Santiago, no Chile, tem ao todo 212 km de corredores, onde os ônibus trafegam com velocidade média de 24 km/h. Diferente do que acontece em São Paulo, que hoje tem 120 km de vias exclusivas e velocidade média de 13 km/h, a capital chilena, ainda criou pontos de ultrapassagem para que os coletivos não fiquem parados esperando o outro para sair.
São duas faixas dedicadas aos ônibus ao lado de duas faixas para carros. O uso da avenida é compartilhado com carros de uma maneira mais justa, mais uniforme. Na Rua San Martin, no centro da cidade, das 7h30 às 10h e das 17h às 21h só circulam ônibus e táxis.
“É muito importante, sobretudo nas vias onde passam bastante ônibus, que se tenha mais uma pista para que um possa ultrapassar o outro. Às vezes o ônibus não para em todos os pontos, então é importante ultrapassar o que está parado para ter mais fluxo”, diz o ministro dos Transportes do Chile, Pedro Pablo Errázuriz.
Dos 120 km de corredores da capital paulista em apenas 16 km, nas avenidas Santo Amaro, Ibirapuera e Nove de Julho têm duas faixas para os ônibus.
Em Santiago, com mais espaço, os ônibus andam mais rápido. A velocidade média deles na capital chilena é de 24 km/h. Quase o dobro de São Paulo, que é de apenas 13 km/h.
“Um sistema de ônibus que anda e entre 10 e 15 km/h nos horários de pico ou daí para menos, é ridículo, ele não atrai ninguém. Nós temos que trabalhar numa velocidade entre 22, 25 até 30 km/h”, fala o consultor de Transportes, Horácio Figueira.
Informações: G1 São Paulo
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