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Especialista vê viabilidade técnica no metrô até São Gonçalo, mas questiona prazo de 7 anos: 'Pouco realista'

quarta-feira, 11 de junho de 2025

O Governo do Estado do Rio de Janeiro detalhou, na última segunda-feira (9), um ambicioso projeto de expansão do metrô que prevê a inauguração de 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos até 2032. A iniciativa prevê um túnel sob a Baía de Guanabara e trilhos do Recreio até São Gonçalo em até 7 anos.

Com um investimento estimado em R$ 28,8 bilhões via Parceria Público-Privada (PPP), a iniciativa tem como objetivos integrar o transporte na Região Metropolitana, reduzir o tempo de deslocamento e gerar empregos. A expectativa é que os primeiros trechos sejam inaugurados em 2031, com a conclusão total do projeto até o final de 2032.

O projeto de expansão do metrô é tecnicamente viável, mas enfrenta sérios desafios financeiros e de planejamento. A avaliação é do diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e mestre em Transportes pelo IME.

"A viabilidade técnica desse projeto é perfeita. Em termos de engenharia, não há nada que possa ir contra isso. (...) O problema todo é a viabilidade financeira, saber realmente quem vai bancar", comentou o especialista.

Sobre o trecho mais emblemático do projeto — o túnel subaquático sob a Baía de Guanabara —, o especialista afirma que a tecnologia necessária já está disponível.

"A obra por baixo da Baía de Guanabara tem todo o modelo já pronto. É muito semelhante ao que acontece na Turquia e ao projeto do túnel entre Guarujá e Santos. A tecnologia existe para fazer tudo isso", disse o diretor da FGV.

Para Quintella, além das dificuldades econômicas, o mais difícil é obedecer ao prazo de 7 anos para a conclusão da obra. O especialista acredita que o maior problema é político.

"Essa obra é bem exequível. (...) Você pode fechar em 2032? Pode. Mas parece que é pouco realista, diante daquilo tudo que nós já conhecemos. Os riscos são muito mais políticos do que, propriamente, de engenharia", avaliou Marcus Quintella.

Detalhes do projeto
Atualmente, o metrô do Rio conta com 51 km de extensão e 41 estações, transportando cerca de 650 mil passageiros por dia. Com a expansão, o sistema ultrapassará 80 estações.

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, descreveu o projeto como uma "virada de chave na mobilidade" do estado, destacando a conexão de alta capacidade e conforto entre o Rio, São Gonçalo e Niterói como um "sonho antigo que agora começa a sair do papel".

Linha 3 (Praça 15 - Guaxindiba):

Uma das principais frentes é a construção da Linha 3, que ligará a Praça 15, no Centro do Rio, a Guaxindiba, em São Gonçalo, com parada em Niterói. Este será o primeiro trecho metroviário intermunicipal direto, com 22 km de extensão, dos quais 3 km serão debaixo da Baía de Guanabara, conectando a Praça 15 à Cantareira, em Niterói.

A Linha 3 está prevista para ter 28 quilômetros e 15 estações, com estimativa de atender 650 mil usuários por dia e reduzir o tempo de viagem entre Niterói e Rio de Janeiro de 2 horas para 40 minutos. O investimento previsto apenas para esta linha é de R$ 14,6 bilhões. Após o túnel subaquático entre Praça XV e Arariboia, o metrô operará na superfície, com a estação Guaxindiba estrategicamente localizada perto da BR-101 para facilitar a integração com outros modais.

Ligação Estácio - Praça XV:

Este trecho tem previsão de custo de R$ 4,4 bilhões e seguirá pela Rua Frei Caneca, com a Estação Catumbi posicionada atrás da Praça da Apoteose. A proposta busca eliminar os cruzamentos operacionais nas estações Central e Botafogo, o que permitirá aos trens da Linha 2 não precisarem mais acessar os mesmos trilhos da Linha 1, resultando na redução dos intervalos da Linha 2.
Extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes:

Esta extensão incluirá pelo menos 5 novas paradas e tem um custo estimado de R$ 9,8 bilhões. O projeto prevê que o Terminal Alvorada se torne um ponto estratégico de integração, conectando futuras expansões da malha metroviária e integrando a outros transportes, visando maior eficiência e acessibilidade à mobilidade urbana na região.

Investimento público e privado
Segundo o governo do estado, o investimento será viabilizado através de parcerias público-privadas e com aportes do estado, municípios e o BNDES. As primeiras licitações e contratações para a execução do projeto estão previstas para ocorrer no começo do ano que vem.

Segundo Marcus Quintella, o modelo escolhido é adequado, mas exige uma estrutura robusta, com participação de recursos públicos desde o início e garantias para o setor privado.

"A PPP precisa de três fontes de receita: a tarifária (que geralmente não sustenta o sistema), as receitas extra operacionais (como aluguéis e publicidade) e a contraprestação pública, que é o dinheiro do Estado para complementar a operação e remunerar o investimento privado", comentou Quintella.

Ele também alerta para a necessidade de um fundo garantidor do Estado e uma estrutura jurídica sólida para atrair investidores.

Impactos para a população
Ainda de acordo com o especialista, a conclusão do projeto de expansão do metrô seria uma conquista fundamental no aspecto da mobilidade urbana e da qualidade de vida da população, sem contar nos benefícios econômicos, ambienteis e de saúde.

"Os benefícios são totais. É um sistema de alta capacidade para atender um corredor de alta demanda, como o da população sacrificada de São Gonçalo", avaliou.

Benefícios do projeto

  • Redução do tempo de viagem;
  • menos ônibus nas ruas;
  • economia com manutenção viária;
  • redução de acidentes e mortes;
  • menos poluição e ruído;
  • maior eficiência energética.

"Tudo isso justifica o investimento público. Quando você monetiza esses benefícios, o projeto se paga", explicou Quintella.

Segundo o diretor da FGV Transporte, o projeto já fazia parte do Plano Metroviário do Rio de Janeiro e tem um papel estratégico na integração metropolitana. No entanto, Quintella ressalta que a operação plena da futura Linha 3 depende de uma obra complementar: a extensão da Linha 2 até a Praça XV.

"É fundamental citar a complementação da Linha 2, que sai ali de Estácio, passa pela Praça da Cruz Vermelha, Carioca, e vai até a Praça XV. Isso é essencial para a operação do sistema como um todo", completou.

Ambição futura x desafios do passado
Enquanto o governo anuncia planos grandiosos para o futuro do metrô, a retomada das obras da Estação Gávea, na Linha 4, demonstra os desafios enfrentados por projetos de infraestrutura de longo prazo.

Após, pelo menos, cinco adiamentos e quase 10 anos de paralisação, a obra que já consumiu mais de R$ 10 bilhões teve sua retomada anunciada em abril.

Na ocasião, o governador Cláudio Castro (PL) assinou um novo contrato com a concessionária Metrô Rio, prevendo que a concessionária investirá R$ 600 milhões para escavar os 60 metros de túnel restantes e instalar os elevadores até a plataforma.

Em contrapartida, o Metrô Rio ganha a concessão do serviço até 2048. O Governo do Rio, por sua vez, repassará R$ 97 milhões.

A expectativa é que a estação seja inaugurada em março de 2028, prometendo ser entregue no fim do ano que vem, segundo o secretário Washington Reis. Uma das saídas da futura Estação Gávea/PUC será instalada ao lado da entrada principal da PUC-Rio.

A retomada é resultado de um termo de ajustamento de conduta assinado em outubro do ano passado entre o Ministério Público, o poder executivo, a concessionária e as empresas construtoras.

Informações: g1 Rio

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Rio tem proposta de expansão do Metrô e investimento é R$ 28,8 bilhões

segunda-feira, 9 de junho de 2025

O governo do Rio de Janeiro apresentou nesta segunda-feira (9) a proposta de ligação entre Estácio e Praça XV, a construção da Linha 3 - que conectará a Praça XV a Guaxindiba, em São Gonçalo, passando por Niterói -, além da extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes.

 Segundo a prefeitura do Rio, com investimento estimado em R$ 28,8 bilhões, a iniciativa que prevê 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos representa um marco estratégico para o desenvolvimento urbano e a mobilidade da região. A expectativa é que os primeiros trechos entrem em operação em 2031, com a conclusão total do projeto até o fim de 2032.

A execução do programa será por recursos provenientes de parcerias público-privadas somadas a investimentos dos governos estadual, municipal e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A expectativa é que os primeiros processos de licitação e contratação comecem no início do próximo ano.

A ligação entre Estácio e Praça XV está estimada em R$ 4,4 bilhões. A Linha 3, que conectará o Metrô a São Gonçalo, deve demandar cerca de R$ 14,6 bilhões. A expansão entre o Jardim Oceânico e o Recreio tem orçamento previsto de R$ 9,8 bilhões.

Estudos
O secretário estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, apresentou os estudos desenvolvidos pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que trazem as soluções técnicas previstas para cada trecho contemplado no projeto de expansão.

“Chegamos a este momento após muito trabalho e articulação entre os entes federativos. O que estamos anunciando aqui é um compromisso concreto com a mobilidade urbana e com a qualidade de vida da população. Essa é uma iniciativa que vai sair do papel e gerar resultados reais para o nosso estado”, disse o secretário.

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, comemorou a iniciativa. “Nosso objetivo é facilitar o dia a dia da população, encurtar distâncias e garantir um transporte público de mais qualidade. É uma união de esforços entre governo federal, governo do estado e prefeituras para transformar a mobilidade e a qualidade de vida da população”, disse o ministro. 

Informações: AgenciaBrasil.ebc

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Três linhas novas entram em operação na cidade do Rio

terça-feira, 3 de junho de 2025

Três novas linhas de ônibus começaram a operar nesta segunda-feira (02/06) nas zonas Norte e Oeste do Rio. Além das novas opções, sete linhas existentes tiveram seus itinerários ajustados para melhorar o atendimento e reforçar o transporte público em diferentes regiões da cidade.

São cerca de 200 linhas retomadas ou criadas desde junho de 2022, quando entrou em vigor o acordo judicial firmado entre o Município, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O objetivo é restabelecer gradualmente o serviço de ônibus, ampliando a cobertura e garantindo deslocamento digno para a população.

De acordo com as regras do acordo, além da tarifa de R$ 4,70 paga pelos passageiros, os consórcios recebem um repasse complementar calculado pela quilometragem efetivamente rodada, monitorada via GPS. O modelo busca assegurar que os ônibus estejam, de fato, nas ruas, prestando o serviço contratado.

Plano operacional da linha 780 (Metrô Pavuna – Terminal Madureira)
Itinerário:
Metrô Pavuna
Anchieta
Estrada do Camboatá
Terminal Deodoro
Marechal Hermes
Rua Marina
Rua João Vicente
Oswaldo Cruz
Terminal Madureira

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 50 viagens de ida e volta em dias úteis.

Plano operacional da linha 820 (Rio da Prata – Terminal Mato Alto)
Itinerário:
Rio da Prata
Estrada do Cabuçu
Rua Olinda Ellis
Estrada do Cachamorra
Largo do Correia
Fazenda Mdelo
Terminal Mato Alto

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 66 viagens de ida e volta em dias úteis.

Plano operacional da linha SP864 (Terminal Campo Grande – Bangu)
Itinerário:
Terminal Campo Grande
Senador Vasconcelos
Santíssimo
Senador Camará
Bangu

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 286 viagens de ida e volta em dias úteis.

Linhas com itinerários alterados

•  Linha 791 (Padre Miguel/Terminal Deodoro): teve o itinerário estendido para incluir os bairros Barata e Periquito, entre Padre Miguel e Parque Realengo.
•  Linha 799 (Pavuna/Bangu): passou a seguir além do Terminal Sulacap, atendendo agora o Jardim Novo Realengo, Rua Limites, Estrada de Realengo e Bangu.
•  Linha 845 (Cantagalo/Campo Grande): incluiu em seu trajeto a Rua Alhambra, Estrada da Cachamorra e o Centro Esportivo Miécimo da Silva, antes de chegar ao Terminal Campo Grande.
•  Linha 864 (Campo Grande/Terminal Sulacap): após passar por Bangu, segue por Padre Miguel, Realengo e Avenida Marechal Fontenelle até o Terminal Sulacap.
•  Linha 917 (Padre Miguel/Bonsucesso – via Campo dos Afonsos): agora parte de Padre Miguel e percorre Realengo em direção a Bonsucesso.
•  Linha 946 (Pavuna/Engenho da Rainha): passa a circular pela Avenida dos Italianos e Estrada da Portela, com paradas no Norte Shopping e no PAM Del Castilho, antes de seguir para Madureira.
•  Linha SV917 (Padre Miguel/Bonsucesso – via Rua Marina): teve o percurso prolongado para incluir o bairro de Padre Miguel.

Informações: Prefeitura do Rio

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Prefeitura do Rio antecipa e apresenta o novo modelo de licitação do sistema de ônibus da cidade

domingo, 1 de junho de 2025

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, o vice-prefeito Eduardo Cavaliere e a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, apresentaram, nesta quarta-feira (28/05), detalhes sobre a antecipação da nova licitação do sistema de ônibus da cidade, originalmente prevista para 2028. A licitação vai ocorrer em quatro fases e começar pela Zona Oeste. Cada fase prevê uma etapa de transição, na qual os operadores atuais perdem a exclusividade, e, ao final, assume um novo operador. A ação faz parte do acordo judicial firmado em 30 de abril entre a Prefeitura, o Ministério Público Estadual e os quatro consórcios responsáveis pela operação das linhas de ônibus no município.

– Este é o ponto de virada mais importante da história da mobilidade na cidade do Rio, talvez até mais importante do que o próprio BRT. Estamos falando de um sistema que opera há 60, 70 anos de forma precária e que agora começa a ser transformado com transporte digno e decente. É uma mudança que não vai acontecer da noite para o dia, mas que já tem um cronograma definido e começará a ser percebida a partir do ano que vem – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

A primeira fase vai até abril de 2026, abrangendo as linhas de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste. Em Campo Grande, o número de ônibus que ligam o bairro com as demais regiões da cidade passará de 95 para cerca de 180. Já os ônibus que fazem a ligação local entre os bairros da região terão aumento de 37 para cerca de 200 ônibus. Em Santa Cruz, a frota que realiza os trajetos locais vai aumentar de 67 para cerca de 330 ônibus. As fases seguintes serão organizadas por regiões, priorizando as áreas com o pior desempenho operacional.

O cronograma completo prevê:

Fase 1: até abril/2026 (Campo Grande e Santa Cruz)

Fase 2: novembro/2025 a setembro/2026 (Zona Oeste, Vila Isabel e Ilha do Governador)

Fase 3: abril/2026 a abril/2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte)

Fase 4: novembro/2026 a novembro/2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte)

Fase final: setembro/2027 a agosto/2028 (Zona Sul e linhas das demais regiões com bom índice de avaliação do serviço)

Atualmente, a cidade é atendida por quatro consórcios: Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz. O novo modelo prevê a divisão da cidade em 31 lotes — 22 estruturais e 9 locais. Os lotes estruturais atenderão diferentes regiões da cidade, enquanto os lotes locais serão focados em deslocamentos dentro de bairros ou entre bairros vizinhos. A nova configuração busca ampliar a cobertura e tornar a gestão das linhas mais eficiente.

– O BRT foi um caso emblemático de recuperação, mas hoje o sistema de ônibus regular tem um impacto ainda maior na vida da população, com mais de 2 milhões de passageiros por dia. A mudança que estamos promovendo no sistema é estrutural, muito mais ampla e seus efeitos serão percebidos progressivamente. É uma transformação que vai gerar impactos significativos na vida de quem depende do transporte coletivo na cidade — afirmou a secretária Maína Celidonio.

Índice de Qualidade do Transporte (IQT)

A qualidade da operação será medida trimestralmente por meio do Índice de Qualidade do Transporte (IQT). O indicador leva em consideração dados como infrações disciplinares, atendimento, satisfação dos passageiros, idade média da frota, presença de ar-condicionado, regularidade das viagens e operação sem penalidades. Linhas operadas por empresas com IQT inferior a 0,8 perderão o direito de exclusividade, podendo ser transferidas para novos operadores ou geridas diretamente pela Prefeitura.

Novos ônibus

A prefeitura estabeleceu novos parâmetros para a frota. Todos os ônibus deverão ser novos, equipados com ar-condicionado, piso baixo, rampa de acessibilidade, tecnologia sustentável e três portas — uma para embarque frontal e duas para desembarque, no meio e na traseira. Esses veículos passarão a ser considerados bens públicos ao final dos contratos.

Os valores referentes às glosas de subsídio, que somam mais de R$ 100 milhões, serão destinados à compra de novos ônibus que já seguem essas especificações definidas. Esses veículos irão reforçar a frota atual e permanecerão no sistema após o encerramento das concessões.

Melhorias após o primeiro acordo judicial

O primeiro acordo judicial firmado em maio de 2022 entre Prefeitura, Ministério Público Estadual e consórcios operadores resultou na reorganização do sistema de ônibus da cidade do Rio, com pagamento de subsídio por quilômetro, uso de tecnologia para monitoramento e aplicação de glosas.

Desde junho de 2022, houve a inclusão de mil ônibus na frota, ativação ou reativação de 200 linhas, sendo 65 noturnas, e retomada de atendimento em mais 800 pontos de ônibus, especialmente nas áreas periféricas. No mesmo período, o número de viagens planejadas em dias úteis aumentou de 19.162 para 24.537, e a quilometragem programada passou de 821.790 para 1.054.451 quilômetros por dia útil.

Informações: Prefeitura do Rio

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Tarifa do Metrô do Rio vai cair para R$ 4,70

quarta-feira, 28 de maio de 2025

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, confirmou a intenção de reduzir, ainda nesta semana, o preço da passagem de barcas, trens e metrô para R$ 4,70. A expectativa com a medida é de que colocar meio milhão de novos passageiros com a redução do preço da tarifa.

O plano do governo foi antecipado pela coluna Conversa de Bastidor, dentro do CBN Rio, no último dia 14. Batizada de Tarifa RJ, a redução das passagens faz parte de um plano para reverter a tendência de queda no número de passageiros, especialmente do metrô fluminense, que tem a tarifa mais cara do país. Em 2019, antes da pandemia, foram transportados 252 milhões de passageiros. Em 2024, o número foi 27% menor, R$ 184 milhões.

Segundo Washington Reis, o governo gastaria até R$ 300 milhões neste ano para subsidiar a redução das passagens.

“No ano que vem, seriam gastos R$ 500 milhões, mas é muito pouco diante do benefício para as pessoas. Podemos colocar meio milhão de novos passageiros se reduzirmos o preço da tarifa”, prometeu.

Washington Reis prometeu para dezembro deste ano a divulgação de três estudos contratados pelo governo para medir custos de expansões do metrô: a conexão Estácio - Praça XV, considerada a prioridade após a retomada das obras da estação da Gávea; a construção da Linha 3, ligando o Rio a São Gonçalo sob a Baía de Guanabara; e a extensão da linha 4 do Jardim Oceânico até o Recreio dos Bandeirantes.

Informações: CBN

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Parceria entre RioLuz e MOBI-Rio reforça monitoramento da iluminação nos corredores expressos do BRT

segunda-feira, 26 de maio de 2025

A RioLuz, em parceria com a MOBI-Rio, intensificou o monitoramento da iluminação pública nos corredores expressos dos BRTs Transolímpica, Transcarioca, Transoeste e Transbrasil. A ação conta com o apoio das equipes viárias da MOBI-Rio, que circulam constantemente pelas vias, em motos ou veículos, e ajudam a identificar pontos que necessitam de manutenção.

O trabalho conjunto permite que qualquer falha na iluminação seja rapidamente reportada à RioLuz, que formaliza a solicitação e dá andamento ao atendimento. A iniciativa tem como objetivo agilizar os reparos e garantir mais segurança e conforto para os usuários do sistema BRT, especialmente nos horários de menor movimento.

– O apoio das equipes da MOBI-Rio potencializa nosso alcance e garante uma resposta mais rápida às demandas. Essa parceria é fundamental para entregarmos um serviço de iluminação mais eficiente e de maior qualidade à população -, afirma Rafael Thompson, presidente da RioLuz.

Para a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin, o trabalho integrado faz toda a diferença na oferta de um serviço público de qualidade.

– Essa colaboração com a RioLuz mostra como a integração entre diferentes órgãos, uma marca da gestão Eduardo Paes, pode gerar benefícios reais para a população. Essa cooperação é um passo importante para promover um ambiente mais seguro e iluminado para todos que utilizam o BRT -, afirma Claudia.

Informações: Prefeitura do Rio

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EPT anuncia duas novas linhas de ônibus em Maricá; confira!

A partir da próxima terça-feira (27/05), duas mudanças importantes passam a valer para quem depende dos ônibus vermelhinhos em Maricá. A Prefeitura, por meio da EPT (Empresa Pública de Transportes), anunciou a criação da linha E16, ligando diretamente o bairro Manu Manuela ao Centro, e também a ampliação do trajeto da linha E10A, beneficiando moradores do Areal e da Baixada Mineira.

As novidades fazem parte das melhorias no sistema de transporte público com tarifa zero no município, que já é referência no país.

🚌 Linha E16: Centro x Manu Manuela (via São José)
A nova linha é resultado direto da demanda dos moradores da região, que agora ganham uma conexão direta com o Centro da cidade.

📍 Itinerário de ida:
Rodoviária → Av. Roberto Silveira → RJ-106 (sentido Saquarema) → retorno → RJ-106 (sentido Niterói) → retorno → RJ-106 (sentido Maricá) → Av. Marajó → Estrada Velha de Maricá → Av. Prefeito Alcebíades Mendes → Rua João Rizzo → Estrada Catumbi → Rua 14 → Rua 25 → Rua 28 → Rua do Canal.


📍 Volta:
Rua 9 → Estrada do Catumbi → RJ-106 (sentido Maricá) → Av. Roberto Silveira → Rua Mário Lopes da Fontoura → Rua Ver. Luiz Antônio da Cunha → Rodoviária.

🚍 Linha E10A: Areal e Baixada Mineira com trajeto ampliado
Essa mudança foi aprovada até pelo lobisomem! 🐺 A tradicional linha E10A agora terá novo itinerário, com mais cobertura para moradores das regiões de Areal e Baixada Mineira, garantindo mais mobilidade e acesso.

📍 Novo trajeto – Ida:
Rodoviária → Av. Roberto Silveira → RJ-106 (sentido Saquarema) → Estrada Antônio Callado → Av. Park Way → Rua 120 → Rua 119 → Av. F → Av. do Contorno → Av. Braulino Venâncio da Costa.

📍 Volta:
Av. do Contorno → Praça de Bambuí → Av. do Contorno → Av. F → Rua 119 → Rua 120 → Av. Park Way → Estrada Antônio Callado → RJ-106 (sentido Niterói) → retorno no Km 30 → RJ-106 (sentido Saquarema) → Av. Roberto Silveira → Rua Mário Lopes da Fontoura → Rua Ver. Luiz Antônio da Cunha → Rodoviária.

Com as alterações, a expectativa é reduzir o tempo de deslocamento e facilitar o acesso ao Centro para quem vive em regiões mais afastadas.

Informações: MaricaInfo

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Governo do Rio discute anunciar neste mês redução para R$ 4,70 no valor da passagem do metrô

domingo, 18 de maio de 2025

O governo do Rio de Janeiro discute anunciar ainda neste mês uma redução no valor do preço das passagens de metrô. O programa ‘Tarifa RJ’ irá baixar o valor da passagem do metrô dos atuais R$ 7,90 para R$ 4,70. O assunto tem sido discutido com o governador Cláudio Castro, secretários e empresários do setor de transporte.

Além do evidente ganho político com a medida, o governo espera reverter a tendência de queda no número de passageiros, especialmente do metrô fluminense, que tem a tarifa mais cara do país. Em 2019, antes da pandemia, foram transportados 252 milhões de passageiros. Em 2024 o número foi 27% menor, 184 milhões.

A pandemia representou um baque para o metrô, que viu o número de passageiros cair mais da metade entre 2019 e 2020. A retomada foi lenta: 170 milhões em 2022, 189 milhões em 2023 e 184 milhões no ano passado, ainda distante do período pré-pandêmico.

Detalhes de como funcionará o subsídio para baratear o preço da passagem ainda serão divulgados a partir da próxima semana, quando o governador Cláudio Castro estiver de volta dos Estados Unidos.

Há uma expectativa de que seja apresentado um dispositivo para que o estado seja compensado caso haja crescimento na demanda de usuários do metrô. Neste mês, o governo e a concessionária que administra o metrô renovaram o acordo até 2048.

Documento obtido pela CBN mostra que o governo prepara até o fim de maio uma campanha orçada em R$ 15 milhões para apresentar a nova tarifa.

“A nova tarifa pública vai virar realidade num momento em que o Estado apresenta soluções para destravar problemas históricos e complexos da mobilidade urbana do RJ, a partir da modernização dos contratos e da nova forma de remuneração dos operadores, permitindo maior controle do Estado sobre os serviços, inclusive, sobre o reajuste do valor da passagem”.

O anúncio que o governo prepara vem na esteira da redução do preço das passagens em linhas das barcas, em vigor desde o final de março: Arariboia - Praça XV, Paquetá - Praça XV e Cocotá - Praça XV - o preço saiu de R$ 7,70 para R$ 4,70.

De acordo com os dados da Secretaria de Transporte Estadual (Setram), em abril de 2025 a linha Charitas–Praça XV registrou uma média diária de 3.190 embarques em dias úteis, um aumento de 57% em relação ao mesmo mês de 2024, quando o número foi de 2.021. Por lá, a redução foi de R$ 21 para R$ 7,70.

Informações: CBN

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Novo Terminal BRT Bairro Imperial Santa Cruz, na Zona Oeste, tem previsão de conclusão em dois anos

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O prefeito em exercício do Rio, Eduardo Cavaliere, visitou, nesta sexta-feira (09/05), as obras do Terminal BRT Bairro Imperial Santa Cruz, na Zona Oeste. Com investimento estimado em R$ 74,2 milhões, o projeto, executado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, tem previsão de conclusão de dois anos. Localizado em uma área de mais de 13,2 mil metros quadrados, o novo terminal contará com três pavimentos, todos planejados para aproveitamento de iluminação e ventilação naturais, garantindo mais sustentabilidade e economia de energia. O terminal terá capacidade para receber até 14 ônibus articulados do sistema BRT, além de dez ônibus convencionais e oito vans.

– Com um grande investimento, o Terminal Bairro Imperial, em Santa Cruz, vai integrar BRT, linhas regulares e vans, conectando a região a toda a cidade. Essa expansão se soma à transformação que o BRT viveu nos últimos quatro anos com o prefeito Eduardo Paes. Saímos, em 2021, de 120 mil para 580 mil passageiros por dia, graças à compra de 700 novos ônibus, à requalificação da Transoeste, à conclusão da Transbrasil e à construção de terminais que estruturam todo o sistema – afirmou Eduardo Cavaliere.

O crescimento do número de viagens de 2021 a abril de 2025 é de 275%. Veja os dados abaixo:

Abril/2025: 561.785/dia
Crescimento (2021-2025): 275%
Recorde diário: 580.272 (30/04)

Média por corredor:

Transoeste: 235.526 (42% do sistema BRT)
Transcarioca: 150.798 (27%)
Transbrasil: 123.287 (22%)
Transolímpica: 52.174 (9%)

A construção do Terminal Bairro Imperial Santa Cruz integra um esforço amplo de revitalização do sistema BRT, que já inaugurou os terminais Mato Alto, Magarça, Pingo D’Água e Curral Falso, todos em pleno funcionamento na Transoeste. No pavimento superior, será instalada uma área de estar com bancos e jardins, proporcionando mais conforto e bem-estar aos passageiros que aguardam os veículos. O nível inferior abrigará lojas comerciais, integrando serviços e conveniência à rotina dos usuários.

Como parte do projeto, estão previstas também rampas de acessibilidade em todos os acessos, um bicicletário com até 300 vagas e estacionamento para 105 veículos e 50 motocicletas. As obras incluem a implantação de pistas exclusivas para ônibus BRT e intervenções viárias nas ruas Felipe Cardoso, Barão de Laguna e Dom Pedro I, com o objetivo de melhorar o tráfego e a mobilidade na região.

— Estamos construindo o Terminal Imperial do BRT, uma obra importante para Santa Cruz. Vamos requalificar todo o entorno — vias, calçadas e acessos — melhorando a fluidez e ampliando a integração com o trem. Isso também ajuda a desafogar o terminal da Felipe Cardoso, no centro comercial — destacou o secretário municipal de Infraestrutura, Wanderson Santos.

Terminais da Transoeste

Maior de todos os terminais da Transoeste, o Terminal BRT Curral Falso tem 19,8 mil metros quadrados, com integração entre ônibus comuns e vans, oriundos da Estrada de Sepetiba e Avenida Cesário de Melo. O novo terminal de embarque e desembarque conta com uma passarela de acesso e bicicletário com 400 vagas. Foram realizadas, ainda, melhorias nos sistemas viários e toda a drenagem do entorno em uma área de quase 2 mil metros quadrados, requalificando importantes vias, como a Avenida Cesário de Melo, a Estrada de Sepetiba, a Rua Felipe Cardoso e a Estrada da Pedra.

O Terminal BRT Pingo D’Água ocupa uma área de 19 mil metros quadrados e opera em conjunto com um terminal alimentador, facilitando a integração com ônibus convencionais e vans provenientes da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. Além de melhorias nas infraestruturas de transporte, todo o entorno foi revitalizado, incluindo melhorias nos sistemas viário e de drenagem, e requalificação de cinco ruas do entorno. Para os usuários que utilizam a bicicleta como meio de transporte até o terminal, foi construído um espaço com até 600 vagas, ampliando as opções de mobilidade e integração dos passageiros.

O Terminal Mato Alto funciona em conjunto com dois terminais alimentadores de ônibus comuns e vans (Norte e Sul), totalizando mil metros quadrados de área coberta. O local também conta com dois bicicletários com 512 vagas, além de uma ciclovia com 2.750 metros de extensão. A obra incluiu, ainda, dois novos viadutos na Avenida Dom João VI, com extensão total de 590 metros, além de retornos para veículos comuns.

O Terminal BRT Magarça foi expandido com um novo módulo conectado à estrutura já existente, além de um terminal alimentador para ônibus e vans provenientes da Estrada do Magarça. Foi executada a requalificação viária do local que também conta com um estacionamento exclusivo para 250 bicicletas, uma quadra poliesportiva, além de paisagismo no entorno.

Essas entregas transformaram a rotina de milhares de cariocas que dependem diariamente do transporte público na Zona Oeste. Os novos terminais oferecem mais conforto, segurança e regularidade nas viagens, reduzindo o tempo de espera e melhorando a experiência dos usuários.

— Assumimos a gestão do BRT com o compromisso de devolver à população um transporte com eficiência e qualidade.  Além disso, expandimos a oferta de serviços com a Transbrasil e os serviços de Conexão BRT, ampliando o horário de circulação para 24 horas. Seguimos focados em aprimorar a operação para atender a mais de meio milhão de passageiros que utilizam o sistema diariamente. Vamos juntos continuar zelando pelo BRT, patrimônio de todos nós — ressaltou a presidente da Mobi Rio, empresa municipal que administra o BRT, Cláudia Secin.

Informações: Prefeitura do Rio

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