Criada em 2012, a Lei de Mobilidade Urbana é considerada um avanço para especialistas no tema, mas com limitações. O objetivo do projeto é estimular o transporte público e, também, o não motorizado (bicicletas).
"A lei não resolve, em si, o problema. Ela coloca mais recursos, acelera investimentos, mas o que vai resolver mesmo é a solução de mobilidade que cada cidade vai adotar", diz o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Larner foi prefeito de Curitiba por três vezes e implementou o sistema de transporte público do município, que foi exportado para mais de 300 cidades no mundo.
No entanto, a crise pode ter causado reflexo na liberação de recursos. A estimativa do BNDES é que seriam precisos R$ 234,78 bilhões de investimento em transporte público para resolver os problemas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país.
Entretanto, mesmo com os recursos escassos, o chefe do departamento de mobilidade urbana do BNDES, Rodolfo Torres, considera que este é o momento de planejar. "São Paulo e Rio estão mais avançados. No caso do Rio, também por causa da Olimpíada. Mas outros casos começam a sair do papel, como o metrô de Salvador", disse à Folha.
Informações: Noticias ao Minuto
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