O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf) apresentou um plano sanitário para a retomada do transporte coletivo em Florianópolis e região. O documento foi divulgado à imprensa. Não há definições sobre a volta do transporte. O anúncio deve ser feito quando houver uma definição pelo Governo de Santa Catarina. A partir do momento que isso ocorrer e a prefeitura autorizar a retomada do sistema, esse plano será colocado em prática.
Segundo o Setuf, equipes estarão nos terminais de integração (quando disponível) ou em pontos de início ou fim de serviço (nos casos de operação sem passagem por terminal), realizando higienização da frota, ao longo do dia de operação. Os veículos serão higienizados, a cada operação. Será obrigatório o uso de máscaras e nos terminais serão instaladas pias com água e sabão. Dentro dos coletivos, já foram instalados dispensers de álcool gel.
Não há como evitar aglomerações e o plano diz que será observada como lotação do ônibus, a quantidade máxima de passageiros sentados e uma quantidade de passageiros em pé que não gere a necessidade das pessoas terem que se encostar umas nas outras durante o trajeto. O motorista tem autonomia de decidir não parar mais em pontos, mesmo com a solicitação de passageiros, até que a lotação permita novos embarques.
Dentro dos terminais já foram colocadas marcações e anúncios onde as pessoas são orientadas a manter a distância de, no mínimo, 1,5 metro.
Os amarelinhos também circulam, segundo o plano, com as mesmas medidas de segurança. Além disso, os veículos não vão operar com ar-condicionado, sendo as janelas abertas para evitar a proliferação de vírus e bactérias.
Prefeito diz que é cedo
O prefeito Gean Loureiro (DEM) disse, na tarde desta quarta-feira (13), que caso o Governo do Estado libere o transporte coletivo, Florianópolis manterá as restrições. O mandatário alega que as equipes técnicas da Saúde analisam que é muito cedo ainda para liberar o transporte. Isso pode causar um aumento considerável nos contágios por coronavírus (covid-19) na Capital.
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