A substituição dos seis tipos de sistemas de bilhetagem eletrônica no transporte que operam na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) por apenas um voltou a ser debatida ontem, em encontro realizado na Capital. A expectativa é de que o bilhete único seja implementado até o final deste ano.
O sistema unificado consiste na criação de cadastro compartilhado através de uma base de dados única ou por meio de replicação de informações. “O problema é que os sistemas existentes operam de forma independente e não são interoperantes. É preciso integrá-los para que os usuários tenham acesso a um modelo tarifário mais justo e com alternativas cada vez mais seguras, rápidas e sustentáveis”, destacou o titular da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP), Luiz Carlos Busato.
Conforme o secretário, o bilhete único irá aperfeiçoar o gerenciamento da oferta e da demanda, reduzir a evasão das tarifas - reorganizando as isenções previstas no sistema -, e combater a clandestinidade no transporte metropolitano. Para que se torne realidade, porém, será necessária a criação do Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT), formado pelo Estado, União Federal e os 33 municípios da RMPA. O CMT deverá ser coordenado pela SOP e pela Metroplan.
Informações: Jornal do Comércio
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