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No Recife, Via Mangue tem prazo de execução prorrogado

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As obras da Via Mangue tiveram o prazo de execução prorrogado, oficialmente. A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos publicou, no Diário Oficial do Recife, nesta quinta-feira (31), o oitavo termo aditivo ao contrato do conjunto de obras firmado em abril de 2011. No documento, consta a prorrogação dos prazos de execução da obra por mais 274 dias. Com a mudança, a conclusão das intervenções ficou para o dia 30 de abril de 2014.

A informação já tinha sido divulgada em setembro passado, mas somente agora foi oficializada. O termo aditivo inclui as obras e serviços de engenharia de pavimentação, drenagem, obras d'artes especiais, urbanização, acessibilidade e iluminação pública da 2ª e 3ª etapas da Via Mangue,  e alargamento da Ponte Paulo Guerra e do Viaduto Capitão Temudo no sentido Cabanga/Derby, além da construção da alça do referido viaduto, no sentido Av. Saturnino de Brito nos bairros de Boa Viagem e do Pina.

Via Mangue
As obras da Via Mangue, apontada como saída para desafogar o trânsito em Boa Viagem, tiveram o ritmo acelerado. Nos últimos meses, a velocidade dos serviços praticamente duplicou. A média mensal construída era de 1,82% do total do projeto até dezembro do ano passado e agora é de cerca de 3,5. O novo percentual está mudando rapidamente a paisagem no Pina e em Boa Viagem, onde o concreto avança sobre o manguezal. Em outubro, a meta é atingir a média mensal de 5%.

O aumento do ritmo tem um objetivo claro. Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa, os governos federal e municipal querem concluir as obras antes do início da competição esportiva. O cronograma prevê que a Via Mangue esteja pronta em abril do próximo ano, quando a previsão inicial era setembro deste ano. Para alcançar a meta, o número de trabalhadores foi aumentado, chegado a 1.650, e acrescentou-se o terceiro turno. Até ontem, 65% dos serviços da via, cuja extensão será de cerca de 4,5 quilômetros, estavam
concluídos. 

A construção da via elevada é um dos pontos que mais tem causado impacto visual. Essa parte da pista, que terá 1,9 quilômetros, está sendo erguida sob estacas de concreto. O projeto prevê que aproximadamente 1,5 mil estacas sejam fincadas dentro do manguezal. Grande parte dessas pilastras medem 18 metros de comprimento e estão sendo fixadas pelo equipamento Cantitravel, que dispensa fundações. “Essa técnica vai fazer com que o fluxo das águas do mangue não seja interrompido”, esclareceu o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Nilton Mota.  A via elevada ficará entre 0,50 metros e 1,00 metro acima do espelho d’água.

“Somente de perto dá para acreditar na dimensão e no impacto dessa obra”, disse o engenheiro José Stênio Rodrigues da Silva. Morador de Boa Viagem, ele parou alguns minutos diante do trecho da Via Mangue que está sendo construído próximo à Praça Antônio Vilaça, em Boa Viagem. Para ele, a obra terá impacto ambiental, mas, devido “a loucura que se tornou o trânsito no bairro”, se tornou necessária. Esse impacto ambiental, segundo Nilton Mota, foi reduzido ao se optar pela via elevada. O projeto inicial era aterrar o mangue para fazer a via.  O Relatório de Impactos Ambientais (Rima) da obra, ainda não previsto após essa troca, previa a supressão de 11 hectares de mangue e recomendava a prefeitura a recompor o dobro dessa área.

Quando pronta, a Via Mangue possibilitará aos moradores de Boa Viagem, que residem após a Avenida Antônio Falcão, de Setúbal, de Piedade e de Candeias fugir dos frequentes congestionamentos das avenidas Domingos Ferreira, Conselheiro Aguiar e Boa Viagem. A velocidade média prevista para a Via Mangue será de 60 km/h, enquanto a da Domingos Ferreira em horários pico é atualmente de apenas 20 km/h. O aumento de velocidade acontecerá porque a nova via não terá semáforos ou cruzamentos. Ao longo dos seus cerca de 4,5 quilômetros haverá apenas dois pontos de retorno, na altura das Praça Antônio Vilaça e Rua Gilson Machado Guimarães.

Com informações de Jailson da Paz
Fonte: Diário de Pernambuco

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