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Urbs vai implantar dispositivos contra fura-catracas nas estações-tubo; prejuízos chegam a R$ 5,7 milhões

quinta-feira, 10 de julho de 2025

A Urbanização de Curitiba (Urbs) vai implantar dispositivos contra fura-catracas em 62 estações-tubo da cidade. Serão 124 barreiras feitas de aço (duas para cada equipamento) para impedir a ação de pessoas que tentam entrar nos ônibus sem pagar passagem. No primeiro semestre de 2025, a estimativa é que prejuízo com fura-catracas chegou a R$ 5,7 milhões.

A previsão é que os trabalhos iniciem no fim do mês e sejam concluídos em setembro. Durante os trabalhos, as estações vão operar normalmente. Os dispositivos são implantados nas laterais dos equipamentos, impedindo a entrada nos ônibus pelo lado de das estações-tubo.

“As invasões prejudicam o transporte público, que deixa de receber a receita pelo serviço prestado e tem que ampliar gastos operacionais para reforçar a fiscalização e a colocar anteparos e barreiras. Isso encarece custos e penaliza os passageiros que pagam corretamente as passagens”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Aumento das invasões
Uma pesquisa, realizada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) durante sete dias em março de 2025 detectou 37.056 invasões no período, 3% mais que o registrado no levantamento anterior, de setembro do ano passado.

A estação Carlos Gomes/André de Barros foi a que sofreu maior número de invasões, com 1.019 no período, seguido pela Marumby sentido Terminal Portão, com 866; Praça Rui Barbosa sentido Terminal Centenário, com 697; Kennedy, com 660; e Carlos Dietzch sentido bairro, com 631.

“As empresas realizam constantemente pesquisas para mapear os pontos com maior incidência de evasão e compartilham os dados com o poder público. Esperamos que essa iniciativa tenha o apoio da população, pois ela representa um avanço na busca por mais segurança e justiça para todos que utilizam e pagam corretamente pelo transporte público”, diz Angelo Gulin, presidente do Setransp.

A intenção da Urbs é que após a primeira etapa, mais estações sejam contempladas com a colocação dos dispositivos. 

Teste
A Urbs também vem testando um outro modelo de barreira contra fura-catracas, desenvolvido partir da ideia de um passageiro. Ao contrário dos dispositivos fixos, que serão colocados nas 62 estações-tubo, o modelo em teste é móvel, funciona através de contatos entre as lingüetas instaladas nas rampas e na estação-tubo. O equipamento é acionado, junto às portas de desembarque, quando a rampa do ônibus toca a plataforma.

O teste está sendo realizado, desde março, na estação-tubo Morretes, no bairro Portão. “Estamos avaliando, fazendo os ajustes necessários e se conseguirmos bons resultados o projeto pode ser homologado para ser implantado em outras estações-tubo”, diz Alceu Portella, gestor da área de manutenção da Urbs.  

Operações
Além disso, a Prefeitura vem fazendo operações policiais contra passageiros que tentam entrar nos ônibus sem pagar passagem. Em junho, a Patrulha do Transporte Coletivo, da Guarda Municipal de Curitiba, prendeu em flagrante 17 adultos e apreendeu quatro adolescentes no Centro da cidade em uma operação fura-catraca, na primeira grande ação do grupo que foi criado pelo prefeito Eduardo Pimentel no dia 19 de maio, com o objetivo de reforçar a segurança nos ônibus.

Informações: URBS

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Tarifa de ônibus em Ponta Grossa vai custar R$ 5

O novo valor ajustado da passagem do transporte coletivo de Ponta Grossa já tem data definida. Será a partir de 1º de agosto, que o preço vai custar R$ 5. Até 31 de julho, o valor atual de R$ 4 segue em vigor. Com o novo valor, dependendo da frequência de uso, o gasto mensal com transporte pode ultrapassar os R$ 40 por usuário. 

O reajuste, que pegou muita gente de surpresa e revoltou parte dos usuários, foi anunciado na semana passada pela prefeita Elizabeth Schmidt, que justificou a medida como uma forma de “reequilíbrio fiscal”, em razão do aumento constante nos repasses feitos ao sistema de transporte público. O objetivo, segundo a Prefeitura, é garantir a sustentabilidade das contas públicas. 

Apesar do aumento, a prefeitura também comunicou que o valor da passagem será reduzido para R$ 2 aos domingos, em uma tentativa de manter o acesso da população ao serviço nos finais de semana. O último reajuste na tarifa havia ocorrido em abril de 2023, quando a passagem foi reduzida de R$ 5,50 para R$ 4 com a implantação de um subsídio municipal. 

Como medida de modernização do sistema, a gestão municipal prometeu que 25 novos ônibus serão incorporados à frota a partir de setembro. Os veículos contarão com ar-condicionado e câmeras de segurança.Veja mais em: Saiba quando vai iniciar o novo valor da passagem do ônibus em PG - MZ Notícia (https://mznoticia.com.br/saiba-quando-vai-iniciar-o-novo-valor-da-passagem-do-onibus-em-pg/)

Informações: MZNoticia

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Em Curitiba, Veja como será o novo Terminal Capão da Imbuia

A Prefeitura de Curitiba abre nesta quinta-feira (10/7) o processo de licitação para contratar empresa ou consórcio de empresas que será responsável pela demolição do antigo Terminal Capão da Imbuia e pela construção de uma nova estrutura no entorno da Rua da Cidadania do Cajuru. 

A licitação será realizada na modalidade Concorrência Pública Eletrônica, com critério de julgamento por menor preço. O valor máximo estimado para a execução da obra é de R$ 48.126.219,11. Além do novo terminal, o contrato incluirá a execução de infraestrutura urbana no entorno da estação.

As propostas devem ser encaminhadas pelo portal oficial de compras da Prefeitura de Curitiba, a partir de 10 de julho até as 10h do dia 8 de agosto. Os lances serão recebidos exclusivamente pela internet, no mesmo portal, no dia 8 de agosto, das 10h10 às 10h40.

Como será
A ampliação vai aumentar a capacidade de atendimento do Terminal Capão da Imbuia de 39.369 passageiros/dia útil em 11 linhas de ônibus para 49.123 passageiros/dia útil diretamente que utilizam 16 linhas de ônibus. Mais de 100 mil usuários do sistema de transporte coletivo serão beneficiados.

A obra prevê três plataformas e 22 pontos de parada simultâneos. O novo terminal ficará na quadra ao lado do equipamento atual e vizinha à Rua da Cidadania do Cajuru, entre as ruas Professor Nivaldo Braga e Professora Olga Balster, com área total construída 9.920 m², contando ainda com bicicletário de apoio.

O novo terminal faz parte do projeto de evolução do BRT Ligeirão Leste/Oeste, que integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, para a ligação entre Pinhais e o Terminal CIC Norte com a futura operação de ônibus elétricos.

“Será uma estrutura moderna, planejada para dar mais agilidade e conforto ao transporte público”, diz o secretário municipal de Obras Públicas, Luiz Fernando Jamur.

A Unidade Técnico-Administrativa de Gerenciamento (Utag), responsável pela coordenação dos projetos com financiamento internacional, atua na articulação institucional, na condução das etapas licitatórias, no monitoramento social e na supervisão ambiental e de segurança do trabalho, em conjunto com a Secretaria Municipal de Obras Públicas.

Edital
As empresas interessadas em participar da licitação devem observar as exigências previstas no edital, que está disponível nos portais www.e-compras.curitiba.pr.gov.br e www.gov.br/pncp/pt-br.

É obrigatória também a apresentação de garantia de proposta no valor de R$ 481.262,19, equivalente a 1% do valor estimado do contrato.

Para saber outras informações técnicas sobre o processo de envio de propostas basta entrar em contato pelos telefones de suporte técnico da Prefeitura: (41) 3350-9116, 3350-9019, 3350-9955, 3350-9994, 3350-9982, 3350-9032 ou 3350-9971.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Transporte coletivo perdeu 63% dos passageiros e continua encolhendo

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Depois de quase um ano sem publicar os demonstrativos do cálculo da tarifa do transporte coletivo, a URBS tornou públicos na última terça, dia 24, as tabelas de cálculos dos meses de dezembro de 2024, e janeiro e fevereiro de 2025. Os dados usados no cálculo do valor pago às empresas concessionárias por passageiro mostram que nos dois primeiros meses do ano o sistema continua a manter a tendência de perda de público.

Em janeiro e fevereiro a Rede Integrada de Transporte (RIT) perdeu cerca de 528 mil passageiros ou 264 mil em média, por mês. Desde 2010, quando o contrato atual com as empresas concessionárias entrou em vigor, o sistema já perdeu 63% dos passageiros segundo dados da própria URBS. A RIT transportava, por mês, 26 milhões de passageiros por mês, em média, em 2010 e hoje transporta 9 milhões.

A perda de passageiros acontece apesar a medida da prefeitura de ofertar desconto aos domingos, o que aumentou em 14% o número de passageiros no dia do desconto. Foi a primeira medida anunciada pelo prefeito Eduardo Pimentel (PSD) ao tomar posse.

Se mantida a tendência de perda de passageiros, a cidade pode terminar o ano com menos 3 milhões de passageiros. A redução no número de passageiros também aumenta o déficit do sistema, porque o cálculo da tarifa é feito com base no custo por quilômetro rodado, que se mantém o mesmo desde o ano passado.
Apesar da perda de passageiros, a Prefeitura pressionou pela aprovação de dois empréstimos no total de R$ 1 bilhão para comprar ônibus elétricos para a RIT. A cidade já acumula, em 2025, um déficit de R$ 130 milhões no sistema porque a arrecadação não paga o custo do serviço. Com os empréstimos, o custo deve aumentar ainda mais. O próprio parecer técnico das operações recomenda que a Prefeitura arranje outras fontes de receita para subsidiar o serviço.

Ônibus elétricos: Parecer técnico recomenda outras fontes de recursos

Como a compra dos ônibus elétricos não irá alterar uma parte significativa da frota, nem contribuir para aumentar a velocidade do transporte (dois fatores importantes na decisão do passageiro de usar ou não o sistema), é improvável que ela tenha qualquer impacto na redução do custo.

Apesar do comprometimento financeiro que os empréstimos representam, a Câmara aprovou as operações sem grandes discussões. O impacto financeiro, porém, ficará para os próximos prefeitos.

Informações: Plural.jor.br

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Sete estações-tubo de Curitiba entram em reforma

quarta-feira, 28 de maio de 2025


Mais sete estações-tubo começaram a ser reformadas em Curitiba. Elas integram o programa da Urbanização de Curitiba (Urbs) de revitalização de 69 estações-tubo da cidade, que vai até outubro de 2025.

São elas:

Estação-tubo Passeio Público - sentido Capão Raso - desativação parcialmente no período de 26/5/2025 a 14/6/2025. A estação poderá ser acessada normalmente, mas é preciso atenção nos locais de embarque e desembarque.
Estação-tubo Antônio Lago - sentido Capão Raso - desativação total no período de 26/5/2025 a 7/6/2025. Os passageiros podem utilizar as estações Fernando Noronha ou Terminal Boa Vista.
Estação-tubo Moysés Marcondes - sentido Capão Raso - desativação total no período de 26/5/2025 a 7/6/2025. Os passageiros podem utilizar as estações-tubo Bom Jesus ou Constantino Marochi.
Estação-tubo Eucaliptos - sentido Sítio Cercado - desativação total no período de 26/5/2025 a 7/6/2025. Os passageiros poderão utilizar as estações-tubo Nova Europa ou Euclides da Cunha.
Estação-tubo João Viana Seiler - sentido Centro - desativação total no período de 26/5/2025 a 7/6/2025. Os passageiros poderão utilizar as estações-tubo TRE ou Conselheiro Dantas.
Estação-tubo Euclides da Cunha - sentido Boqueirão - desativação total no período de 26/5/2025 a 7/6/2025. Os passageiros poderão utilizar as estações-tubo Erico Veríssimo ou Eucaliptos.
Estação-tubo Hipólito da Costa - sentido Hauer - desativação total no período de 26/5/2025 a 7/6/2025. Os passageiros poderão utilizar as estações-tubo Cel. Luiz José dos Santos ou Passarela.

As linhas que param nas estações em reforma são:

203 - Sta Cândida/C. Raso
250 - Ligeirão Norte/Sul
502 - Circular Sul (Horário)
503 - Boqueirão
602 - Circular Sul (anti-horário) 
X12 - Especial Boqueirão

Mais conforto
O projeto de revitalização das estações-tubo é dividido em lotes e prevê a substituição de elementos estruturais metálicos do piso com excesso de corrosão e troca do piso naval, borrachas do piso, além da realocação da catraca da entrada para melhor acessibilidade. A ideia é oferecer estações-tubo modernizadas e com mais conforto para os passageiros.

Esse novo pacote de reformas se soma às 203 estações-tubo que foram revitalizadas de 2022 a 2024. No período de obras, os passageiros precisam ficar atentos porque as estações-tubo ficarão desativadas parcialmente ou integralmente. Os usuários são avisados por meio de cartazes nos ônibus.

Informações: URBS

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Brasil tem 642 novos ônibus elétricos em 21 cidades, segundo dados da ABVE

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O Brasil emplacou 642 ônibus elétricos em 21 cidades no período de 2022 a 2025. É um número muito baixo ainda, considerando o tamanho do país e a urgência climática. A cidade de São Paulo lidera com mais de 80% dos novos elétricos. Os dados passam a ser monitorados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

“Estamos trabalhando para fazer da ABVE o ponto de convergência da eletromobilidade no Brasil, não só atuando nas políticas públicas que interessam ao setor, mas também produzindo informações confiáveis sobre a evolução desse mercado”, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

Segundo a gerente da ABVE Data, Emmanuela Jordão, o objetivo é formar séries históricas que permitam acompanhar a evolução do transporte público sustentável em todas as regiões do país: “E não vamos parar por aí: em breve, começaremos a produzir séries históricas específicas de caminhões elétricos, motos elétricas e veículos elétricos levíssimos em geral”.

O Sudeste lidera disparado as estatísticas, concentrando 89% do total (569), com destaque para o município de São Paulo, que, sozinho, emplacou 518 ônibus no período – sem contar os trólebus. A região Sul aparece em segundo lugar, com 8% dos veículos (49), seguida pelo Centro-Oeste, com 2% (12). O Nordeste (8) e o Norte (4) somam juntos os 2% restantes.

Hoje, nove fabricantes atuam no segmento, sendo que 67% deles (6) produzem ônibus elétricos em território nacional, enquanto os demais 33% (3) importam esses veículos. O mercado brasileiro já conta com 25 modelos disponíveis, prontos para atender às demandas específicas dos municípios.

Os números do início de 2025 já são animadores. Em apenas quatro meses, 248 ônibus elétricos foram emplacados, o que já representa 82% do total de 2024 (302). O crescimento do setor é claro e constante. Em 2022, apenas três fabricantes estavam presentes no país, oferecendo seis modelos de ônibus elétricos e com um total tímido de 11 emplacamentos.

Além do crescimento em números, o setor de ônibus elétricos no Brasil também mostra a liderança da produção nacional. Dos 9 fabricantes que emplacaram ônibus elétricos, 6 produzem localmente, o que representa 67% do mercado. São eles: BYD, Marcopolo, Eletra/Caio, Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.

Segundo a ABVE, "isso indica não apenas um aumento da oferta, mas também um fortalecimento da cadeia produtiva interna". As projeções indicam que em breve a população estará usando mais ônibus elétricos, que, além de não poluírem a atmosfera, rodam silenciosamente e sem vibrações, tornando as viagens mais confortáveis.

Ônibus elétricos por municípios
 
SÃO PAULO,  SP - 518
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP - 19
CASCAVEL, PR - 15
GOIÂNIA, GO - 12
PORTO ALEGRE, RS - 12
CARIACICA, ES - 11
CAXIAS DO SUL, RS - 10
CURITIBA, PR - 8
SALVADOR, BA - 8
RIBEIRÃO PRETO, SP - 4
BERTIOGA, SP - 3
CAMPINAS, SP - 3
RESENDE, RJ - 3
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR - 3
SERRA, ES - 3
BARUERI, SP - 2
BELÉM, PA - 2
MANAUS, AM - 2
TABOÃO DA SERRA, SP - 2
LONDRINA, PR - 1
OSASCO, SP - 1

Os ônibuis elétricos são uma ótima solução de descarbionização para as cidades. Como eles rodam cerca de 250 km por dia e tem espaço para grande bateria, podem ser carregados no período de não utilização (a grande maioria à noite) e o próprio uso ajuda na eficiência energética. O anda-e-para do trânsito urbano é ótimo para veículos elétricos, que regeneram e eergia nas frenagens.

Segundo a ABVE, é importante ressaltar que os números apresentados estão relacionados com os emplacamentos registrados em cada município, o que não significa, necessariamente, que eles correspondam ao total de ônibus elétricos em circulação nessas cidades.

PAC Seleções

O segmento de ônibus elétricos tende a ganhar escala nos próximos anos, isso porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, por meio da modalidade "Renovação de Frota", está promovendo a modernização do transporte público em diversos municípios brasileiros.

Com um investimento total previsto de R$ 10,6 bilhões, o programa visa a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos, contribuindo para a eficiência energética e a redução das emissões de CO₂ nas cidades.

A iniciativa contempla 61 municípios e 7 estados, priorizando a melhoria da qualidade de vida urbana e o fortalecimento da indústria nacional. Os recursos serão utilizados para substituir veículos antigos por modelos mais modernos e sustentáveis, alinhando-se às metas de descarbonização e à promoção de uma mobilidade urbana mais eficiente.

Informações: Terra

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Terminais de Ponta Grossa recebem novos painéis com nomes das linhas

domingo, 18 de maio de 2025

Os terminais do transporte coletivo começaram a receber novos painéis com os nomes das linhas. A instalação faz parte de uma série de investimentos da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa para levar mais qualidade ao transporte público do município.

Cada painel exibirá o nome das linhas e também poderá apresentar informações como horários e mensagens para os passageiros dos terminais. A instalação dos 60 painéis lightdot deve ser finalizada em 30 dias.

“Ainda faremos testes para que os painéis também possam mostrar a previsibilidade do horário de chegada dos ônibus. Estamos trabalhando para modernizar ainda mais o nosso sistema de transporte coletivo, e a instalação desses equipamentos nos ajudará a levar mais qualidade e informação para os passageiros”, destaca o secretário municipal de Infraestrutura e Planejamento, Luiz Henrique Honesko.

Os passageiros também podem utilizar o aplicativo Conecta Bus para conferir os horários das linhas, os itinerários e a previsão de chegada dos ônibus.

A população ainda tem disponível o Cartão Conecta PG, que pode ser feito em qualquer terminal do transporte coletivo. Com o Cartão Conecta PG, o passageiro pode acessar serviços pelo Chatbot: recarregar créditos, regularizar pendências nos cartões de débito e crédito, consultar saldo e bloquear o cartão. O número para acessar o Chatbot do transporte coletivo é (42) 3311-4008.

Informações: dcMais

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Transporte sobre trilhos: crescimento, desafios e a urgência de uma Autoridade Metropolitana

segunda-feira, 5 de maio de 2025

O transporte metroferroviário no Brasil vive um momento de crescimento, mas enfrenta desafios estruturais que exigem atenção. O Balanço do Setor Metroferroviário 2024, divulgado pela ANPTrilhos, apresenta números que reforçam a relevância desse modal para a mobilidade urbana e evidenciam a necessidade de políticas públicas que garantam sua expansão e eficiência.

Com um aumento de 3,6% na demanda em 2024, os sistemas metroferroviários transportaram 2,57 bilhões de passageiros ao longo do ano.

Esse crescimento sinaliza a constante retomada do setor após os impactos da pandemia e confirma que a população continua a confiar no transporte sobre trilhos como uma alternativa segura, eficiente e sustentável para os deslocamentos urbanos.

No entanto, esse avanço teria sido mais expressivo se tivesse acompanhado de uma maior expansão proporcional da malha metroferroviária, que teve um aumento operacional de apenas 2,9 km, somando hoje 1.137,5 km de trilhos, distribuídos em 49 linhas e 633 estações em todo o país.

Impactos na qualidade de vida

O Brasil ainda enfrenta um déficit significativo de transporte de passageiros sobre trilhos, o que impacta negativamente a qualidade de vida nas cidades. O Brasil possui 5,2 km de trilhos por milhão de habitantes, enquanto países como a China e a Espanha já superam os 30 km por milhão de habitantes.

O custo da ineficiência na mobilidade urbana é alto: gera prejuízos econômicos e sociais, incluindo aumento da poluição e impactos na saúde pública, além de ampliar desigualdades sociais ao dificultar o acesso a oportunidades.

Em termos de benefícios, o setor metroferroviário evitou a emissão de 2,4 milhões de toneladas de poluentes e permitiu a economia de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Além disso, a redução do tempo de deslocamento gerou um ganho de 1,5 bilhão de horas economizadas, o que impacta diretamente a produtividade da população e a qualidade de vida nas cidades.

No entanto, há desafios. Os investimentos ainda estão aquém das necessidades do setor e o volume investido em anos anteriores não foi suficiente para impulsionar novas expansões significativas. É necessário superar barreiras técnicas e regulatórias, bem como a importância de planejamento e gestão eficazes para assegurar que os benefícios sejam realizados de forma plena.

Falta de integração

Um dos maiores entraves ao desenvolvimento do setor metroferroviário no Brasil é a falta de integração entre modais e a fragmentação da gestão do transporte público.

Hoje, as decisões sobre mobilidade são pulverizadas entre diferentes esferas de governo, o que impede um planejamento eficiente e coordenado. A ausência de uma governança centralizada nas regiões metropolitanas leva a sobreposições de serviços, falta de conectividade e tarifas desintegradas, prejudicando os passageiros.

O modelo de gestão integrada para a mobilidade já é realidade em diversos países, como França, Reino Unido e Alemanha. Essa estrutura permitiria um planejamento estratégico de longo prazo, integrando metrôs, trens urbanos, ônibus e outros modais, garantindo previsibilidade para investimentos e um transporte público mais eficiente e acessível.

A experiência internacional demonstra que a criação de uma entidade metropolitana melhora a gestão financeira do setor, reduz custos operacionais e amplia a cobertura e qualidade dos serviços. Sem essa coordenação, o setor metroferroviário brasileiro continuará enfrentando dificuldades para expandir e atender a crescente demanda por transporte público de qualidade.

Para que o Brasil consiga evoluir na mobilidade urbana, é essencial estabelecer um modelo de financiamento sustentável, garantindo recursos contínuos para a ampliação da malha metroferroviária e a evolução da infraestrutura existente.

O transporte sobre trilhos deve ser protagonista na transformação da mobilidade urbana brasileira. Para isso, é fundamental que governo, iniciativa privada e sociedade trabalhem juntos, garantindo que os investimentos necessários sejam feitos e que a mobilidade seja tratada como prioridade nacional.

Informações: Estadão

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

READ MORE - Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

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