Uma reunião entre representantes do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), governo do estado e Prefeitura de Florianópolis discutiu um projeto de faixas reversíveis para as Pontes Colombo Salles e Pedro Ivo e a BR-282, conhecida como Via Expressa. A ideia é utilizar o recurso nos horários de pico. O projeto ainda está em discussão, assim como outras sugestões resultantes dos estudos do Plamus.
O plano faz parte de ações de curto prazo para tentar amenizar a situação do trânsito de Florianópolis. Na Via Expressa, seria preciso fazer mais uma faixa em cada sentido, explicou o coordenador do Plamus pela SC Parcerias, Guilherme de Medeiros. Dessa forma, seriam três faixas em cada sentido. Nos horários de pico, uma do sentido contrário seria usada para o maior fluxo.
Nas pontes, uma das quatro faixas seria usada no sentido contrário nos períodos de maior fluxo, identificados na pesquisa feita pela entidade como entre 6h30 e 8h, em direção à Ilha, e de 17h a 19h para o Continente. Caso o projeto seja implantado, haverá monitoramento e poderão ocorrer ajustes nesses horários.
Faixas reversíveis seriam utilizadas nos horários de pico (Foto: Reprodução/Plamus) |
Para que os veículos tenham acesso às faixas reversíveis nas pontes, seriam feitas alças de acesso, com abertura no canteiro central no caso do lado que vai para a Ilha de Santa Catarina. Está em discussão quem operaria o sistema e como garantir a segurança na reversão das faixas. Segundo o coordenador, também se está estudando a possibilidade implantar alguns corredores de ônibus na região continental e uma faixa exclusiva para o transporte coletivo nas pontes.
Ainda não há orçamento ou prazo para execução do projeto. "Em tese, dá para realizar em alguns meses, mas existem questões burocráticas que podem fazer com que demore um pouco mais", afirmou o coordenador.
Outros projetos
O plano das faixas reversíveis ganhou repercussão, mas há outros projetos do Plamus para a mobilidade urbana, explicou Guilherme de Medeiros. Há sugestões para o transporte coletivo, com veículos com mais capacidade, como os ônibus BRT, sistema que inclui faixas exclusivas, o VLT, ou metrô leve sobre trilhos. Essas opções "estão em análise. Precisamos ver tecnologia e custos", disse o coordenador, que adiantou que "vai demandar uma reestruturação do sistema viável metropolitano".
Também há um plano cicloviário, com 300 quilômetros de ciclovias, implantados de forma gradativa, priorizando locais onde haja maior necessidade. Além disso, há projeto para melhoria de calçadas onde há grande fluxo de pedestres. Por fim, há o projeto de reordenamento territorial das cidades, para tornar o trânsito mais equilibrado. A ideia é que as pessoas possam acessar empregos próximos de casa, para que não haja uma demanda de fluxo para determinados locais.
Informações: G1 SC
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