O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), abriu o segundo dia do Fórum de Mobilidade Urbana da Folha, nesta quinta-feira (10), analisando que a extensão da malha metroviária de São Paulo é insuficiente. A meta, segundo ele, é chegar a 200 km de linhas - hoje, são 74,3 km.
"É pouca linha, é preciso estender rapidamente". O metrô transporta 7,3 milhões passageiros por dia -- em todo o Brasil, são 9 milhões.
Segundo ele, a sociedade mundial é urbana, com grandes conglomerados urbanos, e São Paulo não difere disso. Alckmin citou grandes obras de mobilidade urbana no Estado e defendeu instalação de mais linhas de metrô em São Paulo. "Transporte por trilho faz 80 mil passageiros por hora", diz.
CENTRO
O governador também falou sobre a ocupação do centro de São Paulo e as principais obras de transporte do governo.
Alckmin apresentou a PPP (parceria público-privada) para a região central de São Paulo, que inclui bairros como Mooca, Brás, Bixiga e Bela Vista. "Lançamos o maior programa de requalificação urbana do país."
A proposta é recuperar 20 mil apartamentos em que áreas abandonadas e revitalizar a região. Citando o prefeito Fernando Haddad (PT), Alckmin disse que a região da Sé concentra 17% dos empregos, mas apenas 3% de moradores da cidade.
"Há um descasamento entre emprego e moradia", analisou. Para ele, a região metropolitana não parou de crescer. "A cidade de São Paulo parou de crescer, mas o entorno ainda ganha 200 mil pessoas por ano."
Para aliviar o transporte, o governador citou o rodoanel, cujo trecho leste está previsto para o ano que vem, e que deve ser concluído daqui a dois anos, com o trecho norte. A obra interligará o aeroporto de Cumbica ao porto de Santos
Informações: Folha SP
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