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Especialista vê viabilidade técnica no metrô até São Gonçalo, mas questiona prazo de 7 anos: 'Pouco realista'

quarta-feira, 11 de junho de 2025

O Governo do Estado do Rio de Janeiro detalhou, na última segunda-feira (9), um ambicioso projeto de expansão do metrô que prevê a inauguração de 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos até 2032. A iniciativa prevê um túnel sob a Baía de Guanabara e trilhos do Recreio até São Gonçalo em até 7 anos.

Com um investimento estimado em R$ 28,8 bilhões via Parceria Público-Privada (PPP), a iniciativa tem como objetivos integrar o transporte na Região Metropolitana, reduzir o tempo de deslocamento e gerar empregos. A expectativa é que os primeiros trechos sejam inaugurados em 2031, com a conclusão total do projeto até o final de 2032.

O projeto de expansão do metrô é tecnicamente viável, mas enfrenta sérios desafios financeiros e de planejamento. A avaliação é do diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e mestre em Transportes pelo IME.

"A viabilidade técnica desse projeto é perfeita. Em termos de engenharia, não há nada que possa ir contra isso. (...) O problema todo é a viabilidade financeira, saber realmente quem vai bancar", comentou o especialista.

Sobre o trecho mais emblemático do projeto — o túnel subaquático sob a Baía de Guanabara —, o especialista afirma que a tecnologia necessária já está disponível.

"A obra por baixo da Baía de Guanabara tem todo o modelo já pronto. É muito semelhante ao que acontece na Turquia e ao projeto do túnel entre Guarujá e Santos. A tecnologia existe para fazer tudo isso", disse o diretor da FGV.

Para Quintella, além das dificuldades econômicas, o mais difícil é obedecer ao prazo de 7 anos para a conclusão da obra. O especialista acredita que o maior problema é político.

"Essa obra é bem exequível. (...) Você pode fechar em 2032? Pode. Mas parece que é pouco realista, diante daquilo tudo que nós já conhecemos. Os riscos são muito mais políticos do que, propriamente, de engenharia", avaliou Marcus Quintella.

Detalhes do projeto
Atualmente, o metrô do Rio conta com 51 km de extensão e 41 estações, transportando cerca de 650 mil passageiros por dia. Com a expansão, o sistema ultrapassará 80 estações.

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, descreveu o projeto como uma "virada de chave na mobilidade" do estado, destacando a conexão de alta capacidade e conforto entre o Rio, São Gonçalo e Niterói como um "sonho antigo que agora começa a sair do papel".

Linha 3 (Praça 15 - Guaxindiba):

Uma das principais frentes é a construção da Linha 3, que ligará a Praça 15, no Centro do Rio, a Guaxindiba, em São Gonçalo, com parada em Niterói. Este será o primeiro trecho metroviário intermunicipal direto, com 22 km de extensão, dos quais 3 km serão debaixo da Baía de Guanabara, conectando a Praça 15 à Cantareira, em Niterói.

A Linha 3 está prevista para ter 28 quilômetros e 15 estações, com estimativa de atender 650 mil usuários por dia e reduzir o tempo de viagem entre Niterói e Rio de Janeiro de 2 horas para 40 minutos. O investimento previsto apenas para esta linha é de R$ 14,6 bilhões. Após o túnel subaquático entre Praça XV e Arariboia, o metrô operará na superfície, com a estação Guaxindiba estrategicamente localizada perto da BR-101 para facilitar a integração com outros modais.

Ligação Estácio - Praça XV:

Este trecho tem previsão de custo de R$ 4,4 bilhões e seguirá pela Rua Frei Caneca, com a Estação Catumbi posicionada atrás da Praça da Apoteose. A proposta busca eliminar os cruzamentos operacionais nas estações Central e Botafogo, o que permitirá aos trens da Linha 2 não precisarem mais acessar os mesmos trilhos da Linha 1, resultando na redução dos intervalos da Linha 2.
Extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes:

Esta extensão incluirá pelo menos 5 novas paradas e tem um custo estimado de R$ 9,8 bilhões. O projeto prevê que o Terminal Alvorada se torne um ponto estratégico de integração, conectando futuras expansões da malha metroviária e integrando a outros transportes, visando maior eficiência e acessibilidade à mobilidade urbana na região.

Investimento público e privado
Segundo o governo do estado, o investimento será viabilizado através de parcerias público-privadas e com aportes do estado, municípios e o BNDES. As primeiras licitações e contratações para a execução do projeto estão previstas para ocorrer no começo do ano que vem.

Segundo Marcus Quintella, o modelo escolhido é adequado, mas exige uma estrutura robusta, com participação de recursos públicos desde o início e garantias para o setor privado.

"A PPP precisa de três fontes de receita: a tarifária (que geralmente não sustenta o sistema), as receitas extra operacionais (como aluguéis e publicidade) e a contraprestação pública, que é o dinheiro do Estado para complementar a operação e remunerar o investimento privado", comentou Quintella.

Ele também alerta para a necessidade de um fundo garantidor do Estado e uma estrutura jurídica sólida para atrair investidores.

Impactos para a população
Ainda de acordo com o especialista, a conclusão do projeto de expansão do metrô seria uma conquista fundamental no aspecto da mobilidade urbana e da qualidade de vida da população, sem contar nos benefícios econômicos, ambienteis e de saúde.

"Os benefícios são totais. É um sistema de alta capacidade para atender um corredor de alta demanda, como o da população sacrificada de São Gonçalo", avaliou.

Benefícios do projeto

  • Redução do tempo de viagem;
  • menos ônibus nas ruas;
  • economia com manutenção viária;
  • redução de acidentes e mortes;
  • menos poluição e ruído;
  • maior eficiência energética.

"Tudo isso justifica o investimento público. Quando você monetiza esses benefícios, o projeto se paga", explicou Quintella.

Segundo o diretor da FGV Transporte, o projeto já fazia parte do Plano Metroviário do Rio de Janeiro e tem um papel estratégico na integração metropolitana. No entanto, Quintella ressalta que a operação plena da futura Linha 3 depende de uma obra complementar: a extensão da Linha 2 até a Praça XV.

"É fundamental citar a complementação da Linha 2, que sai ali de Estácio, passa pela Praça da Cruz Vermelha, Carioca, e vai até a Praça XV. Isso é essencial para a operação do sistema como um todo", completou.

Ambição futura x desafios do passado
Enquanto o governo anuncia planos grandiosos para o futuro do metrô, a retomada das obras da Estação Gávea, na Linha 4, demonstra os desafios enfrentados por projetos de infraestrutura de longo prazo.

Após, pelo menos, cinco adiamentos e quase 10 anos de paralisação, a obra que já consumiu mais de R$ 10 bilhões teve sua retomada anunciada em abril.

Na ocasião, o governador Cláudio Castro (PL) assinou um novo contrato com a concessionária Metrô Rio, prevendo que a concessionária investirá R$ 600 milhões para escavar os 60 metros de túnel restantes e instalar os elevadores até a plataforma.

Em contrapartida, o Metrô Rio ganha a concessão do serviço até 2048. O Governo do Rio, por sua vez, repassará R$ 97 milhões.

A expectativa é que a estação seja inaugurada em março de 2028, prometendo ser entregue no fim do ano que vem, segundo o secretário Washington Reis. Uma das saídas da futura Estação Gávea/PUC será instalada ao lado da entrada principal da PUC-Rio.

A retomada é resultado de um termo de ajustamento de conduta assinado em outubro do ano passado entre o Ministério Público, o poder executivo, a concessionária e as empresas construtoras.

Informações: g1 Rio

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Rio tem proposta de expansão do Metrô e investimento é R$ 28,8 bilhões

segunda-feira, 9 de junho de 2025

O governo do Rio de Janeiro apresentou nesta segunda-feira (9) a proposta de ligação entre Estácio e Praça XV, a construção da Linha 3 - que conectará a Praça XV a Guaxindiba, em São Gonçalo, passando por Niterói -, além da extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes.

 Segundo a prefeitura do Rio, com investimento estimado em R$ 28,8 bilhões, a iniciativa que prevê 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos representa um marco estratégico para o desenvolvimento urbano e a mobilidade da região. A expectativa é que os primeiros trechos entrem em operação em 2031, com a conclusão total do projeto até o fim de 2032.

A execução do programa será por recursos provenientes de parcerias público-privadas somadas a investimentos dos governos estadual, municipal e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A expectativa é que os primeiros processos de licitação e contratação comecem no início do próximo ano.

A ligação entre Estácio e Praça XV está estimada em R$ 4,4 bilhões. A Linha 3, que conectará o Metrô a São Gonçalo, deve demandar cerca de R$ 14,6 bilhões. A expansão entre o Jardim Oceânico e o Recreio tem orçamento previsto de R$ 9,8 bilhões.

Estudos
O secretário estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, apresentou os estudos desenvolvidos pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que trazem as soluções técnicas previstas para cada trecho contemplado no projeto de expansão.

“Chegamos a este momento após muito trabalho e articulação entre os entes federativos. O que estamos anunciando aqui é um compromisso concreto com a mobilidade urbana e com a qualidade de vida da população. Essa é uma iniciativa que vai sair do papel e gerar resultados reais para o nosso estado”, disse o secretário.

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, comemorou a iniciativa. “Nosso objetivo é facilitar o dia a dia da população, encurtar distâncias e garantir um transporte público de mais qualidade. É uma união de esforços entre governo federal, governo do estado e prefeituras para transformar a mobilidade e a qualidade de vida da população”, disse o ministro. 

Informações: AgenciaBrasil.ebc

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Metrô do Recife deve ser privatizado até 2026

terça-feira, 3 de junho de 2025

Um meio de transporte essencial para milhares de pessoas no Grande Recife, mas que se tornou sinônimo de transtorno. O metrô, que deveria oferecer agilidade, opera com um sistema complexo e repleto de falhas que se arrastam por anos. Agora, os governos federal e estadual apostam na privatização do serviço para tentar resolver esses problemas crônicos.

Conforme consta no projeto da concessão, o leilão para concessão do serviço à iniciativa privada deve ser realizado até 2026, e a nova gestão deve começar em 2027.

A autorização para que o processo de concessão comece foi publicada no Diário Oficial da União neste mês, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o responsável por conduzir todo o trâmite.

Confira, abaixo, o cronograma:

Realização de estudos técnicos e consulta pública: 3º trimestre de 2025;
Aprovação dos órgãos de controle: 2º trimestre de 2026;
Publicação do edital: 2º trimestre de 2026;
Leilão: 4º trimestre de 2026;
Formalização do contrato: 1º trimestre de 2027.

Por meio de nota, o governo do estado disse que, desde 2023, "tem colocado ao governo federal a urgência e relevância de realização de investimentos no metrô do Recife", tendo, inclusive, solicitado recursos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"No atual momento, o estado está acompanhando e discutindo a conclusão desses estudos e do modelo proposto, bem como as condições para celebração de acordo de cooperação técnica com a União, com acompanhamento do BNDES, que discipline, dentre outros temas, a responsabilidade de cada parte na futura concessão e as regras relacionadas aos bens do metrô do Recife, buscando o modelo que melhor atenda aos usuários dos serviços", informou o governo.

Problemas antigos
Quem usa o metrô diariamente conhece bem os desafios. Severina Pereira, que trabalha com serviços gerais e utiliza o sistema para chegar em casa em Jaboatão, na Região Metropolitana, convive com as dificuldades.

"Superlotação agonia, empurra-empurra, eu via gente se machucando, caindo. E eu disse, não dá para mim não, parei de vir de metrô para o trabalho, mas tenho que voltar nele, porque é a melhor opção para chegar em casa logo cedo", contou.

A empresa vencedora da concessão assumirá a gestão de um sistema com 37 estações que atendem uma média diária de 137 mil passageiros. A estrutura do metrô do Recife é dividida em:

Linha Centro: sai do Centro do Recife, vai até Coqueiral e se divide em dois ramais para Jaboatão e Camaragibe.
Linha Sul: Completa o sistema, ligando a Estação Cajueiro Seco à Estação Recife.
Linhas a diesel: compostas por veículos leves sobre trilhos (VLTs), vão até o Cabo de Santo Agostinho, partindo da Estação Curado, na Linha Centro, e da Estação Cajueiro Seco, na Linha Sul.

Os principais problemas estão diretamente ligados a falhas na rede aérea. Nos últimos dois anos, foram registradas pelo menos 18 paralisações.

Recentemente, um trem da Linha Centro parou entre as estações Tejipió e Barro, na Zona Oeste do Recife, obrigando os passageiros a caminharem pelos trilhos. Além das interrupções, vagões lotados e o calor excessivo são queixas constantes dos usuários do sistema, criado em 1983.

A discussão sobre a concessão do metrô do Recife não é recente. O projeto está em pauta desde 2019, ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em 2024, já sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo federal incluiu o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), também já defendeu publicamente a medida, mostrando um alinhamento político em torno da iniciativa, mesmo entre diferentes espectros ideológicos.

No entanto, a proposta encontra resistência. O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro/PE) é contra a concessão, alegando preocupação com a continuidade dos quase 1.500 funcionários concursados.

"É importante que garanta esses empregos. Como é a garantia desses empregos? É fazendo a movimentação para outros órgãos, caso ele seja concedido. A nossa grande bandeira é a não privatização do Metrô do Recife, que a gente defende, recursos para investimento para que a gente possa ter um metrô de qualidade para atender bem a população", afirmou.

A concessão, para ser efetivada, depende de um acordo entre o estado, a União e o BNDES, e não há um prazo definido para que isso aconteça. Para Maurício Pina, professor e doutor em engenharia de transportes, o sistema de trens urbanos necessita de investimentos urgentes, independentemente da concessão

"[É preciso] manutenção tanto dos veículos como da via permanente, que são exatamente o conjunto dos lastros e trilhos. Existem vários trechos que têm a necessidade de substituição de trilhos, que estão muito desgastados", explicou.

Informações: g1 PE

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Em Salvador, Moradores de Parque São Cristóvão recebem novos ônibus com ar-condicionado

segunda-feira, 26 de maio de 2025


A partir desta segunda-feira (26), os usuários das linhas 1034 – Parque São Cristóvão/Barroquinha e 0125 – Parque São Cristóvão/Terminal da França contarão com mais conforto nas viagens. Quatro novos ônibus equipados com ar-condicionado e acessibilidade passarão a integrar a frota destas linhas, como parte do calendário de renovação da frota de Salvador que é realizado pelas concessionárias de transporte da cidade.

Para marcar a entrega dos novos veículos, o secretário de Mobilidade de Salvador, Pablo Souza, realizará um ato simbólico na segunda-feira (26), às 8h, no final de linha do Parque São Cristóvão. Os novos veículos começam a circular nestes trajetos a partir de quarta-feira (28).

Até o final de 2025, a capital baiana deve receber 590 novos ônibus climatizados. Além dos novos veículos que serão adquiridos pelos operadores, haverá também investimento viabilizado por meio de financiamentos que são adquiridos pela Prefeitura de Salvador junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Banco Mundial

Informações: Jornal da Midia

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Ciclovia pode unir Guarapari à Serra em trajeto de 56 km

domingo, 4 de maio de 2025

A Região Metropolitana da Grande Vitória poderá ganhar uma ciclovia de mais de 56 quilômetros, conectando a Serra a Guarapari, passando por Vitória e Vila Velha. A proposta foi apresentada na manhã de sexta-feira (2) pelo secretário estadual de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, em entrevista à Rádio CBN Vitória.

Segundo o secretário, a nova ciclovia será resultado de uma ação conjunta entre o Governo do Estado e as prefeituras das quatro cidades envolvidas. A iniciativa visa ampliar e integrar as opções de mobilidade urbana na Grande Vitória.

“A Ciclovia da Vida é um case de sucesso que mudou a característica de transporte por bicicletas. Então, é um modal que temos que adotar na concepção urbana atual. O Estado tem suas limitações para implantar ciclovias, mas, em uma ação coordenada com as prefeituras, temos um projeto para essa nova conexão metropolitana”, explicou Damasceno.

A proposta integra um conjunto de estudos realizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 21 regiões metropolitanas do país. No caso da ciclovia, batizada de Ciclovia da Vida Metropolitana, o trajeto previsto começa no Trevo de Carapina, na Serra, e segue até Setiba, em Guarapari. O planejamento envolve a conexão de ciclovias já existentes nas cidades com novas rotas a serem implantadas.

Com informações de A Gazeta e Rádio CBN Vitória

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Prefeitura entrega mais 45 novos ônibus para a frota do transporte coletivo de Curitiba

segunda-feira, 28 de abril de 2025

O prefeito Eduardo Pimentel entregou, nesta segunda-feira (28/4), no SmartPark do Jardim Botânico, mais 45 novos ônibus para a frota do transporte coletivo de Curitiba. Com essa nova etapa, são 147 ônibus entregues desde o início do ano.

Os veículos fazem parte de um pacote de 202 novos ônibus que devem ser entregues até meados de maio. Os novos ônibus têm tecnologia Euro 6, a menos poluente na categoria diesel no mundo, que permitirão uma redução de emissões em torno de 1.850 toneladas de CO2e por ano.

Os novos ônibus vão circular em 13 linhas importantes da cidade: 505-Boqueirão/Centro Cívico; 700-Pinheirinho/Cabral; 307-B.Alto/Sta Felicidade; 022-Inter 2 (horário); 022-Inter 2 (anti-horário); 304-Pinhais/C.Comprido; 607-Colombo/CIC; 216-Cabral/Portão; 650-Sta Rita/Pinheirinho; 684-Rio Bonito; 332-Acrópole; 322-Camargo; e 350-Atuba/Pinheirinho.

“Os ônibus serão colocados em linha importantes, como a metropolitana Colombo/CIC e o expresso Atuba/Pinheirinho, e que trazem tecnologia embarcada, são menos poluentes e têm câmeras internas ligadas à Muralha Digital, para prevenir assaltos e assédio", ressaltou o prefeito. A Muralha Digital é o cerco de segurança da Prefeitura de Curitiba.

Os ônibus têm outras facilidades. "Eles também vêm com tomada USB, para facilitar a vida do passageiro que precisa carregar seus dispositivos, e sinais sonoros, que auxiliam quem tem deficiência visual ou baixa visão”, disse o prefeito. Segundo ele, a meta é que o transporte coletivo da capital seja cada vez mais eficiente, com ônibus novos, sem atrasos e tarifa justa.

Categorias
Dos 45 modelos apresentados nesta segunda-feira, 30 são da categoria padrons ligeirinhos, dez são articulados intercambiáveis, dois são padrons intercambiáveis e três são articulados expressos. 

Segundo o presidente a Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, somente os novos ônibus da categoria expresso reduzirão o intervalo da linha Atuba/Pinheirinho de 8 para 5 minutos. "A população ganha mais frequência na linha, além de conforto, com bancos estofados, tecnologia e segurança”, acrescentou Ogeny. 

Com esse pacote de aquisições, serão 735 novos ônibus adquiridos para o transporte coletivo de Curitiba de 2017 a 2025, o que representa 62,45% de renovação da frota operante atual, de 1.177 ônibus.

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Acessibilidade
Todos os novos veículos dispõem de dois espaços para cadeirantes, sinais sonoro e visual de fechamento das portas, plaqueta com o prefixo do ônibus em braile, mensagem de voz na solicitação de parada do cadeirante e estofamento em todos os bancos, sendo 20% destes destinados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Além da iluminação interna em LED para melhor eficiência e segurança dos passageiros, todos os ônibus também estão equipados com placa lateral eletrônica para melhor identificação do trajeto do veículo e ainda com calhas verticais nas janelas para melhor circulação interna do ar em dias chuvosos.

Prioridade
O transporte coletivo é uma das prioridades da nova gestão. “Na minha primeira ação como prefeito lancei o Domingão paga Meia, com tarifa a R$ 3 para a população passear, ir à igreja, ao culto, visitar a família no domingo. Apresentamos também o Tarifa Zero para quem está à procura de emprego e já entregamos 147 novos ônibus. Estamos levando o transporte coletivo de Curitiba a um novo patamar, com melhoria de serviço e economia para os passageiros”, completou o prefeito.

Ônibus elétricos
Além de ônibus a diesel menos poluentes, a Prefeitura já adquiriu, no ano passado, sete ônibus elétricos, com zero emissões, que estão em operação nas linhas Interbairros I e Água Verde, e programa a aquisição, para 2025, de 54 ônibus elétricos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). 


Modelos adquiridos

2 padrons para operação na categoria Intercambiável (Alimentador e Troncal), de carroceria Marcopolo Torino G7 e chassi Mercedes O500M
5 padrons para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), com portas de ambos os lados (duplo ataque) para operação mista, de carroceria Marcopolo Torino G7 e chassi Volvo B320R
6 padrons para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), de carroceria Marcopolo Torino G7 e chassi Volvo B320R
6 padrons para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), de carroceria Marcopolo Torino G7 e chassi Mercedes O500M
5 padrons para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), de carroceria Caio Millennium V e chassi Volvo B320R
8 padrons para operação na categoria Linha Direta (ligeirinho), de carroceria Caio Millennium V e chassi Mercedes O500M
5 articulados para operação na categoria Intercambiável (Alimentador e Troncal), de carroceria Marcopolo Torino G7 e chassi Mercedes O500MA
5 articulados para operação na categoria Intercambiável (Alimentador e Troncal), de carroceria Caio Millennium V e chassi Mercedes O500MA
3 articulados para operação na categoria Expresso, de carroceria Marcopolo Viale Express e chassi Mercedes O500MDA

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Na Grande Vitória, Aquaviário deve ganhar mais cinco estações e integrar ônibus, VLT e teleférico

Retomado em 2023, o Sistema Aquaviário na Grande Vitória deve ganhar nos próximos anos mais cinco estações de embarque e desembarque de passageiros, totalizando oito pontos de parada. Três das novas estações vão ficar em Vitória, uma em Vila Velha e outra em Cariacica
Lanchas do Aquaviário na Baía de Vitória  Crédito: Carlos Alberto Silva

O projeto está em um pacote de mobilidade apresentado pelo governo do Espírito Santo ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dentro do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana.

A ideia do governo é que o transporte por balsas na Baía de Vitória esteja conectado com os outros modais propostos no plano, como o teleférico, o VLT, monotrilho e até os terminais de ônibus. 

Atualmente, o Sistema Aquaviário conta com três estações de embarque: uma em Porto de Santana, em Cariacica; uma na Praça do Papa, em Vitória; e uma na Prainha, em Vila Velha. O sistema transporta pedestres e ciclistas e tem capacidade estimada em torno de 1.200 passageiros por hora. O percurso total previsto é de 9,5 quilômetros.

Em geral, o projeto prevê a integração em boa parte das estações com modais como o teleférico, VLT e monotrilho. Segundo o estudo, a localização das futuras estações foi definida após a realização de estudos que levaram em consideração critérios como demanda de passageiros, conexões com linhas de ônibus e ciclovias. 

As futuras estações do Sistema Aquaviário serão financiadas com recursos do governo federal através do Novo PAC. Os recursos destinados chegam a R$ 30 milhões. A divulgação da destinação da verba foi feita no ano passado.

Fábio Damasceno, secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, afirma que tudo o que o Estado tem pensado e planejado para a Grande Vitória foi encaminhado para o BNDES para ser analisado.

Segundo ele, o documento atual é um diagnóstico dos projetos. E, agora, haverá uma segunda etapa, de viabilidade econômica e ambiental. "O estudo aponta que a tendência é que sejam priorizados os corredores exclusivos para ônibus, pelas características da Região Metropolitana", afirma.

A ideia é que os projetos como teleférico, chamado de AeroGV, e os modais ferroviários sejam integrados ao Sistema Transcol, como já é o Aquaviário, permitindo a combinação entre diferentes modos de transporte como ônibus, bicicletas, aquaviário e teleférico e também com acesso via Cartão GV.

Informações: A Gazeta

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Mercedes-Benz cobra pagamento por 175 ônibus elétricos em SP

A Mercedes-Benz do Brasil aguarda o pagamento de R$ 300 milhões referentes à entrega de 175 ônibus elétricos para o sistema de transporte público da cidade de São Paulo. O valor corresponde ao fornecimento realizado em 2023 para as empresas operadoras Viação Metrópole Paulista, Sambaíba e MobiBrasil. No entanto, o repasse não foi efetuado em função do modelo de financiamento adotado pela prefeitura, que condiciona o pagamento à conclusão total do projeto, incluindo a infraestrutura de recarga e fornecimento de energia, responsabilidade da Enel.

Segundo Walter Barbosa, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços para ônibus da Mercedes-Benz, o entrave está relacionado ao conceito de subvenção do tipo turnkey (chave na mão), no qual o pagamento só é realizado após a entrega completa da solução, com veículos em operação e infraestrutura funcional. Caso algum dos parceiros do projeto não cumpra sua parte, o pagamento ao fabricante do ônibus também é retido.

“Não é uma dívida no sentido tradicional, porque está previsto no modelo de negócio. Mas é um custo financeiro significativo. O fabricante entra primeiro na cadeia, com a produção do ônibus. Depois, o chassi vai para o encarroçador, onde fica cerca de 90 dias. Se houver demora na infraestrutura, o impacto financeiro aumenta”, afirmou Barbosa, em entrevista ao portal Diário do Transporte.

A Mercedes-Benz propõe uma mudança nesse modelo, defendendo que o financiamento dos veículos elétricos seja desvinculado da infraestrutura de recarga. A fabricante está em diálogo com o BNDES e com o poder público para viabilizar novas alternativas de financiamento.

Contudo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou que não pretende alterar a lógica atual de subvenção. Em entrevista ao mesmo portal, Nunes defendeu o modelo como ferramenta de controle e integração da cadeia de eletrificação do transporte coletivo na cidade.

Novo financiamento com Banco da China
Enquanto os pagamentos pendentes seguem em discussão, a Prefeitura de São Paulo avança em novas negociações para financiar a expansão da frota de ônibus elétricos. Em missão oficial à China e ao Japão, o prefeito Ricardo Nunes anunciou a concretização de uma linha de crédito de US$ 100 milhões com o Banco da China, voltada exclusivamente para a aquisição de novos veículos elétricos.

“Só depende agora do envio de alguns documentos. Já batemos o martelo em relação aos US$ 100 milhões”, disse o prefeito, que permanece em missão até o dia 1º de maio. O acordo, segundo Nunes, prevê condições vantajosas, com juros menores do que os praticados por outros bancos internacionais e parcelamento em até 10 anos. 

O financiamento deve ser utilizado principalmente para a compra de ônibus elétricos fabricados por empresas chinesas com produção no Brasil. O prefeito também destacou a economia operacional desses veículos: enquanto um ônibus a diesel gera um custo mensal de R$ 25 mil, o elétrico consome cerca de R$ 5 mil, o que representa uma economia de R$ 240 mil por ano por unidade. Ao longo dos 10 anos de financiamento, essa economia pode chegar a R$ 2,4 milhões por ônibus.

Segundo a SPTrans, até março de 2025, a cidade de São Paulo contava com 449 ônibus elétricos em operação, incluindo 200 trólebus. A Mercedes-Benz participa com 106 veículos do modelo eO500U e outros 82 chassis fornecidos à Eletra, que realiza a eletrificação da carroceria.

Apesar do avanço em novos financiamentos, o cenário atual evidencia os desafios de coordenação entre os diversos agentes envolvidos na eletrificação do transporte coletivo, incluindo montadoras, operadoras, concessionárias de energia e o poder público.

Informações: Insideevs

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Prefeitura, BNDES e Tribunal de Contas discutem cronograma da concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Representantes da Prefeitura e do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) se reuniram, na última sexta-feira (11/4), na sede do tribunal, para discutir o cronograma da nova concessão do transporte coletivo. O encontro teve a participação da equipe do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela formatação do projeto. 

O edital da nova concessão será lançado em setembro, marcando um passo significativo rumo à modernização do sistema de transporte na cidade. O encontro abordou o trabalho realizado até agora pela Prefeitura e o BNDES na elaboração do projeto e as próximas etapas, que incluirão consulta pública e audiências para garantir a participação ativa da população. O leilão está previsto para dezembro, com um período de transição de 16 meses a partir da publicação do edital, para que os novos operadores se preparem para a entrada em vigor do novo contrato. 

Durante a reunião, a Prefeitura enfatizou a importância de uma comunicação transparente com o TCE, conforme estipulado pela resolução 101/23, que exige que 120 dias antes do lançamento do edital seja enviado ao tribunal o extrato do projeto com detalhes sobre investimentos, cronograma e a situação atual do sistema. 

O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, destacou a relevância da reunião técnica, com a apresentação do processo de estruturação desenvolvido até o momento. “Estamos comprometidos em tornar esse processo o mais transparente possível, com foco na elaboração de um projeto de concessão que garanta à população transporte público mais eficiente, integrado, tecnológico e sustentável ”, afirmou. "A ideia era trazer um panorama geral do projeto e estabelecer uma linha de parceria transparente e produtiva com o TCE-PR", completou a presidente do Ippuc, Ana Jayme Zornig. 

A equipe da Prefeitura foi recebida pelo coordenador de Acompanhamento de Atos de Gestão do TCE-PR, Marcus Vinicius Machado, que ressaltou a importância do encontro. "O TCE-PR busca estabelecer o diálogo aberto para trabalhar de forma concomitante e dar fluidez aos processos de interesse público", disse. 

Novos desafios
Um dos destaques da nova concessão do transporte de Curitiba é a continuidade da eletrificação. A tendência é de que aumente o percentual de ônibus elétricos rodando no município, com a aquisição de novos veículos nos próximos cinco anos e a implantação de infraestrutura de recarga para garantir o funcionamento ininterrupto do sistema. 

Durante a fase de transição, o atual contrato, que completa 15 anos em setembro e pode ser prorrogado por até dez anos, seguirá em vigor, garantindo a continuidade do serviço à população enquanto os novos operadores se preparam para prestar o serviço. Esse intervalo, comum em qualquer nova concessão, é fundamental para a adequação dos novos operadores e para que tudo corra bem quando começar a prestação do serviço. “Queremos que, na fase de transição, não haja qualquer tipo de interrupção do serviço ou prejuízo aos passageiros”, completou Maia Neto. 

O novo contrato promete trazer uma série de benefícios para os usuários, como ampliação da integração entre linhas, redimensionamento das rotas de ônibus, e a implementação de indicadores de qualidade e eficiência. Além disso, novas ferramentas de gestão de embarques e desembarques e a modernização do controle de acesso a terminais e estações-tubo estão entre as inovações previstas. 

A reunião contou com a presença também da procuradora-geral do município, Vanessa Volpi, da diretora jurídica da Urbs, Heloisa Lopes, e do diretor de Mobilidade Urbana, Sergio Oliveira. Também participaram, pelo BNDES: Arian Bechara, chefe do Departamento de Estruturação de Soluções de Mobilidade Urbana; Paula Fogacci, gerente de projeto; Isabella Muller, gerente de projeto; Rafael Chambarelli, gerente jurídico, e Arlindo Fernandes, diretor da Oficina Engenheiros Consultores Associados, líder do consórcio.

Informações a imprensa

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