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Campinas: Sistema BRT em Viracopos está ameaçado

domingo, 22 de julho de 2012

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), só terá o corredor Ouro Verde, onde circularão os ônibus rápidos do modelo BRT (Bus Rapid Trafic), se o consórcio Aeroportos Brasil, novo gestor do terminal, se responsabilizar pela implantação da infraestrutura dentro do sítio aeroportuário.

De acordo com André Aranha, secretário de transportes de Campinas, a Prefeitura não irá estender o corredor até a zona aeroviária. Para ele, o corredor deve fazer parte das intervenções que serão necessárias para garantir a mobilidade, com a ampliação de Viracopos.

Por outro lado, o consórcio informou que pretende cumprir todas as exigências do contrato de concessão firmado com o Governo Federal visando às obras de ampliação e modernização do aeroporto. Segundo a concessionária, no contrato não está previsto este tipo de obra.

“Hoje, 8 mil pessoas trabalham em Viracopos e essa população deverá chegar aos 40 mil em 30 anos, no final da concessão, quando 80 milhões de passageiros passarão pelo terminal. É preciso, portanto, ter uma ligação de transporte de alta capacidade chegando ao aeroporto”, afirma Aranha.

O corredor Ouro Verde sairá do Terminal Central, seguirá pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, numa extensão de 14,4 quilômetros. Para que o corredor chegue até Viracopos, serão necessários mais 10 quilômetros de via segregada a um custo estimado de R$ 60 milhões.

Porém, o dinheiro para a ligação com o aeroporto não está incluso nos recursos liberados pelo PAC (Programa de Aceleração Crescimento) para o corredor. A prefeitura pretende buscar parcerias para suprir essa diferença.

“Nas conversas a que vínhamos tendo com a Infraero havia receptividade nesse projeto e, agora, vamos retomar a conversa com o concessionário”, diz Aranha.

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Metrô de São Paulo abre licitação para nova linha que ligará o bairro da Lapa à Moema

O Metrô de São Paulo abriu na última quarta-feira (18) a licitação para os projetos funcionais de duas linhas da zona oeste da cidade: Linha 20 - Rosa (Lapa-Moema) e extensão da Linha 2 - Verde.

A Linha Rosa terá 12,3 quilômetros e 14 estações, passando pelas avenidas Rebouças, Faria Lima, Praça Panamericana e Jardins. A construção e operação da linha deverá seguir o modelo de parceria público-privada (PPP). O novo metrô também fará conexões com as linhas 4 (Amarela), 2 (Verde) e 5 (Lilás) e com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), como, por exemplo, a linha 9 (Esmeralda).
A expansão da Linha 2 - Verde também está inclusa na licitação, no valor de R$ 3,14 milhões, e é aberta a empresas estrangeiras. A linha, que até hoje vai até a estação Vila Madalena, terá mais 2,6 quilômetros, com duas estações. O término será na Rua Cerro Corá, no Alto da Lapa.

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Em Caruaru- PE, Prefeitura apostará em projeto sobre trilho para PAC da Mobilidade

O PAC da Mobilidade das Médias Cidades, anunciado pelo Governo Federal, irá injetar até R$ 7 bilhões em investimentos para financiamento de projetos de mobilidade urbana em municípios com população entre 250 mil e 750 mil habitantes. Caruaru, que está entre as 5 cidades pernambucanas que tem o perfil para concorrer ao PAC, apostará em um projeto de transporte sobre trilhos. A decisão dos municípios beneficiados sai em dezembro.

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

De acordo com o secretário de Planejamento da Prefeitura de Caruaru, Ricardo Góes, ainda nesta semana deve ser enviada a carta consulta ao Ministério das Cidades com o projeto de implantação de uma linha de VLT (veículo leve sobre trilhos) para a cidade. Com um valor aproximado de R$ 300 milhões, o novo sistema iria aproveitar um trecho da antiga Rede Ferroviária Federal, que está desativado.

A proposta contempla a construção de uma linha com 20 quilômetros de extensão, que parte da Cohabe 3 ao Alto do Moura, um dos principais pontos turísticos da cidade. “Este projeto seria o primeiro sistema sobre trilhos do interior de Pernambuco, mas ainda estamos em fase embrionária. Já existe um estudo de mobilidade urbana desenvolvido pela URB de Caruaru, mas outros levantamentos ainda serão feitos”, afirma Góes. Além do VLT, a proposta também contemplará a construção de um novo Terminal Integrado, que irá compor o Corredor Leste Oeste, que já está em implantação, com um custo estimado de R$ 4,5 milhões.

Jaboatão dos Guararapes, Petrolina, Olinda e Paulista são os outros municípios pernambucanos que poderão concorrer ao PAC da Mobilidade para médias cidades. Destes, apenas Jaboatão sinalizou com a possibilidade de concorrer a investimentos em mobilidade sobre trilhos. Ontem o secretário de Serviços Urbanos, Evandro Avelar, citou seis projetos que estão nos planos da prefeitura, sendo um deles a construção de duas novas estações para o VLT que corta a cidade. “Como só poderemos apresentar dois projetos, iremos discutir com o prefeito e om os secretários quais seriam as propostas prioritárias”, afirma. As prefeituras tem até o dia 31 de agosto para lançar seus projetos.

O vice-presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Diogo Morais, tem a expectativa de que, diferentemente do Recife, as prefeituras que podem concorrer a recursos do PAC invistam com projetos ferroviários. “É importante que esses recursos sejam utilizados para a expansão da malha ferroviária pernambucana, pois diferentemente do Governo Estadual que priorizou o transporte através de ônibus, o governo federal parece estar disposto a mudar a realidade do transporte coletivo através de um eficiente transporte sobre trilhos. Infelizmente enquanto médias cidades veem o VLT como uma solução, a capital pernambucana adotará um sistema de BRT ineficiente nos projetos de mobilidade urbana”, ponderou.

Planejamento – Mesmo considerando o investimento importante para as médias cidades, o professor Maurício Andrade, do departamento de Engenharia da UFPE (Centro Acadêmico do Agreste), se diz preocupado com o prazo para elaboração dos projetos, que é de pouco mais de um mês. “As tecnologias de transporte a serem adotadas (BRT, VLT ou outros) devem estar associadas às necessidades locais e não a grupos de interesse em impor as suas soluções. Fico preocupado com o fato de municípios terem pouco tempo para apresentar projetos e talvez o façam na base do improviso, sem estudos de embasamento e projetos bem detalhados”, afirma Maurício Andrade.

O professor da UFPE defende que a partir destes planos seria possível traçar diagnósticos que dariam as diretrizes mais eficientes para cada cidade. “É muito relevante que o Governo Federal foque a sua preocupação na mobilidade, também nas cidades de porte médio, pois nelas, os problemas ainda são sanáveis e podem ser resolvidos com menores custos. Nestas cidades pode-se trabalhar preventivamente para que não se atinja o caos que já se instalou nas metrópoles brasileiras. É, no entanto, fundamental que antes de se pensar em projetos, que se façam os planos de mobilidade preconizados no Estatuto da Cidade e na nova lei de mobilidade recentemente sancionada pela Presidente Dilma”, alerta o professor.

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Porto Alegre deverá contar com estações para aluguel de bicicletas

A partir do início de outubro Porto Alegre deverá contar com as primeiras estações para aluguel de bicicletas. Na tarde desta quinta-feira, 19, o prefeito José Fortunati e o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, assinaram o edital de chamamento para que empresas interessadas apresentem propostas de implantação e operação do sistema.

O estudo técnico desenvolvido pela equipe da EPTC prevê o mínimo de 250 bicicletas e 30 estações distribuídas na cidade, em pontos de grande circulação. Para o prefeito, a iniciativa pretende democratizar o acesso ao meio de transporte. “O serviço dará condições para que mais pessoas utilizem a bicicleta como meio de transporte, em segurança e com valor simbólico”, manifestou Fortunati.

O chamamento público será publicado em edição extra do Diário Oficial nesta tarde. As empresas interessadas terão prazo de 30 dias para apresentar propostas técnicas. O volume de bicicletas e estações e o menor custo para o usuário são itens de avaliação das propostas, como explicou Capellari. “A partir da manifestação poderemos começar o serviço com uma extensão ainda maior. O objetivo é analisar as propostas em 15 dias e ter as primeiras estações até o começo de outubro”, projetou.

Cartão TRI - O serviço poderá ser acessado por meio de aplicativo no celular, acesso na internet ou callcenter. Será necessário efetuar cadastramento junto à operadora para segurança do sistema. A EPTC está estudando a possibilidade de as bicicletas serem liberadas também por meio do cartão TRI, a exemplo da ampliação da bilhetagem eletrônica que ocorrerá nas lotações.

O aluguel de bicicletas em Porto Alegre será estruturado com base nas experiências de cidades como Barcelona, na Espanha, e Rio de Janeiro e São Paulo. O usuário terá a facilidade de pegar a bicicleta em um ponto e devolver em outro. A gestão do sistema será feita de forma eletrônica, identificando necessidades de reposições e manutenções dos modelos, desenvolvidos especialmente para este tipo de serviço.


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Obras de mobilidade urbana em Manaus para 2014 estão entre as mais atrasadas

Faltando dois anos para a Copa do Mundo de 2014, 8% das obras de mobilidade urbana prevista para serem concluídas até o início do evento estão atrasadas.

Outras 36% estão em ritmo que requer atenção e 56% estão em ritmo adequado. Os dados são de balanço apresentado hoje (19) pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Entre os locais com obras de mobilidade urbana atrasadas, estão Manaus, Natal, Cuiabá e o Distrito Federal.

Nesse último, a licitação que faltava para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi concluída na semana passada. Com isso, o DF pode deixar a lista das unidades com obras em atraso, segundo o ministro Aguinaldo Ribeiro.

Em Manaus, o sistema inclui o monotrilho capaz de atender 170 mil pessoas/dia e de reduzir o tempo de deslocamento dos passageiros em até 1 hora.

O modelo estimado em R$ 995 milhões, um tipo de metrô de superfície que trafegará em via exclusiva suspenso em vigas, que ligará na primeira etapa o bairro Cidade Nova ao Centro tendo como eixo de deslocamento a avenida Constantino Nery, tem ainda a vantagem de desobstruir as ruas, e de contribuir com a preservação do meio ambiente por meio de tecnologia que inibe a emissão de poluentes e de ruídos.

Os entraves na capital amazonense envolvem o patrimônio histórico e questionamento quanto ao formato da licitação. “Em outubro, haverá uma nova avaliação do ponto de vista da Copa para ver se haverá comprometimento. Estamos trabalhando para que não haja”, disse o ministro.

O balanço sobre as obras de mobilidade para a Copa de 2014 foi divulgado durante o evento que lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, no Palácio do Planalto.


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Tarifa de ônibus em belém deve ser reajustada para R$ 2,20

Com dez votos contra, uma abstenção e somente um voto a favor, o Conselho Municipal de Transporte recusou a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) de reajustar a tarifa de ônibus, em Belém, para R$ 2,34.

Na próxima terça-feira, 24, os conselheiros voltarão a se reunir, desta vez para decidir se aceitam ou não uma nova proposta que foi feita pela Companhia de Transportes de Belém (CTBel) de aumentar a passagem de ônibus para R$ 2,18. Até lá, outras entidades, membros do conselho, devem apresentar também novas propostas. A reunião aconteceu a portas fechadas na sede da CTBel. O movimento estudantil promete fazer uma mobilização na próxima semana, a fim de pedir que a passagem não aumente de preço até que o serviço melhore.

O único voto a favor foi do conselheiro Paulo Almeida, que representa o Setrans-Bel. Para ele, a planilha feita pela entidade levou em consideração o levantamento de custos que mantêm o sistema de transporte coletivo funcionando, o reajuste no preço do óleo diesel e pagamento dos trabalhadores.

SETRANS-BEL

Questionado se o reajuste em 17% é justo para os usuários que reclamam das péssimas condições dos ônibus e dos serviços prestados, ele respondeu que se está investindo para melhorar o sistema de transporte. Segundo ele, no ano passado, 213 novos veículos foram comprados. “A passagem em R$ 2,34 é a alternativa mais viável para que se possa melhorar o transporte de Belém”, disse o conselheiro.

Almeida criticou a sugestão do Dieese de reajustar a tarifa de acordo com a inflação, o que deixaria a passagem de ônibus em R$ 2,12 (um reajuste de 6%). “Os custos para manter os ônibus e o serviço funcionando não aumentam de acordo com os índices inflacionários”.

Para a superintendente da CTBel, Ellen Margareth, a planilha feita pelo Setrans-Bel é técnica, mas é preciso levar em consideração alguns índices que parecem estar incoerentes. “É preciso levar em consideração o poder aquisitivo da população e qualidade do transporte”, destacou. Por isso, a CTBel também apresentou uma proposta no qual o valor da passagem de ônibus aumentaria de R$ 2 para R$ 2,18 (um reajuste de 8%).


Conselho volta a se reunir na terça-feira

A proposta da CTBel será analisada pelos conselheiros e votada na próxima terça-feira. “A CTBel também elaborou um estudo técnico e apresentou a planilha, neste foram observados os custos com pneu, o gasto com combustível, insumos, aumento salarial, inflação e outros critérios”, frisou a superintendente.

O representante do Segep ressaltou que se for votado a proposta da companhia o valor da passagem poderia ficar em R$ 2,20 para facilitar o troco na hora que o usuário pagar a passagem. Ellen espera que o conselheiro Edilson Ramos (Segep) apresente oficialmente a proposta de R$ 2,20 na próxima reunião do conselho.

Além dele, os sindicatos dos taxistas, dos rodoviários e a Comissão de Bairros de Belém (CBB) também pretendem apresentar novas propostas de reajuste para a tarifa de ônibus.

Geralmente, a votação para o reajuste da tarifa do transporte coletivo na capital acontece em maio, mas este ano o Setrans-Bel demorou a enviar a planilha onde sugere um novo valor para a passagem de ônibus. O fato do conselho se reunir em pleno mês das férias, na opinião do vice-presidente da União Nacional do Estudantes (UNE) Rafael Costa foi arbitrário, pois, para ele, é importante que o movimento estudantil participe do debate sobre o reajuste, bem como a sociedade civil.

ESTUDANTES

Um grupo de estudantes ficou do lado de fora da sede da CTBel a espera do resultado da reunião. “Nós só fomos avisados dessa reunião no início da noite de ontem (quarta-feira), um absurdo”, reclamou Rafael, que na próxima semana pretende mobilizar mais estudantes para impedir um reajuste alto da tarifa.

“Ano passado, quando a passagem aumentou de valor, o prefeito Duciomar Costa disse que só aumentaria a tarifa de novo depois que as empresas oferecessem um melhor serviço a população o que não aconteceu”, lembrou Rafael.

A reunião do conselho ontem durou cerca de duas horas. Dos 17 conselheiros cinco faltaram, sendo que destes dois não confirmaram presença, o Raimundo Leal (da Federação Metropolitana de Centros Comunitários e Associações de Moradores – Femecam) e o Tenente Coronel QOPM Hilton Celson (do Centro de Perícias Científicas – CPC), que não pôde participar porque está trabalhando na Operação de Verão. Os nomes dos outros três conselheiros que faltaram não foram divulgados.

(Diário do Pará)




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São Paulo: 22 cidades paulistas de médio porte serão contempladas com obras do PAC

O governo anunciou investimentos de R$ 7 bilhões em mobilidade urbana para 75 cidades de médio porte, com população entre 250 mil e 700 mil habitantes. Ao todo, 22 cidades paulistas serão contempladas com obras como metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus para melhorar a infraestrutura de transporte de massa.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, como vem sendo chamado, beneficiará municípios em 18 Estados. A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar os recursos em reunião com os prefeitos. Eles terão de apresentar projetos ao Ministério das Cidades.

O Estado procurou parte dos municípios paulistas da lista. Em São José do Rio Preto, os recursos pleiteados servirão para obras de R$ 330 milhões, incluindo a construção de 4 grandes viadutos, 12 corredores preferenciais para ônibus e 22 miniterminais integrados com a instalação de ciclovias e bicicletários.
Transporte em Jundiaí

A Prefeitura de Jundiaí vai apresentar um projeto para integração de modais na cidade, que prevê construção de um VLT e a adoção do BRT (Bus Rapid Transit), sistema de ônibus por corredor segregado. O prefeito Miguel Haddad (PSDB) quer integrar o VLT, o BRT e os ônibus convencionais. Outras cidades, como Osasco, informaram que já têm propostas, mas não podiam detalhar os planos.

Verbas. O reforço no orçamento para mobilidade urbana ocorre em um momento em que o governo federal mostra dificuldades em executar o orçamento para o setor. Levantamento feito pela ONG Contas Abertas, com base no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), mostra que, do orçamento de R$ 2,1 bilhões para 2012, só 3% - ou R$ 64,8 milhões - foram de fato desembolsados. Apenas 15,5% do montante (R$ 324,9 milhões) foi empenhado de janeiro a junho.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, informou que a pasta vem melhorando a execução orçamentária e já empenhou R$ 10,3 bilhões do orçamento de R$ 22,7 bilhões previstos para este ano - que deverá ser usado. Ele admite atrasos "fortuitos" nas obras da Copa-14.

Clima. O governo vai lançar outro PAC, destinado à prevenção de catástrofes. Os investimentos, ainda não definidos, vão contemplar obras de contenção de encostas e drenagem.

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Prefeitura de Uberlândia avalia se vai aderir ao PAC Mobilidade

A Prefeitura de Uberlândia ainda avalia se vai aderir ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal. Uberlândia está entre as 75 cidades de médio porte, com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, pré-selecionadas para apresentar projetos de transporte público. São R$ 7 bilhões previstos para serem liberados em forma de financiamento para a aquisição de equipamentos que modernizem e integrem o transporte público, como estações e terminais de ônibus. Há também previsão de utilização do recurso para melhoria de infraestrutura já existente.

Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Uberlândia informou que “vai avaliar as diretrizes e ver quais programas se enquadram na cidade”. Ainda de acordo com trecho da nota, “a partir daí serão feitos os pleitos necessários para o município”.

O dinheiro do PAC Mobilidade Médias Cidades não poderá ser aplicado na aquisição de novos veículos, pavimentação e recapeamento de asfalto nem na sinalização e abertura de novas vias. As prefeituras precisarão dar contrapartida de, no mínimo, 5%, e os projetos terão que priorizar a população de baixa renda.

A Prefeitura de Uberlândia aguarda há cerca de dois anos a liberação de um financiamento de R$ 101 milhões que seria proveniente de um programa do Ministério das Cidades para investir em melhorias no transporte público urbano. O projeto do município, que já foi aprovado no âmbito do Ministério das Cidades, prevê a construção de mais quatro corredores de ônibus aos moldes do já existente na avenida João Naves de Ávila. Os novos corredores seriam: na zona oeste, ligação com o bairro Luizote de Freitas; na zona leste, ligação com o Morumbi; na zona sul, setor universitário e na zona norte, no Distrito Industrial.

Para a Prefeitura de Uberlândia, o trâmite do financiamento que já foi aprovado não sofrerá alteração com a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades. “Quanto ao projeto dos corredores de ônibus, o mesmo segue no Ministério das Cidades e já está aprovado e aguarda liberação da verba para execução”, menciona trecho da nota oficial.

O Ministério das Cidades não informou, até o fechamento desta edição, se há uma interferência em projetos anteriores que tramitam neste órgão após a implantação do PAC Mobilidade Médias Cidades.
 A reportagem do CORREIO de Uberlândia entrou em contato ontem com o Ministério das Cidades para checar esta situação, mas, ainda não houve uma resposta se o projeto uberlandense para investir em melhorias no transporte público urbano, já aprovado, teria que ser refeito e reenviado para nova análise.

A assessoria do deputado federal Weliton Prado (PT) informou ontem que o parlamentar fez essa consulta ao ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e que projetos de mobilidade urbana em cidades de médio porte que foram apresentados anteriormente teriam que ser refeitos e reenviados para pleitear os R$ 7 bilhões que estão previstos para serem liberados pelo governo federal no PAC Mobilidade Médias Cidades.

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que as propostas escolhidas dentro do “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades” serão executadas pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC). O modelo flexibiliza as regras para licitações governamentais, tornando o processo mais ágil. Em junho, o Senado aprovou a extensão do sistema – criado para atender aos projetos ligados à Copa do Mundo de 2014 – às obras do PAC. O texto foi sancionado e publicado no “Diário Oficial da União” ontem.

Cada município ou Estado pode apresentar até dois projetos solicitando recursos do PAC Mobilidade Médias Cidades. A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet (
www.cidades.gov.br/), a partir de segunda-feira (23) até 31 de agosto. A lista de cidades selecionadas será divulgada no dia 14 de dezembro. A contratação das obras e serviços está prevista para o início de 2013.

Os candidatos a prefeito de Uberlândia contam com a inserção do município no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado ontem pelo governo federal.

“Se a prefeitura (de Uberlândia) não enviar (o projeto), a gente pode enviar depois, porque a cidade já foi pré-selecionada. Temos interesse, não só nos corredores (de ônibus), mas também nos VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos). Achamos fundamental”, afirmou o deputado federal e candidato a prefeito Gilmar Machado (PT).

O deputado estadual e candidato apoiado pelo atual governo municipal, Luiz Humberto Carneiro (PSDB), afirmou que a decisão do envio de novos projetos para financiar obras de mobilidade urbana dentro do PAC Mobilidade Médias Cidades depende da vontade do atual prefeito Odelmo Leão (PP). “Uberlândia já tem um projeto lá (no Ministério das Cidades) e gostaríamos que a cidade fosse contemplada, porque o projeto já foi aprovado desde 2010. Se foi aprovado, mas não foi liberado o recurso, considero que o projeto deveria ser reenviado”, afirmou Luiz Humberto Carneiro.

O candidato Gilberto Cunha (PSTU) não atendeu às ligações da reportagem do CORREIO de Uberlândia ontem à tarde.

Ações a serem feitas por meio do projeto

• Implantação de infraestrutura de transporte público coletivo, inclusive terminais de integração e estações

• Melhoria da infraestrutura de transporte público coletivo existente

• Aquisição de equipamentos visando a integração, controle e modernização dos sistemas

• Elaboração de projetos e estudos associados ao empreendimento proposto


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