Agora, está na lei. Em Belo Horizonte, os abrigos de ônibus devem seguir um padrão, segundo o novo Código de Posturas. A falta de conforto e de proteção nos pontos é uma das reclamações dos passageiros do transporte coletivo.
O problema é que a legislação não define onde os abrigos devem ser instalados. E, segundo a BHtrans, em alguns locais eles são inviáveis. Faça chuva ou faça sol, dia após dia, Bernardete está lá, no ponto de ônibus, no bairro Dom Cabral, sem a proteção do abrigo. Na Via Expressa, na altura do bairro João Pinheiro, existem abrigos, mas neste lugar, quem quiser se sentar tem que disputar espaço com o mato.
Em outro ponto da Via Expressa, existem marcas do que um dia foi um abrigo de ônibus. Segundo moradores da região um carro invadiu a calçada e arrancou o abrigo, há cinco meses e até hoje ele está assim.
Esse é apenas um dos problemas de quem utiliza o ponto. Para chegar até o local, alguns encaram um paredão. Outros passam por uma trilha. Não há lei que obrigue a instalação de abrigos para passageiros de ônibus, na capital.
No ano passado, a BHtrans começou a colocar barras de ferro, que deveriam servir como encostos. Uma solução que não agradou. As barras, agora, estão sendo retiradas. É que o novo Código de Posturas definiu normas para os abrigos. Eles devem ser como este: com cobertura, assento e lixeira. Instalar bancos em 280 pontos, onde existiam encostos, vai custar R$ 200 mil.
Hoje, dos 9,5 mil pontos, pouco mais de 1.300 oferecem conforto para os passageiros. A BHtrans diz que esbarra em problemas técnicos e financeiros.
Segundo a BHtrans, as barras que serviam de encosto estão sendo reaproveitadas na confecção dos bancos. A previsão é que a substituição seja concluída até o fim do mês. A Secretaria Municipal de Regulação Urbana informa que, somente após a regulamentação do novo Código de Posturas, serão estabelecidas multas para o caso de descumprimento das normas.
Os usuários que quiserem pedir a instalação de abrigos ou reclamar das condições dos equipamentos podem ligar para a central de relacionamento da prefeitura, no número 156.
Fonte: Globominas
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