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Em São Bernardo, nova linha de ônibus atende Jd. Irajá até o Paço Municipal

segunda-feira, 28 de abril de 2025


A partir de segunda-feira (28/04), São Bernardo contará com a nova Linha 02A – Tiradentes/Paço Municipal, reforçando o transporte público da cidade.

A linha funcionará apenas em dias úteis (segunda a sexta-feira), com 52 partidas diárias. A primeira viagem sai às 5h25 do Terminal Tiradentes e a última às 22h25 do Paço Municipal, no sentido bairro.

O atendimento será feito com três ônibus novos, equipados com ar-condicionado, wi-fi, tomadas USB e câmeras de monitoramento. A capacidade estimada é de até 1.800 passageiros por dia.

Confira o trajeto:

IDA:

Rua Tiradentes – P.C.O Tiradentes
Rua Papa Paulo VI
Rua Wenceslau Ritcher
Rua Filomena Cassilhas
Rua Everardo Martins de Vasconcelos
Rua Papa Paulo VI
Rua Tiradentes
Praça dos Bombeiros
Avenida Rotary
Avenida Brigadeiro Faria Lima
Praça Samuel Sabatini (retorno)

VOLTA:
Praça Samuel Sabatini
Rua Jurubatuba
Avenida Maurício Caetano de Castro
Avenida Brigadeiro Faria Lima
Viaduto José Fernando Medina Braga
Avenida Rotary
Praça dos Bombeiros
Rua Tiradentes
Rua Papa Paulo VI
Rua Wenceslau Ritcher
Rua Filomena Cassilhas
Rua Everardo Martins de Vasconcelos
Rua Papa Paulo VI
Rua Tiradentes (sentido bairro)
Terminal Tiradentes – P.C.O Tiradentes

Informações: TV São Bernardo

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CPTM terá mudanças na operação neste fim de semana

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Os passageiros que utilizam as linhas de trens da CPTM devem ficar atentos às mudanças operacionais que serão realizadas no sábado (08/02) e no domingo (09/02) para a execução de obras de melhorias e modernização ao longo da via férrea.

No fim da operação de sábado (08/02), o Serviço 710 estará suspenso e não prestará serviço entre as Estações Brás e Palmeiras-Barra Funda após a 00h. Como alternativa, os passageiros deverão utilizar as linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô, para passar pelas três estações.

Na Linha 11-Coral, a interrupção será entre as estações Luz e Brás e o uso do Metrô também é necessário aos passageiros. Além disso, a última viagem do Expresso Aeroporto, que sai da Estação Aeroporto-Guarulhos à meia-noite, prestará serviço apenas até a Estação Brás. Na Estação Suzano, durante toda a operação comercial de sábado e das 4h às 18h de domingo, os trens utilizarão as plataformas 1 e 3 para embarque e desembarque dos passageiros.

Já no domingo (09/02), entre 09h e 18h os trens do Serviço 710 que seguem em direção à Jundiaí não irão parar na Estação Utinga, na Linha 10-Turquesa. Desta forma, o passageiro que chegar à estação com destino a Jundiaí deverá embarcar no sentido Rio Grande da Serra, descer em Prefeito Saladino e reembarcar na plataforma oposta.

Já o passageiro vindo de Rio Grande da Serra que quer descer em Utinga deve seguir até São Caetano e embarcar no sentido oposto - os trens que seguem em direção a Jundiaí utilizarão a plataforma 4 da Estação São Caetano. Outras mudanças de plataforma do Serviço 710 acontecerão na Estação Luz, visto que todos os trens utilizarão apenas a plataforma 1 para o embarque e desembarque; e na Estação Capuava, cujas composições utilizarão apenas a plataforma 2 entre 09h e 15h de domingo.

A alteração na circulação da Linha 10-Turquesa ocorre para que seja possível a supressão e poda de árvores, além de substituição de dormentes, aparelhos de mudança de via (AMVs) e trilhos, assim como execução de solda e limpeza de faixa.

Na Linha 11-Coral, entre 09h e 18h de domingo os trens utilizarão a plataforma 4 para embarque e desembarque. Essa mudança permitirá o rebaixamento do GAP que permitirá a reforma do Viaduto Carlos de Campos, além da substituição de dormentes e trilhos, além de execução de solda e limpeza de faixa.

E vale lembrar que, assim como tem ocorrido todos os domingos, entre 10h e 15h, ocorre a operação assistida para viagens dos trens entre Estudantes e Palmeiras-Barra Funda.

Por fim, na Linha 12-Safira os trens utilizarão apenas a plataforma 1 nas Estações Itaim Paulista e Jardim Romano durante toda a operação comercial de domingo, para a realização de substituição de cabos.

Os colaboradores estarão à disposição para auxiliar os passageiros nos seus deslocamentos. Todas as mudanças na operação estão sendo informadas aos passageiros por avisos sonoros, painéis eletrônicos e sinalização no local. É possível também acompanhar pelas redes sociais da companhia e esclarecer dúvidas pelos canais de atendimento: Central de Relacionamento no 0800 055 0121 ou pelo WhatsApp (11) 99767-7030.

Informações a imprensa

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Futuro dos transportes no Rio passa por projetos que somam R$ 100 bilhões, como expansão do metrô e do BRT Metropolitano

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Como mora no miolo da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, todas as quartas-feiras a diarista Maria de Jesus da Silva, de 44 anos, vai a pé ou de bicicleta até a Estação Merck do BRT, na Taquara, onde embarca até o Jardim Oceânico e, de lá, segue de metrô para Botafogo, na Zona Sul da cidade. Além das filas para entrar no BRT, perde muito tempo na baldeação. Dependendo do dia, chega a levar mais de duas horas até o endereço onde trabalha, e o mesmo tempo na volta para casa. Se a Linha 4 do metrô — que parou no Jardim Oceânico — já chegasse até o Recreio dos Bandeirantes, a vida da diarista seria outra.

— Também teria que ter mais ônibus para suprir a necessidade do BRT. Só temos um ônibus, o 990 (Merck -Joatinga), que passa perto da Cidade de Deus e vai para o metrô. E, quando passa, a gente nem consegue entrar de tão cheio. E ainda demora à beça — completa a diarista.

O trecho do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio chegou a ser idealizado para a Olimpíada de 2016, mas empacou durante a grave crise financeira do estado, sendo substituído pelo BRT. Teria cerca de 20 quilômetros e seria escavado sob o canteiro central da Avenida das Américas. Esse e outros projetos de transportes sobre trilhos e no mar, com orçamentos que beiram R$ 100 bilhões, estão em pranchetas, gavetas e promessas dos governos.

A expansão do metrô carioca parou há quase dez anos, quando as obras da Estação Gávea foram interrompidas e o buraco preenchido por água para tentar sustentar a estrutura. Iniciado em 1979, o modal tem 54,4 quilômetros, 41 estações e três linhas. Apenas cinco anos mais velho, o metrô de São Paulo tem 104,4 quilômetros, 91 estações e seis linhas.

Depois de um acordo assinado em outubro do ano passado — envolvendo MPRJ, TCE, governo do Estado, MetrôRio e o consórcio construtor Rio Barra da Linha 4 —, e muitas promessas de recomeço, agora o secretário estadual de Transporte, Washington Reis, diz que a construção da Estação Gávea entra nos trilhos no mês que vem, após assinatura de aditivo com o MetrôRio, que investirá R$ 600 milhões nas obras e terá o seu contrato de concessão prorrogado por dez anos, até 2048. O estado se comprometeu a aplicar R$ 97 milhões e criou um fundo de reserva de R$ 300 milhões para serem usados, se necessário, na estação e na conclusão de um trecho da galeria São Conrado-Gávea.

Além da Estação Gávea
A Linha 4 consumiu até agora cerca de R$ 10 bilhões. E, para celebrar o novo contrato com o MetrôRio, o estado gastou mais R$ 3 milhões: contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para dar suporte, inclusive no cálculo de tarifa.

Para o presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, a retomada das obras da Estação Gávea é simbólica e importante. Mas é preciso não parar por aí:

— Mais do que a Gávea, a gente tem que voltar a poder investir. O Rio precisa voltar a ter investimento constante em infraestrutura. A cidade tem demandas grandes no setor de transporte.

O último plano diretor do metrô, de 2017, somado ao Metrô Leve da Baixada (Pavuna-Nova Iguaçu) — prometido pelo governador Cláudio Castro durante campanha para a reeleição —, prevê mais de 178 quilômetros de trilhos, que não saíram do papel. A execução de todos custaria mais de R$ 80 bilhões. Ainda está pendente o trecho de 1,2 quilômetro para ligar o Alto Leblon — onde o tatuzão, máquina para escavar túneis, apodrece sob a Rua Igarapava — à Estação Gávea.

Para completar a nova Linha 4 projetada, seria necessário ainda interligar o Jardim Oceânico ao Recreio. Consta também do projeto original do metrô a Linha 4 passando por Humaitá, Laranjeiras e Botafogo, chegando ao Centro. Da Gávea ainda está projetada uma ampliação até a Rua Uruguai, cortando o Maciço da Tijuca. Especialistas consideram fundamental concluir a Linha 2, levando os trilhos do Estácio até a Praça Quinze, passando pela Cruz Vermelha. Mais uma linha incluída no traçado, a 3, passaria sob a Baía de Guanabara, chegando a Niterói e São Gonçalo.

Na campanha eleitoral, o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretende transformar em VLT os corredores do BRT Transoeste e Transcarioca. Pelos cálculos iniciais, segundo disse Paes na ocasião, “veletizar” esses dois corredores exclusivos teria um custo inicial estimado de R$ 16 bilhões. A prefeitura também já fez estudo para implantar VLT ligando Botafogo, Gávea e Leblon, um investimento de R$ 1,5 bilhão.

Outra ideia é a implantação do BRT Metropolitano na cidade, que aparece em decreto no primeiro dia da nova administração Paes. Na prática, a ideia é fazer a integração entre os transportes municipais e intermunicipais. E isso poderá acontecer com a conclusão de dois terminais que constam do Transbrasil, estimados em R$ 100 milhões: o Trevo das Margaridas, que poderia absorver quem vem da Baixada Fluminense pela Via Dutra; e o do Trevo das Missões, idealizado para aliviar o trajeto para quem chega da Baixada pela Rodovia Washington Luís.

No transporte pela Baía de Guanabara, a Companhia Carioca de Parcerias e Concessões (CCPAR), da prefeitura, tenta licitar desde o ano passado uma ligação por barcas entre os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim. O investimento previsto para implantação era de R$ 109,5 milhões. Depois de vários adiamentos, a licitação foi realizada em dezembro, mas não apareceram interessados. A CCPar está refazendo o edital para relançá-lo.

Já a ligação por barca entre São Gonçalo e a Praça Quinze não tem qualquer estimativa de preço. A Secretaria de Transportes do estado informa que novos trajetos de barcas poderão ser criados “de acordo com a demanda de passageiros e a viabilidade econômica e a capacidade operacional”.

De concreto, a curto prazo o que está no horizonte da Secretaria estadual de Transportes é o lançamento de estudo e da modelagem da ligação Estácio-Praça Quinze, da Linha 3 e do metrô entre o Jardim Oceânico e o Recreio. Reis diz que sua meta é lançar a licitação da conclusão da Linha 2 e a implantação da Linha 3 ainda este ano:

— Vamos fazer uma licitação internacional e chamar o mundo para cá. Eu vou dizer uma coisa, se o governo federal atual, com a caneta na mão, não abraçar esse projeto, qualquer outro presidente que vier faz tudo.

Morador de São Gonçalo, o técnico de refrigeração Rodrigo Caetano, de 40 anos, trabalha nas zonas Sul e Oeste do Rio e sonha com a Linha 3 do metrô.

— Já ouvi falar, mas não sei se vai ter mesmo. Meu sonho era que fosse tudo metrô. Não dá para comparar. É rápido, mais barato, mais seguro. Até lá podia ter mais BRT pela cidade toda, cortar um pouco o trânsito — espera.

Transporte sustentável
A ampliação dos transportes sobre trilhos é rota mais indicada também quando o assunto é impacto ambiental. Considerando os deslocamentos da Região Metropolitana do Rio, os modais sobre trilhos são os que menos consomem energia, não emitem gases que aceleram o aquecimento global, como o dióxido de carbono (CO2), e duram pelo menos 60 anos.

— Uma urgência é reduzir o uso de automóvel particular, deveria ser a última opção na movimentação da cidade. Se queima muito combustível para transportar uma pessoa só, promove engarrafamento. Para se ter ideia, um SUV movido a gasolina gasta a energia equivalente a uma viagem de avião de um passageiro — diz Márcio D’Agosto, presidente do Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável.

Tarifa zero: opiniões divergentes
Pelo menos dez municípios fluminenses têm ônibus com tarifa zero: Paracambi, São Fidélis, São Sebastião do Alto, Cantagalo, Carmo, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Tanguá, Maricá e São João da Barra.

Diretor da FGV Transportes, Marcos Quintela afirma que, embora pareça vantajosa para os usuários, a tarifa zero também tem suscitado reflexões sobre a viabilidade econômica e a capacidade de manter a qualidade e eficiência dos serviços com o passar do tempo. “Ao eliminar a tarifa do sistema, a demanda pelo serviço inevitavelmente aumenta, levando a uma maior ocupação dos veículos e exigindo um aumento da oferta de viagens”, diz ele. “Esse aumento na operação do serviço acarreta incremento significativo nos custos operacionais para os municípios, uma vez que se tornam os únicos responsáveis pelos repasses financeiros para subsidiar o sistema”, acrescenta.

Antropólogo, urbanista e militante do Movimento Passe Livre, Paique Duque Santarém ressalta que, nos últimos anos, as empresas tiveram uma retração nos lucros e buscaram financiamentos, subsídios e redução de imposto, “mas a passagem continuou aumentando muito”. Isso, diz ele, “desregula o sistema e cria um ciclo vicioso: aumenta a tarifa, o que reduz o número de usuários, o valor não se sustenta com inflação, e aí se aumenta a tarifa de novo”. Para o transporte público se salvar, avalia, “é preciso constituir um Sistema Único de Mobilidade, a exemplo do SUS, nacionalizando o financiamento por meio de taxas. Ele seria constituído por autoridades dos âmbitos federal, estadual e municipal, atuando de forma conjunta, principalmente nas regiões metropolitanas”.

Informações: O Globo

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EMTU inicia diálogo com o Consórcio ABC sobre reorganização do transporte intermunicipal

terça-feira, 26 de novembro de 2024

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) iniciou diálogo, nesta segunda-feira (25/11), com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC sobre a atualização do Plano de Corredores Metropolitanos (PCM) da Grande São Paulo. O objetivo é que haja troca de informações entre as partes durante o processo de reorganização do transporte intermunicipal que está sendo planejado pelo órgão estatal.  

A apresentação da proposta ocorreu durante reunião do Grupo de Trabalho (GT) Mobilidade Urbana, na sede da entidade regional, com participação das cidades consorciadas e representantes dos municípios de São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. A visita da EMTU ao órgão que representa as prefeituras do Grande ABC é a primeira da companhia controlada pelo Governo do Estado a um consórcio público para detalhar o novo programa.
 
Criado em 2010, o PCM é a referência para o planejamento estratégico da rede de transportes de média e baixa capacidades da Região Metropolitana de São Paulo. A atualização apresentada aos municípios é a primeira desde o lançamento da iniciativa e será realizada pela TTC Engenharia de Tráfego e de Transportes.

O estudo indicará as principais ligações para a implementação de eixos estruturados de transporte de média capacidade. O objetivo do PCM é orientar a tomada de decisão e planejamento para o transporte intermunicipal, auxiliando projetos de corredores de transporte e iniciativas para a racionalização dos serviços e renovação tecnológica.

Durante a reunião do GT, os representantes da empresa estatal solicitaram a cooperação técnica do Consórcio ABC e das prefeituras municipais para o compartilhamento de informações, além de sugestões e apontamentos das necessidades de adequação do PCM para a região.

“Queremos agradecer a gentileza e prontidão de nos recebem. Vamos trabalhar e construir juntos o Plano de Corredores Metropolitanos”, afirmou Paulo Rogério Leão da Rocha, chefe do Departamento de Planejamento Corporativo da EMTU.

Por sua vez, o coordenador do GT Mobilidade do Consórcio ABC e secretário-adjunto de Mobilidade Urbana de Santo André, Edilson Factori, destacou a importância do trabalho integrado entre todos os atores envolvidos para o planejamento metropolitano. “O Plano de Corredores Metropolitanos é uma referência para o planejamento estratégico do transporte na Grande São Paulo. Estamos à disposição para trabalharmos juntos”, ressaltou.

O diretor de Programas e Projetos do Consórcio ABC, João Ricardo Guimarães Caetano, pontuou que a entidade regional é o espaço mais adequado para essa discussão. “A procura da EMTU pelo Consórcio demonstra a importância da existência desse organismo de governança regional. Um tema dessa relevância, os corredores metropolitanos e seus benefícios para a mobilidade e economia regional, receberá total atenção do Consórcio”, afirmou.

A EMTU é vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), que fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano em cinco regiões metropolitanas do Estado de São Paulo: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba e Litoral Norte.

O Grande ABC compõe uma subárea de transporte metropolitano na Grande São Paulo, antes chamada de Área 5, composta por Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A região é cortada pelo Corredor Metropolitano São Mateus - Jabaquara, também conhecido como Corredor ABD, gerenciado pela EMTU, e futuramente também receberá o BRT-ABC (sistema rápido de ônibus elétricos que conectará a região à capital), que está em fase de conclusão de obras da Fase 1.

Demanda antiga

A participação da discussão sobre a reorganização do transporte intermunicipal na região é uma demanda antiga do Consórcio ABC e trabalhada em várias frentes. Em 2012, a entidade que representa as prefeituras da região elaborou o Plano Regional de Mobilidade do Grande ABC, que desenha uma reorganização das redes municipais e metropolitanas de transporte coletivo.  

Em 2023, o Consórcio ABC solicitou verba ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do Governo Federal, para um Novo Plano Regional de Mobilidade Urbana. Em agosto deste ano, a União confirmou o repasse de R$ 4,5 milhões para a confecção deste estudo.

Também com o foco na melhoria do transporte público regional, a Assembleia de Prefeitos recebeu, em maio deste ano, representantes da Next Mobilidade, responsável pela construção do BRT-ABC, e solicitou maior aproximação dos municípios no processo de implementação, no intuito de começar um planejamento de reorganização das linhas municipais para abastecer o novo ramal.

Informações: Consorcio ABC

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Tarifa Zero em São Caetano mais que triplica passageiros de ônibus em menos de um ano

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O programa Tarifa Zero dos ônibus de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, divide opiniões. Uns celebram a economia gerada, outros reclamam de superlotação. Fato é que, após nove meses, a demanda triplicou e mais de 15 milhões de passageiros foram transportados sem pegar tarifa.

Em novembro, o município se tornou o maior do estado a adotar o passe livre. Antes, o sistema municipal contava com 47 ônibus, em oito linhas, que levavam cerca de 22 mil passageiros por mês, segundo a prefeitura.

Agora são 57 veículos (15 entregues em junho) em 10 linhas com picos de 75 mil pessoas por dia —ou seja, os aumentos foram de 36%, 25% e 240%, respectivamente. Inicialmente, a prefeitura previa 50% de crescimento da demanda. O município tem 165 mil moradores, segundo o Censo.

O morador Marco Antonio, 65, conta que das 7h às 8h é impossível pegar ônibus, pois todos estão lotados. Ele mora na rota da Linha 2, que passa pelos bairros mais populosos de São Caetano. “O prefeito acha isso uma maravilha. Fala para ele vir pegar ônibus todo dia, senta no meu colo.”

Com ele concorda João Vitor, 42, que afirma nunca ter sentado em um ônibus após as 17h no passe livre. “Pessoal esqueceu como anda. Pegam num ponto para descer no próximo. De graça, pessoal até toma injeção na testa”, brinca. E não adiantara ampliar a frota. “Só restringindo para quem mora aqui, e olhe lá.”

Usuários reclamam que moradores da região sudeste de São Paulo acabam usando o sistema da cidade devido a gratuidade, o que aumenta a superlotação.

“A Linha 1, que é usada principalmente pelo pessoal de São Paulo para embarcar na Linha 10–Turquesa da CPTM, é de fato uma das mais lotadas. A razão por trás é simples: tem pouco ônibus e quase todos são velhos. Quando eles chegam no terminal, os motoristas esperam encher para sair”, disse Vicente Delgado, 45, que mora no lado paulistano.

A reportagem visitou o Terminal Rodoviário Nicolau Delic, que faz junção com a estação São Caetano da CPTM, e conferiu que de fato a Linha 1 tinha intervalos maiores que as demais e nenhum ônibus novo apareceu num período de duas horas. Às 18h, quase todas as linhas tinham filas que faziam zig-zag na plataforma.

Na Linha 1, passageiros sentavam até na escada de entrada. Quem estava no ponto, não conseguia entrar. A situação seguiu até o ponto mais próximo a São Paulo, quando mais da metade desceu.

“É utópico achar que teremos um ônibus de Tarifa Zero com três passageiros que nem tinha antes”, diz José Auricchio Júnior (PSD), que irá encerrar seu quarto mandato de prefeito de São Caetano. “Normalmente quem fala isso é um pessoal com mais idade, que tinha o ônibus para si.”

Cerca de metade dos passageiros já não pagavam passagem antes do programa, por serem idosos ou estudantes. “O problema é cultural. Antes você andava no ônibus batendo papo com o motorista. Esse conforto de antes não se paga.”

O Tarifa Zero custa para os cofres municipais R$ 3,5 milhões por mês, ou cerca de 1,5% do orçamento municipal.

Auricchio descarta que a presença de usuários de cidades vizinhas seja um problema e afirma ter encomendado um estudo para organizar melhor as linhas. Ele prevê que será necessário expandir a frota, “mas nada que impacte o orçamento, cerca de 5 a 10% de aumento”. A compra é uma decisão da Viação Padre Eustáquio, única concessionária da cidade.

A pesquisa sobre o sistema municipal apontou que 58% das viagens tem origem e destino dentro da cidade; 27% são de fora; 10% tem origem em São Caetano e vão para outra cidade; e 5% são de fora e utilizam o Tarifa Zero como parte de um trajeto maior.

“Um projeto dessa magnitude precisa de ajustes, claro, mas o projeto passa por três pilares: aumentar o número de passageiros transportados, previsibilidade de custo e atingir a satisfação de maior parte dos usuários”, diz o prefeito.

Parte dos usuários comemora a economia que consegue fazer com o programa. Jessica Thayna, 21, trabalha no Brooklin, na zona sul da capital paulista, e diz poupar R$ 250 por mês com a gratuidade. “Está cheio, mas nada se compara a São Paulo.”

Já Glaucia Nogueira, 42, antes ia a a pé até a estação, uma caminhada de 30 minutos. “Agora, faço o trajeto em 10 minutos [de ônibus]. Acho muito benéfico. Dá condição a muitas pessoas que não tinham”, conta.

Para o idealizador do passe livre e ex-secretário de Transportes da cidade de São Paulo durante a gestão da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1993), Lúcio Gregori, “o passageiro tem todo direito de reclamar. Passe livre não significa ônibus lotado”. A frota, segundo ele, deveria ter sido expandida antes e com mais planejamento.

Por Diego Alejandro
Informações: Folha Press

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CPTM terá mudanças na circulação neste fim de semana para realização de obras de manutenção e modernização

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

O fim de semana de 17 e 18 de agosto terá duas importantes mudanças na circulação do Serviço 710 e de plataforma na Linha 11-Coral, ambos administrados pela CPTM, para a realização de obras de manutenção e modernização, com o objetivo de sempre melhorar o conforto e a segurança dos passageiros.

A partir das 21h de sábado (17/08) os trens que seguem em direção a Rio Grande da Serra não irão parar na Estação Utinga, na Linha 10-Turquesa. Desta forma, os passageiros que querem embarcar nesta estação devem seguir até a Estação São Caetano, trocar de plataforma e prosseguir viagem. Já quem quer desembarcar no local deve ir até Prefeito Saladino e retornar para Utinga. A alteração permanecerá até as 21h de domingo (18/08). Serão realizados serviços como instalação de postes metálicos e lançamento de cabos. Além disso, obras no Viaduto Independência, em São Caetano, tornarão necessário o desligamento de parte da rede aérea, fazendo com que os trens utilizem a plataforma 1 nas Estações Prefeito Saladino e Capuava, plataforma 3 em Santo André e Mauá (somente no sábado) e plataforma 4 em São Caetano.
Já no domingo, entre 08h e 17h, os trens que seguem em direção a Jundiaí, na Linha 7-Rubi, não irão parar na Estação Piqueri, na Linha 7-Rubi. Os passageiros que chegam à estação e querem seguir sentido Jundiaí devem retornar até a Estação Lapa e embarcar novamente. Quem quer desembarcar em Piqueri deve seguir até Pirituba e retornar sentido Rio Grande da Serra. Essa alteração na circulação permitirá que a CPTM realize a demolição de Aparelhos de Mudança de Via (AMVs) desativados, além da execução de alívio de tensão, soldas e limpeza de faixa.

Durante toda a operação comercial de domingo (18/08) os trens da Linha 11-Coral que chegam e partem da Estação Mogi das Cruzes utilizarão a plataforma 5. Neste período, será realizada a manutenção preventiva da rede aérea e a substituição de dormentes de madeira por dormentes de concreto nas proximidades da plataforma 1 da estação.

Concurso Público Nacional Unificado
No domingo a equipe operacional da CPTM vai monitorar a movimentação de passageiros e manterá trens de prontidão para atender eventual aumento de fluxo para atender aos candidatos do Concurso Público Nacional Unificado.

Os colaboradores estarão à disposição para auxiliar os passageiros nos seus deslocamentos. Todas as mudanças na operação estão sendo informadas aos passageiros por avisos sonoros, painéis eletrônicos e sinalização no local. É possível também acompanhar pelas redes sociais da companhia e esclarecer dúvidas pelos canais de atendimento: Central de Relacionamento no 0800 055 0121 ou pelo WhatsApp (11) 99767-7030.

Informações: CPTM

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SPTrans desvias linhas na Vila Prudente a partir de segunda-feira, 29

domingo, 28 de julho de 2024

A SPTrans informa que, a partir das 7h de segunda-feira (29), seis linhas terão seus itinerários alterados durante interferência viária na Rua Virgílio, entre a Rua Dr. Roberto Feijó e a Avenida Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, na Vila Prudente, Zona Leste.

Confira as mudanças:

4025/10 Vl. Califórnia – Metrô Tatuapé
Ida: normal até a Rua José dos Reis, Rua Ibitirama, Rua do Orfanato, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

476G/10 Jd. Elba – Ibirapuera
Ida: normal até a Rua Ibitirama, Rua Cap. Pacheco e Chaves, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

476G/41 Vl. Industrial – Metrô Ana Rosa
Ida: normal até a Rua Dr. Roberto Feijó, Rua José dos Reis, Rua Ibitirama, Rua Cap. Pacheco e Chaves, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

573A/10 Metrô Bresser - Vl. Alpina
Sentido Vl. Alpina: sem alteração.
Sentido Metrô Bresser: normal até a Rua Ibitirama, Rua Cap. Pacheco e Chaves, Av. Paes de Barros, prosseguindo normal.

575A/10 Div. São Caetano – Shop Metrô Tatuapé
Ida: normal até a Rua Ibitirama, Rua do Orfanato, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

N533/11 Term. Vl. Prudente – Jd. Planalto
Sentido Jd. Planalto: sem alteração.
Sentido Term. Vl. Prudente: normal até a Rua Ibitirama, Rua Cavour, Rua Itamumbuca, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, acesso, Term. Vl. Prudente.

Atenção

Os passageiros que utilizam os pontos de parada da Rua José dos Reis, nº 75 e nº 102 e da Rua Dr. Roberto Feijó, 171, terão a opção de utilizar o ponto na Rua Ibitirama, nº 567, no sentido centro. Já os passageiros do ponto da Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, nº 1.061(Term. V. Prudente), serão atendidos na Rua Ibitirama, nº 183.

Informações: SPTrans

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