Um dispositivo sonoro voltado para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiências visuais que utilizam o transporte público na cidade será produzido em breve no Amazonas. O projeto foi apresentado pelo inventor José Erivaldo Zane Ferreira e busca solucionar as dificuldades do deficiente visual ao utilizar o meio de transporte urbano.
O projeto consiste em um dispositivo de áudio implantado, seja nas paradas ou dentro dos ônibus. O dispositivo será acionado automaticamente pela aproximação dos ônibus, identificando a linha tanto para os deficientes quanto para a comunidade em geral.
Conforme Ferreira, há inúmeros portadores de deficiência visual que utilizam os meios de transportes públicos em Manaus e essas pessoas enfrentam muitas dificuldades para identificar as linhas de ônibus, principalmente à noite. “Os deficientes visuais sofrem nas paradas por não conseguirem identificar a numeração dos ônibus e, muitas vezes, perdem o transporte”, afirmou.
O projeto será viabilizado por meio do projeto intitulado ‘Sistema de Áudio para Identificação do Transporte Coletivo Urbano’, contemplado no Programa Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência – Viver Melhor/Edital de Apoio à Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (Viver Melhor/Pró-Assistir), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped).
Ao todo, a Fapeam por meio do Programa Viver Melhor/Pró-Assistir contemplou oito projetos voltados para tecnologias assistivas. A lista já está disponível no site da FAPEAM. O programa tem por finalidade apoiar a realização de pesquisas que visem ao desenvolvimento de produto ou protótipo de produto de tecnologia assistiva, para promoção de funcionalidade relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, objetivando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Oito projetos serão desenvolvidos em quatro linhas temáticas nas áreas de deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência física e deficiências múltiplas. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos da ordem de R$ 2,5 milhões em bolsas.
Fonte: Portal Amazônia
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