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Greve do transporte coletivo afeta 400 mil na Grande Goiânia

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Os motoristas do transporte coletivo paralisaram o serviço na manhã desta segunda-feira, 26, emGoiânia. Nenhum ônibus circulou no Eixo Anhanguera, que transporta 200 mil passageiros pordia. As outras linhas foram afetadas.

O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Marcos Massad calculou que a paralisação afetou 400 mil usuários.

Os motoristas bloquearam a saída dos ônibus da Sede Operacional da Metrobus. O diretor deOperações da empresa, Luciano Leão, informou que um ônibus colocado na frente do portão ecerca de 200 homens impediram os colegas que queriam trabalhar de dar início às primeirasviagens, que deveriam ocorrer às 4h10.

"Vamos tentar sair com escolta da Polícia Militar",afirmou Leão às 8h15. Mas os ônibus não deixaram a garagem.A falta de coletivos revoltou usuários que tentaram invadir a sede da Metrobus, apedrejaramônibus, próximo ao Terminal Padre Pelágio, e quebraram vidros da Administração do TerminalVeiga Jardim. Durante um protesto, o usuário Antoniel de Oliveira Brandão, 42, ficou ferido apósser atingido na cabeça por uma pedra, no Terminal Cruzeiro. Ele foi encaminhado ao Cais Nova

Era onde levou cinco pontos e foi liberado em seguida.O presidente do Sindicoletivo, Carlos Alberto Santos diz que o movimento é espontâneo. "Fuiinformado e resolvi apoiar o movimento." Ele alega que as reivindicações básicas são aumentode 15% do salário dos motoristas; acréscimo de um salário mínimo, pelas tarefas extras, comooperar dispositivos pra cadeirantes, falar ao rádio e limpar o veículo; e escalas adequação dasescalas de trabalho.

Resposta

O Setransp divulgou nota alegando que foi surpreendido com a paralisação do transportecoletivo, já que não havia sequer um indicativo de greve. A nota diz que o movimento não estásendo feito pelo sindicato que representa a categoria e com isso o Setransp aguarda a retomadadas negociações com o Sindi Transporte. "O Setransp faz questão de ressaltar que rejeitaqualquer uso do transporte coletivo por pessoas estranhas à categoria com motivação política",ressalta o texto.

Fonte: Diário da Manhã

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Rio de Janeiro: Paralisação de rodoviários registra baixa adesão nesta segunda-feira


Apesar de alguns motoristas e cobradores terem avisado sobre uma possível greve, a circulação de ônibus é normal nas ruas da Zona Norte, Sul e Centro do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira. Já na Zona Oeste da cidade alguns usuários tiveram que usar transportes alternativos, de acordo com o Batalhão de Polícia Militar de Bangu.

A paralisação foi marcada por um grupo dissidente do Sindicato dos Rodoviários que protestam por melhores condições de trabalho, aumento no valor do tíquete-refeição e um bônus para motoristas que acumulam a função de cobrar as passagens.O Sindicato dos Rodoviários, por meio de nota publicada na internet, se posiciona de forma contrária a paralisação da categoria, bem como avisa que a greve é ilegal.

"Por determinação da Justiça do Trabalho, o Sindicato dos Rodoviários do Rio avisa à categoria profissional, à população e às autoridades que não está patrocinando nenhuma greve, assembleia ou movimento nesta segunda-feira", comunica o presidente do sindicato, Antonio Onil da Cunha Filho. Além disso, quem participar da greve pode ser punido.

A Secretaria municipal de Transportes afirma que não foi preparado nenhum esquema especial de transportes para uma possível paralisação de rodoviários. As operações da CET-Rio acontecem de forma rotineira para evitar engarrafamentos, nesta manhã.

  • Novidade no Transporte público do Rio, Comentarista afirma que será publicado, no Diário Oficial do Rio de Janeiro, uma licitação de todas as linhas. É uma oportunidade para a prefeitura reorganizar o transporte rodoviário, em breve mais informações sobre este assunto.

Fonte: G1
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Paralisação de ônibus causa revolta em Goiânia


Usuários de transporte coletivo indo a pé ou de motoboy para escola e para o trabalho e revolta de quem não podia fazer nem uma coisa nem outra, foi a marca do início da manhã desta segunda-feira, 26, na Grande Goiânia. Os usuários da Capital e os meios de comunicação foram colhidos de surpresa pela paralisação. Isto porque o sistema de transporte coletivo começou o dia com apenas 40% dos ônibus das linhas tradicionais em atividade e desde as 4h10 até 9 horas da manhã com nenhum ônibus do Eixo-Anhanguera circulando. O Eixo-Anhanguera transporta por dia cerca de 180 mil usuários. A paralisação foi causada por uma greve do Sindicato do Transporte Coletivo (Sindicoletivo), entidade recentemente fundada pelos trabalhadores do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia para representar os motoristas e demais funcionários das empresas da área. A informação foi divulgada pelo Sindicato do Transporte (Sinditransporte), mas negada pela diretoria do Sindicoletivo que afirmou que o movimento de paralisação foi deflagrado pelos próprios motoristas e iniciado a partir das 2 horas desta segunda-feira, 26. Os dois sindicatos se posicionaram publicamente em entrevistas à Rádio 730.
O golpe da paralisação foi sentido pelo Sindicato do Transporte (Sinditransporte), sindicato tradicional que defende a classe dos trabalhadores do transporte coletivo e que veio a público, nesta segunda-feira, através do seu presidente Alberto Magno, acusar o Sindicoletivo pela paralisação e dizer que o mesmo não está regularizado, que iniciou a greve ao arrepio da lei, bloqueando os portões das garagens. Em entrevista à Imprensa, Alberto Magno disse que a população não foi avisada e que a paralisação tem cunho político, tanto do ponto de vista partidário quanto sindical. Ele destacou ainda que o Sinditransporte já fez uma assembléia e está em negociações com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo( Setransp) buscando um acordo e aumento de salários e melhores condições de trabalho para a categoria dos motoristas e para os trabalhadores da área do transporte coletivo.
ContestaçãoApós as declarações do presidente do Sindtransporte, Alberto Magno; o líder do Sindicoletivo , Carlos Alberto, veio a público, também nesta segunda-feira, para dizer que ação de paralisação foi feita individualmente pelos próprios motoristas que lutam por melhores condições de trabalho e de salário. Segundo Alberto Magno, o motorista atualmente está sobrecarregado de trabalho porque presta informações ao usuário, opera rampa de cadeirantes, faz venda a bordo, opera rádio de transmissão, opera GPS, é obrigado a limpar o carro quando chega na garagem. Além disso, segundo Alberto Magno, o motorista ainda tem que bater pneu, tem que olhar óleo e ser responsável por qualquer acidente que venha a acontecer no decorrer do dia. Ele destacou ainda que as negociações com o Setransp estão sendo feitas de maneira atrasada e o que os salários dos motoristas estão defasados.

Fonte: O Jornal.Net
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Viajar de ônibus no Rio vai ficar mais barato


Rio - Viajar de ônibus no Rio vai ficar mais barato. O Bilhete Único municipal vai permitir que o passageiro que utiliza duas conduções, em um intervalo de até duas horas, pague só R$ 2,40. O desconto só vale, porém, para coletivos sem ar condicionado e deve entrar em vigor em agosto ou setembro. Técnicos da prefeitura já estudam a possibilidade de, no futuro, permitir a integração com metrô e trem.

Para quem pega quatro ônibus por dia, na tarifa simples, de R$ 2,35, a economia será de R$ 92 por mês. Quem mora muito longe do local de trabalho reclama do limite de duas horas entre os dois embarques. A queixa é a mesma já repetida por usuários do Bilhete Único intermunicipal, já implantado. “Eu moro em Areia Branca, em Santa Cruz, e trabalho na Gávea. Mesmo saindo de casa às 5h30, levo três horas para chegar ao trabalho. O intervalo deveria ser maior para atender ainda mais cariocas”, sugere o agente de segurança, Carlos Cunha, 26 anos.

A dona de casa Cristiane Lemos, 34, comemorou a economia, mas critica a exclusão de outros meios de transporte do pacote do Bilhete Único: “Gasto muito dinheiro para levar minha filha ao pediatra, no Centro. Para quem mora na Zona Oeste, que é distante de tudo, gastar boa parte do pagamento com viagens de ônibus é comum.

Mas o desconto deveria ser o mesmo para trens e metrô. Do contrário, só sairá beneficiado quem quiser enfrentar engarrafamento”. Não há previsão de mudança no limite de duas horas entre o primeiro e o segundo embarque. Apesar das reclamações de usuários do Bilhete Único intermunicipal — em vigor desde 1º de fevereiro — o governo do estado também não esticou o limite de tempo. Passageiros de coletivos mostram que muitas vezes estrapolam esse intervalo por culpa de engarrafamentos.
INTERVALO NÃO MUDA
De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes, estudo realizado pelo órgão aponta que a maioria dos passageiros que utiliza o Bilhete Único consegue trocar de condução nesse intervalo.

Fonte: O Dia online

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Código de Postura define padrão de abrigos de ônibus em Belo Horizonte

Agora, está na lei. Em Belo Horizonte, os abrigos de ônibus devem seguir um padrão, segundo o novo Código de Posturas. A falta de conforto e de proteção nos pontos é uma das reclamações dos passageiros do transporte coletivo.
O problema é que a legislação não define onde os abrigos devem ser instalados. E, segundo a BHtrans, em alguns locais eles são inviáveis. Faça chuva ou faça sol, dia após dia, Bernardete está lá, no ponto de ônibus, no bairro Dom Cabral, sem a proteção do abrigo. Na Via Expressa, na altura do bairro João Pinheiro, existem abrigos, mas neste lugar, quem quiser se sentar tem que disputar espaço com o mato.
Em outro ponto da Via Expressa, existem marcas do que um dia foi um abrigo de ônibus. Segundo moradores da região um carro invadiu a calçada e arrancou o abrigo, há cinco meses e até hoje ele está assim.
Esse é apenas um dos problemas de quem utiliza o ponto. Para chegar até o local, alguns encaram um paredão. Outros passam por uma trilha. Não há lei que obrigue a instalação de abrigos para passageiros de ônibus, na capital.
No ano passado, a BHtrans começou a colocar barras de ferro, que deveriam servir como encostos. Uma solução que não agradou. As barras, agora, estão sendo retiradas. É que o novo Código de Posturas definiu normas para os abrigos. Eles devem ser como este: com cobertura, assento e lixeira. Instalar bancos em 280 pontos, onde existiam encostos, vai custar R$ 200 mil.
Hoje, dos 9,5 mil pontos, pouco mais de 1.300 oferecem conforto para os passageiros. A BHtrans diz que esbarra em problemas técnicos e financeiros.
Segundo a BHtrans, as barras que serviam de encosto estão sendo reaproveitadas na confecção dos bancos. A previsão é que a substituição seja concluída até o fim do mês. A Secretaria Municipal de Regulação Urbana informa que, somente após a regulamentação do novo Código de Posturas, serão estabelecidas multas para o caso de descumprimento das normas.
Os usuários que quiserem pedir a instalação de abrigos ou reclamar das condições dos equipamentos podem ligar para a central de relacionamento da prefeitura, no número 156.
Fonte: Globominas
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Maceió: Protesto: rodoviários fecham terminal do Vergel e população fica sem ônibus


“Quem comanda a região não é a polícia, mas os bandidos”. Este é mais um desabafo do presidente do Sindicato dos Rodoviários, Élcio Luiz, para a realidade vivida por motoristas do transporte coletivo que trabalhando em linhas que circulam no bairro do Vergel do Lago.
Com os altos índices de assaltos registrados mensalmente no terminal de ônibus do bairro, os rodoviários decidiram na manhã desta segunda-feira (26) realizar um protesto para tentar resolver o problema. A reivindicação da categoria é para que haja no local um policiamento ostensivo e rondas constantes da polícia militar, para tentar inibir a ação dos criminosos.
Para chamar atenção das autoridades, os rodoviários bloquearam o trânsito local e 15 coletivos estão parados no terminal. De acordo com o presidente do sindicato, o terminal serve como ponto final para 50 ônibus e os trabalhadores estão apreensivos pela própria vida e da população. Com a paralisação, os coletivos devem ficar sem circular pela cidade, afetando a locomoção de quem precisa do transporte público.
Élcio Luiz afirma que cinco assaltos são registrados toda semana no local. O último ocorreu na madrugada deste domingo, num coletivo que faz a linha Jacarecica/Vergel. “Não é justo que os trabalhadores sejam tratados desta maneira. Isso não afeta apenas os rodoviários, mas a população”, diz.
Nos finais de semana, a vulnerabilidade é ainda maior, já que o movimento diminui no local, o que torna os trabalhadores um alvo fácil para os bandidos. “Para escapar dos criminosos, os motoristas acabam utilizando a Praça Santa Tereza, aqui no bairro, como terminal de ônibus. O que nós queremos é que a polícia nos dê segurança para que possamos trabalhar de forma tranqüila”, reivindica o sindicalista. '
O protesto tomou conta também de moradores e comerciantes que trabalham no local. Em mais um desabafo da população, o comerciante Valmir Vieira pediu a prisão dos assaltantes. "Não estou denunciando bandidos, eles estão fazendo a parte deles, a polícia que faça a sua", disse Valmir.
O presidente do sindicato disse ainda que vai se reunir com o Coronel Jordânio, do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) para discutir a situação e assim encontrar soluções para o problema. “Enquanto isso não foi resolvido, os ônibus não vão sair do terminal”, finaliza.
O protesto só foi encerrado ao meio-dia, quando o comandante do 1º Batalhão de Policia Militar, Cel. Williams, situado no Dique Estrada, se comprometeu a enviar uma viatura para realizar rondas no terminal.
Para dar continuidade à ação, uma reunião será realizada, amanhã, 27, a partir das 10h, na sede do CPC, no Quartel Geral da PM, no bairro do Centro, entre a diretoria do Sinttro e o comandante do Policiamento da Capital, Capitão Mário da Hora. A reunião contará, ainda, com a participação de representantes das empresas de ônibus da capital alagoana.

Fonte: CadaMinuto
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Em Natal, Paradas de ônibus estão sem cobertura na Roberto Freire


Um velho transtorno continua incomodando os usuários do transporte coletivo de ônibus em Natal: mais uma parada está sem cobertura na Avenida Roberto Freire, em frente ao shopping Cidade Jardim. O problema é que a empresa responsável pelos anúncios na parada de ônibus, através de uma permuta com a Prefeitura de Natal, está fazendo a reforma da cobertura e ainda não determinou uma data para solucionar a questão.

Uma delas é que a parada está sem cobertura há mais de dois meses, fato contestado pela Chefe do Setor de Programação Operacional da Secretaria de Mobilidade Urbana, Luciana Sá, que alegou que o abrigo está sem cobertura há uma semana apenas.

O administrador da empresa responsável pela estrutura, também reafirmou a data de apenas uma semana. “A cobertura foi retirada para que fosse feito um reparo no telhado, causado por uma goteira, mas o serviço já está sendo feito pela empresa terceirizada e deve ser reparado até duas semanas”, destaca Luciana.

Para o usuário de ônibus, Cândido Rafael, morador da Zona Norte, a retirada da cobertura da parada de ônibus é motivo de desespero, pela alta temperatura e pelo desgaste físico diário. "Todos os dias sofremos com a falta de cobertura aqui. Semana passada ficamos na chuva o dia inteiro e agora, estamos no sol. É um absurdo isso", reclama. Os outros passageiros também estavam chateados, alegando que não há explicação para a demora na colocação de nova cobertura. "Prefiria que tivesse deixado com goteira", diz Aline Santos.

O contrato da empresa responsável pelo reparo é feito diretamente com a Prefeitura de Natal, que através de uma permuta, fornece o abrigo, a estrutura de bancos, cobertura e até da ampliação do espaço em troca da publicidade. Luciana lembrou que as mudanças são ‘normais’ e atendem a uma reivindicação das empresas que mudam de patrocinadores, geralmente de telefonia celular e marcas como Havainas. Ela contou que vai reforçar o pedido para que as empresas se apressem, já que prejudica milhares de passageiros por dia.

Ao final da manhã, o administrador da empresa Techmaster Engenharia, responsável pelos patrocinios e reparos nas estruturas de paradas, Erik Queiroz, entrou em contato com o Nominuto informando que a o tempo de reparo tem apenas uma semana. "Nós retiramos o telhado na terça-feira (20) para reparo da estrutura metálica, que devido a salite (corrosão causada pelo clima da praia) foi danificada", destaca. Ele prometeu que na próxima quinta ou sexta-feira desta semana, a parada estará reformada e com telhado. Erik disse ainda que a empresa está reformando os abrigos da Avenida Itapetinga, na Zona Norte.

Fonte: Nominuto
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Motoristas de ônibus paralisam atividades em Goiânia


Motoristas de ônibus de Goiânia (GO) e região paralisaram os serviços nesta segunda-feira de manhã sem aviso prévio, deixando milhares de passageiros sem transporte. A greve, que não tem previsão de fim, atingiu a população da capital e mais 11 municípios vizinhos que são abastecidos pelo mesmo sistema.

A categoria protesta contra a falta de diálogo com o sindicato que representa os empresários do transporte coletivo. Além de reclamarem de salários defasados, os motoristas relatam o que chamam de condições humilhantes de trabalho, com carga que pode chegar a 12 horas por dia e cinco viagens de mais de duas horas de duração sem intervalo para descanso.

Ainda segundo a categoria, a paralisação partiu dos próprios motoristas e não dos dois sindicatos existentes na capital. Por isso, conforme os motoristas ouvidos pela reportagem, as condições legais para a greve, como o mínimo de 30% de funcionamento do serviço, não foram respeitados.
"Eu saí de Bela Vista (cidade vizinha da capital) para a escola no centro de Goiânia, mas quando cheguei aqui não tinha ônibus. Estou há duas horas esperando. Já perdi a aula hoje, mas não posso nem ir para a escola nem voltar para casa", disse a estudante Tamyres Costa, 16 anos, no Terminal da Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, em Goiânia.

Ao lado de Tamyres estava a doméstica Odete Soares, 29 anos, que saiu do Setor Santa Rita rumo à cidade de Bela Vista. Parou no Terminal da Praça da Bíblia. "Estou aqui há mais de duas horas. Entro às sete da manhã. Mas cheguei aqui e não tinha nenhum ônibus. Ninguém falou o que está acontecendo", reclamou enquanto esperava o patrão ir buscá-la no terminal.

Alguns ônibus chegaram a levar passageiros dos bairros para terminais de ônibus. Mas ao chegarem nestes terminais, os passageiros não encontravam ônibus para seus destinos. No Terminal Veiga Jardim, em Aparecida, três ônibus chegaram a ser apedrejados, o que levou os motoristas de todos os terminais a levarem os veículos para as garagens.

Até o momento nem a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) nem Sindicato do Transporte Coletivo em Goiânia (Setransp) se manifestaram sobre a paralisação.

Fonte: Terra Notícias
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