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Falta de fiscalização permite carros em faixas exclusivas para ônibus

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Em muitas cidades do Brasil existe uma faixa exclusiva só para ônibus que deveria ajudar a fluir o trânsito. Deveria.

Carros, motos, pedestres. Nas avenidas de São Paulo o desrespeito pelo espaço exclusivo dos ônibus foi o motivo de 193 mil multas no ano passado, data do último levantamento.
Em Belo Horizonte, a invasão da faixa destinada aos coletivos também é comum. A infração pode render multa de até R$ 127 e perda de cinco pontos na carteira.
Em Salvador, as placas são ignoradas na mais movimentada avenida da capital. E o problema se repete em outras regiões da cidade. A faixa reservada aos ônibus vira corredor para quem quer ganhar tempo.
O mal exemplo de um motorista de um carro de passeio que utilizou a faixa exclusiva, acabou sendo seguido por outros. Táxis com passageiros podem utilizar o espaço, no entanto, muitos motoristas circulam vazios.
Quatrocentas multas foram aplicadas este ano, mas os infratores sempre têm uma explicação.
“Fui fechado. Não é desculpa, não. Eu realmente fui entrar e fui fechado”, conta um motorista infrator.
“Eu vou encostar mais à frente para pegar um pessoal ali”, desculpa-se outro motorista.
Em Salvador não existe fiscalização eletrônica para coibir a invasão das faixas de ônibus. Esse trabalho é feito pelos agentes da Superintendência Municipal de Trânsito. A Transsalvador diz que o número de fiscais – 600 para todo a cidade – não é suficiente.
A previsão da Superintendência é de que os equipamentos eletrônicos sejam instalados dentro de um ano. Até lá, quem mais precisa da faixa exclusiva vai continuar enfrentando a concorrênca de milhares de infratores.


Fonte: G1.com
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Recife: Os problemas de quem precisa pega ônibus na região metropolitana

O NETV desta terça-feira (4) trouxe uma matéria especial sobre transporte público. A equipe de reportagem pegou um ônibus para mostrar como é a rotina de 1,8 milhão de passageiros da Região Metropolitana. A maioria deles precisa pegar dois ou mais ônibus para chegar ao trabalho ou em casa.

Para isso, eles têm que passar, pelo menos, por um dos 13 terminais de integração. Terminais onde reclamações de longas filas e os ônibus lotados são comuns. O repórter Sérgio Borges fez o percurso de uma das linhas que transportam mais passageiros: a PE-15/Afogados.

Ele pegou o ônibus no Terminal de Integração da PE-15, em Olinda, no começo da manhã e foi até o Terminal de Afogados, no Recife. Depois, fez o caminho de volta bem no horário de grande movimentação, às 18h30.

O primeiro passo, logo no início da manhã, foi ir para o final da fila, já bastante extensa. "Sempre tem briga, confusão, tudo. É um inferno", reclamou a camareira Lindinalva Soares. "Eu passei só 20 minutos para chegar no ponto de embarque. Aqui tem três empresas atendendo, mas a gente sofre com a falta de ônibus", contou a auxiliar de serviços gerais Abel de Oliveira

O ônibus, lotado, tem trabalhadores que voltam para casa e estudantes que vão para as faculdades depois do trabalho. "A dificuldade é sempre grande para a gente aguentar a viagem", disse a manicure Débora Dias.

A capacidade do coletivo é de 80 - sendo 40 sentadas e 40 em pé, mas o número de passageiros ultrapassa. "É fora da realidade usar um ônibus lotado assim", reclamou o enfermeiro Wellington Virgílio. "Eu pago um preço caro de passagem, mas não tenho segurança, viajo em pé", contou a empregada doméstica Maria José Gomes.

 A viagem estava prevista para durar 50 minutos, mas o horário não foi respeitado. "É impossível alguém chegar bem arrumado no trabalho", reclamou a recepcionista Lenice Lira.

Na volta, a reclamação é a mesma. Para muitos, a jornada nem terminou. No fim do dia, muitos estudantes ainda vão para a faculdade. Às 18h35, o primeiro passo é ir lá pro final da fila - uma fila que já está bastante extensa a essa hora, até porque muita gente acaba de sair da estação do metrô.

O ônibus lotado tem trabalhadores que voltam pra casa e estudantes que vão para as faculdades depois do trabalho. “Pego na faculdade às 19h, mas saio de casa às 16h, senão não chego na aula”, disse o estudante Deivson Ferreira.

Os passageiros seguiram reclamando do número de pessoas dentro do ônibus. “A pessoa larga do emprego, sai. Entra no ônibus quase sendo pisoteada”, contou a técnica judiciária Ione Paixão. “Tem dia que a gente fica lá na frente, que não aguenta passar”, contou o cabeleireiro Glauber dos Santos.

Como se não bastassem o aperto e o calor, o barulho dos freios do ônibus também incomoda. É preciso ter muita paciência com o trânsito congestionado. Tem gente que não resiste ao cansaço e dorme no ônibus, e, quem sabe, sonha com a ideia de um caminho livre para o transporte coletivo.

De acordo com os passageiros, neste dia tivemos sorte porque a lotação costuma ser bem maior. “Acho que não cabe nem pensamento. Você paga uma passagem caríssima e fica lotado o ônibus”, reclamou o auxiliar de atendimento Brener Lima.

A garçonete Luciene Brito, com um olhar que revela o cansaço, contou que passou o dia no trabalho e espera o segundo ônibus para chegar até sua casa. “A espera, ainda, é cansativa”, concluiu.

De acordo com a diretora de Operações do Grande Recife, Taciana Ferreira, a linha PE-15/Afogados funciona com 35 veículos, sendo oito estendidos, conhecidos como sanfona. “O intervalo estimado é de cinco minutos, a partir das 5h. No entanto, é preciso verificar, ao longo da viagem, os congestionamentos. Não há nenhum trecho com faixa exclusiva para veículos públicos. A capacidade do veiculo são de 80 lugares, sendo 40 sentados e 40 em pé. A super lotação se dá devido à irregularidade do horário. Para melhorar, três corredores são previstos. Até 2012, é esperado que todos estejam concluídos”, falou.


Fonte: NETV

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Rio de Janeiro: Motoristas de ônibus terão aulas de idiomas e sobre como tratar os passageiros

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Motoristas e cobradores da cidade do Rio de Janeiro terão um novo desafio a partir do dia 18: voltar à sala de aula. Rodoviários serão obrigados a passar por quatro cursos, que incluem idiomas e como tratar o passageiro, com direito a reprovação para quem se sair mal nas provas.
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A boa notícia é que os profissionais serão dispensados para estudar ou ganharão hora extra, que pode chegar a R$ 100 por cada 15 horas de aula assistida. 
A medida tornou-se obrigatória após a assinatura do contrato de concessão das linhas de ônibus da capital. O conteúdo será ministrado pela Universidade Corporativa do Transporte.
Visando à Copa de 2014 e aos Jogos Olímpicos, motoristas farão um curso à distância, de quatro meses, de inglês e espanhol. As aulas, elaboradas em parceria com a PUC (Puntifícia Universidade Católica), serão transmitidas pela web TV da UCT.

Fonte: R7.com
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Mais 30 Km de ciclovias em Belo Horizonte

A Prefeitura de Belo Horizonte comemora a Semana Nacional do Trânsito investindo na mobilidade urbana sustentável com ações que visam desestimular o uso do carro e incentivar os meios de transporte coletivo e não motorizados, como a bicicleta. E a BHTRANS publica, nesta quinta-feira, dia 23/9, o edital de licitação que prevê a contratação de uma empresa para elaborar o projeto de 30km de ciclovias em Belo Horizonte.

Ainda neste mês serão entregues as propostas da licitação para a contratação da empresa que irá executar 16,6 km de ciclovias, abrangendo as regiões Leste, Nordeste, Estação Barreiro, Norte, Savassi e avenida Américo Vespúcio, entre as avenidas Antônio Carlos e Carlos Luz.

Tudo isso faz parte do programa Pedala BH, de incentivo ao uso da bicicleta, da Prefeitura de Belo Horizonte e coordenado pela BHTRANS.

E nesta quarta-feira, no dia mundial "Na cidade sem meu carro", das 18h às 19h, durante a concentração de ciclistas na Praça da Liberdade, organizada pelo grupo Mountain Bike BH, a BHTRANS vai orientá-los sobre como usar a bicicleta de forma segura no trânsito de Belo Horizonte e distribuir material educativo, como folhetos com dicas importantes para a segurança dos ciclistas que circulam no tráfego misto. Também serão distribuídos bandeirolas e adesivos refletivos para melhorar a visibilidade das bicicletas.

O PEDALA BH

O programa Pedala BH visa trazer muitos benefícios para a cidade e para os cidadãos e tem como objetivo promover ou resgatar o uso da bicicleta na capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Para isso, o programa propõe ações que abrangem desde a definição e implantação de ciclovias e estacionamentos até campanhas de educação e de segurança no trânsito.

Apesar do imenso potencial apresentado por Belo Horizonte para o uso mais intensivo da bicicleta como veículo complementar, integrada ao sistema de transporte coletivo, o número de pessoas que fazem uso da bicicleta por aqui ainda é baixo. Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro, a porcentagem de viagens de bicicleta como transporte na capital mineira está na casa dos 0,6%, um número inferior à média nacional de 2,8%, e à média das cidades com mais de um milhão de habitantes, 0,9%.

O uso da bicicleta é uma prática cada vez mais valorizada e incentivada em grandes cidades de todo o mundo que buscam novas alternativas para a questão do transporte. A BHTRANS espera que, cada vez mais, as pessoas se tornem adeptas da bicicleta como meio de transporte alternativo. Desta forma, todos serão beneficiados: a cidade, que ficará menos congestionada e com o ar mais limpo, e a população, que vai ganhar mais qualidade de vida.

Fonte: BHTrans

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Porto Alegre: Tecnologia ajuda a identificar linhas de ônibus

Uma nova tecnologia para a autonomia, inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência visual, idosas ou analfabetas. O DPS2000 apresentado ao secretário municipal de Acessibilidade e Inclusão Social, Tarcízio Teixeira Cardoso, e ao diretor-presidente da Carris, João Pancinha, pelo diretor de Desenvolvimento da empresa Geraes Tecnologias Assistivas Ltda., Adriano Assis.

Pelo sistema, um receptor instalado em veículo possibilita ao usuário com transmissor saber, a um mínimo de 100 metros de distância do ponto em que esteja, que o ônibus da linha desejada está prestes a passar. Ao mesmo tempo, mensagem de voz avisa ao motorista do ônibus a presença do usuário no ponto.

O projeto foi apresentado, neste ano, no 3º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência do Rio de Janeiro. A cidade paulista de Jaú é a primeira do Brasil a utilizar a nova tecnologia. Do tamanho de um telefone celular, o equipamento permite ao passageiro sinalizar o pedido de embarque ao motorista por meio de radiofrequência, sendo programável por menu de áudio.

O DPS2000 foi criado por Dácio Pedro Simões e Julio Cesar David de Melo, do Laboratório de Sistemas Inteligentes da Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por quem foi patenteado, em associação com a empresa Geraes Tecnologias Assistivas. O aparelho receptor é vendido por R$ 700, enquanto o transmissor custa R$ 300.


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Em Atibaia, “Vai Legal” cadastra mais de 4 mil pessoas

Terminou no último dia 30 de setembro o recadastramento para ”, um sistema que está sendo implantado pela Prefeitura para garantir gratuidade no transporte coletivo para idosos e pessoas com deficiência ou portadores de doenças crônicas. Mais de 3.800 idosos e 715 portadores de deficiência atualizaram suas documentações para garantirem o benefício. A campanha começou no dia 2 de agosto.

A utilização do bilhete eletrônico permite maior agilidade no embarque e desembarque dos passageiros. Além disso, a Prefeitura vai saber com exatidão a demanda de passageiros em cada linha de ônibus, podendo planejar melhor o transporte coletivo.
As pessoas que não conseguiram se cadastrar deverão procurar o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência no Fórum da Cidadania, na Avenida 9 de julho nº 185, ou telefonar para 4414-2782, das 8h às 12h e das 13 às 16h. O presidente do CMPD, Edmar Idalgo Jr, agradece o empenho dos funcionários, estagiários e voluntários cedidos pelas diversas secretarias da PEA.

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BH: Campanha quer incentivar uso do transporte coletivo aos domingos

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, dá início nesta sexta-feira, no dia 1º de outubro, à campanha "Agora você não tem mais desculpa para passar o domingão em casa". Serão realizadas ações de publicidade com cartazes dentro dos ônibus, divulgação no Jornal do Ônibus e anúncios nas traseiras dos coletivos e nos pontos de embarque e desembarque com o objetivo de instruir e incentivar os usuários do transporte coletivo quanto ao uso do benefício da Tarifa de Domingo.

Aos domingos e feriados, os usuários do Cartão BHBUS podem pegar dois ônibus em um intervalo de uma hora e meia pagando, no máximo, R$ 2,30. O benefício da Tarifa de Domingo, em vigor desde novembro de 2008, amplia as opções de deslocamento com tarifas reduzidas possibilitando que os usuários aproveitem as opções de lazer em Belo Horizonte.

Como usar

O usuário do transporte coletivo pega o primeiro ônibus, utilizando o Cartão BHBUS, e paga, por exemplo, a tarifa de R$ 2,30. Na segunda viagem, ao passar o cartão no validador da bilhetagem eletrônica, não será cobrado nada. Vale lembrar que para utilizar o benefício cada pessoa deve ter o seu cartão.

A tarifa é de no máximo R$ 2,30, obdecendo o intervalo de até uma hora e meia entre uma viagem e outra, sendo válida para viagens realizadas em duas linhas distintas,sem retorno ao ponto de partida.

É importante frisar que o benefício dessa redução de tarifa atende os usuários que utilizam o Cartão BHBUS. Atualmente, estão em operação mais de 1.250.000 de cartões, sendo utilizados por 56% da demanda diária no Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte. Com a Tarifa de Domingo os usuários têm diversas opções de deslocamento pagando menos por isso.

Fonte: BHTrans
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Transporte: o problema de Alckmin

Ser o governador do estado mais rico do país é um desafio complexo.  Geraldo Alckmin (PSDB) foi eleito no primeiro turno com 50,63% dos votos e 99,08% das urnas apuradas até o fechamento desta edição. Ele derrotou o senador petista Aloizio Mercadante, que teve 35,22%.
Entre os problemas a serem enfrentados por Alckmin um se destaca e tem conexões com vários outros: o transporte urbano, aéreo e de cargas. Também preocupam a situação da hidrovia Tietê-Paraná, que é subutilizada, e dos aeroportos do interior, com poucas rotas e que aguardam a definição se serão privatizados ou não.
Um exemplo desses problemas é a Copa do Mundo de 2014. Para o professor de Management da FGV Fernando Arbache, se São Paulo não investir corretamente nas soluções de transporte urbano de massa  o estado deixará de ganhar bilhões de reais.
“Os aeroportos terão que dar conta de um volume de turistas muito maior do que comportam hoje. O trânsito na capital está à beira do caos e vai piorar até a Copa”, falou. Para o professor, é necessário investir urgentemente em soluções de médio prazo para trânsito urbano. “Se não for assim, os turistas não conseguirão sequer ir a restaurantes e shoppings e deixar dinheiro aqui”, falou.
Segundo Joseph Barat, especialista em transportes e presidente do conselho de desenvolvimento das cidades da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo), o problema  também está na esfera de decisões da política de transportes, que não levam em conta os problemas do estado.

“É necessário que essas políticas sejam decididas localmente, com base nas necessidades daqui e não nacionalmente”, afirmou. “Órgãos federais, como a Infraero, não podem ter poder de decisão sobre o que precisamos em São Paulo”, defendeu.
A poluição é outra ponta do problema dos transportes. Para o médico Paulo Saldiva, professor da Universidade de São Paulo e especialista em poluição aérea, é urgente que o governo faça investimentos na melhoria das frotas, na fiscalização dos combustíveis e em soluções de trânsito urbano para desafogar o trânsito. O gasto é  R$ 1,5 bilhão com saúde no estado por causa da poluição.

Fonte: Rede Bom Dia

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