A oferta de novas aquisições dos cartões eletrônicos nos quatro terminais de ônibus em Petrópolis, Região Serrana do Rio, iniciada na segunda-feira (4), gerou uma série de confusões entre os usuários. Isso porque o Rio Card Expresso é o oferecido sob duas condições: a aquisição por R$ 1, valor que pode ser reembolsado caso o usuário não queira mais utilizar o cartão, ou cadastro, o qual é necessário a disponibilização do número de CPF para vinculação com o documento. Desde a implantação do novo mecanismo, mais mil usuários passaram a utilizar o cartão, que integra 222 linhas de ônibus em toda a cidade.
Segundo a assessoria do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro), os benefícios do cadastro e vinculação do Rio Card Express são muitos, como por exemplo, possibilitar da realização de recarga através do portal da empresa na internet e do bloqueio do saldo, caso o usuário perca o cartão. Utilidades que não são ofertadas quando o cartão é adquirido a R$ 1.
Na prática, os usuários estão sendo abordados por três promotores nos horários de pico nos terminais de ônibus. Eles poderão escolher se preferem pagar R$ 1 pela aquisição do cartão e mais R$ 3,10 pela passagem de ônibus ou se preferem fazer o cadastro e pagar apenas o valor referente à tarifa do transporte e receber o cartão. Caso o usuário não tenha interesse no Rio Card Expresso, ele poderá recusar e fazer o pagamento da tarifa de ônibus em dinheiro, pagando R$ 3,20.
Com o cartão em mãos, o usuário poderá fazer recargar únicas no valor de R$ 3,10 nos próprios terminais de ônibus antes do embarque, fazer recarga de no mínimo R$ 5 nos terminais de auto-atendimento e a partir de R$ 10 na sede do Setranspetro que fica no número 100 da Rua do Imperador, no Centro.
Ainda segundo a Setranspetro, o objetivo da divulgação dos cartões, além de estimular a utilização pelo usuário, é transformar os números relacionados ao transporte público em informações que poderão ser utilizadas em benefício aos usuários. “Além de dar mais segurança aos profissionais que não precisarão andar com muito dinheiro e, consequentemente, a diminuição de assaltos”, explicou o Setranspetro.
Por Bruno Rodrigues
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