O governo de São Paulo e a Prefeitura da capital paulista no início do ano congelaram os valores das passagens de ônibus municipais, do Metrô e da CPTM em 2021. Os valores permaneceram em R$ 4,40.
Segundo nota conjunta divulgada pelo governo e pela Prefeitura, a decisão de manter as tarifas ocorre pela crise econômica e sanitária causada pela pandemia da covid-19. "Com esforços de gestão, a tarifa não será reajustada para não sobrecarregar a parcela menos favorecida da população", diz a nota.
O comunicado também afirma que houve retração média de 60% do número de passageiros em todos os modais ao longo de 2020. "A reforma administrativa implementada pelo governo do Estado (de São Paulo), com enxugamento da máquina e ajuste fiscal, permite o congelamento da tarifa com responsabilidade social e de gestão pública, beneficiando mais de 8 milhões de usuários do transporte público da capital diariamente."
Desde o início da pandemia, a Prefeitura manteve a oferta de ônibus sempre acima da demanda de passageiros, que caiu 65%, em média, em 2020. O último ano em que a tarifa de transporte público não sofreu reajustes foi em 2016, válido para 2017 - a passagem custava R$ 3,80.
A medida foi promessa de campanha do então candidato à Prefeitura, João Doria (PSDB). Na ocasião, o governo de São Paulo também manteve o valor da passagem de trem e metrô.
Em dezembro de 2017, Doria e o governador Geraldo Alckmin (também do PSDB) anunciaram o fim do congelamento da tarifa básica de Metrô, trem e dos ônibus a partir de janeiro de 2018. A tarifa foi então para R$ 4 - um aumento de 5,26%. Em janeiro de 2019, o valor subiu novamente, para R$ 4,30, e no ano seguinte, para R$ 4,40.
Informações: Prefeitura de São Paulo
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