Cerca de 200 mil usuários do transporte coletivo de Manaus foram prejudicados nesta segunda-feira (10), no primeiro dia de paralisação dos rodoviários. A informação é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). A greve se concentrou, até o fim desta manhã, nas zonas oeste, centro-oeste, sul e centro-sul da cidade. As empresas que atendem as áreas são São Pedro, Via Verde, Líder e Vega.
O diretor de transportes da Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU), Waldir Frazão, informou que, até às 10h, 86% da frota operou. “Algumas empresas funcionaram com 100%, outras com menos. Vamos fiscalizar até o fim das atividades, para garantir o cumprimento da liminar”, disse.
O mestre de obras Severino Andrade, de 76 anos, foi um dos prejudicados com a paralisação. "Estou na parada faz 2h e nada do ônibus passar. Hoje chegarei atrasado. Claro que a categoria precisa lutar por mudanças, mas é melhor sem greve", contou.
O administrador Isnar Dias, de 33 anos, também relatou prejuízos. "Eles têm uma justificativa, é uma reivindicação da categoria, mas é preciso pensar na população também. A maioria dos moradores de Manaus utilizam o transporte público e, com certeza, eles são os mais prejudicados", disse Dias.
Conforme o diretor de transporte, foi relatado por alguns funcionários que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) impediu alguns operários de trabalhar. “Soubemos de casos que o sindicato colocou carros nas entradas das garagens para impedir que os trabalhadores saíssem. Vamos acompanhar isso também, pois não pode haver esse impedimento”.
O STTRM reivindica o dissídio coletivo, que ainda não foi assinado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram); horas extras que não sendo pagas para os trabalhadores, além do pagamento do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que ainda não foi pago por algumas empresas.
Informações: d24am.com
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