Ônibus nas pistas exclusivas ou parando em uma estação tubo já fazem parte da paisagem de Curitiba. Para tornar o transporte público mais confiável até a Copa do Mundo de 2014, o governo vai investir em tecnologia mais de R$ 60 milhões.
Curitiba não tem metrô, como Rio de Janeiro e São Paulo. São os quase dois mil ônibus que vão levar torcedores de um lado a outro.
Os técnicos sabem, pelo GPS, onde está cada um deles. Se há atrasos, descobrem os motivos.
Câmeras espalhadas pela cidade mostram congestionamentos e acidentes. Com isso, é possível enviar um aviso para o motorista mudar a rota do ônibus e evitar a perda de tempo.
A comunicação imediata é feita por mensagens em um painel, que o motorista lê sempre que chega em uma estação. Ele também pode avisar de problemas no ônibus, para que o conserto chegue rápido.
Para quem depende de ônibus, quanto menos ele ficar parado melhor. O sistema na pista ajuda bastante. É um sensor, que identifica que tipo de ônibus está passando, e envia um comando para que o sinal de trânsito logo a frente fique verde. Para o usuário, é caminho livre para chegar antes.
Com os sensores e as câmeras, é possível calcular o tempo que o ônibus leva para percorrer o trajeto. Informação importante para quem espera na fila. Em um dos terminais de Curitiba, painéis com o horário de chegada do próximo ônibus já estão em teste.
Os técnicos ainda estão atrás da pontualidade dos trens alemães, que transportavam torcedores na copa de 2006. Em 2014, estações tubo de Curitiba também podem virar uma atração para turistas, principalmente se o ônibus chegar no horário.
Informações: G1.globo.com
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