A frota de ônibus regulares com ar-condicionado que circula pela cidade de São Paulo irá quase dobrar até o mês de março deste ano, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Os coletivos que dispõem do equipamento passará de 60 para 110 até o fim do verão.
Apesar do aumento, o número de ônibus que possuem o refrigerador ainda é muito pequeno e representa cerca de 1% do total da frota, que é de 15 mil veículos. Um dos motivos da dificuldade da implantação é o alto custo. Enquanto um ônibus biarticulado custa cerca de R$ 800 mil, com ar-condicionado sairia por R$ 1 milhão, 20% mais caro.
Os passageiros do transporte público da capital que fazem longas viagens sofrem com as altas temperaturas. Rio de Janeiro foi a primeira capital a adotar o equipamento, 40 anos atrás, com o surgimento do Frescão, com tarifa mais cara.
Porto Alegre usa ar-condiconado há 15 anos, mas apenas metade da frota está equipada. Palmas, um dos lugares mais quentes do Brasil, está desde março do ano passado instalando o refrigerador nos ônibus. São Paulo começou em outubro de 2014 a oferecer o alívio aos passageiros.
Outro motivo para a demora da implantação do equipamento nos ônibus de São Paulo, é que a cidade sempre foi conhecida como “terra da garoa” e por ser um lugar frio. No entanto, nos últimos anos, a temperatura tem subido rapidamente. Em fevereiro do ano passado, em dez dias, São Paulo bateu nove recordes de temperatura máxima para o mês desde o início das medições diárias feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1943, chegando a 36,4 ºC.
Informações: G1 São Paulo
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