Com dois dias de atraso em relação ao prometido, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Belo Horizonte começou a operar nesta quarta-feira (16/9) a primeira composição da nova frota. O consórcio responsável pela operação do trem finalizou os testes obrigatórios e considerou satisfatórios todos os resultados, liberando as atividades. Durante os próximos dias, os demais novos trens também integrarão, gradativamente, a programação horária do metrô.
Foto: Lucas Tavares |
Os novos trens do Metrô de BH terão capacidade para transportar até 1300 passageiros. Entre os itens que aumentam a comodidade das viagens estão: ar-condicionado, janelas e portas mais largas; circuito fechado de vídeo com câmera de segurança interna e externa, sonorização digital, que melhora a fidelidade das mensagens sonoras e 32 monitores por trem para facilitar a comunicação visual e a divulgação de campanhas.
No campo da acessibilidade, o trem conta com assentos preferenciais para gestantes, idosos, obesos e passageiros com mobilidade reduzida, além de área reservada a usuário com cadeira de roda. Painéis de LED exibem data, horário, a próxima estação e o lado de desembarque. Na abertura de portas, além da campainha, uma indicação luminosa, simultânea, orienta os deficientes auditivos, reforçando as mensagens educativas veiculadas pelo sistema.
Maior capacidade
Uma das adaptações necessárias foi no sistema de sinalização que, hoje, só consegue atender a até 22 veículos de uma vez – 13 a menos que o total de equipamentos que a CBTU tem. Composições antigas foram acopladas uma a outra, passando a ter oito vagões, o que dobrará a capacidade de passageiros em cada viagem.
A distância entre a linha do metrô e as estações também demandou ajustes. Não porque os novos dispositivos são maiores, mas por uma diferença no sistema de amortecimento que faz os equipamentos recém-adquiridos “balançarem” mais durante a frenagem.
Conforme anunciou o Hoje em Dia, com exclusividade, os novos trens deveriam ter começado a operar na última segunda-feira (14).
Por Danilo Emerich
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