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Fórum sugere valor de R$ 2,80 para tarifa de ônibus em Manaus

sexta-feira, 18 de março de 2011

Após dois dias discussão, o I Fórum de Debates e Estudos Técnicos sobre Valor da Tarifa indicou R$ 2.80 como o valor da tarifa técnica para cobrir os custos com o sistema de transporte coletivo de Manaus. Representantes de 11 entidades discutem desde terça-feira (15) o preço da nova tarifa de ônibus baseado nos estudos da comissão de engenharia da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

O Fórum será encerrado nesta sexta-feira (18) com apresentação da tarifa sugerida. O valor será analisado neste fim de semana pelo prefeito Amazonino Mendes.

De acordo com o superintendente municipal de Transportes Urbanos, Marcos Cavalcante, o valor foi elaborado a partir dos custos do sistema como gastos com combustível, pessoal, equipamentos, além de valores com planos de saúde e bilhetagem. “Esse valor, no entanto, não significa que será cobrado pelas empresas que operam em Manaus. A decisão ficará com o prefeito Amazonino Mendes”, disse. Segundo ele, a tarifa definitiva só será cobrada com a chegada de ônibus novos no sistema.

Metodologias de cálculo, índices e notas fiscais de insumos foram distribuídas entre os representantes da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, Fundação Getúlio Vargas, Câmara Municipal de Manaus, Diretórios Centrais dos Estudantes, Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário Coletivo Urbano de Manaus, Tribunal de Contas do Estado, Ordem dos Advogados do Amazonas e Conselho Regional de Economia .  A ausência de representantes do Ministério Público foi citada durante o Fórum.

Fim da tarifa social 

Na próxima terça-feira (22) está prevista a assinatura do contrato das empresas vencedoras da atual licitação do transporte público da cidade. A partir desta data, estará extinta a "Tarifa Social", que oferece, aos domingos, tarifa especial de R$ 1,10 à população. Segundo a SMTU, o fim do serviço está previsto no edital de licitação.
O ex-prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, que instituiu o decreto, critica a medida. “Isso é deslealdade com a população. Omitiram na licitação. O edital não informa que iriam cortar a tarifa reduzida aos domingos”, afirmou. 

O ex-prefeito negou ainda que o preço de R$1,10 tenha causado prejuízos às empresas. Segundo ele, na tarifa de R$ 2, o valor já estava compensando. “A licitação só prejudica o povo. As empresas favorecidas são as mesmas, apenas o custo para a população aumentou”, disse. (AL)
Mais Notícias do AmazonasFonte: Portal Amazônia




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Integração no transporte coletivo de Manaus perde ônibus entre T1 e T2

Os ônibus Integração, responsáveis pelo transporte gratuito de passageiros entre os terminais T1 e T2, na Zona Sul, devem sair de circulação. A demanda deverá ser suprida por veículos de três linhas: 010, 115 e 116, que serão adaptadas para o trajeto.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (17) pelo superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante.
A retirada de cinco ônibus que faziam a integração gratuita entre o T1 e T2 foi criticada pela presidente da União Estadual dos Estudantes, Maria Neves.
De acordo com ela, a redução dos veículos pegou os usuários de surpresa, em especial estudantes da Ufam, onde a linha 354 deixou de operar. “Outro benefício que perdemos.”
O representante da City Transportes, Carmine Furletti, alegou que há distorção em outro ponto, pois os ônibus da Integração deveriam ir apenas do minicampus para o ICHL, mas vão até a bola do Coroado.
Já o diretor técnico da SMTU, Paulo Henrique Martins, explicou que cinco ônibus foram retirados pelas empresas porque a planilha atual não prevê a compensação dessas rotas.
“Eles estavam rodando com cinco a mais. Com a mudança, as linhas 010, 115 e 116 devem fazer o trajeto T1-T2. No sentido contrário, ônibus da 116 estão operando, mas vamos adaptar a rota do 115 também”.
Dentro do campus da Ufam, continuam circulando cinco veículos.
Em protesto ao fim da tarifa social e ao “reajuste exorbitante”, Neves promete uma mobilização estudantil na segunda, 21, no Hall do ICHL, na Ufam e uma passeata pelo Centro da cidade no dia 29.


Fonte: A Critica

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Prefeitura do Rio inicia obras para construção da Transcarioca

A Prefeitura do Rio iniciou nesta quinta-feira, dia 17, as obras para a implantação do BRT (Bus Rapid Transit) Transcarioca, um corredor exclusivo para ônibus articulados que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, reduzindo em 60% o tempo de viagem. O novo corredor viário terá 39 quilômetros de extensão, passando por bairros como Madureira e Penha, região importante do subúrbio carioca. O início das intervenções foi anunciado hoje pelo prefeito Eduardo Paes, que esteve nas ruas Cândido Benício e Domingos Lopes, onde técnicos da Secretaria Municipal de Obras trabalham na construção do mergulhão do Campinho, em Madureira.

A Transcarioca vai melhorar a mobilidade urbana na cidade, principalmente no deslocamento entre as zonas Norte e Oeste. O tempo gasto no trajeto entre a Barra da Tijuca e a Ilha do Governador, por exemplo, será reduzido em mais de 60%, trazendo maior economia e qualidade de vida aos moradores de todos os bairros cortados pelo corredor expresso, que terá um sistema integrado com outros transportes (metrô e trens e ciclovias), atendendo cerca de 400 mil passageiros por dia.

As obras da Transcarioca foram divididas em dois lotes. O primeiro lote, já licitado, fará a ligação entre a Barra e a Penha. A Transcarioca, a Transoeste (Jardim Oceânico/Santa Cruz/Campo Grande) – já em construção – e a Transolímpica (Barra-Deodoro), fazem parte do conjunto de obras viárias da Prefeitura para preparar a cidade para as Olimpíadas de 2016, sendo importantes legados dos Jogos para todos os cariocas.

O prefeito Eduardo Paes destacou a importância desse corredor expresso para a transformação da cidade:

- Essa obra é a mais importante da cidade porque ela não é só um corredor de transporte mudando completamente a lógica de comportamento das pessoas de todo o subúrbio carioca. É uma revolução urbana. Ela vai abrir novas vias, recuperar calçadas, praças, áreas verdes, melhorar o fluxo de veículos, tirar ônibus das ruas, dar transporte confortável. Essa é uma intervenção muito complexa, tivemos que desapropriar mais de 3 mil imóveis e ainda temos um trabalho grande pela frente, mas temos que pensar que ela interfere positivamente na cidade e na qualidade de vida da população - afirmou.

- O caso do Rio será idêntico ao que aconteceu em Barcelona, em que a cidade vai se servir dos Jogos Olímpicos. E a Transcarioca será mais um legado que ficará para a cidade, assim como a revitalização do Porto, a Transoeste, a Transolímpica. Estaremos sempre pautando as olímpiadas a partir da visão e interesse da cidade - destacou.

O corredor expresso conta com um investimento total de R$ 1,3 bilhão e a construção dos dois lotes será concluída em três anos. A previsão é de que a Transcarioca esteja pronta e operando em 2014, a tempo para outro grande evento esportivo na cidade, a Copa do Mundo de Futebol. Ao todo serão 45 estações, três terminais para embarque e desembarque de passageiros, nove pontes, três mergulhões, dez viadutos, duplicação de pistas e projetos de urbanização das áreas adjacentes.

Conheça os quatro trechos de obras do primeiro lote:- O primeiro é constituído pelo Terminal Alvorada, Avenida Ayrton Senna e Avenida Embaixador Abelardo Bueno, em uma extensão aproximada de 5 km. Nesse trecho serão construídas duas passagens inferiores sob a Avenida das Américas (dois mergulhões) na Avenida Ayrton Senna e uma ponte sobre a Lagoa de Jacarepaguá. Neste trecho, além do Terminal Alvorada, haverá cinco estações (Lourenço Jorge, Via Parque, Pólo Cine Vídeo, Hospital Sarah, Autódromo).

- O trecho 2 tem extensão de 7 km e começa na Estrada Coronel Pedro Correia, seguindo até o final da Estrada dos Bandeirantes. Nesse trecho serão construídas dez estações (Pedro Correia, Curicica, Praça do Bandolim, Arroio Pavuna, Schering, Comandante Guaranys, Gusmão Lobão, Merck, André Rocha e Largo da Taquara).

- No trecho 3, de 7,5 km, o trajeto passa pela Avenida Nelson Cardoso, Rua Cândido Benício, Rua Domingos Lopes, Rua Guaxima e Viaduto Negrão de Lima, que será duplicado. Haverá, ainda, um mergulhão, para ligação da Rua Cândido Benício à Rua Domingos Lopes e dez estações (Marechal Bevilaqua, Praça Araci Cabral, Largo do Tanque, Albano, Praça Seca, Capitão Menezes, Pinto Teles, Largo do Campinho, Madureira e Mercadão).

- O último trecho é formado pela Avenida Ministro Edgard Romero, Avenida Vicente de Carvalho e Avenida Brás de Pina. São 8,5 km até o Terminal da Penha, com onze estações (Otaviano, Vila Queiroz, Largo de Vaz Lobo, Marambaia, Vicente de Carvalho, Praça Aquidauana, Lafaiete, Pedro Taques, Praça do Carmo, Guaporé e Cajá). Será construído um viaduto sobre a Linha 2 do metrô, na altura de Vicente de Carvalho.


Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro



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CBTU está implantando um Sistema de VLTs no Recife

Adotados em várias cidades da Europa, Ásia e Estados Unidos, como solução para o transporte de passageiros em regiões de média capacidade de demanda, os VLTs – Veículos Leves Sobre Trilhos, estão chegando às cidades brasileiras através da CBTU.

O Projeto teve início no ano de 2005 e foi motivado pela idéia da Modernização dos Sistemas Ferroviários operados pela CBTU nas cidades de Natal, Maceió e João Pessoa.

No desenvolvimento do projeto TREM PADRÃO CBTU, verificou-se a sinergia com o TREM REGIONAL DE PASSAGEIROS, estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES e Ministério dos Transportes, com apoio da Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia – COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Esta sinergia propiciou as condições fundamentais de demanda e escala industrial para a fabricação desses novos veículos, passando o projeto a denominar-se TREM PADRÃO NACIONAL.

O estudo das demandas por viagens; as características dos trechos operacionais e as perspectivas de expansão dos sistemas, indicaram a especificação de um VLT movido à tração diesel e biodiesel.

Atualmente a CBTU está implantando um Sistema de VLTs em Recife e auxiliando o Metrofor na implantação de VLTs na Linha Oeste de Fortaleza. Natal e Maceió encontram-se em plenas condições para serem as próximas cidades contempladas, enquanto o BNDES lança os Editais para estudos de implantação de Trens Regionais em 14 trechos brasileiros.

Caracteristicas Técnicas e Operacionais

Os VLTs possuem características técnicas e operacionais que garantem bom desempenho tanto em via férrea segregada, quanto em meio ao tráfego rodoviário urbano, tendo uma capacidade de transporte de pessoas equivalente ao de 10 ônibus.

Utilizam materiais ecologicamente amigáveis e podem ser tracionados por meio de energia elétrica ou utilizando motores à combustão e sistema de transmissão dinâmica.

Outras características:

· suspensão pneumática, que assegura baixos níveis de ruído e vibração durante a operação;
· sistema de ar condicionado;
· portas amplas e dotadas de rampas automatizadas para facilitar o acesso de pessoas em cadeira de rodas;
· sistema microprocessado para controle de tração e freio, que propicia partidas e paradas suaves e maior confiabilidade operacional;
· salão de passageiros amplos e equipados com componentes ergonometricamente desenvolvidos, com displays para veiculação de informação e mídia em tempo real, além de local específico para posicionamento e travamento de cadeira de rodas.
Por possibilitarem a incorporação de características específicas em seu projeto de fabricação modular e de identidade visual, representam a oportunidade das cidades expressarem sua cultura através da modernidade, do conforto e da tecnologia.

Conheça a Especificação Técnica do Trem Padrão Nacional desenvolvida pela CBTU.


Fonte:CBTU


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Fora dos trilhos: Metrô de Salvador ainda está sem modelo de gestão

Mais de uma década após o início da obra do metrô de Salvador,  um novo capítulo se desenrola sem grandes avanços - a discussão sobre quem vai gerir o sistema. Ontem, houve mais uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) do metrô, na sede da Secretaria Municipal dos Transportes e Infraestrutura. A ideia é formular um documento, ao final dos encontros, para apresentar ao prefeito João Henrique e ao governador Jaques Wagner possíveis modelos de gestão.

“Temos apenas um esboço. O que há de concreto é que o sistema deverá ser completamente integrado com os outros meios de transporte”, disse o vice-prefeito Edvaldo Brito, coordenador do GT, que vem se encontrando há 60 dias. Não há data estabelecida para que o documento esteja pronto. A integração desejada já estaria prevendo o futuro Bus Rapid Transit (BRT), cuja licitação para a obra está prevista para começar em maio.

A integração, segundo Brito, também vai acontecer na gestão, em que a participação da iniciativa privada  é dada como certa. “Não há ideia de estadualizar ou municipalizar, mas sim de trabalhar em conjunto, inclusive com empresas que tenham interesse”, declarou.

Já as questões sobre quando os trens vão andar e o custo das passagens continuam sem resposta. “É um sistema muito complexo”, justificou o vice-prefeito. A respeito do processo que está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com supostas fraudes no metrô, Brito foi sucinto: “Meus olhos são de um jurista. Só opino conhecendo o processo”.



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Tarifa do transporte coletivo de Goiânia será reajustada em abril

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) deve reajustar a tarifa do transporte coletivo em Goiânia já para o próximo mês. A alteração de valor está prevista em contrato desde 2008, quando ocorreu a licitação do transporte coletivo com as empresas privadas. O presidente da CMTC, José Carlos Xavier, confirmou que o aumento está sendo estudado, e que alguns indicadores estão sendo levados em conta para que o reajuste seja feito.

“A regra que é colocada para esse reajuste prevê a variação do preço dos combustíveis, e prevê também os indicadores inflacionários, então é uma composição entre variação do preço do combustível, e variação do INPC e outros indicadores que estão previstos no contrato”, explicou José Carlos. “O resultado ainda não está dado nem está colocado ainda. Os estudos é que vão indicar qual resultado a ser apreciado em abril pela Câmara Deliberativa”, complementou.

Recentemente o governo anunciou o aumento no valor dos combustíveis, em virtude da redução de benefícios do ICMS. José Carlos Xavier reforçou que esta não é a única variável a ser considerada para o reajuste na tarifa do transporte coletivo na capital. “Essas não são as únicas variáveis incidentes, há outras variáveis que incidem sobre o processo, demanda, quilometragem”, disse.

A última vez que o preço do transporte coletivo em Goiânia foi alterado foi em 2009, quando passou para o preço atual, que é de R$ 2,25. “Passamos o ano de 2010 sem reajuste, ela foi reajustada em 2009, e agora em abril faremos um estudo muito tranquilo. As variáveis dos indicadores são muito positivas, os indicadores não são negativos, tanto os indicadores econômicos globais, quanto os regionais”, reforçou o presidente da CMTC.


Fonte: Portal 730

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No Rio, 52 linhas de ônibus sofreram alteração no seu número no corredor exclusivo de Copacabana

O corredor preferencial para ônibus em funcionamento há um mês em Copacabana ainda está deixando muitos cariocas perdidos na cidade. Das 86 linhas de coletivos relacionadas ao Bus Rapid Service (BRS), mas que circulam em todas as regiões do Rio, 52 sofreram mudança na numeração. Desse total, 21 também tiveram o itinerário parcialmente alterado. Em vários bairros, passageiros reclamam da falta de informação e dizem que a maioria dos ônibus circula sem indicação sobre a linha antiga. Os usuários dizem ainda que outros coletivos, sem relação com a pista seletiva, estão rodando com novo número, como é o caso do 497 (Cosme Velho-Penha), que, apesar de continuar existindo com essa identificação, ganhou uma variação batizada de 504 (Cosme Velho-Bonsucesso).

“Fiquei horas parada sem saber que o 175 agora é 308”
Com a criação do BRS da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no dia 19 de fevereiro, a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) colou adesivos nos pontos e botou agentes nas ruas do bairro para distribuir folhetos com informações sobre as linhas. A entidade alega que também fez panfletagem em terminais rodoviários da Barra da Tijuca e do Centro. No entanto, faltou divulgação no restante da cidade.

— Fui ao Centro e queria pegar o 434 (Grajaú-Leblon). Passou um 423 (Grajaú-Real Grandeza), que eu não conhecia, e perguntei ao motorista que linha era aquela. Ele disse que era uma variação do 434. No ponto havia duas senhoras perdidas, que só pegaram a condução após a minha chegada — disse Daniela Oliveira, moradora de Laranjeiras.

Segundo a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) e a Fetranspor, as mudanças que pegaram a população de surpresa foram necessárias para organizar o sistema e ajustá-lo às regras do edital de concorrência do transporte coletivo por ônibus da cidade do Rio. As alterações ocorreram, por exemplo, em linhas que tinham “serviço” — ou seja, que tinham trajetos alternativos além do regular. A 175, que originalmente saía de São Conrado para o Centro, foi se expandindo ao longo dos anos e, agora, passou a ser 314 (Central-Recreio), 308 (Central-Barra), 501 (Barra da Tijuca-Gávea), 502 (Gávea-Recreio dos Bandeirantes). Segundo a Fetranspor, as linhas com origem na Zona Sul, por exemplo, começam pelo número 1, e essa regra não estava mais valendo para os serviços da 175.

— Fiquei horas parada sem saber que o 175 agora é 308. Só depois que um rapaz me deu um folheto, descobri a mudança — reclamou a estudante Laura Santos, que aguardava o ônibus num dos pontos da Nossa Senhora de Copacabana.

Em Copacabana, os passageiros ainda contam com algum tipo de informação. Moradora do Méier e usuária do 474 (Jacaré-Jardim de Alah), Claudia Lemos custou a perceber que poderia pegar o 475 (Méier-Prado Júnior), uma nova linha criada a partir do 474:

— Por que não botam uma placa informando o itinerário, dizendo que aquele ônibus faz o trajeto parcial do outro? Já é confuso pegar ônibus hoje em dia, já que todos têm a mesma cor, e ainda acontece esse outro problema.

Letreiros terão que exibir linhas antigas

Segundo a SMTR, a coordenação de fiscalização está entrando em contato com os consórcios para que eles mantenham nos letreiros dos veículos informações sobre as linhas antigas. A secretaria informa que, em breve, será divulgado um termo de ajuste de conduta, prevendo que o número da linha seja exibido permanentemente nos letreiros eletrônicos que costumam mostrar mensagens.

Após a assinatura do termo, deverão ser anunciadas mais mudanças nas linhas de ônibus da cidade. No entanto, segundo a SMTR, alguns consórcios se anteciparam e botaram em circulação novas linhas, como a 504, derivada da 497 (Cosme Velho-Penha). A medida só aumentou a confusão:

— Pego o 497 e, num belo dia, descobri que a linha mudou para 504. Trocar o número na moita é brincadeira — disse o passageiro Paulo Meneses.
No site da Fetranspor, os usuários encontram dados sobre as linhas de ônibus relacionadas ao BRS. Informações sobre as mudanças de itinerários e os números podem ser obtidas pelos telefones da federação (0800-8861000) e da SMTR (2599-4728).

Com a implantação do BRS, houve uma redução de 20% na frota que passava pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Os ônibus retirados da avenida deram origem a 21 novas linhas que não seguem mais até Copacabana e fazem retorno em pontos como Botafogo, Gávea e Leblon. A redução do número de coletivos na Nossa Senhora de Copacabana permitiu uma diminuição no tempo de viagem dos ônibus, de 23 para 12 minutos, entre 17h30m e 18h30m. Já os carros fazem o trajeto, no mesmo horário, em 18 minutos, dois a mais que o registrado antes da criação do corredor exclusivo. No entanto, os coletivos transportam 12 mil pessoas e os veículos de passeio levam duas mil.



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Fim da Greve no Metrô DF e trens voltam a circular nesta sexta

A greve dos metroviários está suspensa a partir da zero hora desta sexta-feira (18/3). Após audiência de conciliação com o Metrô-DF, a categoria se reuniu às 20h em assembleia na Praça do Relógio e decidiu voltar às atividades. No próximo dia 30 haverá nova assembleia para definir os rumos da greve.

No encontro desta quinta-feira (17/3) no Ministério Público do Trabalho (MPT), foram discutidas cláusulas não-financeiras da pauta de reivindicações. Segundo a assessoria do Metrô-DF, já existe um acordo e restam apenas divergências de redação. Segundo Anderson Munhoz, secretário de administração e finanças do sindicato, a diretoria do órgão se comprometeu a realizar concurso público e abonar os dias de paralisação.

O sindicato pede que uma lista de 75 reivindicações seja discutida para o firmamento do novo acordo coletivo de trabalho da categoria — o anterior vence em 1º de abril. Entre as exigências dos metroviários está o aumento de 25% no salário, a criação de uma gratificação de 50% e o reajuste de outros benefícios, como auxílio-creche e vale-alimentação.



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