Mais de 200 ônibus que ficaram sem operar na zona norte da capital voltaram à circulação em suas 28 linhas no final desta manhã. Motoristas e cobradores da Viação Sambaíba fizeram diversas reivindicações, como a suspensão do uso de câmaras de vigilância para punir funcionários, o pagamento das horas em que os colaboradores ficam à disposição da empresa e também uma solução para o problema das caronas na periferia, o que teria motivado o incêndio de dois ônibus da Sambaíba na segunda-feira (10/2).
A paralisação, que envolveu cerca de 500 funcionários, terminou após acordo com a empresa. Segundo Fabiano Nicoleti, representante do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), a direção da Sambaíba já atendeu a uma das reivindicações: a eliminação de medidas punitivas impostas a partir do uso de câmeras de vigilância.
Segundo Fabiano, as câmeras instaladas para garantir a segurança dos usuários estavam sendo usadas, na verdade, como medida de punição pela empresa. Ele cita situações em que os usuários pagam a tarifa normalmente e giram a catraca, mas desembarcam pela porta dianteira, já que não conseguem andar pelo ônibus lotado e chegar até a porta traseira para descer. Nesses casos, disse ele, a empresa desconta dos salários dos cobradores como se as tarifas não tivessem sido pagas.
Informações: Portal Terra
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