Um grupo de usuários do transporte coletivo de Cuiabá se reuniu na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá, nesta quarta-feira (9) para protestar contra o reajuste de 13,43% na tarifa de ônibus. A passagem aumentou de R$ 2,70 para R$ 2,95 a partir do dia 28 de dezembro de 2012.
De acordo com um dos representantes do movimento, Eduardo Matos, 60 entidades de classe participaram do protesto e as mobilizações começaram pelas redes sociais. "Queremos uma resposta do atual prefeito de Cuiabá sobre o reajuste e tentar buscar solução apesar dele já ter descartado qualquer possibilidade de revogar a medida", disse.
Foto: Rayane Alves/G1 |
Ele afirmou que a intenção é fazer com que o valor da tarifa volte a ser o mesmo de antes. “Estamos pedindo revogação imediata do aumento da tarifa do transporte público para voltar ao valor anterior. Também queremos um transporte de qualidade para os usuários, além do fim da sobrecarga de trabalho dos motoristas”, comentou em uma entrevista ao G1.
A assessoria da Prefeitura de Cuiabá informou ao G1 que os secretários de Trânsito e Transporte Urbano e de Governo do município, Antenor Figueiredo Neto e Flávio Garcia, conversaram com os líderes do movimento e garantiram que será feita análise da planilha de contrato e, se for identificado quaisquer indícios de irregularidades, a administração municipal vai acionar o Ministério Público Estadual (MPE). No entanto, caso não haja nenhuma falha, a tarifa será mantida.
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Abaixo-assinado
Os manifestantes também começaram um abaixo-assinado para protocolar uma ação civil pública contra os responsáveis pela autorização da tarifa unificada dos coletivos de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Segundo o militante, Luis Barril, responsável por colher as assinaturas, 1.086 usuários já assinaram o documento pedindo a melhoria dos serviços prestados pelas empresas. Ele reclamou que os ônibus não têm horários fixos para circular e estão sucateados.
No documento, ainda há críticas em relação à ausência dos cobradores nos ônibus municipais, o que faz com que os passageiros utilizem somente o cartão-transporte. “As empresas reduziram seus custos demitindo os cobradores e acabaram trazendo mais transtornos para os usuários”, alegou.
Na manifestação, os usuários levaram auto-falantes, pandeiros, cartazes e faixas. O movimento reuniu cerca de 150 estudantes e militantes de movimentos sindicais. segundo a Polícia Militar, que acompanhou a movimentação.
Informações: G1 MT
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