Com a criação de 150 km de ciclovias nas vias onde haverá corredores de ônibus, que a Prefeitura de São Paulo já havia anunciado há cerca de dois meses, a cidade prepara também uma concessão para o uso de bicicletas compartilhadas. Conforme o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, a estimativa é de que a cidade precise de até 50 mil bicicletas para serem compartilhadas.
Pela proposta, a bicicleta será alugada com pagamento feito pelo bilhete único. O usuário passaria o bilhete, liberaria a bike, faria uso até outro ponto do programa e devolveria o equipamento. Há possibilidade de que, a exemplo do que ocorre com o serviço feito em parceria com o Banco Itaú, as bicicletas ou até os bicicletários tenham espaço reservado para a propaganda.
O valor do aluguel e os pontos onde haverá bicicletários ainda não estão definidos. Uma das propostas debatidas na Prefeitura é que os consórcios de empresas de ônibus tenham de administrar esse serviço. Outra é que as administradoras de terminais fiquem com a responsabilidade. Há editais de licitação em andamento tanto para a troca das empresas de coletivos quando das administradoras do terminais.
Redesenho
As ciclovias que estão sendo desenhadas fazem parte de um trabalho urbanístico mais amplo que a Prefeitura promete executar com as concessão dos corredores. Chamado de "parede a parede", prevê que a criação das vias para coletivos tenha também enterramento da fiação aérea, reforma das calçadas, do piso das faixas de circulação de veículos e das vias separadas para as bicicletas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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