Pela terceira vez, uma reunião de conciliação entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público e as empresas de ônibus para buscar uma solução temporária para a crise dos ônibus na cidade terminou sem acordo. Apesar do impasse, alguns pontos já foram acertados, como o valor da passagem que será mantido em R$ 4,05 até o fim do ano.
Para não mexer na tarifa atual, a prefeitura teria que aumentar o subsídio a viações para R$ 1,75 por passagem, segundo o Ministério Público. Mas esse valor ainda pode variar, uma vez que o cálculo não será feito por passageiro, mas sim por quilômetro rodado.
Outro ponto discutido nesta sexta-feira (13) foi em relação ao prazo de contrato de concessão, que diminuiria de 8 anos para 4 anos.
Já sobre a bilhetagem eletrônica, ficou definido que as empresas de ônibus e os consórcios não vão participar da licitação. A Riocard também não será mais a operadora da bilhetagem.
“A bilhetagem já é uma concordância de todos, me parece que a Riocard não será mais a operadora da bilhetagem. Estamos com uma licitação aí na praça. E todos já chegamos num acordo que é inviável ser a Riocard a operadora da bilhetagem”, falou Bucar.
Vai permitir o uso da tecnologia para implantar a transparência desse serviço que é uma reivindicação da sociedade carioca já de mais de 20 anos, já que a caixa preta da Fetranspor ficou conhecida no Rio de Janerio porque não há nenhuma transparência desse fluxo de caixa e isso com a alteração que o município está querendo implantar vai ser possível", explicou o promotor de Justiça, Rodrigo Terra.
A partir dos dados da bilhetagem eletrônica, a prefeitura espera que seja preparado o próximo edital, com itens que façam sentido.
Mas todos os pontos de discussão estão atrelados a melhorias no sistema. As empresas terão que colocar mais ônibus nas ruas. Atualmente, são cerca de 3.400. Pelo menos 6.000 deveriam estar rodando.
Uma nova reunião de conciliação foi marcada para a próxima quinta-feira (19) no Tribunal de Justiça, no Centro do Rio.
Informações: G1 Rio
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