Depois da Rua XV de Novembro, Curitiba dever ganhar em breve mais três faixas exclusivas de ônibus: na Rua João Negrão, entre o terminal do Guadalupe e a Rua Chile, na Rua Conselheiro Laurindo, entre a Rua Chile e o terminal do Guadalupe, e na Avenida Desembargador Westphalen, entre a Rua André de Barros e a Avenida Presidente Kennedy, todos na região central da Capital. Os três trechos estão em fase de estudo para implantação adiantados, segundo informou a Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs).
(foto: Valquir Aureliano) |
O projeto para a implantação de faixas exclusivas em Curitiba começou a ganhar vida no final de abril, quando começaram as obras na Rua XV, em um trecho com 2,5 quilômetros de extensão entre a Avenida Nossa Senhora da Luz e a Rua João Negrão, a uma quadra do calçadão, no Centro da cidade. Segundo a Prefeitura, estão previstos 20 quilômetros de faixas dedicadas aos ônibus coletivos na primeira fase do projeto, visando a melhoria da operação dos ônibus e do fluxo de tráfego em ruas e avenidas mais movimentadas.
Com a implantação das três novas faixas, a Capital paranaense chegará a quase metade dos 20 km planejados inicialmente — serão aproximadamente 2 km na João Negrão, 2 km na Chile e mais 2 km da Westphalen, além dos 2,5 km da Rua XV, totalizando 8,5 km de faixas exclusivas para ônibus na cidade.
Segundo o presidente da Urbs, Roberto Gregorio da Silva Junior, até o momento os resultados obtidos com a faixa exclusiva são “favoráveis”. A economia do tempo gasto nos trajetos na Rua XV é de cerca de 30% (de 13 minutos para 9 minutos), beneficiando os 53,5 mil passageiros transportados diariamente pelas 12 linhas de ônibus que passam pelo corredor e reduzindo ainda o custo operacional, já que com mais velocidade, transporta-se mais passageiros com o mesmo equipamento e número de funcionários, além de se economizar combustível e desgastar menos os ônibus.
“Até o momento, todos os indicativos sobre a faixa exclusiva na Rua XV são muito favoráveis. Nós temos um sistema trinário que contempla o uso do solo, das canaletas e do sistema viário. O BRT, porém, tem sido tratado sem a combinação de uma política do uso do solo e sem o sistema diário complementar. Nosso sistema integrado tem trazido bons resultados, mas se observou que existem alguns pontos que geraram ‘gargalos’, que estão sendo estudados e analisados. A faixa exclusiva, neste caso, é uma das soluções”, afirma Gregorio.especial
Informações: Bem Paraná
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