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segunda-feira, 7 de novembro de 2011Postado por Meu Transporte às 22:23 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Rodízio de veículos em Santos é descartado pela Prefeitura
A avaliação do prefeito João Paulo Papa, contrário à ideia, é distinta de seu secretário de Meio Ambiente, Fábio Alexandre Nunes, o Professor Fabião (PSB), empolgado com o resultado da pesquisa IPAT.
Também se mostra favorável à medida o secretário estadual de Meio Ambiente, o santista Bruno Covas (PSDB).
A pesquisa, publicada ontem, sinaliza uma rápida mudança de avaliação do santista ao tema em apenas quatro anos. Quando o IPAT ouviu os munícipes em 2007, apenas 20% dos entrevistados eram a favor, e 75,5% haviam se posicionado contra o sistema rotativo.
Papa vê como principal resultado do levantamento a mudança de mentalidade. Ele destaca que, até então, qualquer pesquisa feita com os motoristas sempre trazia como resultado pedidos de melhora na infraestrutura para os automóveis, como alargamento de vias e estreitamento das calçadas.
O chefe do Executivo sinaliza uma tendência não só nacional, mas presente em outros países, na qual o carro passa a ser considerado um dos principais vilões das cidades. “Uma mudança de mentalidade tal como aconteceu com o cigarro, visto hoje com sérias restrições pelo malefício provocado”.
Fatores como o aumento da população nas principais cidades e, consequentemente, da frota urbana podem reverter a imagem hoje positiva do carro. “Deixará de ser uma imagem de prestígio e se tornará símbolo da ineficiência, devido aos congestionamentos e poluição”.
Apesar disso, Papa ainda se posiciona contrário ao rodízio por considerar efeito somente a curto prazo. “O resultado imediato da retirada dos carros de circulação se anula com o aumento da frota de veículos”.
Segundo o prefeito, Santos tem condições de inovar na resolução do problema dos congestionamentos, e não apenas copiar modelos.
Uma mudança na análise do transporte público é um dos caminhos. “Muitos falam hoje do transporte coletivo, mas não o usam. Temos uma frota com média de um ano de uso e ouso afirmar: é a frota mais nova do País, com ônibus seguros e limpos”.
As reclamações quanto à pouca frequência dos coletivos no período noturno e fins de semana são rebatidas por Papa. “A procura cai muito e manter a mesma frequência dos horários de semana resultaria na elevação do custo do sistema, onerando a passagem”.
Responderia ‘não’
Caso fosse questionado pelo IPAT, Papa responderia contrariamente ao rodízio. “Diria não, neste momento; como munícipe, como prefeito e como engenheiro da área”.
O “uso moderado” do carro, segundo o chefe do Executivo, afastaria as medidas extremas de rodízio e pedágio urbano.
O secretário estadual Bruno Covas (Meio Ambiente)esponderia favoravelmente ao rodízio, caso fosse abordado por um pesquisador do IPAT.
Ele lembra, porém, o fato de o sistema ter a questão ambiental como principal objetivo, quando a medida foi implantada na Capital. “Depois acabou continuando pela questão da mobilidade urbana”.
Segundo o secretário estadual, 80% da poluição das regiões metropolitanas têm como causa o setor de transporte. “Notamos isso com o programa de inspeção veicular”.
O aumento da adesão do santista à ideia do rodízio de veículos, na avaliação de Bruno Covas, se dá hoje pela questão da mobilidade.
“O santista está preparado para o rodízio, a pesquisa do IPAT mostra isso. Temos levantamento apontando o quanto a população da Baixada Santista usa a bicicleta”.
A sugestão do secretário é um programa de adesão voluntária para ver a receptividade da ideia.
Vereador licenciado e secretário municipal de Meio Ambiente, Fábio Alexandre Nunes, o Fabião, lembra de sua proposta, apresentada em 2007, instituindo rodízio ambiental, por três meses, no inverno. Nessa época do ano a dispersão dos poluentes é menor.
A matéria criou polêmica, acabou sendo retirada da pauta da Câmara e ele se considera até um “sobrevivente” no Legislativo por ter sido reeleito, devido à grande repercussão negativa naquele ano.
A capacidade de fazer o munícipe organizar seus deslocamentos com o rodízio é a principal vantagem da medida, na avaliação de Fabião.
“Rodízio não é solução, é paliativo em um processo de sensibilizar a sociedade para perceber outros modais, como a bicicleta e um transporte coletivo eficiente”.
Segundo ele, o uso do veículo tem de ser desestimulado. “As questões a serem feitas são: trânsito é problema? E carro é a solução?”.
Poucos munícipes têm, segundo ele, noção da poluição “difusa” resultante dos carros. “É perceptível em dias de chuva: uma mancha de óleo. Esse material cai nas galerias de água pluvial e vai para o mar”.
Empresas
A classe empresarial também poderia contribuir para o fim dos congestionamentos. Fabião propõe o término dos horários formais nas empresas, onde a imensa maioria dos funcionários cumpre jornada das 8 às 18 horas. “Caso Santos se tornasse o primeiro município, fora das capitais, a assumir o rodízio de veículos, retomaria seus status de cidade de vanguarda”.
Postado por Meu Transporte às 22:09 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Em Fortaleza, Nova linha de ônibus começa a circular em Messejana
A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) colocou em circulação a linha (670) Sítio São João/Centro/Expresso, que terá parte de seu percurso sem paradas para embarque e desembarque, especificamente o trecho compreendido entre a BR - 116 e a rotatória da Aguanambi.
A linha circulará de segunda a sexta-feira, até as 20h55, e aos sábados, até as14 horas, saindo do Conjunto Maria Tomásia, passando pelo Sítio São João, Santa Maria, indo ao Centro e às avenidas Padre Pedro de Alencar, Frei Cirilo e Aguanambi.
Postado por Meu Transporte às 19:19 0 comentários
Marcadores: Ceára
Paralisação de ônibus deixou 170 mil sem ônibus em Campinas
Uma reunião entre a empresa e os funcionários, decidiu suspender por 3 dias as demissões. Uma sindicância foi aberta, para os atingidos da acusação, provarem o contrário. O Sindicato dos Condutores de Campinas, não está envolvido na paralisação, portanto não se trata de greve, justifica Paulo Barddal. Os trabalhadores paralisados e a VB Transportes chegaram a um acordo. Com isso as linhas paradas voltaram a operar ainda na tarde desta segunda.
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Postado por Meu Transporte às 13:46 6 comentários
Marcadores: São Paulo
Projetos de mobilidade urbana nas capitais estão atrasados
Das 12 cidades que abrigarão os jogos do Mundial de 2014, apenas cinco iniciaram algum tipo de obra para garantir o deslocamento de turistas e torcedores ao longo dos 30 dias do torneio. Das quatro capitais confirmadas para sediar a Copa das Confederações, duas começaram a tocar as empreitadas.
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O valor total que será investido em obras de mobilidade em Belo Horizonte ultrapassa os R$ 2 bilhões |
Como um minilaboratório para o Mundial do ano seguinte, a Copa das Confederações é uma disputa mais curta — metade do tempo — e com apenas oito seleções. Mesmo assim, a Fifa já avisou que será o momento para testar várias situações dos jogos, como agilidade nos deslocamentos do aeroporto até os hotéis, e dali para os estádios.
Além disso, mesmo a Copa das Confederações sendo disputada apenas em Brasília, em Fortaleza, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, o palco da decisão, não seria exagero pensar que os turistas que vierem prestigiar os jogos irão querer conhecer outras cidades e poderão ter uma surpresa negativa com as dificuldades de mobilidade nessas regiões.
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Das 12 cidades sedes da copa, apenas 05 estão com obras em andamento |
O Rio de Janeiro, que abrigará tanto a partida final da Copa das Confederações quanto a decisão do Mundial de 2014, tem apenas um projeto de mobilidade urbana, o BRT Corredor Transcarioca. Com um orçamento total de R$ 1,582 bilhão, a obra — uma avenida exclusiva para ônibus que ligará a Barra, na Zona Oeste, à Penha, na Zona Norte — tem conclusão prevista para novembro de 2013.
VLT
Brasília comemorou intensamente o direito de sediar a abertura da Copa das Confederações e assistir ao jogo da Seleção Brasileira. A capital federal receberá também sete jogos do Mundial de 2014, sendo um garantido do Brasil na primeira fase a e a decisão de terceiro lugar. Mas os dois únicos projetos de mobilidade urbana da cidade só estarão prontos, de acordo com o cronograma divulgado no mês passado, em dezembro de 2013. Apesar de a licitação não ter sido lançada, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto até a Asa Sul, continua com o início das obras previsto para dezembro e conclusão agendada para dezembro de 2013. Já a ampliação da DF-047, que liga o Aeroporto ao Plano Piloto, está prevista para ficar pronta em plena Copa das Confederações, em junho de 2013.
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O monotrilho, principal obra de mobilidade em Fortaleza, deve ter licitação até o fim do ano (foto: Fábio Lima) |
Em Fortaleza, a expectativa até o momento é de que todas as obras sejam iniciadas ainda esse ano, mas nenhuma estará pronta antes da Copa das Confederações. Três delas estão previstas para terminar em junho — mês em que o torneio será iniciado — e as outras três em agosto, quando boa parte dos turistas e todas as seleções estrangeiras já terão deixado o país.
Dez dias atrás, a presidente Dilma Rousseff ficou irritada com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que anunciou a possibilidade de Salvador e Recife também entrarem como sedes da Copa das Confederações. Mas impôs uma ressalva em rede de tevê mundial: “Se elas concluírem a tempo a construção dos estádios”. Dilma interpretou essa mensagem como mais uma estocada pública da entidade, expondo a possibilidade de o governo não conseguir cumprir a sua parte no cronograma das obras.
Os estádios deverão estar prontos, já que, pelo cronograma previsto, eles serão concluídos em dezembro de 2012. O mesmo não pode ser dito das obras de mobilidade. Na capital pernambucana, o Terminal Cosme e Damião, do Metrô, tem previsão para entrar em funcionamento em novembro de 2012. Mas todas as outras intervenções de infraestrutura ficarão prontas em 2013. A única já iniciada, a Corredor Via Mangue — uma via expressa com aproximadamente 4,5 km — só fica pronta em setembro de 2013.
Em Salvador, existe apenas um projeto dentro do PAC Mobilidade Urbana: o BRT do Corredor Estruturante, exclusivo para ônibus ligando o aeroporto à zona norte da cidade. Com investimento de R$ 570,3 milhões, estará liberado para uso pela população em fevereiro de 2014.
Postado por Meu Transporte às 07:34 2 comentários
Marcadores: Amazonas, Bahia, Ceára, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo
Em Campinas, Protesto deixa distritos e Corredor Abolição sem ônibus
Postado por Meu Transporte às 07:33 2 comentários
Marcadores: São Paulo
Deficientes sofrem com os ônibus adaptados no Rio de Janeiro
— Em vez de o motorista esperar eu me posicionar, já acionou a plataforma. Isso é falta de treinamento: os carros têm o elevador, mas os condutores não sabem mexer. Me sujei todo. Sempre trago roupa extra, por precaução.
Convidado pelo EXTRA, Marajó percorreu pontos de ônibus de diferentes áreas da cidade, além da Penha. Em Bangu, na Rua Francisco Real, o elevador de acesso de um ônibus da linha 803 (Senador Camará - Alvorada), da empresa Transportes Barra, não retornou à posição inicial de escada, mesmo após o motorista e fiscais que estavam no ponto tentarem contornar o problema à força. Após alguns minutos, o motorista pediu para que Marajó fosse retirado do ônibus e pegasse o próximo (da mesma linha, mas da empresa Andorinha Rio), cujo elevador funcionou regularmente.
Já no centro da cidade, na Rua do Riachuelo, o motorista da linha 497 (Penha - Cosme Velho), da City Rio, não possuía a chave para acionar o elevador. Então, um time formado pelo motorista, passageiros e um pedestre colocou o agente da Lei Seca para dentro do ônibus com a força dos braços.
No Flamengo, na Avenida Beira-Mar, Marajó quase precisou de uma nova muda de roupas. Ao embarcar num ônibus 107 (Central - Urca), da Gire Transportes, sua cadeira de rodas escorregou novamente e ele por pouco não caiu novamente.
— Os motoristas não sabem acionar o elevador, não esperam o cadeirante se posicionar. Eles não estão preparados. — lamenta Marajó, resumindo sua sina com o descaso do transporte público:
— Já estou acostumado a cair — afirma.
A queixa não é em vão. Marajó viveu quase 30 dos seus 47 anos em cima de cadeiras de rodas. Antes, tinha medo de sair sozinho, mas a partir de 2000 começou a se aventurar pelas tortuosas ruas da cidade. A timidez que dizia ter foi embora depois que começou a trabalhar como agente-cadeirante em operações da Lei Seca em bares, restaurantes, colégios e palestras. Hoje, Marajó é um homem falante que faz questão de ressaltar a importância das necessidades dos deficientes físicos e do ditado "se beber, não dirija".
Prazo para adequação de toda a frota é 2014
O Decreto Federal 5.296 de dezembro de 2004 determina apenas que os novos ônibus que entrarem em circulação no país devem ser acessíveis aos cadeirantes. O prazo para que toda a frota esteja dentro dessa especificação vence em 2014.
De acordo com o presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, deputado Márcio Pacheco (PSC), as denúncias recebidas pela pasta tratam principalmente de equipamentos quebrados e de funcionários despreparados.
— Precisamos ouvir a população. Toda quinta-feira, às 14h, acontece uma reunião ordinária da comissão aberta à população — avisa.
O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-RJ, Geraldo Nogueira, também acredita que é através da mobilização que as empresas podem se sentir pressionadas:
— Quem se sentir lesado deve entrar com uma ação em um Juizado Especial Cível.
Apesar dos problemas, o Rio Ônibus, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município do Rio de Janeiro, informou que "todos os 8.600 ônibus que operam em linhas municipais do Rio já estão em conformidade com as normas e regulamentos técnicos da legislação federal".
A empresa Transportes Barra informou que no ônibus que apresentou problema em Bangu "o defeito no carro em questão foi identificado e o reparo, realizado". No caso do motorista que não tinha a chave da plataforma, na Rua do Riachuelo, na Lapa, a empresa City Rio informou que os veículos foram vistoriados e passarão a levar as chaves fixadas próximo ao equipamento. Sobre os ônibus onde o cadeirante caiu do elevador, na Penha, e que ele escorregou, no Flamengo, a Gire Transportes informou que já providenciou o reparo dos equipamentos.
Para pesquisadora, ideal é veículo com piso baixo
A superintendente do Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Teresa Costa do Amaral, também encara como uma privação ao direito básico de ir e vir, assegurado pela Constituição brasileira, os impedimentos ocasionados pela falta de acessibilidade nos ônibus cariocas. E ressalta que o elevador para a cadeira de rodas não é a solução ideal:
— O motorista não sabe usar o equipamento, não há manutenção e há demora na operação. O ideal é o ônibus de piso baixo, já adotado em Curitiba. Mas as empresas resistem, pois dizem que o asfalto é irregular.
Para a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Georgette Vidor, o objetivo é que a cidade não tenha ônibus com elevador para cadeirantes no futuro e acredita que essa seja a tendência entre as empresas:
— Já temos 40 ônibus com piso baixo na cidade, o que é uma vitória. A questão é que, quando a lei foi feita, deu a opção do elevador, que é mais barata e, por isso, a mais adotada — disse. — Cada secretaria deve ter preocupação com a pessoa deficiente. Mas temos que entender também que esse não é um problema exclusivo do Brasil. Existem países de primeiro mundo que ainda não são completamente acessíveis.
Fonte: Extra Online
Postado por Meu Transporte às 07:25 0 comentários
Marcadores: Acessibilidade, Rio de Janeiro
No Metrô de BH, Vale a lei do mais forte na hora de embarcar
A ânsia das pessoas que embarcam, nessa situação, se sobrepõe ao que manda o bom senso e a regra que fica pintada no piso de uma das estações onde mais passageiros se aglomeram à beira do embarque, a Vilarinho: “Deixe sair para depois entrar”. A confusão envolve homens, mulheres e idosos. “A gente começa a sair e precisa desviar para o canto, senão a turma que entra te empurra de volta para o trem”, afirma o aposentado Alberto Gonçalves, de 65 anos.
Ao longo das estações, os trabalhadores, estudantes e aposentados enfrentam mais incômodos. Veja no quadro ao lado as deficiências e perigos dos locais de embarque e desembarque de passageiros.
A falta de sanitários também é crítica. Eles só estão presentes em três locais. Na Estação Eldorado, onde o serviço custa R$ 0,20, na São Gabriel, em que é preciso descer até a parte destinada à integração com os ônibus, e na Vilarinho, onde há um banheiro químico sujo e malcheiroso para os homens e dois para as mulheres.
CADEIRANTES
Se as pessoas que não têm dificuldades para se deslocar enfrentam obstáculos nas estações belo-horizontinas, quem precisa usar cadeiras de rodas, muletas e portadores de deficiência visual passam por desafios ainda maiores. Apenas nove dessas plataformas têm pisos táteis para orientar quem tem baixa visão ou não enxerga. Eles precisam ser guiados pelos seguranças e funcionários.
Ir e voltar do trabalho, para o auxiliar administrativo José Wander Maas Souza Júnior, de 26 anos, que precisa de uma cadeira de rodas para se mover, é uma ginástica que deixa os braços dormentes. “As rampas em espiral desgastam muito a gente. As calçadas para chegarmos até as estações são todas esburacadas. Se passar por lá, posso cair. Prefiro ir pela rua, desviando dos carros mesmo”, afirma.
Quando o metrô se alinha na plataforma, José Wander espera a multidão passar por ele e vai sozinho até a última porta. Os passageiros se apertam o quanto podem para que ele caiba. Como não há espaço reservado para cadeirantes, o auxiliar improvisa. Uma das mãos segura firme no aparato de metal e a outra trava a roda da cadeira. “Se bobear um minuto, com a aceleração ou com a parada do metrô, posso tombar e me ferir. É uma falta de senso os carros de um metrô não terem espaço próprio para portadores de necessidades especiais”, reclama.
RAIO X
Meio de transporte vital em Belo Horizonte tem problemas como falta de banheiros e extintores inoperantes nas estações
Passageiros
5 milhões
é o número de passageiros de metrô por mês
40% deles, ou 2 milhões,
usam a integração com o sistema de ônibus
7,5 mil
viagens são realizadas mensalmente
Estações (Linha 1)
Vilarinho*, Floramar, Waldomiro Lobo, 1º de Maio, São Gabriel*, Minas Shopping, José Cândido da Silveira*, Santa Inês, Horto, Santa Tereza, Santa Efigênia, Central*, Lagoinha* (Rodoviária), Carlos Prates, Calafate, Gameleira, Vila Oeste, Cidade Industrial, Eldorado* (Contagem)
(*) Integração com o sistema de ônibus
Situação das 19 estações
7 permitem integração com os ônibus
3 são equipadas com banheiros
6 têm bebedouros
9 possuem piso tátil
2 o ferecem rampas internas para deficientes
6 são ligadas por rampas externas para deficientes
10 telefones públicos estavam inoperantes
6 possuem escadas rolantes
1 escada rolante estava parada
13 elevadores funcionavam
2 elevadores não estavam operantes perigos
20 extintores estavam inoperantes
15 indicavam necessidade de recarga ou zero de conteúdo
5 locais para extintores estavam vazios
2 caixas de mangueiras de incêndio não continham o equipamento
Postado por Meu Transporte às 07:08 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais, trem/metrô
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BRT Aricanduva
Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba
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