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Curitiba: Passageiros sofrem à espera do Ligeirinho

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Quem costuma pegar ônibus na estação-tubo na Avenida Manoel Ribas com a Rua Jacarezinho, em Curitiba, não tem vida fácil. Ponto cheio, filas, ônibus lotados, tudo isso faz parte da rotina destes usuários do transporte público.

Nem mesmo a reforma pela qual passou o local conseguiu resolver os problemas ali enfrentados. Em horário de pico, a situação ganha ares caóticos. A técnica de enfermagem Marlene Pereira, que utiliza a estação-tubo todos os dias, “bota a boca no trombone”.

Segundo ela, as obras, que deveriam melhorar este problema, não resultaram em nada. “Essa estrutura nova que foi colocada não deu conta de suportar o volume de pessoas. Tem dias que fica impossível entrar aqui”, conta.

Para ela, a situação ficaria melhor se a estação-tubo fosse ampliada ainda mais. “Se utilizassem o espaço da praça onde o tubo está localizado, ficaria melhor. De manhã, por volta das 7h30 às 9h, e no final da tarde, das 18h até 19h30, isso daqui vira um inferno”, garante.

A esteticista Amanda Luca também compartilha da mesma opinião. Usuária da linha Inter II, que sempre teve problema com o número elevado de passageiros que transporta, ela conta que é um martírio ter que utilizar esta estação-tubo diariamente.

“Acho que esta reforma nada mais foi do que desperdício de dinheiro público. Os problemas ainda continuam. Em dias de chuva, então, é necessária uma boa dose de paciência. Além da ampliação, acredito que deveriam colocar mais ônibus nesta linha. Tem dias que sou obrigada a esperar três ou quatro ônibus porque não tem como embarcar”, reclama.

Outros tubos

Não são apenas os passageiros da estação-tubo da Manoel Ribas com a Jacarezinho que são “privilegiados” com problemas deste tipo. Outras linhas também enfrentam as mesmas situações.

O auxiliar de produção Élson Selbmann, que utiliza o tubo da Praça 29 de Março, conta que o espaço sempre fica cheio em horário de pico. “Dá até um desânimo quando vejo o tubo lotado. Além do excesso de pessoas, a linha que utilizo, Campo Comprido/Pinhais, sempre atrasa”, lamenta.

O estudante Roberto Garcia, que utiliza a mesma estação-tubo, também reclama dos atrasos na linha. “Se eu não pego o ônibus no horário certo, é certeza que vou atrasar para aula. Cansei de chegar em sala de aula depois do horário”, conta.

Urbs

A assessoria de imprensa da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), responsável pelo transporte público da capital, informa que estão sendo realizados estudos de redimensionamento de uso de estações-tubo espalhadas pela cidade, para saber como e quando agir.

No caso específico do tubo da Manoel Ribas com a Jacarezinho, a Urbs revela que a linha Inter II, que passa no local, é a que tem maior demanda. A Urbs diz estar ciente das reclamações dos usuários e que vai fazer mais estudos para diminuir os problemas relacionados à linha.

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Recife: 45% dos usuários de ônibus acham o serviço de Transporte Coletivo Ruim ou Péssimo


Pesquisa Qualidade do Transporte Público

2,4 mil pessoas foram entrevistadas

Seis municípios passaram pela pesquisa (Recife, Olinda, Jaboatão, Cabo, Paulista e Igarassu)

86% usam o transporte coletivo diariamente

50% dos usuários têm horário certo para pegar coletivo

Sistema de Transporte em Pernambuco

1,8 milhão é o número de passageiros transportados por dia

15 mil é o número de rodoviários no estado

352 é o total de linhas em operação na Região Metropolitana do Recife

16 é o número de empresas de ônibus existentes na RMR

2.750 corresponde a frota de ônibus

Tempo de espera

45% dos entrevistados consideraram o serviço ruim/péssimo
27% regular
28% ótimo/bom

Percepção do cumprimento dos horários para pegar ônibus

46% Consideraram que os ônibus passam às vezes no horário
42% Acham que passam sempre
12% Afirmaram que nunca passam

Cortesia e atenção dos motoristas

71% Afirmaram que o comportamento é ótimo/bom
23% Acreditam que é regular
6% Consideraram ruim/péssimo

Tratamento dos motoristas e cobrador dispensado a idosos e pessoas com deficiência

60% Acreditam que agem de forma ótima/boa
24% Consideram o tratamento regular
13% Afirmaram ser ruim/péssimo
3% não opinaram

Queima de parada

58% Disseram que nunca/raramente ocorre queima
27% Afirmaram que de vez em quando acontece
15% Disseram que sempre

Limpeza interna dos veículos

63% Acham que os ônibus são ótimo/bom
32% Acreditam que é regular
11% Acham que é ruim/péssimo

Avaliação geral das empresas de ônibus

56% Dos entrevistados acreditam que o serviço é ótimo/bom
9% Disseram que é ruim/péssimo

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Fim do monopólio das empresas de transporte de passageiros em Porto Velho


Por 14 votos a favor e duas ausências de plenário, a Câmara Municipal de Porto Velho aprovou a quebra do monopólio das empresas que exploram o serviço de transporte público de passageiros da capita do Estado. As ausências justificadas foram as dos vereadores Jean Oliveira (PSDB) e Pastor Delson (PRB) que são candidatos a deputado estadual.

No projeto que foi aprovado hoje e que deve seguir ainda esta semana para a sanção do prefeito Roberto Sobrinho (PT) o município terá que abrir uma concorrência pública para contratar mais empresas a fim de ampliar e melhorar o atendimento atualmente prestado aos usuários do sistema. O projeto também prevê a colocação de um ônibus para cada grupo de dois mil habitantes.

Na próxima semana, a Câmara vai votar outro projeto polêmico também relativo ao transporte público de passageiro. Trata-se do projeto que tira do Executivo Municipal o poder de decisão exclusiva sobre o valor das tarifas do sistema de transporte. A Câmara pretende participar das decisões sobre o aumento das tarifas junto com o município e as empresas de transportes.

Antes da votação, a qualidade do serviço prestado pelas empresas foi bastante criticada por vereadores. Os vereadores do PT não quiseram polemizar o projeto e preferiram votar a favor. Dezenas de estudantes da rede pública de ensino acompanharam a votação e as discussões sobre o projeto.

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Grande Recife monta esquema especial em função da greve do Metrô

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Em virtude da greve do metrô, anunciada para hoje (23/08) a partir das 22h, o Grande Recife Consórcio de Transporte montou um esquema emergencial, que entrará em operação amanhã (24/08), na programação de coletivos para dar suporte a demanda de usuários que utilizam o serviço.

A operação de reforço inclui a criação de linhas emergenciais, mudanças e prolongamentos de itinerários, estocagem de veículos, redução de intervalos de viagens e fiscalização intensiva. Se necessário, a fiscalização irá deslocar coletivos para qualquer linha em que for detectada a demanda.

Para atender a demanda, de usuários que circulam nas áreas atendidas pelo metrô (linhas centro e sul), o Grande Recife criou três novas linhas especiais que passarão a operar, das 8h às 16h30 e das 20h às 23h. A primeira linha é a Joana Bezerra/Afogados/Barro que irá operar com oito veículos e terá ponto de embarque e desembarque no Terminal Integrado do Barro e Joana Bezerra.

A segunda é a linha Jaboatão/Barro que irá operar com seis coletivos, com ponto de saída e retorno no TI do Barro. Ao todo serão, 14 veículos envolvidos na operação das linhas especiais.

Já a linha Barro/Camaragibe, terceira linha criada excepcionalmente em virtude da paralisação, irá operar com oito veículos e terá ponto de embarque e desembarque no Terminal Integrado do Barro e Camaragibe.

Além da criação das linhas especiais, o consórcio também irá estocar 35 coletivos, distribuídos em cinco terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Sendo oito coletivos no TI de Camaragibe, dois em Jaboatão, 16 no Barro, oito em Joana Bezerra e um na Estação de Afogados. Estes veículos estarão estocados a partir das 6h (Afogados) e às 7h30 (Barro, Joana Bezerra, Jaboatão e Camaragibe).

Reforço de linhas – Para atender a demanda de usuários que utilizam a linha Sul do Metrô o consórcio reforçou o serviço da linha 166 – Cajueiro Seco/Afogados, que irá operar, a partir de amanhã, com uma frota de sete coletivos realizando 58 viagens. Também haverá reforço na operação da linha 161 – Brigadeiro Ivo Borges que irá realizar 102 viagens com uma frota de 14 carros.

Já a linha 469 – Camaragibe/CDU irá operar com oito coletivos, além disso, terá o seu itinerário prolongado, passando a ter ponto de retorno no TI do Barro. A linha 209 – Barro/Coqueiral, além do acréscimo de quatro ônibus, também terá seu percurso ampliado passando a atender o Terminal Integrado de Cavaleiro.

As linhas 200 – Jaboatão (Parador) e 115 – Afogados/Aeroporto também serão reforçadas, passando a operar com 21 e quatro veículos, respectivamente, durante os horários de paralisação dos trens.

A última linha a ser reforçada será a 363 – Curado IV (Avenida 1) que passará a atender ao TIP em todas as viagens e terá um acréscimo de dois veículos em sua operação.

Com a criação das três linhas especiais e o reforço de frota de outras sete linhas, o consórcio estará colocando nas ruas um contingente de 67 ônibus a mais na operação, além de mais 35 coletivos estocados.

O Grande Recife salienta que enquanto a greve durar, o reforço da frota de ônibus estará nas ruas para atender a demanda de usuários.

Toda a operação será monitorada por fiscais do Grande Recife que estarão atuando de forma itinerante pelos terminais envolvidos na operação e em pontos estratégicos. Para mais informações os usuários devem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente através do telefone 0800 081 0158.

Quadro de reforço

Linhas emergenciais:

Jaboatão/Barro
Joana Bezerra /Afogados/Barro
Barro/Camaragibe

Linhas com reforço:

200 - Jaboatão (Parador)
161 - Brigadeiro Ivo Borges
166 - Cajueiro Seco/Afogados
363 - Curado IV (AV.01)
115 - Afogados/Aeroporto
469 - Camaragibe/CDU
209 - Barro/Coqueiral

Terminais com estocagem:

Joana Bezerra
Jaboatão
Barro
Macaxeira
Camaragibe

Fonte: CGRT
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Em Porto Alegre, corredor de ônibus da Protásio Alves põe em risco segurança dos usuários


Com 5,5 quilômetros de extensão, o corredor de ônibus da Avenida Protásio Alves, na Capital, acumula uma série de problemas que põe em risco a segurança dos usuários. A via por onde passam 166 mil passageiros por dia apresenta estações depredadas, asfalto deteriorado, faixas de segurança apagadas e falta de grades de proteção.

A situação precária do corredor utilizado por 38 diferentes linhas de ônibus foi constatada por Zero Hora, que percorreu a via. A área mais arriscada é junto à estação de embarque e desembarque do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Para chegar à estação ou apenas atravessar a via, os pedestres passam sobre uma faixa de segurança completamente apagada dentro do corredor. As ondulações do asfalto, causadas pelo peso dos ônibus, podem provocar quedas, principalmente de idosos e pessoas com deficiência.

– A sinaleira demora muito a abrir para os pedestres. Com isso, acumula muita gente. Alguém pode ser atropelado – queixa-se o estudante Lucas Lazarin, 17 anos.

Na altura da Rua Montenegro, no bairro Petrópolis, grades de proteção foram instaladas nos últimos meses para concentrar a travessia na faixa de segurança. Junto à parada de ônibus, entretanto, há problemas. Como algumas grades estão faltando, fitas de isolamento foram colocadas para impedir a passagem no local indevido.

Próximo à estação Alto Petrópolis, as faixas não têm pintura, o que gera conflito entre os ônibus e os demais veículos que usam a via. Nas estações próximas à Vila Bom Jesus, passageiros não dispõem de grades de proteção no local de embarque e de desembarque.

Ao ser procurado pela reportagem, o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, prometeu uma vistoria no corredor da Protásio para solucionar problemas de manutenção. A EPTC destaca que implantou neste ano 2,2 mil grades de proteção na cidade e pintou 2,3 mil faixas de segurança.

Quanto aos problemas do asfalto, a Secretaria Municipal de Obras e Viação informa que há um projeto para a substituição do pavimento da Protásio Alves por placas de concreto.

ZERO HORA
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Trens do metrô de Salvador são instalados nos trilhos


Os 24 vagões dos seis trens do metrô de Salvador - obra que se arrasta há dez anos e que já consumiu, segundo estimativas, R$ 1 bilhão em investimentos -, começaram a ser colocados nos trilhos na manhã de hoje. A expectativa da prefeitura da capital baiana é que o trabalho de instalação dos equipamentos na linha dure uma semana.

Após a colocação, os trens passarão por manutenção, com duração prevista de seis meses. Só a partir disso as composições serão testadas em movimento. Segundo o secretário de Transportes e Infraestrutura do município, Euvaldo Jorge, o metrô de Salvador será entregue à população no primeiro semestre do ano que vem.

A chamada primeira etapa do metrô terá seis quilômetros de extensão, ligando a Estação de Transbordo da Lapa, a maior da cidade, à Rótula do Abacaxi, entroncamento entre as principais avenidas de Salvador com a rodovia mais movimentada da Bahia, a BR-324, que liga a cidade a Feira de Santana. Também fica no local a rodoviária da capital baiana.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve visitar Salvador na próxima semana para a assinatura de um empréstimo de R$ 560 milhões do governo federal para a Bahia. A verba será usada para a construção de um sistema de transporte por meio de Veículo Leve sobre Pneus (VLP). O sistema vai fazer a integração entre as estações Rótula do Abacaxi e Lauro de Freitas, na região metropolitana, passando pelo aeroporto.

Fonte: Folha Vitória
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Dia Mundial Sem Carro ocorre em 22 de setembro


Está dado o sinal verde para o Dia Mundial Sem Carro aqui no EcoD. Começamos a contagem regressiva para o dia 22 de setembro, data em que se celebra um momento de reflexão sobre o uso de carros nos grandes centros urbanos.

Você acompanha matérias especiais sobre mobilidade urbana, uso de veículos alternativos ao carro, soluções urbanas que já estão sendo implementadas em diversos lugares do mundo e como você pode deixar o carro um dia em casa sem sentir problemas. Mas primeiro entenda melhor o que representa essa data.

22 de Setembro: Dia Mundial Sem Carro
A comemoração surgiu na França, no final da década de 90, quando cidadãos de 35 cidades francesas decidiram deixar o carro em casa em busca de formas alternativas de se locomover. A ideia chegou ao Brasil em 2001 e o movimento não parou mais de crescer. A cada ano mais cidades brasileiras aderem com parcerias das prefeituras que fecham ruas e fazem ações de passeios de bicicleta ou caminhadas como ações de conscientização para o uso racional dos automóveis e de estímulo a formas mais sustentáveis de mobilidade.

O principal motivo da celebração é diminuir a quantidade de carros individuais nas cidades. Os problemas são os que já conhecemos: grandes congestionamentos, poluição do ar e sonora, isolamento urbano, acidentes fatais, problemas de saúde, alto consumo de combustíveis fósseis, gastos aos cofres públicos, queda de produtividade e redução da qualidade de vida.

No Brasil, de acordo com dados de 2010 do Denatran, existem 35 milhões de automóveis no país. A cidade de São Paulo é líder com a estatística de um carro por dois habitantes. Se você acha muito, nos Estados Unidos esse número é 1,3 habitante por carro, na Itália 1,5 habitante/carro e no Japão, Espanha, Canadá e Alemanha 1,7 habitante/carro.

Esses dados mostram o colapso que as grandes cidades em todo o mundo vêm sofrendo. Assim, mais de 40 países celebram o Dia Mundial Sem Carro. Especialistas alertam que o grande vilão não é o carro sozinho, mas a "cultura do carro" que se instalou fazendo com que as pessoas sonhem com carro próprio suportando um modelo insustentável. "O mais sensato seria criar mecanismos para restringir a quantidade de carros circulando em zonas criticas da cidade e redesenhar a mobilidade de toda a cidade, inclusive com a participação da iniciativa privada", alerta Lincoln Paiva, diretor da Green Mobility.

Existem soluções possíveis para resolver o problema. Entre as medidas mais citadas estão o incentivo e o investimento no transporte público de forma a torná-lo eficiente e de alta qualidade, convencendo o usuário a trocar o seu carro individual por um modal coletivo.

Outra ideia é a criação de ciclovias e ciclofaixas nas principais ruas e avenidas das cidades e instalação de sistemas de aluguel e transporte de bikes, garantindo segurança e comodidade àqueles que optarem pela bicicleta como meio de transporte e o estímulo a práticas como a carona solidária e o planejamento individual, fazendo com que cada cidadão busque pessoas com roteiros semelhantes e se unam para reduzir a quantidade de carros nas ruas.

A mudança deve partir de cada um, afirmam. "Hoje, sabemos que 30% das pessoas que trabalham com carro na cidade poderiam utilizar carona solidária pelo menos uma vez por semana, 1% poderiam utilizar bicicleta e 5% poderiam fazer caminhadas ou usar meios alternativos de transporte, desde que as condições para isso fossem favoráveis", diz Paiva.

Além da mudança nos hábitos diários da população, existem outras medidas voltadas para as políticas públicas que defendem mudanças ainda mais rigorosas. Algumas cidades, como Amsterdã (Países Baixos), Copenhague (Dinamarca), Ottawa (Canadá), Freiburg (Alemanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Reino Unidos) e Quarry Village (Estados Unidos), proibiram total ou parcialmente a utilização de carros em suas ruas, avenidas e centros históricos.

Elas também criaram outras medidas para desencorajar o uso do carro, como diminuir o número de vagas para estacionamento, cobrar pedágio urbano para quem circula de carro pelo centro, e aumentar o preço do combustível. Com zonas livres de carros, as ruas puderam ser "devolvidas" para a população, que passou a utilizar bicicletas, transporte coletivo e até mesmo ir a pé para lugares próximos.

"As cidades estão redesenhando os seus espaços em favor do bem-estar das pessoas e não dos veículos. A nova ordem é frear a deterioração do meio ambiente, adotar iniciativas para dissuadir e reduzir o uso do automóvel e potencializar a mobilidade a pé, o transporte público e os deslocamentos por bicicleta", reforça Paiva.

Medidas integradas são, portanto, a palavra de ordem quando o assunto é mobilidade sustentável. A amplitude do conceito é tamanha que ela já chegou a lugares onde antes poderia não ter sentido, como os cursos de arquitetura. Novos modelos de urbanismo sustentável já buscam planejar nas plantas das cidades formas de torná-las conectadas e capazes de abrigar diversas funções em um mesmo espaço, evitando longos deslocamentos.

"Nós não queremos apenas um dia de celebração e depois retornar à 'vida normal'. Uma vez livres dos carros, as pessoas deveriam permanecer livres. Só depende de nós, de nossas cidades e dos nossos governos ajudar a criar mudanças permanentes em benefício dos pedestres, ciclistas e outras pessoas que não dirigem carros", afirmam os organizadores do World Carfree Network, organização internacional em defesa da mobilidade sustentável.

Fonte: Terra
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Goiânia: Projeto prever instalação de informativos em Braile no sistema de transporte


O Projeto de Lei nº 371/2009 que prevê a instalação de placas escritas em braile no sistema de transporte coletivo urbano do Município de Goiânia está na pauta de hoje, para segunda votação. O projeto é de autoria da vereadora Cidinha Siqueira (PT).

De acordo com o Projeto de Lei, as placas deverão ser instaladas nos terminais e pontos de ônibus com orientações como números das linhas que circulam pelo local e itinerário além de dados como números de telefone para reclamações, denuncias e sugestões por parte do usuário.

A vereadora cobra o cumprimento de um preceito constitucional, que é o que garante a integração social e informação a todos os cidadãos, sem discriminação de nenhuma ordem. “As pessoas com deficiência visual têm dificuldade para acesso ao sistema de transporte, razão pela qual esse tipo de dispositivo deve ser garantido no Município”, finaliza.

Fonte: Camara Municipal de Goiânia
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