Para o titular da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), Fábio Mota, os moradores da cidade contam com um transporte público que funciona em sistema de rede, que começou o ser consolidado com a chegada do metrô. Ele afirma que, para que isso fosse possível, a Semob “integrou todas as linhas de ônibus ao metrô para que o usuário não tivesse prejuízo financeiro”.
Mota recorda que anteriormente, a cidade já contava com integração entre as linhas de ônibus e a secretaria havia iniciado um processo de expansão dos pontos de recarga do SalvadorCard.
Segundo ele, por meio de parcerias com shopping centers e pontos comerciais, além da implantação dos postos nas prefeituras-bairro, o usuário passou a contar com mais 200 pontos de recarga, além de um aplicativo específico para isso.
“Depois de concluir todos esses passos, nós passamos a fazer essa otimização, que é usar o sistema como rede. Para tanto, não fazia sentido ter modal de rodas concorrendo com modal de trilhos, então passamos a seccionar nas estações as linhas que estavam no percusso do metrô, principalmente as com destino à Lapa, Pirajá e Mussurunga”, detalha o secretário.
Com previsão de conclusão do primeiro trecho, em setembro de 2020, o BRT é apontado por Mota como um seguimento dessa lógica de rede de transporte. “É um sistema de transporte de massa, com ar-condicionado, pontualidade, pois vai transitar em linhas expressas", garante Mota. Ele informa que atualmente as obras estão com 30% de avanço.
O secretário afirma que a primeira linha do BRT vai contemplar a área com maior demanda de transporte público de toda a cidade, que é justamente a ligação da região da Rodoviária à Lapa, passando pela Pituba.
Por Jane Fernandes | Fotos: Joá Souza
Informações: A TARDE
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