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Trem Bala ligará a Cidade Maravilhosa à capital paulista em incríveis 105 minutos

domingo, 30 de março de 2025

Prepare-se para uma verdadeira revolução no transporte brasileiro! Em um futuro próximo, você poderá viajar da Cidade Maravilhosa para a capital paulista em incríveis 105 minutos, em um trem-bala que alcança impressionantes 320 km/h. O sonho de muitos brasileiros está prestes a se tornar realidade, e quem está à frente dessa gigante empreitada é Bernardo Figueiredo, CEO da TAV Brasil.

Com um orçamento colossal de R$ 60 bilhões, ele promete transformar a mobilidade no Brasil, com a construção de 417 km de infraestrutura ferroviária. Mas o que chama atenção é o preço: R$ 500 por trecho. Pode parecer caro, mas imagine o que isso representa em tempo e conforto. O projeto, que só foi viável graças à aprovação do marco legal ferroviário, será explorado pela TAV Brasil por 99 anos e começa a operar em 2032.

Além disso, paradas estratégicas em cidades como Volta Redonda e São José dos Campos prometem revolucionar ainda mais o transporte no país. Será o começo de uma nova era? 

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto da TAV Brasil foi assinado em março de 2023. A companhia terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem-bala circulando

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ).

Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia, no Rio de Janeiro (RJ). Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição.

Novidades do trem-bala que vai ligar RJ e SP
Figueiredo confirmou à revista as seguintes informações:

O tempo médio da viagem deverá ser de 105 minutos (1h45);
A velocidade média do trem-bala será de 320 km/h;
Já a passagem terá valores distintos por pessoa, sendo:
R$ 500 para quem fizer o trajeto completo;
R$ 1 mil para quem fizer ida e volta completos;
R$ 250 para quem for até São José dos Campos (SP) ou Volta Redonda (RJ);
R$ 500 para quem desejar viajar até uma das cidades citadas acima e retornar para sua cidade de origem;
O valor cheio de ida — R$ 500 — é maior do que o que as empresas de ônibus cobram e próximo ao que as companhias aéreas praticam, mas com a vantagem de ser terrestre, com paradas em algumas cidades e bem mais rápido em relação às viagens de ônibus, que demoram cerca de seis horas entre esses estados;
Estima-se que o projeto custará R$ 60 bilhões à TAV Brasil e que as operações do trem-bala comecem em 2032.

TAV Brasil também estima que o trem-bala pode adicionar R$ 168 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, gerar 130 mil empregos diretos e indiretos e conferir R$ 46 bilhões em impostos aos cofres do País até 2055.

Uma das formas pela qual a empresa pretende recuperar seu investimento será por meio da exploração imobiliária nas regiões das futuras estações. Dessa forma, a TAV estima que essa receita adicional tem potencial de chegar a R$ 27,3 bilhões.

Sobre a desapropriação de imóveis para a construção do projeto, espera-se que esse processo tenha início em dezembro deste ano, segundo o contrato de adesão. Nesse sentido, Figueiredo deu mais detalhes, indicando que a companhia poderá adquirir terrenos privados para desenvolvimento imobiliário ou para mitigar custos altos de desapropriação.

Um exemplo disso seria negociar, com proprietários, áreas para aproveitamento do crescimento da operação ferroviária. A mesma linha de pensamento vale para outras estações e imóveis estratégicos que estejam dentro da faixa de domínio da TAV, caso seja vantajoso para a companhia.

Informações: Exame

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Com investimento bilionário, Brasil planeja seu primeiro trem-bala

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

A ideia de um trem-bala no Brasil vem sendo discutida há décadas, mas, agora, parece estar mais próxima da realidade. O projeto visa conectar o Rio de Janeiro e São Paulo com um sistema de alta velocidade, reduzindo drasticamente o tempo de viagem entre as duas cidades mais populosas do país.

A empresa responsável pelo desenvolvimento do trem é a TAV Brasil, que já recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para dar andamento ao projeto. A previsão é que as obras comecem em 2027 e sejam concluídas até 2032.

O plano inicial prevê que o trem-bala percorra cerca de 414 quilômetros, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo em apenas 1h30, um grande avanço em relação às viagens rodoviárias, que atualmente podem levar até seis horas. O trajeto contará com quatro paradas: São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro.

Grande parte do percurso será construída em superfície, mas há estudos para a construção de túneis nos trechos urbanos, reduzindo o impacto nas áreas residenciais. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, três grandes túneis estão sendo analisados, com extensões de 3,5 km em Arujá, 8,5 km em Guarulhos e 20 km na capital paulista.

O custo estimado da obra gira em torno de R$ 50 bilhões, e o financiamento será feito com capital privado. Essa abordagem busca evitar os problemas enfrentados em projetos anteriores, que dependiam de recursos públicos e acabaram sendo engavetados.

Trem-bala no mundo: quais países já adotaram essa tecnologia?
O Brasil pode estar apenas começando sua jornada na alta velocidade ferroviária, mas outros países já dominam essa tecnologia há décadas. O Japão foi pioneiro no setor, com o famoso Shinkansen, inaugurado em 1964, que atinge velocidades de até 320 km/h.

Na Europa, França, Alemanha e Espanha também possuem redes avançadas de trens-bala, garantindo conexões rápidas entre diversas cidades.

Na China, o sistema ferroviário de alta velocidade é o maior do mundo, com trens que ultrapassam 350 km/h e conectam praticamente todas as principais regiões do país. Já nos Estados Unidos, embora os projetos sejam mais limitados, há investimentos para expandir o transporte de alta velocidade, especialmente na Califórnia.

Com o avanço do trem-bala brasileiro, o país pode finalmente entrar para esse seleto grupo de nações que apostam na modernização do transporte ferroviário.

Informações: Diário do Comércio

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Trem bala entre São Paulo e Rio é viável após correções, afirma secretário de Transportes

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, afirmou ao podcast EXAME INFRA que o trem de alta velocidade ligando as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro está "muito bem endereçado para o caminho correto".

"Ainda não saiu o EVTEA [Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental], mas o governo tem um 'cheiro' muito bom de que ele seja viável. O traçado está diferente do projeto original que o governo federal fez, corrigiu vários problemas, inclusive de limitações de licenciamento ambiental, e mitiga riscos", disse Santoro.

O plano de execução e operação do trem-bala vem sendo desenhado pela empresa TAV Brasil, criada em 2021 com o propósito de atuar com trens de alta velocidade.


Em 2023, a companhia conseguiu uma autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para construir e explorar o projeto pelo período de 99 anos.

O cronograma aprovado estabelece que o trem deverá estar em operação em um prazo de 10 anos. Para isso, a TAV ainda precisa realizar estudos sobre a viabilidade técnica, econômica e social e, posteriormente, obter as licenças prévias.

A ideia de ligar as duas principais cidades do país por um trem-bala foi proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda em seu segundo mandato, em 2010. À época, o objetivo era deixar a obra pronta para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, que aconteceram em 2016.

O projeto, no entanto, não saiu do papel, especialmente por dificuldades em tornar a iniciativa rentável. O custo inicialmente estimado é de R$ 50 bilhões.

Receitas do setor imobiliário e o trem-bala
De acordo com Santoro, a TAV Brasil tem avançado nas etapas necessárias para a implementação e caminha para finalizar o EVTEA e dar início ao processo de licenciamento ambiental. "Cabe ao Ministério dos Transportes, à Infra S.A. e a todo o nosso ecossistema apoiar as iniciativas de autorização. Estamos acompanhando e incentivando esse processo", afirmou o secretário.

Um dos pontos disruptivos para viabilizar o projeto, segundo ele, é a possibilidade de incluir receitas do setor imobiliário. Desde 2021, a lei de autorização ferroviária permite que o projeto, além de captar tarifas de uso, possa desapropriar áreas ao longo do traçado para a instalação de shoppings, condomínios, postos de gasolina e terminais logísticos.

Essa estratégia de "real estate", avalia o secretário, confere ao projeto uma capacidade ampliada de levantar recursos, proporcionando maior poder de barganha para a iniciativa.

Diálogo com Paes e Nunes
O secretário ressaltou ainda a importância do diálogo com as prefeituras para a definição dos pontos de parada e a implantação das estações.

Ele citou a parceria já estabelecida com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e destacou que novas reuniões serão agendadas — inclusive com a participação do ministro dos Transportes, Renan Filho — para articular a visão de onde as estações devem ser implantadas.

"Com o prefeito [de São Paulo] Ricardo Nunes [MDB], a gente fez uma uma prévia, mas nós vamos marcar uma reunião para ele falar a visão dele de onde gostaria de ter essa estação, porque tudo isso envolve na mudança da cidade", disse Santoro.

Além das duas cidades, o trem-bala, que tem como objetivo o transporte de passageiros, percorrerá outras 27 cidades ao longo dos seus 380 quilômetros de extensão.

O projeto do TAV Brasil prevê a construção de quatro estações, além das capitais, uma na cidade de São José dos Campos (SP) e outra em Volta Redonda (RJ). O empreendimento será todo custeado pelo setor privado, como destacou o secretário.

"A empresa tem a ideia de fazer um trem direto e um trem com algumas paradas. Então, precisamos apoiá-la nessas conversas com as prefeituras, porque é o papel do ministério fazer isso", disse.

Impactos do trem-bala SP-RJ
Santoro destaca que a interconexão dos dois principais centros econômicos do país tornará o deslocamento mais acessível.

"Atualmente, a ponte aérea tem custos elevados e o transporte rodoviário apresenta diversas implicações logísticas. Um TAV pode interligar essas cidades com baixo custo e impacto ambiental muito menor", destacou o secretário, ressaltando que o trem de alta velocidade gera externalidades positivas ao reduzir a emissão de poluentes.

Além disso, segundo ele, o projeto pode criar sinergias econômicas ainda maiores entre as duas metrópoles, favorecendo a mobilidade de trabalhadores, a integração dos mercados e até mesmo atividades de lazer, como facilitar o acesso a eventos culturais e esportivos.

Cerca 35 milhões de habitantes no eixo Rio-São Paulo poderão ser atendidos com o trem, que tem entrega prevista para 2032.

Informações: EXAME

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Conheça o trem-bala que vai ligar SP ao RJ

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Daqui a pouco menos de oito anos (mais precisamente em junho de 2032), os estados de São Paulo e Rio de Janeiro terão uma ligação por trem-bala. As obras, contudo, ainda não se iniciaram: segundo o contrato de adesão, espera-se que a desapropriação das áreas onde a ferrovia irá passar comece em dezembro de 2025.

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto é da TAV Brasil e foi assinado em março do ano passado. A empresa terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem-bala circulando

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia no Rio de Janeiro (RJ).

As obras, efetivamente, devem começar apenas em dezembro de 2031, levando cerca de um ano e meio para serem concluídas.

A TAV Brasil detalhou, ao Olhar Digital, alguns dados interessantes sobre o futuro trem-bala:

A ferrovia terá, ao todo, 417 km de extensão;
O percurso ligará as capitais de ambos os estados;
A velocidade média do trem-bala deverá ser de 350 km/h;
A essa velocidade, espera-se que o trajeto SP-RJ leve apenas 1h45;
Como dito, serão, ao menos a princípio, quatro estações: a de São Paulo (SP) será construída no bairro Água Branca; a do Rio de Janeiro, na Zona da Leopoldina; além da de São José dos Campos (SP) e Barra Mansa/Volta Redonda (RJ);
Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ);
Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição;
A empresa afirma também que um dos diferenciais do projeto é sua sustentabilidade. “A emissão de CO₂ do TAV [trem de alta velocidade] é consideravelmente menor que a de transportes, como automóvel, ônibus e avião. A economia em emissões equivale a uma área de floresta de 225 km² ao ano, do tamanho do município de Recife [PE]”, explica;
Segundo a TAV Brasil, no momento, o projeto está em fase de elaboração do Estudo de Impactos Ambientais (EIA-RIMA) para obtenção da licença ambiental;
O custo estimado da obra é de R$ 50 bilhões.

Informações: Olhar Digital

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Projeto de trem de alta velocidade entre Rio e São Paulo prevê estações em 9 cidades

domingo, 10 de março de 2024

Um ano se passou desde que a TAV Brasil foi autorizada a explorar e operar trens de alta velocidade para conectar as capitais Rio de Janeiro e São Paulo. E o que foi feito até agora? Confira as informações que a empresa compartilhou com o Melhores Destinos sobre o andamento do projeto tão esperado.

Já sabemos que – se tudo der certo! – vai demorar pelo menos oito anos para vermos, de fato, a conexão Rio-São Paulo acontecendo sobre os trilhos. Agora, a novidade é que este trajeto poderá passar por nove cidades, nos dois estados.

Cidades com estações do trem Rio-SP
Neste primeiro ano, a TAV Brasil definiu as novas estações intermediárias do projeto, sendo cinco cidades do estado de São Paulo e duas do Rio de Janeiro. A escolha foi feita depois de um estudo de demanda e contato com as prefeituras dos municípios do trajeto.

“O estudo de demanda teve como ponto de partida o Plano Nacional de Logística, que analisou a demanda total de passageiros no país. Os dados foram aperfeiçoados por meio de pesquisa de preferência declarada com os usuários de todos os modos de transporte”, informou a empresa.

Ao todo, a estrada de ferro terá a extensão de 417 quilômetros, segundo a TAV. E as operações ferroviárias começarão em junho de 2032. 

“A implantação do trem de alta velocidade permitirá uma desconcentração urbana, na medida em que as pessoas poderão morar fora das grandes cidades com muito mais conforto, pois terão facilidade de acesso a elas.”

Estação Água Branca, São Paulo (SP)
Guarulhos (SP)
Jacareí (SP)
São José dos Campos (SP)
Taubaté (SP)
Aparecida (SP)
Resende (RJ)
Volta Redonda (RJ)
Estação Leopoldina, Rio de Janeiro (RJ)

Rio a São Paulo em menos de 2h
A princípio, o projeto previa a passagem do trem rápido apenas por São José dos Campos e Volta Redonda (veja a seguir o primeiro mapa divulgado, em 2023).

Para ter ideia, a atual rota com nove cidades tem um trajeto com 471 km de rodovias. Uma viagem de carro, por exemplo, levaria cerca de 7h30. Com o trem de alta velocidade, esse tempo seria reduzido significativamente.

Apesar do modelo do trem a ser operado ainda não ter sido divulgado, a TAV Brasil afirma que ele chegará até 350 km/h. Nesse caso, o trajeto com o trem de alta velocidade entre as duas capitais poderá ser feito em menos de 2 horas!

De acordo com a empresa, representantes da TAV se reuniram, ao longo desse primeiro ano, “com diversas prefeituras de cidades localizadas ao longo do traçado do trem de alta velocidade, com parceiros interessados e potenciais investidores.”

Como as prefeituras em questão já foram contatadas e têm expectativas positivas sobre o projeto, é possível que essa rota seja mantida até 2032. Se isso se concretizar, será uma excelente opção de transporte aos viajantes desses municípios.

Estação Barão de Mauá
A estação prevista para fazer parte da operação no Rio de Janeiro é a Barão de Mauá, também conhecida como Estação Leopoldina. Ela fica em um prédio da década de 1920 e tem uma bela fachada, mas foi fechada em 2001 e está abandonada.

Investimentos
A princípio, o projeto de conexão entre Rio e São Paulo previa gastos em torno de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões). Agora, com os novos estudos e refinamento do projeto, a TAV Brasil espera investir 50% a mais, em torno de US$ 15 bilhões (quase R$ 75 bilhões), sendo US$ 10 bilhões para as obras e US$ 5 bilhões para as desapropriações e investimentos complementares.

Conforme o CNPJ da TAV Brasil, o capital social da empresa é de R$ 100 mil. Questionada pela reportagem de onde virão os recursos do projeto, a empresa afirmou que não receberá dinheiro público e buscará os investimentos necessários.

“A TAV Brasil é um veículo (sociedade de propósito específico) através do qual os investidores participarão do projeto. Os recursos virão por atração de investidores que irão capitalizar o veículo de investimento, ou financiamentos.”

Sustentabilidade
Conforme o projeto, toda energia utilizada pelo trem de alta velocidade será de fontes renováveis e os seus empreendimentos serão sustentáveis.

“O TAV emite muito menos carbono que o avião e as alternativas rodoviárias. Índices internacionais demonstram que a emissão de carbono do avião é 128, enquanto a do TAV é 4 por passageiro por quilômetro. Assim, há um forte impacto na captura da emissão de gases poluentes”, explicou a empresa.

Cronograma previsto
A empresa afirmou ao Melhores Destinos que o cronograma previsto em contrato tem sido seguido rigorosamente e mencionou algumas das ações feitas neste primeiro ano:

Promoveu estudo de demanda;
Definiu o traçado a ser proposto e as localizações das estações;
Mapeou os dados fundiários ao longo do traçado;
Levantou os custos de desapropriação;
Revisou o projeto de engenharia;
Revisou o orçamento da obra;
Concluiu um estudo sobre o potencial imobiliário que pode ser agregado ao projeto;
Fechou seis acordos de confidencialidade (non-disclosure agreements) com grupos estrangeiros;
Tem preparado o projeto para entrar no mercado verde, de empreendimentos sustentáveis.

Ao fim dessas etapas, a empresa concluiu um estudo de viabilidade, que será entregue à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ainda este ano, conforme o cronograma.

CRONOGRAMA COM ANTT PRAZOS

Estudos e projetos Dezembro/2024
Licença prévia Junho/2025
Desapropriações Dezembro/2025
Licença de instalação Junho/2026
Licença de operação Junho/2032

Fundada em São Paulo, a TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade tem como sócios Marcos Joaquim e Bernardo Figueredo, que também é o atual presidente da empresa.

Acompanhamento do projeto

Procurada pelo Melhores Destinos, a ANTT esclareceu que, “após as autorizações, cabe a cada empresa conduzir as negociações para concretizar o projeto, assumindo todos os riscos do negócio. Portanto, a iniciativa privada é responsável por obter as licenças dos órgãos competentes, desenvolver os projetos de engenharia e de viabilidade socioambiental, buscar financiamento e definir as etapas da obra. Enquanto isso, a ANTT acompanha os projetos em todas as fases.”

Segundo a agência, as empresas enviam informações regulamente sobre os empreendimentos. “Quando as obras são iniciadas, a empresa autorizada deve fornecer informações a cada quadrimestre. A agência reguladora pode realizar inspeções no local, se necessário, para verificar o andamento do empreendimento.”

A ANTT não deu informações específicas sobre a exploração da estrada de ferro entre São Paulo e Rio de Janeiro, e informou que detalhes do projeto estão disponíveis no contrato com a TAV Brasil.

O uso de trens de alta velocidade já é comum em muitas cidades do exterior. Eles são práticos e, muitas vezes, uma forma econômica e sustentável de conhecer vários destinos.

Ver o projeto em andamento no Brasil é para dar esperança aos viajantes – até porque, anteriormente, muitas promessas foram feitas sobre um possível “trem-bala” para ligar Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, com o projeto na iniciativa privada, podemos acreditar que pode dar certo.

É claro que ainda tem muita água para rolar até junho de 2032, mas torcemos para que os planos da TAV Brasil realmente se concretizem, conforme os cronogramas.

Informações: Melhores Destinos
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ANTT autoriza empresa a construir e operar trem-bala entre SP e RJ por 99 anos

sábado, 25 de fevereiro de 2023

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a empresa TAV Brasil a construir e explorar o “trem-bala” (trem de alta velocidade), entre São Paulo e Rio de Janeiro, pelos próximos 99 anos.

O projeto era uma das bandeiras da então presidente Dilma Rousseff (PT) para a Copa do Mundo de 2014, mas foi abandonado em meio a controvérsias sobre seu custo e sua viabilidade e também à falta de interessados em participar do leilão — que nem chegou a ocorrer.

A outorga foi concedida pela ANTT após pedido da TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade SPE LTDA, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que foi aberta em fevereiro de 2021 e tem capital social de R$ 100 mil.

A empresa é uma holding que tem três sócios: o advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves (sócio-administrador) e as empresas Global Ace Participações e Investimentos Ltda e Infra S.A. Investimentos e Serviços. O representante legal da Global Ace é Paulo Assis Benites, e João Henrique Sigaud Cordeiro Guerra é identificado como administrador das duas empresas (tanto da Global quanto da Infra S.A.).

O InfoMoney apurou que, após a autorização da ANTT, os responsáveis pela TAV Brasil agora vão buscar investidores para viabilizar o projeto. A decisão da agência não significa que a ferrovia interligando as duas maiores cidades do país será construída, pois ainda há muitas etapas a serem cumpridas.

Mudança na legislação
O pedido da TAV Brasil (TAV é a sigla para Trem de Alta Velocidade) só foi possível graças à mudança na legislação feita em 2021 pelo então presidente, Jair Bolsonaro (PL), e pelos ex-ministros Paulo Guedes (Economia) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) — que atualmente é governador de São Paulo.

A Medida Provisória 1.065/21, que depois foi convertida em lei, criou o regime de autorização para o setor ferroviário brasileiro. O modelo permite à iniciativa privada assumir todos os riscos da construção e operação do projeto — ao contrário do regime de concessão, controlado pelo poder público.

O governo Bolsonaro dizia que a MP permitia “a livre iniciativa no mercado ferroviário”, aumentando a atratividade para o setor privado realizar investimentos. “Abre-se um campo para a verticalização da cadeia de suprimentos e aumento da malha ferroviária brasileira”, defendeu o Ministério da Infraestrutura na ocasião.

A deliberação da ANTT, que aprova a celebração de contrato de adesão com a empresa, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Após a assinatura do contrato pela agência, a TAV Brasil terá 30 dias para fazer o mesmo (se não o fizer, a ANTT diz que a deliberação poderá perder eficácia e o processo de autorização, ser arquivado).

Procurada pelo InfoMoney, a TAV Brasil informou que só vai se manifestar após a assinatura do contrato. A ANTT não respondeu até o momento ao pedido de mais informações e de entrevista.

Informações: Infomoney
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