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Recife: Terminais integrados sem corredores de ônibus deixa sistema de transporte ineficiente

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O trânsito tem sido um dos desafios a serem enfrentados por quem precisa dos ônibus e também por quem administra os terminais, como Alysson Machado, gestor do Terminal Integrado do Barro, localizado no bairro de Jardim São Paulo, na BR-101, no Recife, e integrado ao sistema de metrô da Região Metropolitana. Por dia, passam aproximadamente 100 mil pessoas pelo terminal. “O trânsito atrapalha muito. O ônibus consegue sair daqui na hora, mas acaba pegando um congestionamento na BR, com isso atrasa para o próximo. Lidar com planejamento nessas horas é complicado”, afirma Machado.

O Sistema Estrutural Integrado (SEI) reúne linhas de metrô e ônibus - embora nem todo terminal de integração seja ligado diretamente ao metrô. Voltado para o transporte de massa, o SEI conta com eixos radiais e perimetrais, sendo que os terminais de integração ficam localizados nos cruzamentos desses eixos. O acesso se dá através de dez empresas operadoras, responsáveis por 78 linhas, das quais 51 são alimentadoras, sete perimetrais, 11 radiais, três interterminais e três circulares, atendendo dez dos 14 municípios da Região Metropolitana do Recife.

As cores nos ônibus servem também de auxílio à população, indicando o tipo de percurso que é realizado pelo coletivo ao deixar o terminal. Os amarelos são responsáveis por trazer os usuários do subúrbio até o terminal integrado mais próximo, pertencendo assim às linhas alimentadoras. Os vermelhos cruzam grandes corredores sem passar pelo centro da cidade, constituindo a linha perimetral. Os ônibus que saem dos Terminais de Integração até o Centro do Recife são os azuis, que integram a linha radial. Entre um terminal e outro, os responsáveis pelos percursos são os ônibus verdes, enquanto os brancos levam os usuários às áreas no entorno do terminal de integração.

Ao todo, o SEI conta com 14 terminais integrados e a expectativa do GRCT é aumentar esse número para 25, até 2014. Além desses terminais, o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) conta ainda com 81 miniterminais, que servem como ponto de apoio para várias linhas em bairros e subúrbios dos 14 municípios da RMR.

Alguns dos atuais terminais estão passando por reformas, como o do Barro. “Esse é um terminal que surgiu pela necessidade. Há a questão da segurança dos passageiros, que precisam atravessar pelas faixas de rolamento. Depois da reforma, com as plataformas, vamos resolver essa questão”, explica Machado. A primeira das cinco etapas da reforma deve terminar em fevereiro de 2013, de acordo com o gestor do terminal.

Outro desfio dos terminais é a questão da segurança. As ameaças externas exigem que se invista cada vez mais na área. “São muitas pessoas que passam por aqui, não temos como ter controle de tudo, mas ficamos de olho. Temos um esquema de segurança, equipe que toma conta. A situação deve melhorar ainda mais após a reforma”, acredita Machado.

A qualidade do serviço inclui também investimento na infraestrutura dos TIs, garantindo conforto para os usuários. Como regra geral, os equipamentos possuem lanchonetes, sanitários, central de atendimento e lojas.

Paradas
Grande Recife conta com 5.612 paradas de ônibus, todas de responsabilidade do Consórcio. Desse total, 391 são do modelo com cobertas e bancos de metal. A manutenção desses abrigos fica a cargo de uma empresa terceirizada, que utiliza espaços publicitários no equipamento e, em contrapartida, é responsável pela boa condição da parada. Para reclamações, a população pode entrar em contato com o Consórcio através da Ouvidoria.

Novas linhas
Organizar um sistema de transporte público é complexo. O presidente do Consórcio, Nélson Menezes, ressalta que estudos são feitos constantemente para atender às necessidades da população. De acordo com ele, bairros e comunidades se modificam a todo instante e nem sempre é possível acompanhar as alterações – ou saber o que a comunidade precisa exatamente. Para isso, o Consórcio tem um setor exclusivo para receber as reclamações e opiniões da população, a Gerência de Relacionamento do Grande Recife.

O objetivo, afirma o presidente, é atender da melhor maneira possível à população. “A gente faz o desenho da linha, acredita que o número de viagens é suficiente devido aos estudos, mas nem sempre é isso que o usuário quer. Esse setor é responsável por receber essas demandas. Respondemos a todas”, explica Menezes.

Por mês, o Grande Recife faz cerca de 60 atendimentos por telefone, além de outros 50 pessoais, dez reuniões com comunidades e, em média, duas visitas técnicas. “Os técnicos vão aos locais, mas é como eu disse, é necessário ter estrutura, isso é responsabilidade da Prefeitura. Por vezes, tem um abismo, ou a comunidade é de difícil acesso por buracos ou outros problemas. Em alguns casos, o trajeto que a população pede não é possível para os ônibus, eles ficariam presos”, detalha o presidente. O contato com a Gerência pode ser feito através dos telefones (81) 3182.5552 e 3182.5553.

Além dos pedidos dos usuários, o  Grande Recife está para abrir edital de licitação para a contratação de novas empresas para operaram no Consórcio. A proposta do Governo prevê um contrato com as empresas e/ou consórcios vencedores no período de 15 anos, renováveis por mais cinco.

Atualmente, são 18 empresas permissionárias que atuam na Região Metropolitana. O gerenciamento e a fiscalização do serviço são feitos pelo  Grande Recife. O Consórcio conta atualmente com uma equipe de 70 fiscais, que estão no dia-a-dia dos terminais e nas ruas. Eles possuem a prerrogativa de vistoriar e fiscalizar o serviço prestado pelas empresas operadoras, através das linhas e veículos, e o poder de multar e implantar alterações pontuais na programação das linhas, quando necessário.


Katherine Coutinho

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