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Investimento em transporte público e restrição da circulação de carros são alternativas para aliviar os congestionamentos na cidade do Rio de Janeiro

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Investimento em transporte público e restrição da circulação de carros são alternativas para aliviar os congestionamentos na cidade do Rio de Janeiro, que será sede da Olimpíada de 2016. A pedido do R7, consultores de trânsito listaram dez diretrizes que podem ajudar a ordenar o fluxo de carros na capital com vistas à Copa de 2014 e aos jogos olímpicos.

Especialistas são unânimes quanto à necessidade de se restringir a circulação de automóveis e de se implantar políticas mais rigorosas para disciplinar o trânsito - medidas consideras impopulares pela população.

Também é preciso investir na interligação dos modais. Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela USP (Universidade de São Paulo) e perito em acidentes, critica o fato de linhas de metrô e de trem que ligam o centro à zona norte correrem lado a lado.

- Temos de ampliar a rede pensando na população da periferia, não apenas do centro. Para isso, as autoridades têm de investir em estações [de metrô] em todos os bairros. O Rio de Janeiro está defasado. Não me intimido em dizer que está pelo menos 30 anos atrasado.

O resultado disso é: com a falta de opção de transportes, milhões de carros inundaram as ruas cariocas, aumentando os congestionamentos. Apoiados na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada, os governos do Estado e do município lançaram um pacote de obras que totaliza R$ 10,8 bilhões para melhorar o transporte público.

Consultores apontam uma longa lista de medidas para (tentar) desatar o nó do trânsito da capital antes que o sistema entre em colapso. Não há dúvida de que há sugestões impopulares. Quando a doença fica grave, o remédio tende a ser amargo.

Dez soluções para desatar o nó do trânsito no Rio

Integrar os meios de transporte
Para diminuir a lotação do metrô, ônibus e dos trens, além de retirar veículos das ruas, é fundamental planejar o sistema de forma integrada. Atualmente, metrô e trem têm muitos trechos concorrentes entre si. O grande número de ônibus e táxis também atrapalham.
Um planejamento de zoneamento urbano com base nos planos de expansão do sistema de transporte seria uma das saídas, segundo Alexandre Rojas, engenheiro de transportes da UERJ(Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
-  A melhor solução é pensar em meios de interligar as redes, criando uma malha de transporte de massa eficaz. A expansão das linhas de metrô com a expansão das redes de transporte, e não é isso que está acontecendo.
Restringir a circulação de veículos
Muitas são as formas de restringir a circulação de veículos nos centros das grandes sidades, mas as que dão resultados imediatos são o rodízio e o pedágio urbano.
Os benefícios ao desafogar as ruas são inegáveis, basta verificar a experiência de outras metrópoles. Quando o rodízio chegou a Saõ Paulo, 24 horas após a implantação, 20% da frota parou de circular no município.
Por sua vez, Londres retirou 60 mil veículos do centro da cidade, depois que implantou pedágio urbano. Cingapura, Oslo e Estocolmo seguiram modelo, mas já contavam com invejável sistema de transporte.
Vale dizer que pedágio urbano já existe na linha amarela desde sua inauguração em 1997. No momento, dez anos depois, não inibe mais os motoristas, já que o fluxo de veículos chega a 100 mil por dia.
 Criar Corredores de ônibus Expressos
Para aumentar os deslocamentos, a prefeitura e o governo do Rio se comprometeram a construir em tempo para a olimpíada de 2016 os famosos BRT’s, que já haviam sido prometidos para os jogos Pan-Americanos de 2007, mas que não ficaram prontos. O mais famoso deles é a Transcarioca (Corredor T5), que deve reduzir à metade o tempo do trajeto da penha – Barra da Tijuca, que hoje dura 1h36.
Esses sistemas vão chegar em 2016 já no seu limite. Quando falamos em legado, falamos em algo para além, para o futuro. A cidade precisa ter elementos que permitam a locomoção das pessoas melhor que dessa forma.
Até a olimpíada de 2016, o setor de transportes públicos no Rio receberá R$ 30 Bilhões para desenvolvimento, segundo a secretária de transportes.
Expandir as linhas de metrô para toda cidade
Ao mesmo tempo em que as ruas do rio receberam 43% mais carros em dez anos e quase 200 mil novos habitantes, o sistema metroviário cresceu menos de 3 km. Paralelamente, mais de 12 milhões de viagens são feitas com ônibus, automóveis e outros veículos, segundo o especialista Sérgio Ejzenberg, enquanto apenas 600 mil passageiros utilizam o metrô diariamente.
- A única solução possível é o transporte de massa. É possível e é economicamente e ecologicamente viável. É muito mais barato transportar muita gente por metrô do que qualquer outro tipo de transporte.
Planos para crescer existem. A linha 3, que ligará a Praça Quinze a São Gonçalo, está orçada em mais de R$ 3 bilhões, passando sob a baía de Guanabara e cortando Niterói com uma linha terrestre. “Barato não é, mas existe rede integrada sem metrô eficiente”, aponta Ejzenberg.
Melhorar a qualidade dos trens
A promessa da SuperVia é investir R$ 2 bilhões até a Olimpiada. Se concretizada, será uma vitória para o carioca, já que um trem com quatro composições comporta até mil pessoas, o equivalente a 15 ônibus. O engenheiro de transportes da Coppe/UFRJ, Paulo Cezar Ribeiro critica as longas viagens de ônibus.
- O sistema de transporte por trem tem que melhorar para atender à população da zona oeste. É bem mais rápido e mais eficiente, além de levar mais gente. Não é possível colocar um ônibus para fazer uma viagem de Santa Cruz ao centro. É uma volta de mais de 60 km.
Nos anos 80, o sistema ferroviário transportava mais de 1 milhão de passageiros, mas a falta de investimentos fez o número cair para 145 mil em 1998. Atualmente o número de usuários já é próximo a 450 mil por dia.
Modernizar o controle de tráfego
Se nenhum carro enguiçar, se nenhum farol parar e se não tiver nenhuma consessionária fazendo reparos, na hora do rush, a velocidade média da Rua São Clemente, em Botafogo, não passará de 13 km/h, segundo a CET-Rio.
Quase 200 câmeras da companhia estão 24 horas de olho no trânsito da cidade e outros 2.200 sinais são responsáveis pelo fluxo de veículos na capital fluminense. Parece muito, mas não é, já que apenas metade dos semáforos é programada por computadores, podendo aumentar ou diminuir o tempo de abertura a distância.
“O ideal é que toda a rede pudesse ser programada a distância”, diz Alexandre rojas. No entanto, o investimento vai doer no bolso da prefeitura: um sinal inteligente custa de R$ 50 mil a R$ 110 mil.
Regulamentar o transporte alternativo
Regulamentar o transporte alternativo na região metropolitana não vai solucionar apenas o trânsito, mas também vai evitar crimes. De acordo com o Detro(Departamento de Transportes Rodoviários), só em Niterói e São Gonçalo, já ocorreram mais de cem homicídios relacionados à exploração do transporte alternativo.
O número de vans e kombis piratas que dominam as ruas do Rio e das cidades vizinhas chegam a 25 mil. Estima-se que para cada van ou Kombi (6.000), existam outras três irregulares. “ A falta de planejamento do sistema faz com que surjam os transportes alternativos e irregulares”, salienta Alexandre Rojas. Se fosse integrado à rede, ajudaria a chegar a bairros de difícil acesso, como Santa Teresa e outros morros da cidade.
Tirar das ruas os carros em más condições e irregulares
Uma medida de essencial importância para manter a fluidez do trânsito é retirar os carros velhos das ruas. Isso significaria diminuir gastos com veículos enguiçados em vias importantes, além de evitar engarrafamentos desnecessários.
A maneira mais fácil de forçar a renovação é a vistoria obrigatória. Mesmo assim, mais de 52% dos motoristas não se apresentam.
Estima-se que 35% da frota(600 mil veículos) rode de maneira irregular – não pagaram IPVA, multas e licenciamento. Se a fiscalização for mais rígida, o número de carros nas vias certamente diminuiria.
Fazer campanhas educativas
Educar motoristas é trabalhoso e lento, mas não há dúvidas de que é mais eficaz e mais barato para o estado. Para o ano de 2011, segundo o Detran-RJ, a verba para programas de educação chega a R$ 2,5 milhões. Esse dinheiro vem das multas aplicadas na cidade do Rio, mas é insuficiente para colocar uma campanha completa em pé, o que pode ultrapassar os R$ 11 milhões. Uma boa alternativa é buscar parcerias na iniciativa privada.
Educar tem como prioridade diminuir drasticamente o número de acidentes e infrações. Comparada com a frota, o Rio tem uma taxa de acidentes de trânsito com vitimas (cerca de 943 para 100 mil) superior a São Paulo que é de 822 para 100 mil.
Nos sete primeiros meses, mais de 1 milhão de motoristas foram multados na cidade do Rio, aponta o CET-Rio.
Melhorar a fiscalização
Quando a educação não funciona, não resta outra alternativa senão ser rígido com o infrator. No Brasil e no resto do mundo, quando’’dói no bloso’’ o respeito à lei aumenta. Quando os motoristas respeitam as sinalizações, o número de acidentes cai e a velocidade média nas vias aumenta.
Segundo o BID(Banco interamericano de Desenvolvimento). O Brasil tem a maior e mais bem-sucedida rede urbana de fiscalização eletrônica do mundo. E os governantes sabe, usá-la. A prefeitura do Rio assumiu em 1998 a função permanente de multar e punir quem comete infrações de trãnsito, o que garante anualmente receita superior a R$ 75 milhões.
Nesse período, já foram lançadas no sistema mais de 8,5 milhões de multas. As infrações campeãs são excesso de velocidade, avançar o sinal vermelho e estacionamento irregular.

Informações do Portal R7.com

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Em Curitiba, Estações tubo deverão ter mudanças .

A Urbs vai abrir nesta segunda-feira (12) o prazo para apresentação de projetos piloto de sistemas eletrônicos de abertura e fechamento de portas de estações tubo da Linha Verde. O objetivo é avaliar novas tecnologias para estações como as cinco já existentes – São Pedro, Xaxim, Santa Bernadethe, Fanny e Marechal – e outras oito estações previstas no trecho Norte, entre o Jardim Botânico e o Atuba.

Como acontece com outros projetos piloto – câmeras de vigilância em ônibus, estações e terminais; e telas de LCD para transmissão de vídeo nos ônibus - também os projetos para portas de estações tubo no modelo das estações da Linha Verde serão publicados no site da Urbs. A apresentação dos projetos deve ser feita dentro de normas específicas disponíveis na página inicial do site www.urbs.curitiba.pr.gov.br no item Normas para Implantação de Projetos Piloto.

Maiores, mais amplas e confortáveis, com portas dos dois lados e desenho que permite embarque e desembarque em nível mesmo em ônibus que têm degraus, estas estações foram implantadas a partir de um projeto inovador e passarão a contar também com tecnologia diferenciada na abertura de portas.

Formadas por dois tubos geminados, as estações têm película interna que reduz a incidência da luz solar e aumenta o conforto térmico propiciado também por coberturas com chapas de aço cobertas com material isolante. Elas também são climatizadas com renovação do ar que passa por um sistema de desinfecção garantindo a entrada de ar 100% puro a cada 90 segundos.



          
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VLT de Brasília não estará pronto antes de 2014

Somente um trecho do trajeto previsto para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será concluído até a Copa do Mundo de 2014. O percurso terá 6,4km e levará os passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao Terminal Sul do Metrô, localizado na altura da Hípica. O edital para a escolha das empresas que executarão a obra será publicado até o fim deste mês e, como está em fase final de estudos, ainda não há uma estimativa de quanto o empreendimento custará aos cofres do governo.

A promessa de implantação do VLT ao longo da avenida W3 Sul até os jogos mundiais foi descartada ontem pelo secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho. Segundo ele, as pendências de ordem urbanística e ambiental dificilmente serão saneadas a tempo de iniciar e finalizar o projeto até o início da competição. “Esse é um ponto de vista técnico. Se o governador determinar que é para fazer, nós iremos tomar as providências necessárias para começar e terminar as obras a tempo”, ressaltou.

Na avaliação de Vazquez, insistir na ampliação da linha ao longo da W3, como chegou a ser cogitado inicialmente, é correr o risco de ter a construção embargada pela Justiça. “Se isso acontecer, causará transtornos para a população e o visitante ainda vai se deparar com uma via toda revirada. Se o viaduto da Asa Sul já causa toda aquela confusão, imagina o que aconteceria na W3”, ponderou. Além das restrições impostas pelo tombamento e pela legislação ambiental, as escavações do subsolo revelaram problemas complexos relacionados à Companhia Energética de Brasília (CEB). “Toda a rede que abastece a Asa Sul é antiga e terá que ser substituída”, citou Vazquez.

ConexãoA prioridade agora é iniciar e concluir o trajeto Aeroporto/Terminal Sul porque, de lá, será possível promover a conexão dos passageiros, via Metrô, até o Setor Comercial Norte. “Na Rodoviária do Plano Piloto, já existe a concretagem no subsolo para que os trens sigam até a Asa Norte. Vamos precisar expandir a linha em 1km e fazer um pátio para a manobra dos vagões”, explica Vazquez.

No total, o projeto prevê a construção de cinco estações, sendo uma na Asa Norte, duas em Ceilândia e outras duas em Samambaia, totalizando sete quilômetros de linha. O custo estimado é de R$ 700 milhões, incluindo a melhoria do sistema de sinalização e de comunicação do sistema, o que reduzirá de 4 minutos para 2 minutos o intervalo entre os trens.

Suspeita de fraude
Em 26 de abril, o juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, José Eustáquio de Castro Teixeira, determinou que o Executivo abrisse outra concorrência para finalizar a construção do VLT. Na decisão, o magistrado acata as denúncias do Ministério Público em relação a possíveis fraudes no contrato firmado entre o Metrô e as empresas Dalcon Engenharia LTDA., Altran/TCBR Tecnologia e Consultoria Brasileira S/A, em 2007.

Ampliação em análise
A Secretaria de Transportes estuda a possibilidade de ampliar o percurso dos ônibus do aeroporto até o Centro de Convenções. Segundo o secretário José Walter Vazquez Filho, os veículos já estão se pagando e poderão levar passageiros até o Centro de Convenções quando houver grandes eventos no local. “A linha poderia ser Aeroporto/Setor Hoteleiro/Centro de Convenções”, exemplificou Vazquez. Caso a demanda continue aumentando, o governo poderá ainda incrementar a frota, com mais três veículos executivos que já rodam na Esplanada dos Ministérios. Eles iniciaram a operação em 29 de abril, após forte resistência dos taxistas. Atualmente, circulam no aeroporto, nos setores Hoteleiro Sul e Norte e na Esplanada dos Ministérios.





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Em São Paulo, Corredores de ônibus terão placas sobre circulação de carros em horários específicos

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta semana um projeto de lei que obriga a prefeitura a instalar placas ao longo dos corredores de ônibus informando os horários em que os carros podem circular por essas faixas.
O prefeito agora pode sancionar ou vetar o texto.
Hoje, a circulação nos corredores de ônibus já é permitida diariamente, das 23h às 4h; nos fins de semana, das 15h do sábado às 4h da segunda-feira, e nos feriados, da 0h às 4h do dia seguinte.

Alessandro Shinoda/Folhapress
Os corredores onde a circulação é permitida são Pirituba/Lapa/Centro, Inajar/Rio Branco/Centro, Campo Limpo/Rebouças/Centro, Santo Amaro/Nove de Julho/Centro, Jardim Ângela/Guarapiranga/Santo Amaro, Capelinha/Ibirapuera/Centro, Parelheiros/Rio Bonito/Santo Amaro, Itapecerica/João Dias/Centro e Paes de Barros.


Fonte: Folha.com

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Empurra empurra nos terminais de ônibus de Fortaleza diminuem com a presença de fiscais

Terminal do Siqueira, 7 horas. O burburinho na plataforma de embarque é intenso e o barulho ensurdecedor dos motores de ônibus toma conta do espaço. Na maioria das linhas, há grandes filas de pessoas aguardando a vez para embarcar, o que sempre gerava muita bagunça e empurra-empurra.
Desde maio, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) realiza campanhas de conscientização dos usuários para que respeitem a fila. O resultado são filas mais “civilizadas” no terminal do Siqueira, apesar da grande quantidade de pessoas. Diariamente, 150 mil usuários circulam pelo local.

A linha (073) Siqueira/ Praia de Iracema estava com uma fila quilométrica na manhã de ontem. Segundo a atendente de telemarketing Maria Lídia Anastácio é todo o dia a mesma coisa. E a espera para embarcar é grande. “Mas, agora, está mais organizado. Ficou bem melhor depois que os fiscais começaram a orientar a fila”, afirma.

Os fiscais precisam abusar da garganta para por ordem nas filas dos ônibus. “Gente, vamos liberar o corredor para as pessoas passarem”, grita um deles. “Vamos afastando da porta para as pessoas subirem”, pede o outro. “Quem estiver no corredor, tem que subir, não pode ficar atrapalhando a fila”, explicava o terceiro. Agora, o melhor é ver os furões serem impedidos de cortar a fila. “Aqui você não pode passar, tem que ir para o final da fila”.

E os fiscais fazem falta quando não estão a frente das filas. “No fim de semana, volta a ser terrível”, afirma a modelista Maria José Gomes. Ela também reclama da espera pela linha (332) Siqueira /Lagoa, que já chegou a 40 minutos. “Em 30 minutos eu me desloco até ao trabalho. Às vezes, perco mais tempo esperando pelo ônibus”.

Segundo a Empresa de transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), o trabalho de organização das filas dos terminais por fiscais será contínuo em todos os terminais de integração da cidade. No Siqueira, são 69 fiscais para garantir o embarque seguro dos passageiros.
Riscos

O terminal do Siqueira tem uma arquitetura peculiar. Ele é composto de uma única plataforma de embarque, em formato quadrangular. Separada dela, há uma plataforma de desembarque, onde acontecem alguns problemas.

Primeiro, ao desembarcarem dos ônibus, os usuários tentam atravessar direto para a plataforma de embarque, sem utilizar a faixa de pedestre. O problema é que alguns motoristas de ônibus trafegam em alta velocidade, mesmo dentro do terminal, gerando riscos de atropelamento. No horário de pico, também há uma grande tumulto de veículos na entrada do terminal pela avenida Osório de Paiva. Os portões de entrada e saída de veículos ficam lado-a-lado, gerando engarrafamento de ônibus dentro e fora do terminal.

A Etufor informa que será realizado um estudo para a colocação de grades entre as plataformas, para que os pedestres passem somente pela faixa de pedestre. Iniciativa semelhante já foi adotada no terminal do Papicu.

O órgão também informa que o limite máximo de velocidade dos veículos no interior do terminal é de 20km/h. Caso seja constatado o excesso de velocidade, a Etufor afirma que adota providência necessárias junto ao operador e à empresa de ônibus. Sobre os engarrafamentos na entrada do terminal, a empresa afirma que o portão de saída foi ampliado para facilitar o fluxo de veículos.




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Em Uberaba, Pontos de ônibus começam a receber painéis eletrônicos

Começaram a ser instalados os painéis eletrônicos em pontos de ônibus de diversos locais da cidade. O equipamento será útil ao usuário de transporte coletivo, pois dará condições de saber o tempo real que cada veículo irá demorar e quais linhas passam nos pontos que estão recebendo o equipamento.

Como parte do projeto de monitoramento do transporte coletivo, três painéis já haviam sido instalados como teste, sendo dois no subterminal da rodoviária e um em frente do Centro Administrativo. Este último teve que ser removido em função da ação de vândalos que destruíram o equipamento, explica o diretor do Departamento de Operações de Transporte Coletivo, Claudinei Nunes.

Ao todo serão 30 painéis eletrônicos, mas, nessa primeira etapa, dois painéis nos pontos próximos à Prefeitura, sentido centro-bairro e bairro-centro, já foram instalados e de maneira que dificulte o vandalismo. O terceiro foi instalado na praça Frei Eugênio, em frente do Shopping Manhattan.

Dentro da programação, outros painéis serão instalados nas avenidas Leopoldino de Oliveira e Fidélis Reis, praça do Mercado Municipal, entre outros. Segundo Nunes, em no máximo 60 dias todos os painéis serão instalados e já estarão em funcionamento.



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São Bernardo do Campo terá 11 novos corredores de ônibus

Segundo especialista, medida incentivará o uso de transporte público devido à agilidade que as faixas exclusivas trarão. Em busca de maior agilidade no transporte público, o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, anunciou ontem ampliação no setor de mobilidade urbana.
O anúncio foi feito durante evento que marcou a comemoração de um ano do lançamento do sistema de bilhetagem eletrônica Cartão Legal, no Terminal Rodoviário João Setti. 

avenida João Firmino
Serão 11 corredores de ônibus, nas principais vias da cidade, como Estrada Galvão Bueno, avenida João Firmino, Estrada do Alvarenga; rua Jurubatuba, avenida Faria Lima, rua Dr. Castelo Branco e avenida Senador Vergueiro. “O sistema precisa de estrutura melhor. Os corredores darão incentivo ao transporte coletivo. Hoje, o trânsito em geral está muito lento. Com melhoria da mobilidade, as pessoas vão começar a utilizar bem mais a integração”, declarou.

A cidade conta hoje com 70 linhas de ônibus municipais e cerca de 400 coletivos trafegam pelas ruas. Dos intermunicipais, aproximadamente de 20% são utilizados para deslocamentos dentro da própria cidade. Com isso, o secretário destacou que as linhas da EMTU também passam por reestruturação, juntamente com a empresa.

O corredor de trólebus da avenida Faria Lima deverá ser mais bem aproveitado. “Hoje passam 370 ônibus por hora nessa via durante horário de pico. No corredor da Metra são, em média, 30, no máximo. Então, essa reorganização deve ser feita”, explicou. Ambos processos são viáveis, mas exigem ajustes contratuais entre os governos municipal e estadual, e as operadoras de ônibus e trólebus, que já estão cientes da situação.

De acordo com o professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI) e especialista em transportes públicos Créso de Franco Peixoto, o município está no caminho certo para a melhoria da mobilidade urbana. Porém, faz ressalvas. “Uma das grandes soluções é oferecer o sistema BST (Bus Rapid Transit), usado em Curitiba. Uma de suas premissas é o uso da faixa exclusiva. Porém, não é só isso. Deve haver horários expressos e um serviço que permita bilhetagem antes de entrar nos ônibus, por exemplo”, argumentou. Peixoto destacou que essas medidas trazem qualidade em transporte público e, com isso, “naturalmente o desejo das pessoas em deixar o carro em casa vai aumentar”.

Durante a solenidade, o secretário também afirmou que entrarão em vigor ainda este ano  melhorias na operação do transporte público na região do Alvarenga. Serão implementadas linhas expressas, devido à grande demanda da área.

Município lança Cartão Legal Empresarial

Nesta semana, comemorado o aniversário de um ano do Cartão Legal, sistema de bilhetagem eletrônica de São Bernardo que conquistou 180 mil adesões. A ocasião também serviu para celebrar os 11 anos de funcionamento do Terminal Rodoviário João Setti, onde ocorreu o evento, e o lançamento do Cartão Legal Empresarial, que deverá ser solicitado por empresas e entidades e repassado aos usuários.

A moradora Maria de Fátima Ferreira, do Jardim Silvina, elogiou o serviço. “O sistema é muito bom porque me dá o direito de ir e vir, e em determinado tempo, sem pagar a segunda passagem. Faz seis meses que eu e toda minha família aderimos ao cartão, que dá acesso a São Bernardo inteiro”, pontuou.

Segundo o prefeito Luiz Marinho, os usuários ainda desconhecem que o Cartão Legal é o sistema de bilhete único da cidade. “As pessoas ainda me pedem por isso, sendo que funciona há um ano e, inclusive, foi ampliado”, destacou.

De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas da cidade, Oscar Silveira Campos, um terço da população que utiliza transporte público paga em dinheiro. “A falha não é do sistema de divulgação e nem do de bilhetagem, que é muito bom. O problema vem da malha de transportes, que está sob revisão”, disse.

Segundo o secretário, em relação ao Cartão Legal Empresarial, “há muita solicitação por office boy e pessoas que utilizam serviços da prefeitura pela Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania) ou pela Fundação Criança, e não utilizam o transporte todo dia. Então, devem fazer um cartão em nome da empresa”. O número de aquisições deve ficar entre 20 mil e 30 mil, e o cadastro é feito via web. (BN)



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Engarrafamento de São Paulo cai 17% no horário de pico das 19h

Em 2010, houve redução de 17% no índice de congestionamento da capital paulista, às 19 horas, horário de pico da noite, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A média de lentidão nesse horário caiu de 131 km em 2009 para 108 km.

A CET diz que um dos motivos para a redução nos índices de lentidão foi a entrega da Nova Marginal do Tietê. Outras medidas que contribuíram para a queda foram a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, em março de 2010, e as restrições à circulação de ônibus fretados e caminhões dentro do centro expandido da capital.

Os caminhoneiros têm de obedecer o rodízio das placas em São Paulo desde 2009. Eles também estão barrados na Marginal do Pinheiros e nas Avenidas dos Bandeirantes, Afonso D'Escragnolle e Jornalista Roberto Marinho e em partes do Morumbi, desde setembro.

Velocímetro. A velocidade média do trânsito em São Paulo também aumentou na comparação entre 2009 e 2010. Nas vias de trânsito rápido, a velocidade passou de 36 km/h para 39 km/h no horário de rodízio municipal matutino (das 7h às 10h) e de 14 km/h para 20 km/h, no noturno (das 17h às 20h). Nas vias arteriais, a velocidade média ganhou 2 km/h: de 24 km/h para 26 km/h pela manhã; foram, porém, mantidos os mesmos 16 km/h no segundo rodízio do dia.

Mas nem todas as vias estão mais rápidas: o corredor formado pela Rua da Consolação e Avenidas Rebouças e Eusébio Matoso, por exemplo, está 1 km/h mais lento na hora do rodízio. A velocidade média no ano passado ficou em 18 km/h. Na primeira hora após a liberação (entre 10 e 11 horas), a desaceleração é ainda maior: 15,4 km/h.

13 anos de rodízio. Apesar de o rodízio municipal ter tirado veículos da região central, o tráfego aumentou nas demais áreas da cidade desde que a proibição à circulação passou a vigorar, há 13 anos. Segundo o estudo da CET, no comparativo com resultados anteriores desde 1998, o número de veículos que trafegam pelo centro expandido caiu 5% durante a manhã e 8% à tarde.

Já na área externa ao minianel viário (onde não há rodízio), incluindo Santana, na zona norte; Morumbi, na zona sul; e Tatuapé, na zona leste, o volume veicular médio por hora de pico no ano passado era 15% maior do que em 1998 pela manhã e 18% mais alto, à tarde.

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