Novo ônibus elétrico começa a circular em Natal *** Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040 *** Transporte público de Belém ganha 300 ônibus novos com Ar Condicionado *** No Grande Recife, Terminal integrado de Igarassu é finalmente entregue *** Aquático-SP ganha embarcação nova e maior para viagens mais confortáveis *** Jundiaí terá novas linhas de trem para SP e Campinas *** SuperVia atinge maior marca de passageiros diários pós-pandemia *** Expansão da Linha-4 Amarela vai ligar centro à cidade de Taboão da Serra *** Metrô de Salvador terá vagões exclusivos para mulheres *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Linha-4 Amarela do metrô. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Linha-4 Amarela do metrô. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Integração entre bicicleta e transporte sobre trilhos cresce com mais de 5 mil cadastros nas linhas 4, 5, 8 e 9

terça-feira, 3 de junho de 2025

Em alusão ao Dia Mundial da Bicicleta, celebrado nesta terça-feira (3), as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade destacam o avanço do Bicicletário ViaMobilidade como solução integrada para os deslocamentos urbanos. Somente nos últimos cinco meses, mais de quatro mil bicicletas foram cadastradas nos bicicletários das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, reforçando o papel da intermodalidade na construção de uma mobilidade mais sustentável em São Paulo. Desde o lançamento do app, em julho de 2024, o número de cadastros se mantém em elevação com quase 500 registros, em média, por mês nas quatro linhas. 

As operações da ViaMobilidade – Linhas 8 e 9 lideram em volume de registros, com 2.211 cadastros na Linha 9-Esmeralda e 832 na Linha 8-Diamante. A Estação Osasco aparece em destaque com 690 bicicletas cadastradas, seguida por Itapevi (303) e Jardim Silveira (258). O pico de uso ocorre entre 16h e 18h, especialmente às terças e quartas-feiras, refletindo o comportamento das pessoas que combinam modais para fugir do trânsito e otimizar o tempo de deslocamento. 
Na Linha 5-Lilás, foram registradas 400 bicicletas cadastradas, com Eucaliptos (114) e Campo Belo (90) entre as estações mais procuradas. 

Já a Linha 4-Amarela contabilizou 783 cadastros no período, com pico de adesão nos meses de abril (246 cadastros) e maio (236, até o último dia 29). Terças e quartas-feiras concentram o maior número de registros, com 131 e 136 cadastros, respectivamente. O horário de maior movimento ocorre entre 12h e 18h, com destaque para os picos das 14h (65 cadastros) e 17h (62). A Estação Fradique Coutinho lidera o volume de cadastros (251), seguido por Butantã (181).  
Além dos cadastros, o sistema registra movimentação intensa. Na Linha 9, foram mais de 27 mil entradas e 26 mil saídas nos bicicletários nos últimos cinco meses; na Linha 8, 17 mil; na Linha 5, 12 mil; e na Linha 4, 29 mil entradas e saídas. Nas quatro linhas, os horários de maior fluxo se concentram entre 16h e 19h.
 
Para Edvaldo Queiroz, cliente diário do sistema, a escolha pela bicicleta aliada ao trem representa uma mudança de hábito: “A bicicleta me ajuda a manter uma rotina mais saudável e o trem completa o percurso de forma confortável e previsível.” 
Dados da Aliança Bike e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP) apontam que São Paulo já contabiliza mais de 500 mil viagens de bicicleta por dia – um aumento de 50% em relação ao período anterior à pandemia. O Bicicletário ViaMobilidade acompanha essa tendência ao oferecer uma alternativa segura, moderna e prática para quem combina bicicleta e transporte sobre trilhos. 

“Mais do que estacionar bicicletas, promovemos saúde, integração e qualidade de vida. O crescimento do Bicicletário ViaMobilidade reforça o nosso compromisso com uma mobilidade mais inteligente e sustentável”, afirma Andre Costa, diretor da ViaMobilidade – Linhas 8 e 9. 

O sistema soma mais de quatro mil vagas distribuídas em 30 estações das quatro linhas. Para utilizar, basta fazer o pré-cadastro pelo aplicativo Bicicletário ViaMobilidade, disponível para sistemas Android e iOS, comparecer à Sala de Supervisão Operacional (SSO) da estação escolhida com um documento com foto, retirar o lacre de autorização e utilizar o espaço por até quatro dias, das 4h à meia-noite. 

A ViaQuatro e ViaMobilidade seguem investindo em soluções que favorecem a mobilidade ativa, incentivando escolhas mais conscientes, saudáveis e alinhadas ao futuro das grandes cidades. 
 
Confira o número de vagas por linha e estação: 
Linha 4-Amarela 
• Pinheiros: 117 vagas 
• Fradique Coutinho: 86 vagas 
• Butantã: 149 vagas 
• São Paulo-Morumbi: 80 vagas 
• Vila Sônia – Profª Elisabeth Tenreiro: 92 vagas 
 
Linha 5-Lilás 
• Alto da Boa Vista: 100 vagas 
• Borba Gato: 84 vagas 
• Brooklin: 30 vagas 
• Campo Belo: 144 vagas 
• Eucaliptos: 92 vagas 
• Moema: 68 vagas 
• AACD-Servidor: 36 vagas 
• Hospital São Paulo: 30 vagas 
• Santa Cruz: 80 vagas 
 
Linha 8-Diamante 
• Jandira: 48 vagas 
• Jardim Silveira: 279 vagas 
• Jardim Belval: 120 vagas 
• Itapevi: 480 vagas 
• Engenheiro Cardoso: 160 vagas 
 
Linha 9-Esmeralda 
• Osasco: 166 vagas 
• Ceasa: 144 vagas 
• Villa Lobos-Jaguaré: 233 vagas 
• Cidade Universitária: 60 vagas 
• Vila Olímpia: 94 vagas (sendo 4 com carregamento para bicicletas elétricas) 
• Autódromo: 261 vagas 
• Jurubatuba: 262 vagas 
• Primavera-Interlagos: 226 vagas 
• Grajaú: 178 vagas 
• Bruno Covas/Mendes-Vila Natal: 100 vagas 
• João Dias: 48 vagas 

Informações a imprensa

READ MORE - Integração entre bicicleta e transporte sobre trilhos cresce com mais de 5 mil cadastros nas linhas 4, 5, 8 e 9

‘Monotrilho Linha 15-Prata não é confiável’, diz engenheiro que trabalhou por 35 anos no Metrô-SP

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Nessa semana, usuários do monotrilho da Linha 15-Prata, que circula na zona leste de São Paulo, passaram por momentos assustadores. No dia 6 de maio, à tarde, após o sistema apresentar uma falha, os passageiros tiveram que descer dos vagões e caminhar pela plataforma do monotrilho. O caso aconteceu na Estação São Lucas e há vários vídeos circulando nas redes sociais (abaixo) mostrando como foi o momento.

De acordo com a Metrô-SP, que administra o monotrilho, os passageiros acionaram o dispositivo de emergência do trem sem aguardar as orientações dos funcionários da empresa – há vários relatos de que as pessoas se assustaram achando que o trem iria colidir com outro – e desceram à passarela. ‘Imediatamente, outra composição foi enviada para atender aos passageiros e seguir viagem. Funcionários auxiliaram no processo e todos os protocolos de segurança foram rigorosamente seguidos’, informou a empresa, em nota.

Mas não é possível culpar os passageiros por se anteciparem e apertarem o botão de emergência: desde que foi inaugurada, há onze anos, a linha do monotrilho, que tem 11 estações e atualmente transporta cerca de 140 mil passageiros por dia, acumula acidentes como colisões, pneus caídos de uma altura de 15 metros e outras situações que impactam na credibilidade do sistema.

Para entender mais sobre o modal, conversamos com Peter Alouche, engenheiro eletricista que, por 35 anos, foi responsável pela concepção dos sistemas, em especial do de energia, da Companhia do Metrô-SP. Confira, a seguir, os principais trechos.

Como o sr. avalia a segurança do monotrilho da Linha 15-Prata, que apresentou mais uma falha na última terça-feira (6)?

Peter Alouche: A segurança é um problema fundamental, e um dos muitos que o monotrilho da Linha 15-Prata apresenta. Voltando um pouco no tempo, apenas para dar um contexto, o monotrilho é um sistema de transporte elétrico de média capacidade, que roda sobre uma pista de concreto e que tem por cima rodas com pneus de borracha. Esse é um ponto importante na questão da insegurança do sistema. O monotrilho foi uma imposição de José Serra (PSDB), quando governador do Estado de São Paulo (2007-2010). Eu trabalhava no Metrô n a´peoca e sempre fui contra. Teve muita coisa errada do começo ao fim do processo.

Nosso monotrilho se inspira em uma tecnologia que era utilizada pelos Estados Unidos nos chamados People Mover, presente em aeroportos e na Disney World, ligando um ponto ao outro. Ou seja: não estamos falando de transporte público de massa. Mas, no Brasil, ele transporta em média 48 mil passageiros por hora/por sentido. Outro absurdo é que, na época, buscaram a tecnologia na Malásia, que não é referência no transporte sobre trilhos, e coube à canadense Bombardier fornecer e instalar o sistema do monotrilho, que, embora seja uma empresa séria, nunca havia escutado falar de monotrilho.

Tem vários aspectos que influenciam sua segurança. Um deles é que as rodas com pneus de borracha não só sustentam os veículos e os guias, mas são responsáveis pela tração e frenagem. Os pneus, por serem pressionados na viga, estão sujeitos a fortes pressões e desgastes com possível risco de explosão e podem provocar incêndio do veículo. Os pneus podem se soltar e caírem de uma altura de 15 metros.

O acidente do dia 29 de fevereiro de 2020, na mesma linha, é prova irrefutável disso. Na ocasião, cinco pneus da composição M20 do monotrilho estouraram e caíram na via pública felizmente não acertando ninguém. Os pneus localizados junto ao trilho de tração também estão sujeitos a pegar fogo, como já aconteceu em Mumbai, na Índia. Isso sem falar na poluição que geram, porque precisam ser substituídos após entre 40 mil e 60 mil quilômetros de uso — como comparação, no metrô, os pneus são trocados a cada 1,5 milhão de quilômetros — e nos altos custos com manutenção por conta dessa substituição a cada 4 meses, em média.

Além desses problemas, também há dificuldades no aparelho de mudança de via, que são lentos e caros, e a difícil evacuação dos passageiros em caso de dificuldades, caso que aconteceu nesta semana. Por conta de tudo isso, não acho que o monotrilho seja um sistema confiável.

O sr. permitiria à sua família embarcar no monotrilho da Linha-15 Prata?

Alouche: Eu não ando, só andei uma única vez, quando trabalhava no metrô e era responsável por testes da tecnologia. Eu desaconselho qualquer pessoa a andar nesse monotrilho. Se eu fosse presidente do Metrô, eu reduziria a velocidade para 40 quilômetros por hora e diminuiria a quantidade de usuários do monotrilho da Linha 15-Prata. Já o monotrilho da Linha 17-Ouro [com inauguração prevista para o segundo semestre de 2026] seria abolido.

Antigamente, eu pregava a inclusão do monotrilho no sistema [de transporte público sobre trilhos], mas respeitando alguns parâmetros, principalmente os de segurança. Hoje, não mais. A idade me ensinou que foi um dinheiro desperdiçado: cada linha de monotrilho era para custar 20% de uma linha do metrô e custou o dobro dela.

Algum desses problemas que o sr. mencionou pode ter levado ao incidente ocorrido dia 6/5?

Alouche: Eu não sei exatamente qual foi a questão dessa vez, se foi um problema no truque, um problema AMV  (Automated Vehicle Management ou Gestão Automática de Veículos) ou uma falha de sinalização — essa última acho mais provável. Sinalização é um sistema de segurança que evita de o trem colidir com outro. Esse é outro fator de insegurança no monotrilho, que não existe no metrô, porque no metrô o sinal é emitido por meio das rodas de ferro e lá ele funciona muito bem. Já no monotrilho, como o pneu é de borracha, a sinalização não funciona direito.

O Sindicato dos Metroviários sempre alega que a condução autônoma do monotrilho afeta a segurança. O sr. concorda?

Eu sou totalmente a favor da automação, sempre a defendi e atuei nesse processo no metrô, começando com a Linha 4-Amarela, a primeira a ser automatizada. Isso porque o papel do condutor sempre foi muito reduzido e, de maneira geral, mais causava acidentes do que evitava. E, na minha visão, os condutores deveriam ser aproveitados como agentes de estação, auxiliando o usuário em diversas situações.

Levando em conta esse histórico, há aprendizados que podem ajudar na construção do monotrilho da Linha 17-Ouro?

Alouche: O principal aprendizado seria proibir o monotrilho no futuro. No Japão, que é a pátria desse tipo de transporte, já não se constrói mais. Nem na Malásia, e na China, muito pouco. O monotrilho está em declínio no mundo todo.

Qual sua avaliação sobre a Linha 17-Ouro, que está sendo construída na zona sul e cuja ideia inicial era ligar o aeroporto de Congonhas a Paraisópolis?

Alouche: Primeiro deram para uma empreiteira construir a via, o que é muito arriscado, pois o declive da via é a base para diversos parâmetros, inclusive para o tipo de veículo que irá trafegar em cima dela. Ainda bem que coube, podia nem caber. Agora foram comprar o veículo na China. E além de terem feito a via de qualquer jeito, era para ela ir até a comunidade de Paraisópolis [extremo da zona sul da capital paulista].

Depois, verificaram que essa linha, da forma que planejaram e chegando a Paraisópolis, teria 100 mil passageiros por hora por sentido. Aí falaram: ‘vamos parar no meio do caminho’. Então, agora, ela irá do Aeroporto de Cogonhas até a Estação Morumbi [da Linha 9-Esmeralda]. Aí eu pergunto: quem vai descer de um avião e parar no meio da marginal, em um lugar perigoso? Além de tudo isso, esqueceram de construir o pátio de manobra.

Agora, foram encontrar um terreno para o pátio de manobra no Campo Belo, perto do Aeroporto, uma região que tem um reservatório de água. Imagine só o custo que isso terá.

Informações: Estadão

READ MORE - ‘Monotrilho Linha 15-Prata não é confiável’, diz engenheiro que trabalhou por 35 anos no Metrô-SP

Em SP, 145 milhões de passageiros são transportados nas linhas concedidas no primeiro trimestre

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Entre janeiro e março de 2025, as concessionárias ViaQuatro, ViaMobilidade e ViaMobilidade 8 e 9, que operam as linhas concedidas de metrô e trens metropolitanos na capital e Região Metropolitana de São Paulo, transportaram 145,5 milhões de passageiros. O resultado representa aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram transportados 140,6 milhões de clientes. O total inclui as linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens urbanos.

ViaQuatro
A linha 4-Amarela de metrô, operada pela ViaQuatro, registrou movimento de 48,4 milhões de passageiros no período, que embarcaram entre as estações Vila Sônia e Luz. No comparativo com o mesmo período de 2024, quando transportados 46,3 milhões de passageiros, a alta foi de 4,4%. Luz (413,3 mil), Pinheiros (316,5 mil), República (303,2 mil), Paulista (318,6 mil) e Vila Sônia (143,8 mil) foram as estações com mais movimentação diária. 

ViaMobilidade
A concessionária ViaMobilidade, responsável pelas operações da linha 5-Lilás de metrô, transportou nos últimos três meses 40,4 milhões de pessoas. Isso reflete o aumento de 3% em relação a 2024, que teve 39,2 milhões de clientes transportados na linha. As estações que mais receberam passageiros, em dias úteis, no mês de janeiro, foram: Capão Redondo (276,9 mil), Santo Amaro (270,1 mil), Chácara Klabin (258,9 mil), Santa Cruz (182,8 mil) e Campo Limpo (107,8 mil).

ViaMobilidade 8 e 9
As linhas ferroviárias 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela concessionária ViaMobilidade 8 e 9, transportaram no mês de janeiro 56,7 milhões de passageiros. 

Somente na linha 8-Diamante, foram atendidos 24,2 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2025. No mesmo período de 2024, houve uma movimentação de 24,3 milhões de pessoas.

Neste ano, as estações que mais registraram movimentação diária de passageiros na linha 8-Diamante, foram: Barra Funda (266,5 mil), Osasco (100,9 mil), Itapevi (72,2 mil), Carapicuíba (71,8 mil)  e Domingos de Morais (56,3 mil).

Já a linha 9-Esmeralda atendeu 32,4 milhões de passageiros entre janeiro e março de 2025. O crescimento no fluxo representa alta de aproximadamente 5,9% no comparativo com 2024, que contabilizou 30,6 milhões de passageiros.

Pinheiros (303,2 mil), Santo Amaro (242,5,6 mil), Grajaú (cerca de 127 mil), Bruno Covas - Mendes - Vila Natal (cerca de 92 mil) e Vila Olímpia (84 mil) estão entre as estações que mais receberam clientes diariamente.

Nova ARTESP
A ARTESP – Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo é responsável pela regulação e fiscalização de toda infraestrutura e serviços públicos de transporte estadual concedidos. Com mais de 20 anos de atuação, é a maior agência reguladora de transportes do Brasil.

Atualmente a Agência é responsável por fiscalizar 21 concessionárias de rodovias que inclui mais de 11 mil quilômetros de vias, além de 6 concessões de transporte sobre trilhos, sendo mais de 220 km de malha férrea e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista. A sua atuação também abrange o transporte coletivo de ônibus metropolitano e intermunicipal (semiurbanos e fretamento) em todo o estado de São Paulo, e 27 aeroportos regionais.

Com maior autonomia administrativa, financeira e decisória, a Agência reforça a transparência, eficiência e qualidade dos serviços, garantindo a segurança jurídica dos contratos de concessão para o desenvolvimento econômico e social do estado.

Informações: ARTESP

READ MORE - Em SP, 145 milhões de passageiros são transportados nas linhas concedidas no primeiro trimestre

Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Roberto Torres, diretor de Engenharia e Planejamento do Metrô de São Paulo, detalhou os projetos de expansão da rede e a previsão de conclusão das obras das linhas 6-Laranja e 17-Ouro, que devem beneficiar mais de 1,2 milhão de usuários, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (14).
"O Metrô está com um cenário bastante agressivo de expansão das linhas. A gente tem várias obras em construção e outras na fase de projeto e licitação, como é o caso da Linha 19-Celeste. A gente deve crescer em torno de 180 km nos próximos 15 anos. Hoje, o Metrô tem 104 km, e a gente visa chegar a cerca de 280 km até 2040, sendo que até 2028 devemos entrar com duas novas linhas, que são a Linha 6-Laranja e a Linha 17-Ouro. Até 2040, a gente planeja dobrar o número de linhas, saindo das atuais seis para pelo menos doze", explicou Torres.

O diretor também falou sobre a quantidade de prestadores de serviços atuais da companhia. "O Metrô hoje tem em torno de 6 mil empregados, e quase metade desse quadro é dedicada às áreas de operação e manutenção — tudo isso para atender cerca de 4,5 milhões de passageiros todos os dias. Em ordem de grandeza, isso se equivale ao que o metrô de Nova York transporta hoje. Lembrando que esses são números do Metrô, somados às linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são de iniciativas privadas."

Torres disse que o objetivo do Metrô é atender cerca 9 milhões de passageiros todos os dias até 2040.

"Somente dessas obras em expansão, que são as linhas 6 e 17, a gente deve beneficiar 1,2 milhão de passageiros. Quando a gente fala em 2040, o objetivo é beneficiar cerca de 5 milhões a mais de passageiros, saindo dos atuais 4,5 milhões e ultrapassando os 9 milhões de usuários por dia", disse.

"Obviamente, o Metrô traz um impacto socioeconômico significativo dentro da cidade, porque traz mobilidade, integração, melhoria da qualidade de vida das pessoas, à medida que a gente reduz o tempo de viagem delas — tempo que pode ser dedicado à família. Também pensamos na melhoria da sustentabilidade e na diminuição de acidentes, porque quando o passageiro deixa um transporte em via pública e vem para o Metrô, isso é reduzido — e isso é muito significativo para uma cidade como São Paulo", acrescentou.

Informações: Band

READ MORE - Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040

Expansão da Linha-4 Amarela vai ligar centro à cidade de Taboão da Serra

terça-feira, 8 de abril de 2025

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (7) a implementação da extensão da Linha-4 Amarela do metrô. O novo trecho vai conectar a Estação Vila Sônia ao município de Taboão da Serra, na região metropolitana.

A ampliação compreende a construção de 3,3 quilômetros de trilhos e duas novas estações, Chácara do Jockey e Taboão da Serra. A estação final contará também com um terminal de ônibus integrado.

As novas estações serão totalmente acessíveis, com elevadores, escadas rolantes, banheiros adaptados e rota tátil.

O trajeto entre a Estação da Luz e Taboão da Serra passará a ser feito em aproximadamente 26 minutos. A expectativa é de que 110 mil passageiros sejam atendidos diariamente.

“A partir dessa extensão, os moradores de Taboão da Serra terão mais acesso a mais serviços, além de educação e saúde, porque terão um transporte de qualidade”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

De acordo com o governo estadual, o prazo de conclusão do projeto é entre 48 e 60 meses. A previsão é de um investimento de R$ 3,4 bilhões.

A construção do projeto deve gerar mais de 3,6 mil empregos diretos e indiretos. As obras estão sob responsabilidade da ViaQuatro, concessionária responsável pela operação da Linha-4 Amarela do metrô.

A intenção é que além de facilitar o deslocamento da população, a extensão da linha traga novos usuários para o transporte sobre trilho, o que reduziria a emissão de dióxido de carbono (CO₂). Além de diminuir o congestionamento nas vias da região.

Informações: CNN Brasil

READ MORE - Expansão da Linha-4 Amarela vai ligar centro à cidade de Taboão da Serra

Linhas 11, 12 e 13 da CPTM entram em novo modelo de concessão

domingo, 30 de março de 2025

O grupo Comporte superou a CCR e venceu o leilão das Linhas 11-Coral, 12-Safira, 13-Jade e o Expresso Aeroporto, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na sexta-feira, 28 de março. O evento público foi realizado na sede da B3, em São Paulo.

Estas três linhas, juntas, transportam diariamente cerca de 783 mil pessoas. O dado é da própria CPTM e reflete o movimento dos passageiros no mês de março de 2025.

Agora, a nova concessionária assinará o segundo contrato com o Estado por 25 anos. O primeiro já assinado e em andamento é o Trem Intercidades (TIC), serviço que interligará a cidade de São Paulo a Campinas.

Comporte e a CCR foram as únicas empresas a participar do certame. A Comporte ofereceu desconto de 2,57% sobre o valor máximo que o Estado pagaria. Ou seja, R$ 1,49 bilhão. Já a CCR (a mesma concessionária que administra as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda e a futura 17-Ouro) ofertou valor menor: 1,45%.

Desta forma, a diferença entre a melhor proposta e a segunda colocada foi maior que 20%, e impediu uma rodada de lances.

Leilão motivou protestos de funcionários da CPTM
No entanto, o leilão das atuais linhas da CPTM também motivou o protesto do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (STEFZCB). A entidade ameaçou paralisar as três linhas envolvidas na concessão na última quarta-feira, 26.

Porém, em assembleia realizada com na última terça, 25, os ferroviários optaram pela desistência da greve e decidiram fazer uma ação de protesto chamada de ‘Cláusula de Paz’.

O que vai acontecer com as três linhas?
A parceria público-privada prevê investimentos de R$ 14,3 bilhões para assumir a operação, a modernização e ampliação da infraestrutura ferroviária para 22,4 km. Sendo assim, o processo de transição da CPTM para a nova concessionária começa em 24 meses, após o leilão.

Segundo o governo do Estado de São Paulo, estima-se que em 2040 as três linham atinjam um movimento de 1,3 milhão de passageiros diariamente.

Desta forma, o governo promete construir 10 novas estações, como a do Bom Retiro, no centro da capital paulista, Lajeado, na zona leste de São Paulo, César de Souza, em Mogi das Cruzes, e a estação Gabriela Mistral, conectada à Linha 13-Jade, já em Guarulhos.

Outra parte prevista no contrato é a reforma 24 estações existentes, além da construção de novas passagens de pedestres como passarelas suspensas ou subterrâneas, o que trará mais segurança ao tráfego urbano.

Por fim, o governo também promete a redução de intervalos de viagens nas três linhas. Por exemplo, na ligação entre Palmeiras-Barra Funda e Suzano, o intervalo entre um trem e outro deverá ser de 6 minutos. Já no Expresso Aeroporto esse tempo entre uma composição e outra deve ser de 30 minutos em vez de 1 hora como é atualmente.

Segundo o edital, todas as obras e reformas não podem impactar a operação das linhas. Atualmente, a Linha 11-Coral tem hoje 50,6 km de extensão. O governo promete ampliar 4 km. Já a Linha 12-Safira, que tem 38,8 km de extensão, deve ganhar 2,7 km.

Agora, a Linha 13-Jade tem 8,8 km de extensão. Com a expansão até a região de Bonsucesso, em Guarulhos, aumentará para 15,6 km.

Informações: Estadão

READ MORE - Linhas 11, 12 e 13 da CPTM entram em novo modelo de concessão

Em SP, Totalmente automatizado, monotrilho começa a operar sem condutor

terça-feira, 18 de março de 2025

Neste último final de semana, os trens da linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo começaram a funcionar totalmente automatizados, sem maquinistas a bordo.

Como o monotrilho funciona sem operador?
De acordo com o metrô, trata-se do mais alto nível de automação. Chamado de GoA4/UTO, o sistema já é utilizado em linhas modernas ao redor do mundo, como em Sidney e em Paris, e também na linha 4-Amarela, na capital paulista.

GoA4 reduz tempo de resposta do controle humano. Segundo a WSP, empresa canadense especializada em sistemas de transporte e automação, a tecnologia utiliza equipamentos a bordo e ao longo da via para trocar dados e realizar as seguintes funções:
  • Garantir movimento seguro
  • Dirigir, acelerar e frear
  • Operar portas dos trens e organizar transferência de passageiros
  • Supervisionar a via e identificar obstáculos
  • Detectar situações de emergência, como incêndios ou descarrilamentos
Grupos industriais, como a Alstom, defendem a operação sem condutor. Segundo eles, a automatização pode fazer com que as linhas operem com mais trens, com maior previsibilidade e com custos mais baixos.

Esse avanço tecnológico garante uma operação segura e eficiente, com sistemas redundantes que evitam falhas graves, seguindo o conceito de "falha segura". Isso significa que qualquer anormalidade é imediatamente detectada e controlada para impedir riscos. - Metrô SP

Linha 15-Prata surgiu para ser automatizada
A transição está sendo feita de forma gradual. Nas primeiras semanas, a operação automatizada ocorrerá apenas aos finais de semana e, com o tempo, será ampliada para os horários durante os dias úteis de menor demanda. Ainda não há data definida para a implementação completa.

Linha 15-Prata foi projetada desde o início para ser automatizada, segundo o Metrô. Apesar da ausência dos maquinistas dentro das cabines dos veículos, as estações continuarão com equipes especializadas para dar suporte aos passageiros ou auxílio com necessidades técnicas.

Metrô afirmou que nenhum operador perderá o emprego. Segundo a Companhia, esses funcionários continuarão trabalhando na linha Prata, ou então, serão realocados de acordo com suas preferências ou necessidades operacionais.


O Sindicato dos Metroviários expressou preocupação com a segurança dos passageiros e com o futuro do Metrô. ''Tarcísio de Freitas quer tirar os operadores do monotrilho para cortar gastos, de forma a deixar a linha mais atrativa para a iniciativa privada numa futura concessão. Retirar o operador de um trem a 15m de altura é colocar a população em risco de vida'', escreveu nas redes sociais.

Informações: Uol Notícias

READ MORE - Em SP, Totalmente automatizado, monotrilho começa a operar sem condutor

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

Postagens mais visitadas

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960