O Consórcio VLT Cuiabá - Várzea Grande inicia as atividades referentes às obras de reforço sobre o canal da Prainha. As equipes de engenharia estão se mobilizando e neste sábado serão iniciados os trabalhos na nova frente de serviço, com a execução das estacas, que faz parte da fundação da estrutura.
Para que a obra seja realizada serão necessárias intervenções no trânsito ao longo da avenida. A construção será feita por etapas e a primeira delas será no trecho compreendido entre o entroncamento com as XV de Novembro e Dom Bosco. As atividades nos demais trechos serão executadas após autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que está analisando os relatórios do resgate arqueológico realizado na região.
No trecho liberado para as obras, inicialmente será necessário o bloqueio de uma faixa de rolamento de ambos os lados da pista para executar o estaqueamento. O maior fluxo de trabalho será realizado no período noturno, com objetivo de reduzir o impacto no trânsito.
Por se tratar de uma estrutura histórica em Cuiabá, o córrego da Prainha será totalmente preservado. A área foi minuciosamente estudada pelas equipes de engenharia civil (projetista e de produção) e ambiental, incluindo arqueologia e sondagens usando um scanner sobre o canal, que verificou a profundidade do canal e outros elementos importantes na definição do método construtivo.
Sobre o canal reforçado será implantada a via permanente, por onde passará o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Para tanto, o Consórcio VLT adotou um método construtivo que vai impactar minimamente na estrutura do canal, que tem cerca de 2 km de extensão, entre a avenida XV de Novembro, no Porto, até próximo à sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA).
A OBRA
O sistema construtivo adotado pelo Consórcio VLT prevê a execução de estacas nas laterais do canal e a colocação de lajes sobre a estrutura original do córrego, de forma a construir um reforço supracanal, sem sequer apoiar na atual estrutura, preservando toda a composição existente atualmente. Isso possibilitará um sistema construtivo mais moderno, ágil e que diminui significativamente a quantidade de obras no local.
Informações: O Documento
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