O Rio de Janeiro se prepara para ter, até os Jogos Olímpicos de 2016, o maior BRT do mundo. A maior linha do sistema, a Transbrasil, deve transportar até 60 mil pessoas por hora num sentido e 900 mil num dia.
Com essa capacidade, ele perderia para poucas linhas de metrô no mundo. No Rio, o metrô transporta não mais que 30 mil/hora e 650 mil pessoas/dia.
Companhias de ônibus querem reverter crise com via rápida
O plano é que o Transbrasil cruze toda a avenida Brasil, a mais congestionada da cidade, transformando uma faixa exclusiva hoje existente num corredor de duas faixas, tirando uma dos carros.
No total, o plano é construir quatro linhas de BRT, somando 150 quilômetros, entre 2011 e 2016. A primeira, Transoeste, já está parcialmente operando e desperta curiosidade.
Na Etranspor 2012, mil pessoas pediram para conhecer o sistema. Em outras feiras, não eram mais que cem.
O Transoeste fez os passageiros ganharem 70 minutos por viagem -o percurso completo é feito em 50 minutos hoje. Outro destaque são as estações confortáveis e frescas, mesmo no calor carioca.
"Quebramos o paradigma. Agora não é só mais metrô e VLT. Mas não precisamos ficar numa briga de metrozistas e brtistas. O planejamento dirá onde cada um é mais adequado", diz Alexandre Sansão, secretário municipal de transportes do Rio.
O BRT é operacionalmente mais caro que o ônibus. O Transoeste, ainda incompleto, dá prejuízo mensal de R$ 3 milhões, com tarifa de R$ 2,85.
A expectativa de Lelis Teixeira, presidente da Fetranspor, entidade que reúne as empresas de ônibus do Rio, é reverter as perdas com o sistema completo.
Informações: Jornal Floripa
BRT Transbrasil
BRT Transcarioca
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