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Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Para ficar livre de congestionamentos e da poluição, diversas cidades do mundo todo encontraram como solução trocar os automóveis e aderir à bicicleta como meio de transporte. As cidades são planejadas e apresentam um ótima infraestrutura para que as pessoas transitem com total proteção e segurança pelas ciclovias e ruas. Elas possuem áreas reservadas para ciclistas, placas e sinalizadores e pistas principais. Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar:

1 – Amsterdã (Holanda)

Amsterdã é considerada a primeira cidade do mundo onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Há mais de 600 bicicletas espalhadas pela cidade distribuídas entre 750 mil habitantes. A cidade colabora com a segurança dos ciclistas com diversas ciclovias, locais para estacionar, sinais de trânsito e corredores nas vias públicas destinadas apenas para as bicicletas. Os turistas também podem aderir à bicicleta como um meio de locomoção saudável e é possível conhecer os pontos turísticos e históricos de Amsterdã pedalando pela cidade na companhia de um guia.

2 – Copenhagen (Dinamarca)

Copenhagen é uma cidade totalmente preocupada com o meio ambiente. Apresenta ciclovias extensas, com uma ótima sinalização própria separada das pistas principais e diversos outros programas urbanos que são a favor da bicicleta. A cidade possui um bairro onde não há tráfego de carros, apenas de bicicletas. Os moradores circulam pela cidade seja para ir ao trabalho, escola ou em outros pontos, pedalando. Uma ótima opção para turistas que desejam conhecer a cidade de bicicleta é usar o sistema público gratuito, onde é preciso deixar uma pequena quantia de dinheiro que será devolvida no fim do empréstimo da bicicleta.

3 – Bogotá (Colômbia)

Com 340 km de ciclovias planas e dezenas de parques ao redor, Bogotá incentiva seus moradores e turistas a utilizar a bicicleta como meio de transporte sem poluir o ambiente. Através das ciclovias, que são conhecidas na cidade como “ciclorutas”, é possível transitar para qualquer lugar em Bogotá. Muitos moradores da cidade já aderiram à bicicleta como meio de transporte e para quem vem de fora, a opção são os bicicletários gratuitos.

4 – Curitiba (Brasil)

A cidade de Curitiba apresenta um ótimo planejamento urbano, um convite e tanto para convencer seus moradores a utilizar a bicicleta como forma de evitar o congestionamento de automóveis pela cidade e ainda proteger o meio ambiente. As ciclovias de Curitiba apresentam uma infraestrutura de primeira. É possível encontrar agências de turismo que oferecem passeios ciclísticos para turistas pelos pontos turísticos e históricos da cidade.

5 – Montreal (Canadá)

Montreal foi a primeira cidade da América do Norte a adotar a bicicleta como sistema público de transporte. Com ciclovias renovadas, ambientes seguros e favoráveis para os ciclistas, a cidade canadense se destaca por possuir um sistema de aluguel com cerca de 5 mil bicicletas à disposição dos moradores e turistas em mais de 400 estações e com valores bastante acessíveis. Ele é chamado de “bixi”, que é a união das palavras bike + taxi. É possível pedalar por Montreal e fazer passeios incríveis pelas ciclovias ao redor de parques, lagos e aproveitar a cidade sem prejudicar o ambiente.

6 – Portland (Estados Unidos)

As bicicletas em Portland são bem equipadas e vêm sempre acompanhadas de acessórios de segurança como capacete, cadeado, bomba para encher o pneu, capa de chuva e mapa de localização. A cidade norte-americana apresenta uma ótima infraestrutura e uma grande curiosidade é o respeito que os motoristas têm ao dividir a pista com os ciclistas. Seguindo pela área sinalizada na pista, é possível pedalar tranquilamente e com segurança. Atualmente, cerca de 9% dos habitantes de Portland, já adotaram a bicicleta como seu principal meio de transporte. As bikes são oferecidas principalmente para pessoas de baixa renda.

7 – Basileia (Suíça)

Para os turistas que gostam de conhecer novos lugares em cima de duas rodas, a Suiça pode ser uma ótima opção de destino. Ao todo são nove ciclovias nacionais que cortam todo o país e entre as cidades e oferecem uma alternativa saudável de turismo está a Basileia. Além das ciclovias espalhadas pela cidade, a Basileia também possui faixas exclusivas para ciclistas na pista esquerda das vias, que são bem sinalizadas e com mapas indicando as melhores rotas. Sem contar as ciclovias que ligam a cidade a outras partes da Suíça, que mesmo fora do perímetro urbano oferecem segurança e sinalização adequada aos ciclistas.

8 – Barcelona (Espanha)

É possível pedalar em Barcelona por uma ciclovia que cerca toda área metropolitana da cidade, mais conhecida como “anel verde”. Com um sistema de aluguel de bicicletas funcionando desde 2007 na cidade, é possível locar a bike através de um programa chamado Bicing. O usuário deve apresentar um cartão como garantia e após utilizar a bicicleta, a devolução pode ser feita a qualquer um dos 100 postos espalhados por toda cidade. Para garantir total segurança, a cidade espanhola também investiu em um espaço com mais de três mil vagas para estacionar as bicicletas em ruas e garagens subterrâneas.

9 – Pequim (China)

A China possui uma das maiores frotas de bicicleta do mundo, são cerca de 2,4 milhões de “magrelas”. E em Pequim, pedalar já virou tradição. Na cidade é possível encontrar ciclovias bastante amplas e bem sinalizadas, uma ótima maneira para os ciclistas circularem em diversos cantos da cidade respeitando as regras de trânsito e fugindo dos congestionamentos de automóveis.

10 – Trondheim (Noruega)

A cidade norueguesa de Trondheim é cheia de ladeiras íngremes, mas isso não chega a ser um problema para os moradores. Cerca de 18% da população local utiliza a bicicleta como principal meio de transporte. Isso porque a cidade dispõe de suportes metálicos guiados por trilhos, que na verdade funcionam como elevadores para levar os ciclistas ladeira acima.




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Campinas apresenta projetos para Grupo Executivo do PAC da Mobilidade

A Prefeitura de Campinas vai apresentar nesta sexta-feira, dia 13 de maio, em Brasília, o Plano de Mobilidade Urbana da cidade para o Grupo Executivo do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II).  Na reunião, participam o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Torrecillas; o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Alair Roberto Godoy; o secretário de Serviços Públicos, Flávio de Senço; o secretário de Habitação, André von Zuben; além de representantes das secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente, técnicos da EMDEC e representantes dos ministérios do Planejamento e das Cidades.

O município pleiteia recursos na ordem de R$ 430 milhões para a implantação de infraestrutura nos transportes públicos, como corredores de ônibus exclusivos e preferenciais. O valor foi definido pelo PAC II para cidades entre 1 a 3 milhões de habitantes. Junto com Campinas, participam Belém (PA), Goiânia (GO), Guarulhos (SP), Manaus (AM) e São Luis (MA).

No dia 1º de junho está prevista a pré-seleção dos projetos pelo Ministério das Cidades; e no dia 12 de junho, serão divulgados os projetos contemplados com os recursos do PAC II, com a assinatura dos contratos.

Projetos de CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do Bus Rapid Transit (BRT), nos eixos Ouro Verde e Campo Grande. O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury; e a implantação de um corredor preferencial à direita na Região Norte.

Para o Ouro Verde, estão previstos 21,4 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.

A estimativa é que os dois corredores juntos transportem cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também estão definidos no Plano, um corredor preferencial à direita e duas interligações perimetrais, que reduzirão os percursos negativos e diminuirão a demanda nos corredores principais. A primeira interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan; a segunda será a ampliação e duplicação da Avenida Luís Eduardo Magalhães, entre o Satélite Íris e o Jardim Ouro Verde. As duas interligações terão respectivamente 4 e 4,1 km de extensão.

Na Avenida Luís Eduardo Magalhães, 70% do sistema viário será ampliado; e 30% será totalmente novo, com a construção de nova via.

Além de todos os investimentos em infraestrutura do transporte na Região Sudoeste, o Plano prevê, ainda, obras na região Norte, com o Corredor Guanabara - Anhumas. O Corredor terá 5,5 km de extensão, no trecho entre a Rodovia Dom Pedro I (próximo ao Galleria Shopping) até a Avenida Barão de Itapura.

Este corredor será preferencial à direita e construído com uma via nova no antigo leito da ferrovia, complementando a ligação entre as avenidas Nossa Senhora de Fátima e Orosimbo Maia.


Fonte: EMDEC

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Metrô de Porto Alegre custará R$ 1,58 bilhão à União

O Ministério das Cidades confirmou nesta quinta-feira a construção do metrô em Porto Alegre. O valor total da obra deverá ficar em R$ 2,486 bilhões. Porém, com os abatimentos, provenientes das isenções fiscais o valor chega a R$ 1,580 bilhão.

O prefeito José Fortunati, que participou nesta manhã de uma reunião em Brasília, saiu otimista do encontro:

— Os questionamentos foram respondidos com tranquilidade, mostramos que temos um projeto operacional, que, além de servir para integrar o sistema de transporte em Porto Alegre, integra também com a Região Metropolitana.

O Secretário Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima, confirmou o projeto para Porto Alegre.

— Tenho certeza que Porto Alegre será contemplada. O projeto da linha 2 é uma proposta defensável que realmente melhora a qualidade de vida da população.

Com um trajeto de 15 quilômetros, a linha começará na Esquina Democrática, no Centro, e se estenderá até a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, região norte da Capital.

A expectativa do executivo municipal é que o metrô de Porto Alegre comece a fazer suas primeiras viagens apenas em 2017.A construção deve começar a ser executada no segundo semestre de 2012 e levar de quatro a cinco anos para ser concluída.

Fonte: Zero Hora

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No Recife, Linha de ônibus Joana Bezerra/Boa Viagem é sinônimo de caos no transporte público da cidade

quarta-feira, 11 de maio de 2011

É de assustar o que os passageiros da linha Joana bezerra boa viagem passam todos os dias na hora do pico, as cenas que vemos são totalmente absurdas e não condiz com um transporte público de qualidade, pelo contrário, o que os passageiros de ônibus estão passando é uma verdade ir vergonha para o sistema de transporte do Recife, logo de manhã, já se não pode mais vê aonde acaba a fila e quando existe fila, a bagunça e desorganização tanto da empresa Borborema como do CGRT que não conseguem resolver este problema.
Quando os ônibus param para o embarque, começa o empurra empurra, e não importa se têm mulheres, idosos e crianças, a lei é a do mais forte, e é aí que começa o perigo, são passageiros se batendo e até se agredindo para subir no ônibus, deixando muitos usuários assustados em meio às discussões geradas no empurra empurra, e o ônibus só sai quando não dá mais ninguém mesmo, é um em cima do outro literalmente, numa total falta de respeito com os passageiros que ali estão.
O Blog Meu Transporte fez uma vistoria no quadro de horários fornecido pelo Consorcio Grande Recife e constatou que a oferta é boa, porém não é suficiente, no site do consórcio esta linha opera em intervalos de 3 em 3 minutos, porém ainda existem muitos ônibus que não são articulados, e o que está piorando essa situação, é que este tempo de 3 em 3 minutos não está sendo cumprido pela empresa, pois quando o ônibus para o embarque, ele fica mais de 5 minutos para o embarque dos passageiros, pois o sistema adotado hoje pelos fiscais que organizam a fila lá, é que primeiro entram os que estão na fila pela porta do meio, e depois de 3 minutos, tempo determinado por viagem, é que se abre a 3ª porta para o embarque dos chamados apressados ou furões, e é nesta 3ª porta que o ônibus fica preso sem poder sair, e quando sai, vai com as pessoas espremidas, sem conforto nenhum.
E é este desconforto que está tirando muitos passageiros do SEI (Sistema Estrutural integrado), para o funcionário público athaison, é melhor pagar duas passagens e chegar tranqüilo no trabalho, ele relata que o caos já começa no metrô e piora na Joana bezerra, ‘’é uma bagunça, uma falta de humanidade mesmo com as pessoas, eu queria que os governantes passassem o que estas pessoas passam todos os dias.

Resposta do Consórcio Grande Recife de Transportes


Atualmente a linha 080-Joana Bezerra/ Boa Viagem opera com 19 veículos, dos quais 15 são articulados, e realiza 222 viagens todos os dias. Nos horários de pico, a linha passa a operar com um intervalo médio de 3 minutos. Aproximadamente 19 mil pessoas utilizam esta linha diariamente, uma média de 86 passageiros por viagem. A frota é composta por ônibus convencionais, articulados (maiores) e/ou equipados com a plataforma elevatória.
Por se tratar de um terminal de integração pequeno, não há possibilidade de dois ônibus articulados pararem próximos um ao outro para embarque em uma mesma linha. Porém, em horários em que a demanda de usuários é muito grande, a fiscalização permite que a linha 070-Candeias/Joana Bezerra, que não é integrada, passe a operar dentro do terminal para auxiliar o transporte dos usuários. Os veículos que operam por esta linha são menores e podem operar simultaneamente com os da 080-Joana Bezerra/ Boa Viagem.
Um dos principais problemas enfrentados pelos veículos destas linhas é o cumprimento de horários após às 7h20. Os veículos saem do terminal em direção ao bairro de Boa Viagem e acabam ficando presos em congestionamentos no trajeto. Isso dificulta a volta ao terminal e o efetivo cumprimento do quadro de horários.
Para auxiliar a formação e organização das filas no Terminal Integrado de Joana Bezerra, o Consórcio conta com 20 apoios operacionais, que se revezam em turnos diários de 10 apoios. Destes 10, quatro estão sempre focados na linha 080-Joana Bezerra/ Boa Viagem, por ser a linha que apresenta a maior demanda de usuários. Além destes quatro, a empresa operadora ainda disponibiliza mais dois funcionários para auxiliar na organização desta linha, totalizando seis pessoas.
Novo terminal – Joana Bezerra:
Recursos previstos - R$ 8.012.744,13
Status: Projeto executivo licitado
Prazo de conclusão: 12 meses
OBS: O edital de licitação da obra está previsto para ser publicado no segundo semestre de 2011.
O terminal integrado de Joana Bezerra passará por um processo de ampliação de sua estrutura física para melhor acomodar os passageiros, atualmente 89.476 transportados em dias úteis. Porém, não está prevista a ampliação no número de linhas, sete ao todo. A área total do terreno é de 10.317,40 m2 e a área construída deve ser ampliada em  4.699,86m2.
Fonte: Meu Transporte

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Rio lança primeiro ônibus flex GNV e diesel do país

O governo do estado apresentou, na manhã desta terça-feira, no Aterro do Flamengo, o ônibus com tecnologia GNV e diesel que entrará em testes este ano e poderá ser implantado no Rio na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. O novo ônibus foi desenvolvido pelo Programa Rio Transporte Sustentável e tem capacidade para se locomover utilizando até 90% de GNV, emitindo 20% menos gás carbônico que o diesel.
De acordo com o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, a CEG vai garantir o abastecimento, criando 57 garagens para atender dois mil ônibus.
— Esse é um dos mais promissores caminhos para chegar 2016 com uma frota limpa, sem poluentes — acrescentou o secretário.
Lopes explicou que o protótipo passará por testes operacionais durante um ano para aprovação de uso comercial e urbano.
- Finalizados os testes, vamos criar um estímulo aos empresários para a troca da frota. Além disso, o dono dos ônibus será atraído por um veículo que pode consumir menos, com custo operacional menor. A vantagem maior é para o cidadão, que vai respirar um ar muito mais limpo - disse Lopes.
Ainda segundo o secretário, existe uma perspectiva muito boa de se baratear a passagem de ônibus no futuro, com a queda do custo operacional.
O projeto, coordenado pelo governo estadual, foi desenvolvido com tecnologia nacional pela Man Latin América, Robert Bosh AL e Volkswagen. O protótipo já foi homologado pelo Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e faz parte de um programa do governo para tornar sustentáveis 100% da frota de transportes do Rio até 2016, ano em que a cidade vai sediar as Olimpíadas.
A presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, comemorou a iniciativa que, segundo ela, vai diminuir significativamente a emissão de gases de efeito estufa e de particulado, um dos principais problemas de qualidade do ar no Rio.


- Como a frota de ônibus é trocada a cada cinco anos aqui no estado, a expectativa é que o Rio tenha em 2016 a maioria dos ônibus flex, assim como hoje o estado tem quase toda a frota de carros leves com motor flex.
De acordo com dados da Secretaria de Transportes, o estado tem cerca de 748 mil veículos com tecnologia GNV e 421 postos de abastecimento de gás natural veicular. A Ceg, da Empresa Gas Natural Fenosa, vai investir a um custo de cerca de R$ 40 milhões em um sistema de abastecimento para suprir a demanda dessa tecnologia até 2016.
A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) informou que não tem conhecimento do projeto e que por isso não faria comentários sobre a viabilidade de o ônibus com tecnologia flex substituir a frota atual.


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Florianópolis terá greve de ônibus na próxima semana

A primeira turma de funcionários do transporte publico rejeitou as propostas das empresas de ônibus durante reunião na manhã desta terça-feira em Florianópolis. Os funcionários decidiram ainda pela greve que deve ocorrer na semana que vem.
Outras duas reuniões estão marcadas para as 15h30min e 19h. Os encontros fazem parte da assembleia geral organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb).
Os encontros ocorrem na praça das Nações Unidas, no Centro, e não devem atrapalhar a rotina dos ônibus, apesar dos problemas desta manhã.



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Passageiros esperam até 40 min por ônibus em Fortaleza

Os usuários de ônibus de Fortaleza reclamam da demora para conseguir pegar o transporte coletivo. Em média, a espera é de 40 minutos na fila do terminal, isso sem contar com o tempo que se gasta no engarrafamento em horários de pico.
Antes da oito da manhã, o terminal do Siqueira já está lotado. Filas enormes e passageiros de olho nos próximos ônibus. Segundo os passageiros, o tempo de espera é de pelo menos meia hora. E quando o ônibus chega difícil é conseguir embarcar, muitos passageiros para poucos ônibus.
Nem idosos e passeiros com criança nos braços são respeitados. Faixas foram colocadas em pontos estratégicos para chamar a atenção, mas mesmo assim muita gente não segue a lei do bom senso. Os fiscais tentam organizar as filas, mas, no meio da multidão, até eles tem dificuldade.
Segundo a Etufor, o Terminal do Siqueira tem 39 linhas de ônibus e o intervalo de viagem das linhas de maior porte varia de três a sete minutos no horário de pico. Nesta terça-feira (10), por conta da chuva, esse tempo pode ter variado, mas todas as viagens programadas foram realizadas normalmente.



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Metrô de BH chega a sua capacidade máxima com 200 mil pessoas

A companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) admitiu ontem o que os usuários vêm sentindo há algum tempo. O Metrô de Belo Horizonte chegou a seu limite e está com a sua capacidade esgotada. Com a media diária de 167 mil passageiros, em dias úteis, até o ano passado, os trens da capital bateram recorde de lotação e já operam, neste ano, no limite de 200 mil pessoas de segunda a sexta-feira.
Levantamento feito pela CBTU, a pedido de O TEMPO, mostrou que, comparados os meses de abril de 2010 e deste ano, o aumento no número de passageiros chegou a 670.241. Em janeiro de 2011, a média diária de passageiros foi de 128.976. Três meses depois, as roletas da CBTU já marcavam 156.071 usuários. No dia 23 de novembro do ano passado, quando um temporal atingiu a capital, a CBTU contabilizou 220 mil passageiros.
A empresa admite que, nos horários de pico - entre 6h30 e 7h30 e 18h30 e 19h30 -, não há mais espaço para embarques de passageiros, além do que vem sendo registrado desde janeiro deste ano.
Na comparação entre o acumulado do primeiro quadrimestre de 2010 (janeiro a abril) com o mesmo período deste ano, são 2,4 milhões a mais de passageiros circulando pelos 28,2 km que separam as estações do Eldorado (Contagem) e Vilarinho, em Venda Nova. Um crescimento médio de 16,2%. Somente entre 2009 e 2010, a empresa já havia registrado aumento de 37% na demanda.
A CBTU não tem um estudo sobre os motivos do crescimento no número de usuários, mas credita a obras, inauguração da Cidade Administrativa e qualidade precária do transporte coletivo dos ônibus a migração para os trens. "Sabemos que a implantação da Cidade Administrativa (sede do governo), as obras na Antônio Carlos e na Cristiano Machado e o trânsito lento e carregado têm trazido as pessoas para o metrô. É um crescimento natural e espontâneo, já que a qualidade do transporte por ônibus não é boa", justificou o gerente regional de operação, Fernando Pinho.
Na capital, a CBTU descumpre até mesmo uma recomendação de organizações internacionais do setor, que limitam em seis pessoas o número de passageiros por metro quadrado nos vagões. Neste ano, apenas em janeiro, período de férias escolares, a meta não foi descumprida. Em abril (dado mais recente), o índice de distribuição do espaço foi de 7,67 pessoas por metro quadrado. "É uma taxa de conforto teórica, mas temos que cumpri-la".
Nesse cenário, o que não faltam são reclamações. "Às vezes, evito pegar o metrô de tão lotado que está", disse o funcionário público Nilson Silva, 34, usuário do transporte há dez anos. Para ele, a qualidade não é mais a mesma.
Faltam vagões e sinalização
Na mesma proporção em que o número de passageiros aumenta, o atraso da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na gestão do metrô da capital fica mais evidente. A falta de vagões e a precariedade na sinalização tornaram ainda mais complicada a situação do transporte, o que a própria empresa reconhece. "Precisamos de mais trens e de ampliação na sinalização", disse o gerente regional, Fernando Pinho.
A empresa afirma não ter verba para investir mais e reduzir o atual intervalo entre as viagens de quatro para dois minutos, nos horários de pico, medida tida como ideal para diminuir o caos no metrô. "Faltam investimentos".
Para o diretor-presidente da ONG Rua Viva e ex-presidente da CBTU, João Luiz da Silva Dias, o metrô da capital está ultrapassado. "Faltam novas estações e trens. Desde 2007, pedimos verba, mas ainda não veio". (RRo)
Fonte: O Tempo
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