Com a chegada dos novos ônibus do BRT Transoeste (Barra-Campo Grande-Santa Cruz” às ruas — os “amarelinhos", que começaram a circular no último sábado —, nenhum articulado da frota azul foi mais visto trafegando pela cidade. A Mobi-Rio (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) informa que os cerca de 80 veículos que ainda estavam operando estão sendo devolvidos às empresas. Com a intervenção no sistema BRT, um total de 228 coletivos tinham sido requisitados pela prefeitura e cedidos para a Mobi-Rio administrar, a partir de 17 de fevereiro de 2022.
Mas qual será o destino dos 228 articulados encalhados? O porta-voz do Rio Ônibus — sindicato das empresas —, Paulo Valente, diz que cada empresa vai tomar as suas decisões, à medida em que avaliem as condições dos veículos.
— As empresas vão fazer uma avaliação, uma perícia, para ver a situação em que eles são devolvidos. Certamente, vão tentar vender no estado, porque para elas não terão mais utilidade, já que não operam mais o BRT. Vão examinar para ver o que pode ser aproveitado, recuperado e, eventualmente, o que pode ser vendido.
A tendência, prevê Valente, é que a maioria seja desmanchada e vire sucata.
— Mas pode ser que algum seja reaproveitado para transformar, por exemplo, em ônibus que dão festas. Pode ser que alguma cidade do interior que esteja oferecendo tarifa zero queira comprar também. Cada empresa vai avaliar o que fazer.
Na última segunda-feira, primeiro dia útil depois após a entrega de novos ônibus do BRT Transoeste houve filas enormes nas estações Mato Alto e Pingo D'água, com espera de até uma hora para o embarque nos ônibus. Em entrevista ao Bom Dia Rio, o prefeito Eduardo Paes admitiu que houve falha na operação do sistema, pediu desculpas à população e disse que deu "broncas" para melhorar o funcionamento.
Informações: Extra
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