Com a queda de 60% no número de passageiros do transporte executivo após o aumento da tarifa para R$ 4,20 e mudança de rota no Centro de Manaus, muitos proprietários de micro-ônibus estão colocando os veículos à venda.
Para o motorista Francisco Bezerra, da Cooperativa dos Condutores Profissionais Autônomos de Manaus (Coocpam), que roda pela cidade anunciando a venda de um micro-ônibus, a situação é preocupante. Ele contou que dispensou o cobrador recentemente por não ter condições de pagá-lo. “Antes meu faturamento diário chegava a R$ 1 mil, hoje não consigo fazer nem R$ 300 para pagar o cobrador, custear as despesas do diesel e alimentação”, disse.
Sobre a concessão do veículo junto à Coocpam, que permite que o cooperado possa circular pela cidade, Bezerra afirmou que fará uma espécie de transferência de documentos para o futuro comprador do veículo. “Se ele não quiser utilizar o micro-ônibus para fazer outros serviços posso, sim, disponibilizar a minha concessão para que ele continue atuando com o transporte coletivo”, garantiu.
Segundo o presidente da Cooperativa dos Permissionários dos Transportes Alternativos e Executivos do Estado do Amazonas (Coopermo), Julio Mendes, a permanência da proibição dos micro-ônibus no Centro por parte da Prefeitura está gerando desespero aos motoristas das 15 cooperativas que atuam na capital.
“Muitos motoristas estão com prestações atrasadas junto ao banco e temem, por atos administrativos junto ao financiamento, que podem levar até a tomada do veículo. “Estamos trabalhando em grupo para sobreviver porque, no momento, muitos estão sem condições de sustentar a própria família”, ressaltou.
Atualmente, o sistema de transporte executivo possui 265 micro-ônibus, em 37 rotas que trafegam em todas as zonas de Manaus.
De acordo com o superintendente do Sistema Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Wesley Aguiar, um levantamento feito com base em estudos encomendados pela Prefeitura de Manaus mostrou que, apenas, 5% do total da frota convencional deveria fazer rotas em Manaus, o que seria, hoje, em torno de 80 micro-ônibus executivos.
A SMTU afirma que a queda de passageiros está ligada ao ‘inchaço’ do sistema e à renovação da frota dos ônibus convencionais.
Para o motorista Francisco Bezerra, da Cooperativa dos Condutores Profissionais Autônomos de Manaus (Coocpam), que roda pela cidade anunciando a venda de um micro-ônibus, a situação é preocupante. Ele contou que dispensou o cobrador recentemente por não ter condições de pagá-lo. “Antes meu faturamento diário chegava a R$ 1 mil, hoje não consigo fazer nem R$ 300 para pagar o cobrador, custear as despesas do diesel e alimentação”, disse.
Sobre a concessão do veículo junto à Coocpam, que permite que o cooperado possa circular pela cidade, Bezerra afirmou que fará uma espécie de transferência de documentos para o futuro comprador do veículo. “Se ele não quiser utilizar o micro-ônibus para fazer outros serviços posso, sim, disponibilizar a minha concessão para que ele continue atuando com o transporte coletivo”, garantiu.
Segundo o presidente da Cooperativa dos Permissionários dos Transportes Alternativos e Executivos do Estado do Amazonas (Coopermo), Julio Mendes, a permanência da proibição dos micro-ônibus no Centro por parte da Prefeitura está gerando desespero aos motoristas das 15 cooperativas que atuam na capital.
“Muitos motoristas estão com prestações atrasadas junto ao banco e temem, por atos administrativos junto ao financiamento, que podem levar até a tomada do veículo. “Estamos trabalhando em grupo para sobreviver porque, no momento, muitos estão sem condições de sustentar a própria família”, ressaltou.
Atualmente, o sistema de transporte executivo possui 265 micro-ônibus, em 37 rotas que trafegam em todas as zonas de Manaus.
De acordo com o superintendente do Sistema Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Wesley Aguiar, um levantamento feito com base em estudos encomendados pela Prefeitura de Manaus mostrou que, apenas, 5% do total da frota convencional deveria fazer rotas em Manaus, o que seria, hoje, em torno de 80 micro-ônibus executivos.
A SMTU afirma que a queda de passageiros está ligada ao ‘inchaço’ do sistema e à renovação da frota dos ônibus convencionais.
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