Em muitas cidades do Brasil existe uma faixa exclusiva só para ônibus que deveria ajudar a fluir o trânsito. Deveria.
Carros, motos, pedestres. Nas avenidas de São Paulo o desrespeito pelo espaço exclusivo dos ônibus foi o motivo de 193 mil multas no ano passado, data do último levantamento.
Carros, motos, pedestres. Nas avenidas de São Paulo o desrespeito pelo espaço exclusivo dos ônibus foi o motivo de 193 mil multas no ano passado, data do último levantamento.
Em Belo Horizonte, a invasão da faixa destinada aos coletivos também é comum. A infração pode render multa de até R$ 127 e perda de cinco pontos na carteira.
Em Salvador, as placas são ignoradas na mais movimentada avenida da capital. E o problema se repete em outras regiões da cidade. A faixa reservada aos ônibus vira corredor para quem quer ganhar tempo.
O mal exemplo de um motorista de um carro de passeio que utilizou a faixa exclusiva, acabou sendo seguido por outros. Táxis com passageiros podem utilizar o espaço, no entanto, muitos motoristas circulam vazios.
Quatrocentas multas foram aplicadas este ano, mas os infratores sempre têm uma explicação.
“Fui fechado. Não é desculpa, não. Eu realmente fui entrar e fui fechado”, conta um motorista infrator.
“Fui fechado. Não é desculpa, não. Eu realmente fui entrar e fui fechado”, conta um motorista infrator.
“Eu vou encostar mais à frente para pegar um pessoal ali”, desculpa-se outro motorista.
Em Salvador não existe fiscalização eletrônica para coibir a invasão das faixas de ônibus. Esse trabalho é feito pelos agentes da Superintendência Municipal de Trânsito. A Transsalvador diz que o número de fiscais – 600 para todo a cidade – não é suficiente.
A previsão da Superintendência é de que os equipamentos eletrônicos sejam instalados dentro de um ano. Até lá, quem mais precisa da faixa exclusiva vai continuar enfrentando a concorrênca de milhares de infratores.
Fonte: G1.com
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