Ao todo, 861 ônibus de 209 linhas apenas do transporte coletivo convencional voltarão a passar diariamente pelas vias esburacadas do terminal da Matriz. No entanto, a proibição dos micro-ônibus do transporte Executivo no terminal já gera polêmica. A presidente da Federação das Cooperativas do Transporte Executivo de Manaus, Valderizia Melo, afirma que a categoria não foi consultada pela SMTU sobre a proibição de retorno ao terminal. Ela diz que não aceita a decisão.
Segundo Valderizia, a SMTU garantiu que se houvesse a reativação do terminal os micro-ônibus também voltariam a trafegar no local da mesma maneira que os ônibus convencionais. Ela apresentou um documento datado do dia 16 de junho no qual discute com a SMTU a circulação dos Executivos pela área e diz não entender a mudança. “Porque a SMTU chegou a essa decisão? Queremos uma audiência com o superintendente. O próprio usuário não vai aceitar pagar uma tarifa diferenciada para ficar na Praça da Saudade enquanto os ônibus estarão descendo até a Matriz”, disse.
Para o superintendente da SMTU, Wesley Aguiar, o terminal vai ser exclusivo de transporte coletivo porque o Executivo, que deveria ser suplementar, concorre com o transporte de massa. Ele chamou a mudança de "início da normalização dos Executivos que estão sem controle". Depois da normalização ele diz que haverá a primeira licitação do transporte. Segundo Wesley, o transporte Executivo é predador e a intenção é preservar o contrato que a Prefeitura mantém com as empresas de ônibus, para que elas deixem de ter prejuízo.
Fonte: A Critíca
0 comentários:
Postar um comentário