O transporte coletivo de Florianópolis voltou a funcionar um pouco antes do meio-dia desta quarta-feira, após duas horas de paralisação em apoio à greve dos servidores da saúde. Os ônibus ficaram parados no Terminal de Integração Central (Ticen) por conta de uma manifestação que reuniu grevistas e representantes de outras categorias.
Pego de surpresa pela paralisação do transporte coletivo de Florianópolis, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes da Silva, lamentou o ocorrido.
— Fui avisado quando já estava parado. Foi um desrespeito e uma falta de consideração com o sistema, a cidade e a população. Não temos nada que ver com a greve na saúde. É um problema daquele sindicato (SindSaúde) com o patrão dele (o governo) — argumentou.
Em contato com proprietários das empresas de transporte público, Waldir disse que o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte da Grande Florianópolis (Sintraturb) pode sofrer ações legais, inclusive por parte do seu sindicato. De acordo com a legislação, uma paralisação só pode ser feita com um aviso com 72 horas de antecedência e com 30 % da frota em circulação.
— Estamos cumprindo com todos os acordos firmados e não justifica parar o serviço, ainda mais depois da fase de terrorismo pela qual passamos. É um absurdo — disse, em referência aos atentados de duas semanas atrás, que contabilizou 27 ônibus incendiados, entre outros prejuízos.
Informações: Diario Catarinense
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