Uma obra de mobilidade urbana importante para o Rio para a Copa do Mundo preocupa. Trinta e nove quilômetros que vão cortar a cidade, da Zona Oeste à Zona Norte, a Transcarioca é uma das principais obras de mobilidade urbana anunciada pela prefeitura para o evento. A previsão inicial de conclusão era maio do ano passado, segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, mas, a três meses da Copa, a impressão de quem passa pelas ruas que fazem parte da obra é de que ainda tem muito trabalho pela frente, como mostrou o RJTV nesta quarta-feira (12).
É o caso da Rua Cândido Benício, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. Os moradores convivem há meses com manilhas, terra e buracos espalhados por vários pontos ao longo da via. Pedestres têm dificuldade de andar e motoristas de trafegar por vários pontos. Alguns cruzamentos estão sem sinal, o que dificulta ainda mais a locomoção.
"Muito difícil. O trânsito está perigoso. A gente tem de ter muito cuidado quando as crianças têm de atravessar para ir para o colégio", destacou uma moradora.
O corredor exclusivo para ônibus vai ligar o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com integração com trens nos ramais de Deodoro, de Belford Roxo e de Saracuruna, e com a Linha 2 do Metrô. A obra foi orçada em R$ 1, 7 bilhão. Serão 36 estações e duas linhas, sendo uma expressa e outra paradora.
A Secretaria Municipal de Obras (SMO) afirma que 88% do projeto estão prontos. No site do Portal da Transparência, a obra aparece com 79% de execução física concluídos. O levantamento foi feito no fim do ano passado. E de acordo com o balanço da Copa divulgado pelo Ministério dos Esportes em novembro passado, a conclusão da obra foi reprogramada para março deste ano.
A SMO diz que nunca informou oficialmente uma data. E que trabalha com o prazo de entrega para junho, sem definir o dia. A Copa começa no dia 12 de junho.
"A gente teve mais de duas mil desapropriações, mais de 1.500 postes para ser remanejados com todas as redes de concessionárias. A gente já resolveu dez problemas de enchentes na área, fez três mergulhões, duas pontes estaiadas, um arco estaiado, mais de dez viadutos. A obra vai ser entregue em sua totalidade até a Copa", disse Eduardo Fagundes, coordenador de obras viárias da SMO.
Mas, para os moradores, as obras estão demorando demais e parecem desorganizadas. A primeira parte da obra já deveria ter sido inaugurada, mas o trabalho é complexo, uma vez que a via passa por bairros muito adensados.
Informações: G1 Rio
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