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BNDES aprova crédito de R$ 2,3 bilhões para Metrô de São Paulo

domingo, 23 de junho de 2013

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, nesta sexta-feira, 21, ter aprovado dois financiamentos, no total de R$ 2,3 bilhões, para o Estado de São Paulo investir em obras do Metrô. Os empréstimos serão usados na expansão da Linha 2-Verde e para a implantação da Linha 15-Prata, em sistema monotrilho.

O projeto da Linha 2-Verde receberá R$ 1,5 bilhão, para a expansão no sentido nordeste da capital, no trecho entre a estação Vila Prudente e o estacionamento Rapadura, entre os bairros de Nova Manchester e Vila Formosa. A participação do BNDES será de 45,6% do investimento total.


Outro projeto, com valor de R$ 800 milhões, prevê a construção da Linha 15-Prata, em sistema monotrilho, no sentido leste da cidade, no trecho entre as estações Vila Prudente e Hospital Cidade Tiradentes. Um empréstimo anterior, no valor de R$ 922 milhões, já foi liberado pelo BNDES ano passado, para o mesmo projeto. Considerando os dois financiamentos, a participação total do BNDES aqui será de 37,6% do investimento total.

Nos últimos cinco anos, o BNDES aprovou R$ 6,272 bilhões em empréstimos para projetos do Metrô de São Paulo. O maior valor liberado foi para a expansão de 3,9 quilômetros da Linha 2, ligando as estações Alto Ipiranga e Vila Prudente, com compra de 16 trens novos, que teve R$ 1,579 bilhão do BNDES.

Informações: Agência Estado
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BNDES impulsiona leasing de ônibus elétricos

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

O BNDES anuncia estratégias para impulsionar o leasing de ônibus elétricos, visando renovar a frota nacional e fomentar a sustentabilidade. Diante de um cenário global que clama por medidas ambientais eficazes, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concentra esforços para impulsionar o setor de transportes coletivos elétricos no Brasil. Com um montante que se aproxima dos R$ 200 bilhões, o banco coloca em sua mira os projetos que promovem a inovação e a sustentabilidade ambiental.

Aloísio Mercadante, presidente do BNDES, enfatiza a necessidade urgente de atualizar a frota brasileira de ônibus, que é uma das maiores do mundo, para modelos mais limpos e eficientes. Ele aponta o leasing, um modelo de arrendamento mercantil com opção de compra, como uma solução viável para que operadoras possam adquirir ônibus elétricos sem o ônus financeiro inicial pesado.

Essa modalidade de financiamento é particularmente crucial para viabilizar a substituição da frota existente, uma vez que muitas operadoras não têm recursos suficientes para investimentos diretos. O BNDES mostra-se atento às necessidades do mercado e aos benefícios que o leasing de ônibus elétricos pode trazer, tanto em termos de sustentabilidade quanto de viabilidade econômica.

fecomércio

O incentivo do BNDES ao setor não termina no financiamento de veículos. Mercadante reitera o compromisso do banco com o avanço da pesquisa e do desenvolvimento, disponibilizando R$ 40 bilhões a uma taxa de juros competitiva para incentivar a inovação em empresas brasileiras.

Com a priorização de projetos que alinham tecnologia e respeito ao meio ambiente, o BNDES se posiciona como um aliado chave na transição para uma economia de baixo carbono, apostando no sucesso do leasing de ônibus elétricos como catalisador dessa mudança.

Informações: Economicnewsbrasil
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BNDES corta até 43% dos recursos para mobilidade do Rio

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Enquanto a crise avança, os investimentos em mobilidade urbana começam a dar marcha à ré. Os financiamentos do BNDES para projetos no setor, no Rio, deverão sofrer um tombo superior a 43% em 2016. É a primeira vez, desde 2012, que a instituição prevê queda nos recursos para empreendimentos da área no estado.

A expectativa para o resto do país também não é animadora: o banco estima uma baixa de 20% a 25% nos créditos para o segmento este ano, em todo o Brasil. O motivo apontado pelo BNDES é a crise econômica que atinge estados e municípios, freando a elaboração de novos projetos públicos e privados. “Temos pouca entrada de novos projetos e os antigos já estão em ritmo de desembolso. Sem novos, o desembolso deve cair. É importante que sejam elaborados novos projetos para que a carteira volte a crescer”, explica Anie Amicci, gerente de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES.

Dois novos projetos privados, ainda não aprovados, estão em análise pelo banco para 2016 no Rio. Um deles, da concessionária Rio Terminais, prevê melhorias nos terminais de ônibus de Nilópolis, Américo Fontenelle, Nova Iguaçu e Menezes Cortes — os três primeiros já estão em obras. O segundo refere-se a melhorias na Ponte Rio-Niterói e imediações, exigidas à EcoPonte na licitação. As principais intervenções serão construção de alça de ligação entre a ponte e a Linha Vermelha, merguhão em Niterói e ligação com a Avenida Brasil. Os financiamentos são de R$ 40 milhões para a Rio Terminais e R$ 970 milhões para a EcoPonte.

Os desembolsos do BNDES para mobilidade no Rio eram inexistentes até 2011. Em 2012, foram liberados R$ 135 milhões, saltando para R$ 318 milhões em 2013, R$ 1,9 bilhão em 2014 e R$ 4,4 bilhões em 2015. A alta no período foi de 3.190%. A previsão de liberação para 2016 é de R$ 2,5 bilhões, considerando os projetos novos e os antigos.

No Brasil, crédito deve cair 20% 

No Brasil, os créditos do BNDES para projetos de metrô, trem, VLT, BRT e outros empreendimentos de mobilidade subiram de R$ 6,4 bilhões, em 2014, para R$ 8,5 bilhões, em 2015. Em 2016, não devem passar de R$ 6,8 bilhões, se a queda for de 20%. O crescimento era contínuo desde 2007.

No fim do ano passado, o Ministério das Cidades sinalizou que o orçamento da União para obras de mobilidade também sofrerá corte em 2016 e deve ser menor do que o R$ 1 bilhão previsto para 2015.
“Qualquer queda de financiamento é ruim, principalmente para o setor de mobilidade, que viveu duas décadas sem investimento”, avalia Marcos Bicalho, diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

“A orientação do governo tem sido focar nos projetos em andamento e liberar menos recursos para os novos”, aponta o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT), Nazareno Affonso.

Os projetos fluminenses que constavam na carteira do BNDES em 2015 e continuam em 2016 são a Linha 4 do metrô, o VLT do Centro, a duplicação do Elevado do Joá, a ciclovia da Niemeyer (já inaugurada), o trecho de ligação da Transolímpica com o BRT Transbrasil, a via expressa do Porto Maravilha e a conclusão do Transoeste, entre o Terminal Alvorada e o Jardim Oceânico, além de investimentos da SuperVia.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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BRT ABC, Primeiro BRT elétrico do Brasil terá financiamento do BNDES

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 80 milhões para o sistema de ônibus de trânsito rápido, BRT ABC, primeiro BRT elétrico do Brasil, que está em fase de construção. O investimento total previsto do projeto é de R$ 1,2 bilhão, com atendimento estimado de 200 mil passageiros por dia útil.

“Seguindo determinação do presidente Lula, o BNDES seguirá atuando para alavancar o desenvolvimento e induzir a geração de emprego e renda de forma republicana. Este projeto específico é estruturante para a região metropolitana de São Paulo e avançamos na transição energética, por se tratar de um financiamento de mobilidade urbana com matriz elétrica”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O BRT contará com 92 ônibus elétricos e o financiamento do BNDES será para a empresa ABC Sistema de Transporte SPE S.A., concessionária estadual responsável pelo transporte intermunicipal por ônibus da área 5 da região metropolitana de São Paulo: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Paulo). Os recursos são do Fundo Clima, com taxa fixa de 4,5% a.a.

O BRT ABC ligará o Terminal Sacomã em São Paulo, até o Terminal São Bernardo, passando pelas cidades de São Caetano do Sul, São Bernardo e Santo André, com 17,3 km de extensão. No Terminal Tamanduateí, ocorrerá a integração com Linha 2 Verde do Metrô de SP e a Linha 10 Turquesa da CPTM.

Pelo Terminal Sacomã, será possível acesso ao centro de São Paulo através do corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô. O Terminal São Bernardo será integrado ao sistema de trólebus do corredor ABD (operado pela ABC Sistema).

Por: Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES)

Informações: O Grande ABC

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BNDES aprova financiamento a mais três estados no valor de R$ 2,7 bilhões

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira (24), por meio do Programa de Apoio ao Investimentos dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), três novas operações de financiamento no valor total de R$ 2,76 bilhões. Os investimentos aprovados beneficiarão os estados de São Paulo, do Ceará e do Tocantins.

Com essas operações, o Programa Proinveste contabiliza um total de R$ 5 bilhões em financiamentos aprovados a seis estados. Anteriormente haviam sido beneficiados os estados de Santa Catarina, do Maranhão e de Minas Gerais.

O BNDES Proinveste, lançado em junho deste ano, tem por objetivo ampliar a capacidade de investimentos realizados pelo setor público. Com prazo total de 240 meses, a operação terá custo financeiro de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP - atualmente em 5,5% ao ano) mais remuneração do BNDES de 1,1% ao ano, de acordo com as regras do Proinveste.

Segundo nota divulgada pelo BNDES, do montante aprovado, caberá ao estado de São Paulo R$ 1,95 bilhão para execução de projeto de mobilidade urbana, logística e transporte; para o Tocantins serão destinados R$ 553 milhões, voltado para implementação de programas de desenvolvimento integrado constantes no Plano Plurianual de Investimentos do Estado para o período 2012/2015; e para o Ceará foram aprovados R$ 250 milhões para refinanciamento de operações contratadas no Programa Emergencial de Financiamento (PEF), criado em 2009 para compensar a diminuição de arrecadação dos estados.

O BNDES esclareceu que os limites dos valores das operações por estado foram definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com base na Resolução nº 4.109, de 5 de julho de 2012.

O projeto de São Paulo contempla dois programas do Plano Plurianual do Estado: ampliação, recuperação e modernização da malha rodoviária e expansão, modernização e operação do transporte metroviário.

No transporte metroviário, a operação de financiamento destina-se à expansão da Linha 5 do metrô de São Paulo, no sentido nordeste, ligando a Estação Largo Treze de Maio, no centro do bairro de Santo Amaro, à Estação Chácara Klabin, no mesmo bairro, onde se dará a integração com a Linha 2 (Verde).

No transporte rodoviário, os recursos serão aplicados na implantação do projeto Nova Tamoios, que tem por objetivo ampliar a capacidade de tráfego da principal via de ligação entre a região do Vale do Paraíba e o Litoral Norte do estado, além de desviar o tráfego rodoviário do interior do perímetro urbano central de São Sebastião e Caraguatatuba.

A estimativa de empregos diretos gerados com os empreendimentos é cerca de 9,5 mil na fase de implantação do projeto e de 880 na operação da Linha 5 do Metrô em 2013. Também serão criados em torno de 11 mil empregos indiretos na fase de implantação e operação.

O financiamento aprovado para o Tocantins tem por objetivo a implementação de projetos de infraestrutura de transporte, com a pavimentação e duplicação de rodovias, capaz de integrar as regiões do estado e elevar a capacidade de escoamento de produtos. O projeto inclui ainda investimentos em infraestrutura de saúde, com a implantação de nova unidade hospitalar de média e alta complexidade, incluindo a oferta de tratamento oncológico.

Já no Ceará os R$ 250 milhões aprovados serão utilizados para refinanciar, em condições mais favoráveis, os recursos tomados no âmbito do Programa Emergencial de Financiamento. Com isso, o estado terá maior fôlego em suas finanças para a realização de novos investimentos.

Informações: DCI




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Governo Lula prepara medidas de estímulo à produção nacional de ônibus elétrico

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

De olho na “pauta verde” e na crescente concorrência chinesa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara medidas de estímulo à produção nacional de ônibus elétrico. As iniciativas vão contar com verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terão exigências de conteúdo local – pré-requisito que voltou a ganhar força com a nova política industrial defendida pela atual gestão.

O objetivo é estimular a produção de veículos voltados ao transporte público dentro do País, tendo como principal mercado os médios e grandes municípios que estejam em processo de renovação das frotas, segundo apurou a reportagem.

Baixa participação

Dos 107 mil ônibus que rodam atualmente no Brasil, apenas 444 são elétricos, de acordo com dados da plataforma E-bus Radar, que monitora o transporte público na América Latina. Na região, o País ocupa o terceiro lugar, bem atrás do Chile (2.043) e da Colômbia (1.590).

O principal entrave à expansão desse tipo de veículo é o preço: um ônibus com essa tecnologia custa na faixa de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões, ante R$ 700 mil a R$ 900 mil da versão a diesel. “Embora o investimento seja três vezes maior, e ainda tenha o gasto com subestação (estrutura necessária para o carregamento de baterias), isso é compensado pelo custo menor de manutenção e da energia elétrica (na comparação com o combustível fóssil) ”, afirmou a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.

Segundo ela, esse aporte adicional tende a se pagar em um período de 10 a 15 anos. Já pela ótica ambiental, cada ônibus elétrico significa cerca de 100 toneladas de CO2 a menos na atmosfera por ano. Pelo Acordo de Paris, o Brasil terá de zerar a emissão líquida desses gases do efeito estufa até 2050 – ou seja, buscar o equilíbrio entre a emissão e a captura do carbono.

São Paulo

A cidade de São Paulo, que transporta 7,3 milhões de passageiros por dia útil e concentra a maior parte da frota de ônibus elétrico do País, foi a primeira a obter financiamento do BNDES com o objetivo de aumentar a eletromobilidade.

O banco aprovou, no fim de 2023, R$ 2,5 bilhões para a Prefeitura de São Paulo com o custo da TLP (Taxa de Longo Prazo, ou seja sem subsídio), mas com prazos mais alongados, de 15 anos, mais um de carência. O montante vai bancar a compra de até 1,3 mil veículos, o equivalente a 10% da frota paulistana.

Os veículos só poderão ser adquiridos das quatro montadoras que têm produção local e são certificadas pelo BNDES: Eletra (empresa que nasceu no ABC paulista), MercedesBenz (alemã), BYD (principal fabricante chinesa de veículos elétricos, que ultrapassou a Tesla nas vendas mundiais) e Marcopolo (companhia que iniciou os negócios em Caxias do Sul, no RS).

Gargalo

Luciana admite que se trata de um gargalo: “Nós temos só quatro montadoras (de ônibus elétrico no País) e elas ainda estão começando. O início é um pouco mais lento, mas, depois, é uma curva exponencial. Nós gostaríamos de escalar rapidamente (a troca das frotas), mas depende da cadeia de suprimentos e da capacidade de produção dessas empresas”.

De acordo com o BNDES, essas montadoras têm apontado um potencial de produção de 4 mil veículos por ano, mas o número é considerado otimista e visto com cautela.

A expectativa do governo e da equipe econômica, segundo apurou a reportagem, é de que as indústrias automobilísticas já instaladas no País acelerem a conversão de suas plantas, atualmente focadas nos motores a combustão – bem como haja um maior interesse de empresas estrangeiras, inclusive chinesas, de produzir esse tipo de veículo localmente.

Fundo clima

Para dar volume a esses financiamentos, o BNDES aposta no Fundo Clima, que está no guarda-chuva do banco de fomento e tem cerca de R$ 10 bilhões em caixa. O dinheiro foi captado em novembro do ano passado, na primeira emissão brasileira de títulos soberanos verdes. Dentro do fundo, já há um subprograma de mobilidade urbana, mas ainda sem valor definido.

“É uma corrida contra o relógio. A expectativa é de que, no primeiro trimestre deste ano, já tenhamos os recursos disponíveis”, afirma Luciana. Segundo ela, as linhas abastecidas pelo Fundo Clima terão juros subsidiados, além de contarem com prazos mais longos do que a média do mercado.

Informações: O Sul
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BNDES aprova financiamento para VLT no Rio de R$ 746 milhões

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira (19) financiamento de R$ 746,5 milhões para a construção do VLT, sistema de veículos leves sobre trilhos, que vai ligar o Centro do Rio à Zona Portuária região portuária. O banco financiará 42% do valor do projeto, de R$ 1,77 bilhão. O financiamento foi concedido à Concessionária do VLT Carioca S/A, constituída para implantar e prestar serviço de operação e manutenção do sistema.

A primeira fase do VLT está prevista para entrar em operação em abril de 2016, e vai funcionar durante as Olimpíadas. A segunda fase entrará em operação até o fim de 2016. Com 27,5 quilômetros de via, três linhas, 32 pontos, o VLT ligará o Centro à região portuária. Segundo o banco, o projeto contribuirá para a revitalização na área do porto, com um modo de transporte não poluente e inovador.

Serão 32 veículos produzidos no Brasil, compostos de sete módulos articulados, com ar-condicionado e capacidade para 420 passageiros, com espaço para cadeiras de rodas com cinto de segurança. O banco explica que a tecnologia do VLT tem características importantes para o usuário, como a facilidade de acesso, com portas largas e sem degraus, e tratamento acústico, que reduz ao mínimo o ruído do veículo.

O VLT pode ser considerado uma evolução tecnológica dos antigos bondes, segundo o BNDES. A velocidade máxima é de 50 km/h, mas o VLT deverá circular entre 15 km/h e 20 km/h. As composições funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana, e permitirão que as passagens sejam pagas, também, com vale-transporte, bilhete único carioca e bilhete único estadual.

De acordo com o banco, a implantação do VLT contribui para que o Rio tenha uma rede de transporte integrada. Os usuários de outros meios de transporte (metrô, trens, teleférico, barcas, ônibus comuns, BRTs e aviões) serão beneficiados pela integração física e tarifária com o VLT.

O projeto está alinhado aos objetivos de revitalização do Centro e da Zona Portuária, pois é o principal componente de infraestrutura de transporte de operação urbana do Porto Maravilha, explica o banco. 

Fundo Clima
Os recursos do Fundo Clima, administrado pelo BNDES, foram utilizados por se tratar de meio de transporte sustentável e ambientalmente limpo. Segundo o BNDES, o apoio ao VLT contribuirá para a retirada de circulação de ônibus do Centro, além de desestimular o uso de automóveis e motocicletas.

O VLT é um meio de transporte público de baixa emissão de gases causadores do efeito estufa (CO²). A estimativa, segundo o banco, é que, ao longo dos 25 anos da concessão, o VLT evite a emissão de 410 mil toneladas de CO². Por conta disso, o projeto pôde contar com R$ 35,3 milhões do Fundo Clima, informou o BNDES.

Informações: G1 Rio
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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Curitiba já prepara nova concessão do transporte coletivo e aposta em ônibus elétrico

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) deram início, nesta quarta-feira (10/4), no Salão de Atos do Parque Barigui, aos trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT) e a descarbonização gradual da frota, com forte aposta em ônibus elétricos.

A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, será a primeira do País elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.

O novo modelo de concessão vai substituir o atual, que foi assinado em setembro de 2010 e que tem validade de 15 anos.

“A Prefeitura e o BNDES dão início aos trabalhos de formatação do novo modelo de concessão de transporte coletivo que promete ser um marco em sustentabilidade para o setor no Brasil. Vamos garantir que Curitiba adote a eletromobilidade plena em seus ônibus, a integração metropolitana e a modernização do serviço à população”, afirmou o prefeito Rafael Greca, durante o evento de abertura.

Para o prefeito, a ideia é buscar uma concessão que possa ofertar um modelo criativo e eficiente de transporte coletivo para servir a população adaquadamente.

Protagonismo histórico
"Curitiba sempre foi pioneira no setor de transporte público. Não se trata de uma presunção, mas de exercer o nosso protagonismo histórico. Nós queremos oferecer ao Brasil o melhor modelo e fomos buscar o corpo técnico mais qualificado, que é o do BNDES. Este será o meu legado pelo bem que eu desejo à Curitiba", pontuou Greca.

Durante dois dias, técnicos da Urbanização de Curitiba (Urbs), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Procuradoria-Geral do Município (PGM), da Secretaria Municipal de Finanças, representantes do BNDES e do consórcio Oficina-GPO-Rhein-Adax, vencedor do edital para a coordenação do projeto, vão alinhar a condução dos trabalhos, que incluirão também uma visita técnica à Rede Integrada de Transporte.

O vice-prefeito e secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, lembrou que Curitiba está trabalhando há 2 anos com planejamento e responsabilidade para fazer a nova concessão do transporte coletivo.

"Começamos a discutir o processo dois anos antes do término do contrato, o que mostra nosso grau de responsabilidade e planejamento. Esta é uma janela de oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário", disse Eduardo Pimentel. 

A reunião de partida é mais um passo no âmbito do contrato, assinado em outubro do ano passado pela Urbanização de Curitiba (Urbs), representando a Prefeitura, e o BNDES, para elaboração desde diagnósticos e estudos preliminares até o preparo para a licitação. 

“Curitiba tem uma grande oportunidade de reformular o sistema de mobilidade urbana como um todo, permitindo a implementação de um modelo de concessão que promova o aumento da eficiência energética, a descarbonização da frota e a atração de novos usuários, pessoas que hoje utilizam transporte motorizado individual. São objetivos alinhados à estratégia do banco de incentivar projetos que visem à transição climática”, explicou a superintendente da área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. 

Cronograma
A primeira etapa dos estudos prevê um relatório de diagnóstico e reestruturação da RIT e estudo de demanda, que deve ser concluído no terceiro trimestre de 2024.

A segunda etapa, prevista para o primeiro trimestre de 2025, contempla relatórios de avaliação ambiental e jurídico, estudo de engenharia e técnico-operacional, avaliação econômico-financeira e proposição de modelo de concessão.

Para o segundo trimestre de 2025 estão previstas as realizações de consulta e audiência pública e a publicação do edital e, no terceiro trimestre, o leilão.

"Temos o compromisso de estruturar um novo sistema de mobilidade sustentável, inclusivo, integrado para atrair mais passageiros, melhorar o serviço prestado à população, integrá-lo com outros modais e com mudança na matriz energética. Serão meses de trabalho intenso”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Modelo de negócio
No edital será definido o novo modelo de negócio do sistema, com regras de atuação, integração, investimentos, remuneração, garantias e prazo da concessão do transporte coletivo.

Reconhecida pela inovação no transporte coletivo e em soluções de mobilidade, Curitiba tem um dos sistemas de transporte coletivo mais integrados do País.

Dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte da capital, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus.

“A nova concessão será uma oportunidade efetiva para elevarmos o patamar da Rede Integrada de Transporte. O suporte do BNDES irá garantir a possibilidade à ampla concorrência, abrindo portas para novas tecnologias nacionais e internacionais. Sabemos que o planejamento define a qualidade de vida da população de uma cidade”, afirmou o presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.

Ele citou o volume robusto de investimentos que o município vem aplicando no transporte coletivo. "São quase R$ 2 bilhões em projetos como o do Novo Inter 2 e do Eixo Leste-Oeste, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do NDB (New Development Bank)", lembrou.

Atrair passageiros
Um dos desafios da nova concessão é aumentar a participação dos ônibus no deslocamento da população. O fluxo de passageiros teve queda de 30% nos últimos dez anos, processo que se agravou com a pandemia de covid-19.

Com o novo modelo de concessão, Curitiba espera aumentar os deslocamentos feitos por transporte coletivo e mobilidade ativa dos atuais 51% para 85% e reduzir de 45,8% para 7% os deslocamentos feitos por veículos individuais, metas que se alinham o Plano de Mobilidade Sustentável da Cidade.

Em 2020, Curitiba concluiu seu Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), através do qual foi firmado o compromisso de o município se tornar neutro em emissões e resiliente aos riscos climáticos até 2050. Um dos cenários estudados para alcançar a neutralidade de carbono prevê que 85% dos deslocamentos sejam feitos por transporte coletivo e compartilhado, a pé ou de bicicleta até 2050.

Zero emissões
Como parte da preparação para a nova concessão, Curitiba promoveu testes com veículos elétricos no transporte coletivo e já definiu um investimento de R$ 318 milhões para a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos que serão integrados à frota até junho.

No ano passado foram testados seis ônibus elétricos, das marcas Eletra, Marcopolo, BYD e Volvo. Neste ano devem entrar em teste modelos das marcas Volkswagen e Ankai.

Esses testes e a performance dos primeiros veículos incorporados à frota também servirão de base para a elaboração do novo edital de concessão.

Empresa líder do consórcio, com atuação de quase 30 anos em estudos de mobilidade, transporte e planejamento urbano. É responsável pela coordenação geral dos trabalhos, compatibilização e consolidação de todos os relatórios elaborados pelas consorciadas, realização dos estudos de demanda e correspondente elaboração do Relatório de Estudo de Demanda. 

TYLyn (GPO Sistran Engenharia)
Fundada em 1991, em São Paulo, hoje integra o grupo espanhol GPO Group e tem experiência na área de planejamento, mobilidade regional e urbana e obras de infraestrutura, dentre outros. Ficará responsável pela realização dos estudos de engenharia e técnico-operacionais.

Rhein Schirato Meireles Sociedade de Advogados
Escritório de advogados especializado em Direito Administrativo, Infraestrutura e Setores regulados que realizará estudos jurídicos e institucionais.

Addax Assessoria Econômica e Financeira
Fundada há 20 anos, é uma empresa multiprofissional de economia, engenharia e arquitetura. Sua atribuição é a realização de estudos econômico-financeiros, além da participação nos eventos de consultas e audiências públicas e road shows nacionais e internacionais.

Presenças
Participaram também do evento, pela Prefeitura, os secretários municipais Marilza Dias (Meio Ambiente), Maria Sílvia Bacila (Educação), Cínthia Genguini (Comunicação Social), Dario Paixão (Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial), Carlos Eduardo Pijak Jr. (Esporte, Lazer e Juventude) e Cristiano Hotz (Planejamento, Finanças e Orçamento); a assessora de Investimentos do Ippuc, Ana Jayme; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; o controlador-geral do município, Daniel Conde Falcão Ribeiro; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina Castro; e os administradores regionais Fernando Wernek Bonfim (Bairro Novo) e Marcelo Ferraz (Tatuquara).

Também compareceram os técnicos do BNDES Joana Sauer, Arian Bechara, Paula Fogacci, Servio Nascimento, Isabella Muller e Rafael Chambarelli; Ana Beatriz Monteiro (Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID); Eduardo Siqueira e Carmen Araújo (World Resource Institute - WRI Brasil); e Marcel Martin (International Council on Clean Transportation - ICCT).

Informaações: URBS

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BNDES aprova R$ 10 bi para financiar extensão da Linha Verde e trem entre SP e Campinas

terça-feira, 26 de setembro de 2023

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de dois projetos do Novo PAC em São Paulo: o Trem Intercidades que ligará São Paulo à Campinas e a extensão da Linha 2 (Verde).

Os projetos totalizam R$ 10 bilhões em financiamento. Cerca de R$ 6,4 bilhões serão utilizados para aportes públicos na implantação do Trem Intercidades Eixo Norte; outros R$ 3,6 bilhões são para a aquisição de 44 composições para o metrô.

A assinatura do contrato com o governo do estado será feita na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o presidente se recuperar da operação no quadril, que deve realizar nos próximos dias.

O Trem Intercidades consiste em uma Parceria Público-Privada (PPP) para implantação e operação de trem de média velocidade ligando São Paulo à Campinas

A obra foi concebida sob o regime de concessão patrocinada. O leilão está previsto para o dia 28 de novembro deste ano. O investimento do projeto está estimado em R$ 12,5 bilhões.

A Linha 2 do Metrô de São Paulo, que atualmente liga a Vila Madalena à Vila Prudente, será prolongada por 8,2 km e ganhará 8 novas estações até a estação Penha, onde haverá integrações com a Linha 3 (Vermelha) e a Linha 11 (Coral).

O financiamento aos 44 trens irá garantir que serão produzidos pela indústria nacional, segundo o BNDES.

“As obras do Novo PAC são prioritárias para o BNDES e, conforme orientou o presidente Lula, todas as consultas estão sendo tratadas de forma republicana. Assim, em parceria com a iniciativa privada, contribuiremos para retomar os investimentos, gerando emprego e renda”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Informações: CBN 

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BNDES concede empréstimo de R$ 2 bi para ampliação de metrô na Bahia

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fará um empréstimo de longo prazo de R$ 2 bilhões para a expansão da linha 1 e a construção da linha 2 do Metrô da Bahia, em Salvador e Lauro de Freitas.

Com 32 km, o metrô baiano fica atrás apenas dos de São Paulo (78 km) e do Rio de Janeiro (42 km). O metrô é uma Parceria Público-Privada (PPP) concedida pelo Estado por meio de licitação à CCR Metrô Bahia em outubro de 2013.

Em março, o banco de fomento havia feito um empréstimo ponte de R$ 406 milhões que será quitado agora com esse novo financiamento. Pelo projeto, informa o BNDES, será ampliada a Linha 1, que vai dobrar em extensão e número de estações. Quando estiver concluída, terá 12 km e oito estações. A concessionária já construiu 3 km e duas estações.

Os recursos serão usados ainda na construção da Linha 2. Com 20 km de extensão, terá 12 estações, ligando pontos como o aeroporto e a rodoviária, ao Centro de Salvador.
"Além dos investimentos na construção das linhas e da compra dos trens e equipamentos necessários, os recursos serão empregados na implantação ou reforma de nove terminais rodoviários de integração de passageiros", diz o banco.

"Esses terminais são importantes para o sucesso do projeto, pois foi firmado convênio de cooperação entre os dois municípios e o Estado para integrar as linhas de ônibus ao metrô. Dessa forma, elas passam a trazer passageiros para o sistema metroviário e não a concorrer com ele", destaca o BNDES.

Segundo a instituição, durante a obra, o consórcio construtor deve gerar 5,8 mil postos diretos e 14,7 mil indiretos. Em operação, o Metrô da Bahia deve empregar 1,4 mil pessoas e criar 4,2 mil empregos indiretos.

O apoio do BNDES a construção de sistemas de transporte de massa foi de R$ 2,4 bilhões em 2013 e, ano passado, R$ 6,5 bilhões. A expectativa é que, neste ano, o banco desembolse cerca de R$ 9 bilhões. Conforme a instituição, até o momento já foram realizados R$ 7,5 bilhões, mas há ainda R$ 1,5 bilhão previsto.

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