O atual prefeito de Londrina, Gerson Araújo (PSDB), pode deixar para Alexandre Kireeff (PSD) a decisão sobre o pedido de reajuste da tarifa do transporte coletivo, requisitado pelas empresas que prestam o serviço. Atualmente, a passagem custa R$ 2,20 ao consumidor, com R$ 0,15 sendo subsidiados pelo poder público.
No mês de julho, as empresas protocolaram um pedido de reajuste, alegando que estão tendo perdas devido ao aumento dos salários dos funcionários e dos preços dos combustíveis. O valor indicado seria de R$ 2,60, mas o tema ainda está sob estudo da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMT).
"Nós temos conversado com a empresa, ainda de uma forma tranquila, sem qualquer tipo de comprometimento. É lógico que tem que estudar isso com muito carinho. Você realmente apelar para Ministério Público, universidades, a própria sociedade em geral, aguardando a planilha que é apresentada pela empresa e também a planilha pela CMTU com algumas inclusões de alguns elementos novos, que na verdade eu não sei. Discutir eu me proponho, mas não me proponho agora de assumir o compromisso e dar esse aumento", colocou à rádio Paiquerê AM.
Neste ano, devido à crise financeira que a prefeitura passava, aconteceram atrasos nos pagamentos do subsídio. Segundo Araújo, o problema já foi resolvido, já que o caixa ganhou novo fôlego com o Programa de Regularização Fiscal (Profis), que deve arrecadar mais de R$ 100 milhões até o mês de dezembro.
O prefeito afirmou que o subsídio continuará sendo quitado, mas há a possibilidade de Alexandre Kireeff ser o responsável pela decisão do aumento. "Normalmente isso deve acontecer. Eu acho que ele poderá, com muito mais tranquilidade, estabelecer esse aumento, mas eu estou aguardando as discussões", colocou à rádio Paiquerê AM.
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