O custo da passagem e a falta de conforto dos pontos de ônibus apresentaram as notas mais baixas em pesquisa com os usuários de Joinville. Realizado pela organização Embarq a pedido da Prefeitura, o levantamento sobre satisfação teve dados coletados no final do ano passado. Os resultados foram levados em conta na elaboração do minuta (a versão final fica pronta em março) do Plano de Mobilidade. Em escala de zero a dez, o transporte coletivo ganhou a nota 5,4, com 40% dos usuários se dizendo satisfeitos ou muito satisfeitos.
O índice de insatisfação ficou em 24%. Os demais não se disseram nem satisfeitos, nem insatisfeitos. O custo da passagem e os pontos ficaram com 3,4. Em mais um dado envolvendo a tarifa, a pesquisa divulgada ontem apontou que a maioria dos entrevistados não concorda que a qualidade oferecida pelo serviço seja adequada ao valor pago. São 59% dos usuários com essa posição. As facilidades para pagamento e ao atendimento aos clientes tiveram as melhores notas.
Promessa dos pontos
A Prefeitura tem a disposição de reformar e instalar novos pontos de ônibus, parte deles em curto prazo. Quanto à passagem, a tentativa de deixar o valor mais em conta seria de forma indireta, por meio de corredores que reduziriam os custos das empresas.
Subsídio
O Plano de Mobilidade fala em subsidiar a tarifa em até 50%, mas o tema não é aprofundado. A cobrança da taxa de circulação no Centro (“pedágio urbano”) para ajudar no transporte coletivo é citada, mas não entrou nas metas do plano. Portanto, não está sendo cogitada a curto prazo.
Binários
Os elevados não são citados. E viaduto aparece como uma das possibilidades de travessia sobre a BR-101 a partir da Benjamin Constant. E absolutamente mais nada. É que a opção preferencial continua sendo os binários. Hoje, a cidade tem 13. O plano quer mais 38.
Aluguel de bikes
Com a volta do estacionamento rotativo, ainda em 2015, vem também um conjunto de novas regras para estacionamentos privados de Joinville. Também para este ano está prevista a licitação para contratar empresa para alugar bicicletas.
Velocidade mais baixa
Anunciada no ano passado, a redução da velocidade máxima permitida em vias de maior movimento apareceu na versão do Plano de Mobilidade apresentada ontem. A sugestão é reduzir de 60 km/h para 50 km/h. E nas demais vias, é para baixar de 50 km/h para 40 km/h. Mas não há prazo.
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