Mais de uma década após o início da obra do metrô de Salvador, um novo capítulo se desenrola sem grandes avanços - a discussão sobre quem vai gerir o sistema. Ontem, houve mais uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) do metrô, na sede da Secretaria Municipal dos Transportes e Infraestrutura. A ideia é formular um documento, ao final dos encontros, para apresentar ao prefeito João Henrique e ao governador Jaques Wagner possíveis modelos de gestão.
“Temos apenas um esboço. O que há de concreto é que o sistema deverá ser completamente integrado com os outros meios de transporte”, disse o vice-prefeito Edvaldo Brito, coordenador do GT, que vem se encontrando há 60 dias. Não há data estabelecida para que o documento esteja pronto. A integração desejada já estaria prevendo o futuro Bus Rapid Transit (BRT), cuja licitação para a obra está prevista para começar em maio.
A integração, segundo Brito, também vai acontecer na gestão, em que a participação da iniciativa privada é dada como certa. “Não há ideia de estadualizar ou municipalizar, mas sim de trabalhar em conjunto, inclusive com empresas que tenham interesse”, declarou.
Já as questões sobre quando os trens vão andar e o custo das passagens continuam sem resposta. “É um sistema muito complexo”, justificou o vice-prefeito. A respeito do processo que está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com supostas fraudes no metrô, Brito foi sucinto: “Meus olhos são de um jurista. Só opino conhecendo o processo”.
Fonte: Correio 24 horas
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