O Metrô de São Paulo iniciou, às 6h45 desta manhã, um plano emergencial para manter a operação parcial das linhas Azul, Verde e Vermelha.
A ação foi feita porque o Sindicato dos Metroviários decidiu, na última noite, continuar a greve que já dura mais de 24 horas.
Nesta madrugada, o Metrô apresentou uma proposta aos grevistas para tentar encerrar a greve e o retorno de 100% dos funcionários.
A proposta inclui o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 204.
A votação dos metroviários deve ocorrer em assembleia do Sindicato, às 7h, e a expectativa do Metrô é que o serviço possa ser totalmente reestabelecido.
As linhas que estão funcionando sob o plano de contingência são:
Linha 1- Azul: entre as estações Ana Rosa e Luz
Linha 2- Verde: entre as estações Alto do Ipiranga e Clínicas
Linha 3-Vermelha: entre as estações Santa Cecília e Bresser- Mooca
A linha 15-Prata (monotrilho) permanece fechada
Além disso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) decretaram ponto facultativo para os servidores públicos estaduais e municipais.
Transtornos
Enquanto a greve se estende, a população enfrenta transtornos para tentar chegar ao local de trabalho. Na estação Itaquera, na linha Vermelha, o jardineiro Diogo Forte, de 37 anos, disse que esperava a resolução do impasse nesta manhã. Às 7h15, ele já estava mais de uma hora atrasado para o trabalho.
— Muita achou que a hoje ia estar aberto, que o governo ia entrar em acordo com o Metrô e ia liberar. Mas parece que não, né? Desse jeito fica difícil para a gente trabalhar. Patrão está me esperando — afirmou.
Informações: O Globo
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