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No Grande Recife, Falta de corredores causam atrasos nos deslocamentos de ônibus

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Todos os dias, cerca de 2 milhões de passageiros utilizam o ônibus como meio de transporte na Região Metropolitana do Recife, através dos coletivos do Grande Recife Consórcio de Transportes (GRCT). São 390 linhas, cerca de 3 mil ônibus, que realizam aproximadamente 26 mil viagens diariamente. O maior desafio, para a população, é driblar os atrasos e os veículos lotados nos horários de pico.

Morando no bairro de Maçaranduba, em Jaboatão dos Guararapes, a técnica de enfermagem Izete Azevedo se desdobra para chegar até o Hospital Getúlio Vargas, no Recife, onde trabalha. “Os ônibus demoram, eu às vezes ando até outro ponto, para pegar outra linha, para ver se consigo ir. São dois ônibus, além do metrô, para chegar no HGV. E ainda mudaram a linha do ônibus que eu pegava, já não tinham muitos”, reclama Izete.

As mudanças de roteiro nas linhas acontecem, por vezes, devido a pedidos da população. “O transporte público é muito dinâmico. As linhas aumentam de acordo com a necessidade, mas é preciso entender que, para criar uma linha, é preciso demanda e que a prefeitura dê a infraestrutura necessária para que o coletivo passe por lá. Tem lugar que não é pavimentado e o ônibus passa, mas com dificuldade”, explica o presidente do Consórcio, Nélson Menezes.

O valor da passagem é definido através do Conselho do Consórcio, que é formado por representantes tanto do governo quanto da sociedade civil. O último reajuste aconteceu em janeiro deste ano, fazendo com que as passagens custem a partir de R$ 1,40 (Anel G) - aos domingos, a tarifa é reduzida, custando a partir de R$ 1,10 (anéis A, D e G). Confira na tabela ao lado o preço atual das passagens do GRCT.

Embora a administração do GRCT seja feita em conjunto, atualmente, pelas prefeituras de Olinda e Recife, além do governo estadual, a responsabilidade do transporte público dentro das cidades permanece sendo dos governos municipais. “As prefeituras são obrigadas a tomar conta de seu transporte, não podem delegar a ninguém. No Consórcio, elas administram em conjunto. Pensar o transporte dessa forma, no Recife, é uma facilidade, devido à densidade da Região Metropolitana, que mais parece uma cidade só. Se você pensar separadamente, ia ser muito difícil para a população. Imagine a quantidade de pessoas que trabalha em uma cidade e mora em outra sem ter como ir de ônibus?”, reflete Menezes.

TRO
O professor doutor na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atuante na pesquisa do transporte do Grande Recife Oswaldo Lima Neto lembra que os corredores exclusivos poderiam ajudar a desafogar o trânsito, ao menos para os ônibus. “O seu dia fica menor com as demoras. A gente perdeu a precisão no deslocamento, você não tem certeza da hora que o ônibus vai passar, não consegue prever que sai daqui e em 20 minutos chega ao destino”, diz Lima Neto.

Essa previsibilidade pode ser reconquistada através dos corredores de ônibus, em especial os do transporte rápido por ônibus (TRO), que vão se implantados de Igarassu ao Centro do Recife. Esses veículos terão plataforma de embarque/desembarque em nível, seguindo o modelo do metrô, com pagamento adiantado da passagem, o que tende a agilizar o embarque e desembarque. “Já faz mais de 30 anos que esse tipo de transporte existe. Você tem para mais de 100 projetos funcionando no mundo todo. O mais famoso deles é o Transmilênio, em Bogotá, capital da Colômbia, que funciona que é uma beleza”, conta o professor.

O sistema conhecido como ‘Transmilênio’ se tornou o único grande projeto de transporte público aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A criação de corredores exclusivos de ônibus deixou as viagens muito mais rápidas. Com isso, sete em cada dez habitantes usam o transporte público. O Transmilênio permitiu a retirada de circulação de 7 mil ônibus particulares pequenos, o que ajudou a reduzir ainda o consumo de combustível.

Katherine Coutinho

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